Bastidores

Encontramos 18707 resultados
Jogo de Marconi Perillo pra enfraquecer Iris Rezende e Ronaldo Caiado pode passar por Vanderlan Cardoso

vanderlanO político de sucesso nunca faz só um jogo. Aquele que é unidimensional se torna um cultor de fracassos eleitorais. O empresário Vanderlan Cardoso (PSB), depois de duas derrotas consecutivas, quer entrar para o time dos vencedores e, por isso, está armando jogos que podem levá-lo ao sucesso eleitoral. Seu jogo principal, pelo qual mais se esforça, inclui, como “técnico”, o governador Marconi Perillo (PSDB). Vanderlan aposta que, se tiver o apoio do tucano-chefe, será capaz de derrotar Iris Rezende (PMDB) na disputa para prefeito de Goiânia, em 2016. O presidente do PSB não está minimamente preocupado com a história de que, em Goiânia, candidato do governo não ganha eleição. “Ganha, se o candidato for sólido e cristalizar a imagem de gestor eficiente”, afirma o pesquisador Gean Carvalho, do Instituto Fortiori. Vanderlan cansou-se de ser terceira via. Não quer mais saber de “vitória moral”, que é uma ficção. Quer ganhar de fato. A tese de Vanderlan é prosaica mas correta: em Goiânia deve se repetir o enredo da eleição para governador de Goiás em 2014. De um lado, o candidato do PMDB, possivelmente Iris Rezende, e, de outro, o candidato bancado pelo governador Marconi Perillo. Como não dá para compor com o PMDB, que já tem candidato praticamente definido, e não quer ser candidato da terceira via — porque “seu nome é derrota” —, Vanderlan abriu negociações com o governador Marconi Perillo e com o vice-governador José Eliton (PP). Há tucanos que recomendam que Marconi Perillo não apoie Vanderlan para prefeito de Goiânia — alegando que, em 2014, o líder do PSB não o apoiou no segundo turno, mantendo-se neutro. Porém, o fato de não ter apoiado Iris Rezende contribuiu para o fortalecimento do tucano-chefe. Mais: o governador não pensa “pequeno” e sabe que a “conquista” de Vanderlan, para sua base político-eleitoral, pode retirar de Ronaldo Caiado um possível aliado em 2018. “Perder” Goiânia para Vanderlan Cardoso pode equivaler a “ganhar” 2018 para José Eliton? É possível. Quem pensa grande deixa os aliados “pequenos” de lado? Sim. Mas, no momento, o nome de Marconi Perillo para a disputa permanece sendo o de Jayme Rincón (PSDB). Entretanto, se necessário, para um projeto maior — há quem avalie que Jayme Rincón poderá ser o vice de José Eliton em 2018 —, o presidente da Agetop, absolutamente leal ao governador, pode abrir mão da disputa.

Derrotar Iris Rezende em Goiânia é decisivo para não fortalecer Ronaldo Caiado em 2018

caiadoO Jornal Opção perguntou a seis ideólogos tucanos e pessedistas que contribuem para formatar o pensamento hegemônico da base política do governador Marconi Perillo: “Por que é decisivo derrotar Iris Rezende em Goiânia?” Como são parecidas e complementares, as respostas serão sintetizadas. Luas azuis do marconismo dizem que derrotar Iris, na disputa para prefeito de Goiânia, em 2016, é fundamental para reduzir a força eleitoral do senador Ronaldo Caiado, que deverá disputar o governo de Goiás em 2018. Com sua capacidade de articulação, Iris, se eleito prefeito, começará, a partir de Goiânia, uma operação para reforçar o poder de fogo de Caiado. Porém, sem a Prefeitura de Goiânia como instrumento político — a capital tem fartos recursos financeiros, gera visibilidade em todo o Estado e emprega cabos eleitorais —, o senador por certo também não terá um peemedebista-chefe motivado. Em 2018, se aposentado, aos 85 anos, dificilmente contribuirá com o líder do DEM.

Breno Celso diz que Sérgio Lucas equivoca-se: Roberto Balestra não persegue Sandes Júnior

Na edição passada, o advogado Sérgio Lucas, do PP, disse que o deputado federal Roberto Balestra sempre boicotou Sandes Júnior e que tentou usá-lo para atacar o presidente do partido, o vice-governador José Eliton. Um aliado de Balestra, Breno Celso de Moura Barbosa, presidente do PP de Fazenda Nova, contesta o correligionário. “Primeiro, Lucas não é líder do PP. Ele sempre foi um serviçal, um burocrata”, afirma Breno Celso. Segundo, “omitiu que Sandes Júnior deu declarações sugerindo que, em 2014, José Eliton apoiou mais Giuseppe Vecci do que ele para deputado federal. Terceiro, Lucas demonstra má-fé ou desinformação ao dizer que Balestra impediu a candidatura de Sandes a prefeito de Goiânia”. Na época em que Sandes não conseguiu ser candidato, afirma Breno, “o presidente do PP não era Balestra, e sim o Professor Manoel. Mas quem mandava no partido era Sandes. Balestra votava em Goiânia, mas nem participou da convenção. Ele queria ficar fora do processo. Portanto, não se pode falar que ‘prejudicou’ o deputado”. Breno Celso frisa que milita no PP desde quando o nome do partido era PDS. “Entrei no PDS com 13 anos. Hoje tenho 52 anos”, frisa. “Tenho mais identidade com o PP do que Lucas.”

Lista dos deputados que podem ser candidatos a prefeito em 2016

Pelo menos dez deputados estaduais planejam disputar mandato de prefeito em 2016. Veja: Adib Elias (PMDB), em Catalão Álvaro Guimarães (PR), em Itumbiara Cláudio Meirelles (PR), em Jussara Ernesto Roller (PMDB), em Formosa Francisco Júnior (PSD), em Goiânia Júlio da Retífica (PSDB), em Porangatu -- ou pode bancar um filho Lucas Calil (PSL), em Inhumas Paulo Cezar Martins (PMDB), em Quirinópolis Sérgio Bravo (Pros), em Senador Canedo Virmondes Cruvinel (PSD), em Goiânia.

Dilma Rousseff precisa salvar Renan Calheiros e Eduardo Cunha para ser salva pelos peemedebistas

[caption id="attachment_30757" align="alignright" width="620"]Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Dilma Rousseff: não há salvação para os três políticos de maneira isolada. São três “mosqueteiros” | Divulgação/Agência Brasil/Paulo Whitaker/Reuters Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Dilma Rousseff: não há salvação para os três políticos de maneira isolada. São três “mosqueteiros” | Divulgação/Agência Brasil/Paulo Whitaker/Reuters[/caption] No plano nacional e em horário nobre, o PMDB e o PT podem encenar a novela “O Abraço dos Afogados”, com roteiro de Dilma “Kafka” Rousseff e direção de Michel “Costa Gravas” Temer. Quem vasculha os jornais, em busca de algum norte — o caos parece ter tomado conta da política e da economia do, diria Ivan Lessa, Bananão —, fica com a impressão de que o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ambos do PMDB, vão romper com o PT da presidente. Porém aquele que tiver alguma acurácia ou perspicácia perceberá que a novela “O Abraço dos Afogados”, a partir do título, contém a explicação para o que está acontecendo na enlouquecida política nacional. Renan Calheiros e, sobretudo, Eduardo Cunha sinalizam que o PT de Dilma Rousseff quer destrui-los. Fato? Meio fato? Falso? “De tudo um pouco”, diria Ariano “João Grilo” Suassuna. Ou, diria Orson Welles, nem tudo é verdade. Procede que o PT gostaria de ver a dupla às vezes dinâmica Renan Calheiros e Eduardo Cunha à porta do Inferno, ao menos o de Dante Alighieri. Procede igualmente que os dois peemedebistas gostariam de ver a presidente Dilma Rousseff ao menos à porta do Purgatório. Lula, guiado por Virgílio ou Beatriz, ficaria no Paraíso. Porém, filigranas literárias à parte, PMDB e PT, neste momento, são irmãos siameses, mas inseparáveis e indistinguíveis. A queda do PMDB levará o PT como “troco”. A queda do PT levará o PMDB ladeira abaixo. Portanto, por mais que se ataquem, os líderes dos dois partidos têm de buscar salvação — alguma salvação — conjunta. Se juntos, será difícil escapar; isolados, serão presas fáceis. Portanto, o leitor não se deve deixar “enganar” por aquilo que às vezes é obrigado a ler nos jornais. O fato é que o PT terá de salvar o PMDB — leia-se Renan Calheiros e Eduardo Cunha — para tentar salvar-se (leia-se Dilma Rousseff). A alternativa é o cemitério político e ninguém, no PT e no PMDB, quer “ocupar” seus pequenos “lotes” (covas).

Frederico Jayme diz que não está patrocinando uma debandada de peemedebistas rumo ao governo de Marconi

[caption id="attachment_10855" align="alignright" width="300"]Frederico Jayme lamentou arquivamento do pedido | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Frederico Jayme | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás Frederico Jayme desfiliou-se do PMDB não devido à ameaça de expulsão — orquestrada pelo ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende, que o considera como adversário e, até, inimigo —, e sim porque está trabalhando como chefe de gabinete do governador Marconi Perillo (PSDB). Ao contrário do que o irismo especulou, Frederico não está patrocinando uma retirada em massa de peemedebistas descontentes — que, de fato, são muitos — para a base governista. Àqueles que o consultam, afirma que, no momento, está mais preocupado com o sucesso administrativo do governo. O presidente do PSDB, Paulo de Jesus, levou uma ficha para ele se filiar. Frederico prefere aguardar um pouco mais.

Jorge Kajuru rompe com Vanderlan Cardoso e garante que vai disputar a Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_30753" align="alignright" width="300"]Jorge Kajuru: “Recebi 84 mil votos em Goiânia para deputado federal” / Divulgação Jorge Kajuru: “Recebi 84 mil votos em Goiânia para deputado federal” / Divulgação[/caption] O jornalista e radialista Jorge Kajuru mudou-se para Goiânia e com uma ideia fixa na cabeça: vai disputar a prefeitura da capital em outubro de 2016. “Tenho 54 anos de idade, estou bem de saúde [embora quase cego], depois de ter sido revirado da cabeça aos pés por um médico que é filho de Adib Jatene, e tomei uma decisão: disputarei a Prefeitura de Goiânia nas próximas eleições. Acrescento que vou entrar no páreo para ganhar e não para fazer número”, disse ao Jornal Opção na quinta-feira, 12. Ele é filiado ao PRP. Perguntado se a aliança política com Vanderlan Cardoso, do PSB, foi rompida, Kajuru é peremptório: “Sim. Como Vanderlan se tornou aliado do governador Marconi Perillo, quero ser seu adversário e derrotá-lo no próximo pleito. Vou criticá-lo duramente na campanha e é possível que, depois de me enfrentar, tenha de voltar para Senado Canedo”. Procede que Kajuru pode ser vice de Iris Rezende (PMDB) — atraído pelo senador Ronaldo Caiado? “Papo furado. Por que Iris, com toda a sua experiência, não pode ser meu vice? Depois, eu iria a deputado federal, meu sonho, e ele assumiria a prefeitura.” Kajuru diz que seus adversários não podem esquecer que, como candidato a deputado federal, recebeu 84 mil votos em Goiânia.

Kajuru diz que, se eleito prefeito de Goiânia, o músico Ivan Lins será seu secretário de Cultura

Por que o jornalista e radialista Jorge Kajuru quer ser prefeito de Goiânia? “Devido a alguns problemas de saúde, perdi parte da visão. Porém, ainda assim, posso perceber que a capital de Goiás tem o pior asfalto do mundo e a cidade está suja, encardidíssima. Se eleito, Goiânia será uma das cidades mais limpas e, ao mesmo tempo, uma das mais seguras do país.” A gestão do prefeito Paulo Garcia, na opinião de Jorge Kajuru, é uma das piores da história do país. “Tenho 54 anos e mudei-me para Goiânia em 1978 — há 37 anos. Sinto-me como parte da cidade, com a qual tenho identidade e gosto das pessoas. Portanto, aceito o desafio e digo que quero ser candidato a prefeito.” Jorge Kajuru afirma que, se eleito, vai montar uma equipe com notáveis de Goiânia e de outros Estados. “Meu secretário da Cultura será o músico, compositor e cantor Ivan Lins, um dos artistas mais completos do país. Como sou ousado, vou contribuir para colocar Goiânia, de maneira positiva, no cenário nacional. Quem viver, se quiser, verá.”

5 advogados podem disputar o comando da OAB-Goiás. Enil Henrique e Lúcio Flávio são os mais fortes

[caption id="attachment_29895" align="alignright" width="300"]Enil Henrique / Foto: Fernando Leite / Jornal Opção Enil Henrique / Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] A saída de Henrique Tibúrcio da presidência da OAB-GO e a eleição de Enil Henrique para o mandato-tampão provocaram uma divisão na advocacia. Para a eleição de novembro, embora esteja cedo para definir o quadro — que deve afunilar —, 5 nomes estão colocados: Enil Henrique (favorito, se unir sua base), Lúcio Flávio (nome forte das oposições), Pedro Paulo Medeiros (bancado por Felicíssimo Sena), Flávio Buonaduce Borges (nome de Miguel Cançado) e Djalma Rezende.

Deputado diz que Mané de Oliveira denunciou o padre Luiz Augusto como funcionário fantasma da Assembleia

padreDe um parlamentar da base governista: “O deputado Mané de Oliveira denunciou o padre Luiz Augusto Ferreira como funcionário fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás”. O motivo? “O fato de o religioso da Igreja Católica ter visitado Maurício Sampaio na prisão.” Sampaio é acusado de mandante do assassinato de Valério Luiz, filho do tucano. A denúncia contra o padre Luiz Augusto teve, assim, uma motivação pessoal. Mas não deixa de ser louvável. Parte dos deputados está irritada com Mané de Oliveira, para fazer média com o padre e com a Igreja Católica, mas não pode dizer que ele está errado. Versão do deputado tucano A versão do deputado estadual tucano — ele garante que não é o responsável pela denúncia — pode ser lida no link: https://jornalopcao.com.br/bastidores/deputado-manoel-de-oliveira-garante-que-nao-e-o-autor-da-denuncia-contra-o-padre-luiz-augusto-31023/

Candidaturas do delegado Waldir e do jornalista Jorge Kajuru prejudicam Iris Rezende

Dois nomes populares, o delegado-deputado Waldir Soares (PSDB) e o jornalista-radialista Jorge Kajuru (PRP), se candidatos a prefeito de Goiânia, em 2016, prejudicam sobretudo a campanha de Iris Rezende (PMDB). O delegado Waldir e Kajuru podem atrair votos exatamente do eleitorado de Iris Rezende na periferia de Goiânia. Fala-se que a votação do delegado Waldir contribuiu para a derrota de Iris Araújo na disputa para deputada federal. A votação da peemedebista em Goiânia caiu assustadoramente. Mas poucos se lembram que Kajuru foi decisivo para a redução dos votos da peemedebista.  

Lúcia Vânia pode assumir o controle de dois partidos para disputar mandato de senadora em 2018

[caption id="attachment_30746" align="alignright" width="300"]Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption] A senadora Lúcia Vânia blefa? Só diz isto quem não a conhece. Na verdade, ela está tentando sair do PSDB a algum tempo. Como tem sido boicotada pela cúpula do partido, em nível nacional — seu problema não é local —, quer deixar o partido, e com certa urgência. Já consultou advogados e o TSE. Para sair, quer estar amparada integralmente pelas leis. O caminho mais seguro para Lúcia Vânia é o PPS, presidido em Goiás pelo deputado federal Marcos Abrão, seu sobrinho. Mas a senadora abriu conversações com o presidente do PSB, Vanderlan Cardoso, que quer vê-la no partido. “Lúcia vai colonizar a PSB?”, pergunta um socialista. Não se sabe. Mas, se for para o PSB, quer o comando partidário. Vanderlan diz que dará tudo o que Lúcia Vânia quer. Até a presidência? Não se sabe se chega a tanto. Para Lúcia, que pretende disputar mandato de senadora em 2018, ter o controle de dois partidos, o PP e o PSB, lhe daria força política para uma negociação com o governador Marconi Perillo. A tendência é que, naquele ano, Marconi seja candidato a senador junto com Vilmar Rocha (PSD). Uma vaga seria do PSDB e outra do PSD. Estando noutro partido, com controle de sua cúpula, Lúcia Vânia poderia bancar sua candidatura.

Prefeito de Rio Verde faz gestão desmotivada e decide vestir pijama de aposentado em 2017

O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins (PSD), vai vestir pijama a partir de 2017. Ele decidiu não disputar mais mandato político. A primeira gestão de Juraci Martins foi realizadora. A segunda, depois que o médico e político teve problemas cardíacos, é tida como uma das piores da história do município. O prefeito estaria desmotivado e seus aliados fazem o que querem na prefeitura.

Marconi Perillo diz que vai atender todos os prefeitos goianos, sem distinção de partido político

Nas inaugurações no interior de Goiás, o governador Marconi Perillo tem dito que vai se comportar de maneira republicana, atendendo todos os prefeitos. Em Jussara, na semana passada, sublinhou que ganhou as eleições em 229 dos 246 municípios goianos. O tucano-chefe ressaltou que perdeu em 17 municípios, mas que eles também vão continuar recebendo seu apoio. Marconi Perillo avalia que o desenvolvimento de Goiás começa pela expansão dos municípios e, por isso, nenhum deles pode ser boicotado pelo governo.

Marconi Perillo quer fazer um caixa para retomar investimentos

Em Jussara, o governador Marconi Perillo frisou que, apesar da crise nacional, o governo está ajustado para garantir o crescimento e o desenvolvimento de Goiás. O tucano-chefe quer ter um caixa mínimo para fazer investimentos. Porque o governo federal não vai repassar recursos decisivos e o Estado não vai contrair empréstimos este ano.