PMDB numa encruzilhada: Daniel Vilela é a renovação e Iris Rezende simboliza o passado

28 outubro 2015 às 19h56
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Uma coisa é certa: Iris Rezende está se movimentando, articulando para manter o controle do PMDB, para dizer duas coisas.
Primeiro, está no jogo da disputa de 2016. Pretende mesmo ser candidato a prefeito de Goiânia. Se não disputar, e se não for eleito, perde terreno não apenas no PMDB, e sim, também, na política do Estado.
Segundo, está usando o jogo do presente para se posicionar de maneira forte para o jogo da sucessão para o governo em 2018, quando pretende bancar candidato a governador, seja o senador Ronaldo Caiado, do DEM, seja um integrante do PMDB.
Já o PMDB está numa encruzilhada decisiva. Se bancar Iris, dará um recado ao eleitorado goiano: trata-se de um partido que não aceita a renovação. Se bancar o deputado federal Daniel Vilela, aí, sim, dará o recado de que pretende se renovar. Não há escapatória: o partido tem de fazer uma escolha entre o passado, Iris Rezende, e o presente e o futuro, Daniel Vilela. O velho está resistindo à força e ao dinamismo do novo