Bastidores
Há quem aposte que Luis Cesar Bueno (PT) pode ser vice não de Iris Rezende, e sim do candidato tucano em Goiânia. Absurdo? Nem tanto. Hoje, o prefeito Paulo Garcia (PT) está mais ligado ao governador Marconi Perillo (PSDB) do que a Iris Rezende (PMDB), que, em toda oportunidade, sempre diz que o petista-chefe é “esforçado”, o que, em política, é o mesmo que não criativo. A questão de fundo é que Iris Rezende está se aliando ao maior desafeto político do PT em Brasília — o DEM do senador Ronaldo Caiado.
Apostando que Lula da Silva está quase morto — na verdade, não está —, vários políticos querem disputar a Presidência da República, acreditando que se trata da grande chance de retirar o PT do poder. O PMDB, que no momento come a carne e rói os ossos do governo da presidente Dilma Rousseff, planeja bancar o senador José Serra para presidente. O economista paulista, hoje no PSDB, está assanhadíssimo. O PSB não tem um grande nome, mas está tentando seduzir o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que, se não disputar pelo PSDB, pode mesmo trocar de partido. O PSDB deve bancar o senador Aécio Neves. Porém, se não tiver o apoio de São Paulo, o que fará o tucano mineiro? A Rede vai bancar a candidatura de Marina Silva, que, com tanta guerra de vaidade na oposição, pode acabar sendo eleita, como a política que os brasileiros acreditam ser “ética” e, de fato, “diferente”. A questão central, porém, é que, apesar da pancadaria, Lula da Silva ainda não está “morto” politicamente e tampouco está “baleado”. Sofreu, até agora, arranhaduras. Seu capítulo político ainda é imenso. Acrescente-se que o excesso de pancadas pode transformá-lo em vítima: o homem que veio de baixo e as elites não aceitam sua ascensão.
O deputado federal Rogério Rosso pertence ao PSD do Distrito Federal, mas tomou uma decisão: vai bancar Marcelo Melo, do PSDB, para prefeito de Luziânia. São amigos e aliados.
Por incrível que pareça, a ex-prefeita tucana Cida do Gelo — que terminou o mandato sendo chamada de Cida do Degelo — é a favorita para prefeita de Alexânia. O prefeito de Alexânia, Ronaldo Queiroz, do PMDB, é um político articulado, mas estaria desiludido com a gestão pública — com a tradicional falta de recursos financeiros (os prefeitos estão a pão e água) — e talvez não dispute a reeleição. As pesquisas registram que sua popularidade está em baixa.
Manoel Pedro Tereza caiu de motocicleta e fraturou o pescoço

Deputado federal conseguiu, pela primeira vez, evitar que Iris Rezende "tratorasse" integrantes do partido e impusesse sua vontade
O PPS indicou o deputado Marcos Abrão para titular da Comissão Mista da Medida Provisória nº 698
O deputado do Solidariedade tem cargos na gestão petista. Como poderá criticar João Gomes?
Aliados do prefeito de Anápolis, João Gomes (PT), apostam que o deputado Carlos Antônio (Solidariedade) não deve ser candidato a prefeito em 2016.
Os petistas sustentam que Carlos Antônio exigiu a nomeação de dois secretários na gestão de João Gomes.
Se lançar sua candidatura, perderá as indicações. Mais: se candidato, tendo participado da gestão de João Gomes, com auxiliares de proa, como poderá criticar o prefeito petista? Para o eleitorado local, é considerado como integrante da base do petista.
Carlos Antônio tem arestas (difíceis de serem aparadas) com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Na eleição de 2014, Carlos Antônio apoiou a candidatura de Iris Rezende (PMDB) para governador.
Uma curiosidade relatada por um secretário da Prefeitura de Goiânia: Agenor Mariano (PMDB), vice-prefeito de Paulo Garcia (PT), só toma Coca-Cola.
Segundo o secretário, quando não tem no restaurante, manda um assessor buscar em outro estabelecimento.
O vice-prefeito imita o jornalista Renato Dias, que toma pelo menos seis latas de Coca-Cola por dia. A diferença entre os dois é que o político é de centro e o jornalista é de esquerda.
Um dos políticos qualificados do PMDB de Goiás, o ex-prefeito de Goianésia não teria cuidado de sua "contabilidade"
A rejeição da ex-deputada federal é alta mesmo entre iristas da linha xiita
Líderes peemedebistas sugerem que o velho cacique paga com ingratidão a lealdade canina do ex-prefeito de Catalão
Líderes do PMDB de Catalão ficaram possessos com o veto do velho cacique Iris Rezende ao nome do deputado estadual Adib Elias para presidir o Diretório Estadual do partido.
Peemedebistas de Catalão que Adib Elias é leal e sempre defendeu Iris Rezende. E isto quando poucos queriam defendê-lo.
“O problema de Adib Elias é que, de tão submisso, acabou se tornando móveis e utensílios do irismo”, afirma um deputado peemedebista.
Noutras eleições, os familiares do ex-governadores eram contrários que disputasse. Agora, querem vê-lo na disputa
Mesmo que não se desconsidere as lutas anteriores, o trabalho decisivo foi mesmo do tucano-chefe goiano
Se Abelardo Vaz for barrado pela Justiça, o peemedebista enfrentará, possivelmente, o médico João Antônio, do PSD