Bastidores

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Saída de José Eliton pode “esvaziar” o PP em Goiás

Com a ida do vice-governador para o PSDB, procura pelo partido progressista tem caído

Flávio Buonaduce inova na disputa da OAB-Goiás. Já Enil não se afastou do cargo para a disputa

Lúcio Flávio, chamado pelos adversários de Lúcio Flávio Deniz, abusa de um marketing caro e virulento

Aliados de Lúcio Flávio apostam que Paulo Teles não consegue registrar sua chapa pra presidente da OAB

Aliados de Flávio Buonaduce avaliam que o desembargador aposentado, se não houver empecilho legal, tem direito de pleitear o comando da OAB-Goiás

Flávio Buonaduce tem portas abertas no interior e Lúcio Flávio é desconhecido dos advogados

Nas visitas ao interior, Lúcio Flávio precisa ser apresentado aos advogados. Porque ninguém sabe quem é ele

Reuniões de Lúcio Flávio e Leon Deniz estão cada vez mais esvaziadas

Assessoria diz que 60 advogados participaram de uma reunião. Mas fotografias mostram no máximo 25 advogados

Iris Rezende é um candidato forte, pelo fato de ser gestor, e fácil de ser derrotado, porque é o velho

[caption id="attachment_44761" align="alignright" width="620"]montagem4 Iris Rezende pode ser atropelado por Vanderlan Cardoso ou por Jayme Rincon, que, além de gestores, representam mais o novo | Fotos: Fernando Leite[/caption] Os peemedebistas, mesmo os que não têm muita simpatia por seu estilo trator de esteira, garantem que Iris Rezende será candidato a prefeito de Goiânia em 2016, quando terá 83 anos, pelo PMDB. O peemedebista-chefe é um político paradoxal. As pesquisas sugerem, no momento, que é, mesmo, o candidato com mais apelo popular. Ao mesmo tempo, depois de disputar várias eleições, mantém seu prestígio quase intocado. Portanto, trata-se de um candidato imbatível? Não. O paradoxo é exatamente este: Iris Rezende é o candidato mais forte e, ao mesmo tempo, o mais fácil de ser derrotado. Parece confuso, mas não é. Dependendo dos candidatos a prefeito, Iris tende a ser eleito com facilidade. Um Waldir Soares pode assustá-lo, inicialmente, mas tende a perder para o peemedebista. O motivo é simples: trata-se de um gestor experimentando contra um político que administrou no máximo uma delegacia de polícia. Porém, se enfrentar gestores consistentes e que consigam articular um marketing político eficiente e sugerir que representam forças renovadoras e modernizadoras, pode perder. Vanderlan Cardoso (PSB) é consistente como gestor — foi prefeito de Senador Canedo, eficiente, e dirige a Cicopal, uma grande empresa — e eleitoralmente, pois disputou duas vezes o governo do Estado. Pesquisas indicam que está atrás de Iris Rezende, mas bem posicionado. O que lhe falta é um discurso mais moderno e cosmopolita, menos provinciano. Jayme Rincón (PSDB), presidente da Agetop, é consagrado como um gestor de alta eficiência. É o principal responsável pelo fato do governo de Marconi Perillo conseguir arrancar grandes obras do papel e construí-las em tempo quase recorde. Politicamente, não tem experiência. Mas, como aprecia política e é articulado, pode formatar um marketing eficiente e se apresentar como o fato novo e dinâmico da disputa de 2016. Se conseguir identidade com o eleitor goianiense — que é moderno — nem Iris nem Vanderlan conseguirão segurá-lo.

Quadro para 2018 pode ter José Eliton e Thiago Peixoto duelando com Ronaldo Caiado e Daniel Vilela

[caption id="attachment_44759" align="alignright" width="620"]Daniel Vilela e Ronaldo Caiado versus José Eliton e Thiago Peixoto: chapas possíveis para 2018. Tempo Novo estaria se renovando | Fotos: Fernando Leite Daniel Vilela e Ronaldo Caiado versus José Eliton e Thiago Peixoto: chapas possíveis para 2018. Tempo Novo estaria se renovando | Fotos: Fernando Leite[/caption] Tancredo Neves assinalava que, em política, não existe cedo — só tarde. Por isso há quem avalie que sondar o futuro, com o uso de um “especulômetro”, é uma forma de entender de maneira adequada o presente. Políticos sabem que o futuro vai sendo articulado — e tramado — aos poucos. Os que esperam pelo futuro tão-somente reagindo, e não agindo, raramente conquistam o poder — tornando-se meras “vítimas”, e não agentes, da história. Quando se discute a sucessão para prefeito, a de 2016, começa-se a armar o jogo da disputa para o governo de Goiás em 2018. Situação e oposições começam a montar seus jogos de xadrez. Tratemos dos indícios — a gênese de tudo. Pode-se falar em dois esboços orgânicos. A situação tende a emplacar a candidatura do vice-governador José Eliton (PSDB) para governador, com o deputado federal Thiago Peixoto (PSD) na vice — e o governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador Wilder Morais (PP) para o Senado. Há lógica nesta articulação da realpolitik. Primeiro, ao assumir o governo em abril de 2018, com a saída de Marconi para disputar o Senado, Eliton se torna o candidato natural a governador. A filiação ao PSDB sugere que sua candidatura está cristalizada. Segundo, Thiago é uma revelação política da base aliada, além de um seus mentores intelectuais. Tem sido apontado como um dos estrategistas técnicos e políticos do governismo. Terceiro, uma chapa com dois jovens, Eliton e Thiago, sinalizará, aos eleitores, que o Tempo Novo está se renovando. Quarto, a chapa estará contemplando três dos partidos mais sólidos da base: o PSDB de Marconi, o PSD de Vilmar Rocha e o PP de Wilder. Quinto, a indicação de Thiago convenceria Vilmar a desistir da disputa para senador, abrindo espaço para Wilder, ou quem sabe Lúcia Vânia (PSB), na chapa majoritária. Há outra possibilidade. Há quem avalie que Thiago, por sua capacidade de articulação, deveria ser candidato a governador. O próprio secretário de Gestão e Planejamento costuma repetir que, em política, há fila. Na fila estaria logo atrás de Eliton. Nas oposições, há pelo menos dois nomes consolidados: Ronaldo Caiado (DEM), que terá quase 70 anos em 2018, e Daniel Vilela (PMDB), que terá menos de 40 anos. Os dois podem compor? Não querem. Porém, por uma questão de sobrevivência, tendem a formatar uma chapa única. Como Caiado não abre mão de disputar o governo, a tendência é que Daniel seja indicado para ser o seu vice. Há quem, tanto no DEM quanto no PMDB, sonhe com Jorge Kajuru (PRP) — se bem votado para vereador em Goiânia — e Lúcia Vânia, do PSB, para o Senado. Lúcia prefere compor com Marconi, mas, se não houver espaço, pode compor com Caiado ou Daniel. Questão de sobrevivência.

PTB de Jovair Arantes e o PR de Magda Mofatto podem liderar frentão contra José Eliton em 2018

[caption id="attachment_44757" align="alignright" width="620"]Jovair Arantes e Magda Mofatto| Fotos: site - Jovair Arantes/ Fernando Leite Jovair Arantes e Magda Mofatto| Fotos: site - Jovair Arantes/ Fernando Leite[/caption] Os deputados federais Jovair Arantes, do PTB, e Magda Mofatto, do PR, estão formatando um novo grupo político para as disputas eleitorais de 2016 e 2018. Ambos têm vontade de disputar mandato de senador, mas avaliam que, na estrutura que está sendo articulada pelo PSDB e pelo PP, não há espaço para seus projetos político-eleitorais. Se ficarem juntos com os dois partidos, terão que disputar, no máximo, mandato proporcional, mas jamais majoritário. Jovair Arantes e Magda Mofatto sugerem, por enquanto nos bastidores, que não vão apoiar a candidatura de José Eliton para governador, em 2018. O PSD de Vilmar Rocha pretende, ao menos no momento, permanecer na base governista. Mas tucanos e pepistas — que estariam concentrando poder — não devem se surpreender se, na próxima eleição, o PSD rejeitar apoio à candidatura de José Eliton para o governo. O partido pode surpreender com candidato próprio. Basta que se vete o nome de Vilmar para o Senado.

Baldy fala com o sogro, dialoga com Marconi Perillo e decide que vai disputar a Prefeitura de Anápolis

[caption id="attachment_38079" align="alignright" width="620"]Deputado federal Alexandre Baldy | Foto: Renan Accioly Deputado federal Alexandre Baldy | Foto: Renan Accioly[/caption] O deputado federal Alexandre Baldy, do PSDB, reuniu a família — o sogro, o multimilionário Marcelo Limírio (dono do iate no qual o cartorário José Augusto, o Zé Trovão, apareceu comemorando a dolce vita) é quem decide de fato — e os aliados e disse: “Digam ao povo de Anápolis que sou candidato a prefeito”. Sim, em 2016. Como líderes políticos e empresários queriam bancar a candidatura de Frederico Jayme para prefeito, Baldy saiu do casulo e decidiu admitir, publicamente, sua candidatura. Baldy decidiu-se de fato pela candidatura depois de uma longa e produtiva conversa com o governador de Goiás, Marconi Perillo. O tucano-chefe deu sinal verde. Agora, é descer do pedestal e conversar com líderes políticos, em­presários e comunitários de Anápolis e definir táticas para este e para o próximo ano. Se quiser fazer uma campanha competitiva, o primeiro passo é convencer os aliados a trabalharem com paixão e razão. O segundo é entender que o prefeito João Gomes, do PT, não é nenhuma galinha morta. O petista, a rigor, tem mais identidade com Anápolis do que Baldy. E, claro, está no poder, com uma máquina azeitada.

Vilmar Rocha articula unidade da base aliada em Rio Verde

[caption id="attachment_44755" align="alignright" width="620"]Heuler Cruvinel, Vilmar Rocha e Lissauer Vieira | Fotos: Fernando Leite / Jornal Opção Heuler Cruvinel, Vilmar Rocha e Lissauer Vieira | Fotos: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] O presidente do PSD regional, Vilmar Rocha, manteve uma longa conversa com o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, e com os deputados Heuler Cruvinel (federal) e Lissauer Vieira (estadual). Todos pertencem ao PSD. Há duas vertentes básicas no governismo no município. Um grupo que bancar a candidatura de Heuler Cruvinel, avaliando que tem experiência política, pois está no seu segundo mandato de deputado federal. O prefeito Juraci Martins prefere lançar Lissauer Vieira, seu aliado mais próximo. Vilmar Rocha, político experiente em termos regionais e nacionais, apelou ao bom senso, à racionalidade iluminista. Quer dizer: duas candidaturas, de Heuler e Lissauer, podem derrotar a base governista na cidade e contribuir para uma vitória de Paulo do Vale, do PMDB. Há indícios de que vai prevalecer a razão.

Líderes do PSDB assediam deputados do PSD e desagradam Gilberto Kassab e Vilmar Rocha

[caption id="attachment_44751" align="alignright" width="620"]Vilmar Rocha e Gilberto Kassab | Fotos: Fernando Leite - Jornal Opção / Valter Campanato -  Agência Brasil Vilmar Rocha e Gilberto Kassab | Fotos: Fernando Leite - Jornal Opção / Valter Campanato - Agência Brasil[/caption] O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e o presidente regional do PSD, Vilmar Rocha, não ficaram satisfeitos ao saber que deputados estaduais do partido em Goiás foram assediados por líderes do PSDB. O governador Marconi Perillo (PSDB) não apoia a cooptação. O fato é que alguns líderes tucanos estão avançando o sinal, até para mostrar serviço para o tucano-chefe. Está pegando mal. É como se o tucanato não considerasse os demais partidos como integrantes da base governista.

Vilmar Rocha pavimentou terreno para a pacificação entre Marconi Perillo e Paulo Garcia

[caption id="attachment_44731" align="aligncenter" width="620"]Paulo Garcia, Marconi Perillo e Vilmar Rocha durante visita à Praça Cívica | Foto: Humberto Silva Paulo Garcia, Marconi Perillo e Vilmar Rocha durante visita à Praça Cívica | Foto: Humberto Silva[/caption] Diplomata nato, mesmo sem ter passado pelo Itamaraty, o secretário de Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás, Vilmar Rocha (PSD, é o principal responsável pela aproximação entre o governador Marconi Perillo, do PSDB, e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT. Com sua discrição e bom humor, Vilmar Rocha foi o responsável pela construção da ponte que permitiu o reencontro entre o tucano-chefe e o petista-chefe. O presidente do PSD cortou as arestas e mostrou que fofocas e intrigas não são construtivas para o Estado e para Goiânia.

Ex-deputado goiano pode assumir área de Comunicação do governo de Marcelo Miranda no Tocantins

Um ex-deputado estadual goiano, filiado ao PMDB, é cotado para assumir a área de Comunicação do governo de Marcelo Miranda no Estado do Tocantins. Por ter experiência com gestão e por ter atuado na área de Comunicação em Goiás, o parlamentar é apontado como uma alternativa para tornar o setor do governo do Tocantins ainda mais eficiente. Além do competência, o peemedebista sabe como lidar com o cada vez mais complexo mercado da comunicação.

Imposição de Samuel Belchior no comando do PMDB pode forçar aliança entre José Nelto e Daniel Vilela

[caption id="attachment_5222" align="aligncenter" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O ex-deputado Samuel Belchior não queria continuar como presidente do PMDB de Goiás. Agora, autorizou um grupo a dizer que pode disputar a reeleição, em outubro, com o apoio do Iris Rezende. Enquanto Belchior não se define, três postulantes percorrem o interior de Goiás em busca de apoio. José Nelto, com o apoio da bancada estadual e da ex-deputada Iris Araújo e de sua filha, Ana Paula, trabalha para obter o apoio de Iris Rezende e Maguito Vilela. O deputado Daniel Vilela, que não tem o apoio de Iris, tem prestígio no partido, dado o fato de ser filho do prefeito de Aparecida de Go­iânia, Maguito. Nailton Oliveira é o mais discreto, mas está trabalhando com afinco. Nailton circula pelo interior tendo como escudeiros Dori Mocó e Pablo Rezende. Prefeitos costumam chamá-los de “os três mosqueteiros”. Um aliado de José Nelto sugere que, se vetá-lo, Iris Rezende estará vetando a bancada estadual do partido, que é leal ao peemedebista-chefe. Se tentar emplacar Samuel Belchior, ou Nailton Oliveira, Iris poderá encontrar pela frente uma aliança entre José Nelto e Daniel Vilela. Há quem diga que, na hora agá, Iris pode bancar seu aliado Agenor Mariano para comandar o PMDB regional. Ao Jornal Opção, Agenor Mariano disse que está cuidando mais da eleição do diretório metropolitano do PMDB (o de Goiânia), cujo presidente deverá ser Bruno Peixoto. Dois peemedebistas disseram ao Jornal Opção que Iris quer no comando do partido um peemedebista maleável, quer dizer, que obedeça às suas ordens sem questioná-las.

Jorcelino Braga diz que apoia Vanderlan Cardoso se ele permanecer longe de Marconi Perillo

O marqueteiro e empresário Jorcelino Braga diz que a tendência é apoiar Vanderlan Cardoso, pré-candidato do PSB, para prefeito de Goiânia. “Agora, se Vanderlan for para a base do governador Marconi Perillo, não terei como apoiá-lo. Tenho conversado com ele, que tem mantido uma certa distância dos tentáculos do governo, que são sempre longos e sedutores. Como lida com pesquisas, Vanderlan sabe que, se adotar um discurso de oposição em Goiânia, ainda que relativamente moderado, tende a ser eleito.” Sobre o deputado Waldir Soares (PSDB), Braga diz que é produto do momento e que dificilmente se elegerá para um cargo majoritário. Em 2018, Braga diz que vai apoiar o senador Ronaldo Caiado para governador.