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O deputado federal Daniel Vilela é a revelação política do PMDB em 2015

[caption id="attachment_53038" align="aligncenter" width="620"]Daniel Vilela: o jovem mostrou coragem e derrotou Iris Rezende  | Foto: André Costa Daniel Vilela: o jovem mostrou coragem e derrotou Iris Rezende |
Foto: André Costa[/caption] O PMDB de Goiás não ganha eleição para governador há cinco eleições — de 1998 a 2014. Em 2018, completa 20 anos que está fora do poder no Estado. Um dos motivos é que o partido não se renova. Iris Rezende — que quase todo peemedebista, até seus aliados, critica — disputou três eleições contra o governador Marconi Perillo e perdeu todas. Em nenhum momento o peemedebista-chefe quis abrir espaço para a renovação. Continua mandando no PMDB com pulso de ferro. Permanece mesmo? Não é bem assim. Em 2015, contra as previsões dos políticos acomodados do partido, o deputado Daniel Vilela decidiu enfrentar o velho cacique de 82 anos e pôs seu bloco na rua, quer dizer, no Diretório Estadual do PMDB. Iris Rezende encasquetou que Nailton Oliveira, anódino e teleguiado político do interior, deveria ser presidente do partido em Goiás. Daniel Vilela e Pedro Chaves articularam em Brasília, dialogaram com Michel Temer e derrotaram o irismo. O PMDB nacional indicou Pedro Chaves para presidente da comissão provisória. Por isso, o jovem peemedebista Daniel Vilela é a revelação do partido em 2015. Se ele não tivesse reagido, Pedro Chaves não seria hoje o comandante do partido. Pela primeira vez, em muitos anos, um político do PMDB impôs uma vitória sobre Iris Rezende. O motivo é prosaico: o deputado federal é o futuro do partido, e pode até ser candidato a governador em 2018. Enquanto Iris Rezende se tornou um político municipal, quer dizer, de Goiânia. Tanto que deve ser candidato a prefeito da capital e, provavelmente, será sua última disputa. Politicamente, em termos estaduais, Iris Rezende está morto. Mortíssimo. Mas enganam-se aqueles que avaliam que não tem chance de ser eleito prefeito de Goiânia. Tem — e muita.

As três estrelas do PT em 2015 são Adriana Accorsi, Edward Madureira e Luis Cesar Bueno

[caption id="attachment_55302" align="aligncenter" width="620"]Deputados Adriana Accorsi e Luís César Bueno e o ex-reitor Edward Madureira | Fotos: Jornal Opção / Alego / reprodução Deputados Adriana Accorsi e Luís César Bueno e o ex-reitor Edward Madureira | Fotos: Jornal Opção / Alego / reprodução[/caption] O PT deixou de ser um partido cinco estrelas para ser, digamos, no máximo duas estrelas. Mas pelo menos três estrelas do partido brilharam em Goiás em 2015. Adriana Accorsi, deputada mais bem votada do partido em 2014, apresenta um trabalho consistente na Assembleia Legislativa e mantém uma ação propositiva com segmentos organizados da sociedade. É cotada para disputar a Prefeitura de Goiânia. O deputado Luis Cesar Bueno, reeleito, atua com firmeza na Assembleia Legislativa e pretende disputar a Prefeitura de Goiânia. Pode agregar a base partidária. O terceiro destaque é o professor Edward Madureira. Sem nunca ter disputado mandato político, lançou-se candidato a deputado federal em 2014 e obteve quase 60 mil votos, ficando na primeira suplência.

O Palácio das Esmeraldas está cada vez mais distante da candidatura de Alexandre Baldy em Anápolis

[caption id="attachment_48592" align="aligncenter" width="620"]Deputado federal Alexandre Baldy | Renan Accioly Deputado federal Alexandre Baldy | Renan Accioly[/caption] A candidatura de Alexandre Baldy (PSDB) a prefeito de Anápolis já foi vista com olhares mais positivos pelo Palácio das Esmeraldas. O deputado federal é apontado como aquele aliado que, a todo momento, é preciso perguntar se é aliado mesmo. O parlamentar se tornou cansativo para os políticos que convivem com o governador Marconi Perillo. A aproximação com João Gomes (PT) é um recado que o deputado tucano parece não entender.

Delegado Waldir aposta que candidatura a prefeito pelo PSDB vai “cair” em suas mãos

[caption id="attachment_46052" align="aligncenter" width="620"]Waldir Soares aposta que tucanato pode bancá-lo para prefeito de Goiânia Waldir Soares aposta que tucanato pode bancá-lo para prefeito de Goiânia[/caption] O delegado Waldir Delegado Soares teme que a cúpula tucana esteja trabalhando para alijá-lo da disputa para a Prefeitura de Goiânia em 2018? Aliados do deputado federal acreditam que, de maneira “solerte”, o tucanato teria conseguido impedir sua entrada no Partido da Mulher Brasileira (PMB)? Na verdade, três questões devem ser apontadas. Primeiro, a cúpula nacional queria duas mulheres para dirigir o partido em Goiânia e em Goiás. Segundo, o delegado Waldir poderia até assumir o partido, mas não teria o direito de controlar o fundo partidário — o que o teria deixado arrepiado. Terceiro, o tucanato avalia que, se Waldir sair do páreo, cresce a expectativa de Iris Rezende ganhar no primeiro turno. Portanto, nenhum tucano perspicaz quer retirá-lo do páreo. O delegado Waldir aposta todas as suas fichas, se não conseguir migrar para outro partido, que os pré-candidatos da base aliada — como Giuseppe Vecci, do PSDB, e Virmondes Cruvinel, do PSD — não vão deslanchar e, deste modo, a cúpula irá buscá-lo em casa para disputar a prefeitura. Isto é possível?, perguntou o Jornal Opção para um tucano de bico erado. “É, sim.” Por quê? “Porque o governador Marconi Perillo, se perceber que só pode derrotar Iris Rezende com a candidatura do delegado Waldir, vai hipotecar todo seu apoio a ele.” Qual é o lance? “O lance é o seguinte: se Iris Rezende for eleito prefeito da capital, o nome do senador Ronaldo Caiado ficará muito forte para a disputa do governo de Goiás em 2018. Portanto, entre fortalecer o presidente do DEM e eleger o delegado Waldir, se isto for possível, nós, tucanos, vamos ficar, é claro, com a segunda possibilidade. Uma coisa que político detesta é o chamado ‘suicídio burro’.”

PT de Paulo Garcia aposta que disputa em Goiânia pode se dar entre o delegado e a delegada

adriana-delegado-waldir-fotos-fernando-leite Um grupo avalia que o deputado estadual Luis Cesar Bueno, mais motivado, deve ser o candidato do PT a prefeito de Goiânia em 2016. Mas a tendência dirigida pelo prefeito da capital, Paulo Garcia, avalia que, em termos de popularidade, como tem comprovado as pesquisas, o nome mais consistente é o da deputada estadual Adriana Accorsi. Em praticamente todas as pesquisas, apesar do desgaste nacional do PT, sempre aparece com 5% a 6% das intenções de voto. Fica-se com a impressão de que a crise do PT não a atinge com intensidade. Por quê? Há duas explicações. Primeiro, como deputada, faz um trabalho consistente e produtivo com segmentos da sociedade organizada. E é respeitada pela seriedade de seus propósitos. Se­gundo, um de seus temas candentes é segurança pública, um dos maiores apelos eleitorais do país, não só de Goiânia. Acre­dita-se, assim, que, contra Iris Rezende e o delegado Waldir Soares, o PT bancar a delegada.  

Pesquisas revelam recuperação de Jardel Sebba, que tende a derrotar Adib Elias em outubro

[caption id="attachment_51077" align="alignleft" width="300"]Marconi e o prefeito Jardel Sebba | Foto: Wesley Costa Marconi e o prefeito Jardel Sebba | Foto: Wesley Costa[/caption] O prefeito Jardel Sebba (PSDB) tem sobre sua mesa pesquisas que apontam a recuperação de sua popularidade em Catalão. As pesquisas são animadoras porque mostra o tucano crescendo e Adib Elias (PMDB) ora estagnado, ora caindo. Jardel Sebba está animado com o projeto de reeleição e cumpre extensa agenda de inauguração de obras nos bairros. Os aliados do peemedebista Adib Elias estão com as barbas de molho. O eleitorado começa a dizer, nas pesquisas qualitativas: “Por que trocar o que está funcionando?” O que os eleitores mais temem é o “ódio” propalado por Adib Elias. Os eleitores querem um político mais pacífico e que esteja em sintonia com o governador Marconi Perillo (PSDB).

Mais do que os servidores públicos, o corporativismo promove verdadeiro cerco ao Estado

As organizações corporativas são democráticas, não há a menor dúvida, mas promovem um verdadeiro cerco aos Estados, em defesa de seus interesses. Há várias questões em jogo; apontemos ao menos três. Primeiro, o corporativismo está cada vez mais organizado nas redes sociais, divulgando verdades e, às vezes, distorções sobre políticos e gestores. Segundo, eventualmente defende todos os servidores públicos, mas em geral tem seus próprios interesses. Terceiro, paralelamente à pauta reivindicativa, há o jogo político e as forças corporativas não raro são subordinadas a partidos políticos e, mesmo, a políticos isolados. O que ocorre em Goiás está ocorrendo noutros Estados.

Grupo de Vanderlan avalia que é mais fácil eleger o prefeito de Senador Canedo do que o de Goiânia

O empresário Vanderlan Cardoso comentou com um aliado que está mais preocupado com as eleições de Senador Canedo. Sua tese: a chance de ser eleito prefeito de Goiânia pelo PSB é mínima, mas a chance de eleger um candidato no município vizinho é palpável. “Para Vanderlan, é mais factível um pássaro na mão do que dois voando”, afirma o aliado.

Anselmo Pereira não vai disputar mandato de prefeito mas diz que mantém o nome para se fortalecer

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira (PSDB), anunciou para os aliados que está fora do jogo para a disputa da Prefeitura de Goiânia. Mas vai manter o nome na Imprensa para ganhar mais força política. O que ele quer é ser vice, mas, como admite que é praticamente impossível, vai ser candidato mesmo é a vereador. O tucano sugere que, como postulante a prefeito, consegue arrecadar mais dinheiro para a campanha para a Câmara.

Tucanos garantem que Afrêni Gonçalves e Rafael Lousa representam “bem” o PSDB

rafael-lousa-afreni-goncalves-fotos-fernando-leite O Jornal Opção pediu para um grupo de tucanos, de bicos erados e de bicos menores, avaliar o desempenho dos presidentes do PSDB estadual, Afrêni Gonçalves, e do PSDB metropolitano, Rafael Lousa. A maioria disse que, num partido com um líder tão marcante quanto o governador de Goiás, Marconi Perillo, a tendência é que as grandes questões passem por sua órbita. “Marconi é o Sol do PSDB goiano”, define um deputado. Mas todos disseram que, apesar disso, Afrêni Gonçalves e Rafael Lousa não comprometem como líderes. “O PSDB goiano e o PSDB goianiense estão bem em suas mãos”, garante um tucano de bico longo. Tanto Afrêni Gonçalves quanto Rafael Lousa são vistos como líderes que sabem ouvir, que demonstram equilíbrio e que não discriminam os filiados, sejam de muita importância, de média importância e de pouca importância eleitoral. Ouvem todos os integrantes do partido, propõem caminhos conciliatórios e democráticos e não decidem de maneira monocrática. O que todos comentam também é que Afrêni Gonçalves e Rafael Lousa são líderes presentes. Eles são apontados como líderes que participam dos eventos do partido. O primeiro recebe integrantes do partido na capital e também viaja às cidades do interior para ouvi-los. Não chega com fórmulas prontas. Ouve detalhadamente e, se oportuno, oferece uma orientação. Em Goiânia ocorre o mesmo: Rafael Lousa é visto como um líder democrático, acessível e tranquilo. “Veja-se o caso do delegado Waldir Soares. Ele faz críticas ao partido e ao governo do Estado. Ainda assim, é bem tratado tanto por Afrêni quando por Rafael. Por quê? Porque sabem que é preciso tratar bem todos os integrantes do partido e Waldir Soares é um campeão de votos.” Os entrevistados sublinham que uma das virtudes mais louváveis de Afrêni Gonçalves e Rafael Lousa é que defendem o partido e seus integrantes. “Em Goiânia, por exemplo, afirmam que o PSDB terá candidato a prefeito e trabalham para que isto se torne, mais do que desejo, uma realidade”, afirma um ex-deputado. Um ex-vereador complementa: “Como não têm mandato e não estão postulando mandatos nas eleições de 2016, os dois são independentes e respeitados pelos possíveis candidatos. São isentos e são hábeis na arte de articular. Afrêni é experiente, foi deputado. Rafael é cristão-novo, mas, como filho de Olier Alves, uma raposa política, não tem deixado a desejar”. Noutras palavras, apesar de as decisões mais importantes passarem mais pelas mãos do governador Marconi Perillo, a conclusão dos tucanos é que o partido, com Afrêni Gonçalves e Rafael Lousa, está muito bem representado.

Governo gostaria que Raquel Teixeira tivesse uma atuação mais proativa na questão da OSs na Educação

[caption id="attachment_53818" align="alignleft" width="300"] Foto: Alexandre Parrode Foto: Alexandre Parrode[/caption] Setores próximos ao governador Marconi consideram que a secretária Raquel Teixeira, que nunca engoliu as OSs, age com mão frouxa no caso das ocupações das escolas por grupos ligados a sindicatos e partidos políticos. O entendimento é que a secretária deixa correr o movimento sem uma intervenção mais firme. Os governistas avaliam que não se trata de má-fé, e sim porque Raquel Teixeira, por ser professora e manter ligações fortes com professores, inclusive do sindicato, avalia que é preciso pegar mais leve. Todos admitem que se trata de uma pessoa decente.

Fábio Sousa lança sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia em janeiro

O deputado federal vai organizar um grande evento e garante que já tem o esboço de um programa para governar a capital

Manoel Xavier no Detran fortalece Vecci no governo. Ele é o candidato à prefeitura

A ida do superintendente da Secretaria de Planejamento de Goiás (Segplan) Manoel Xavier para o Detran-GO é uma prova do prestígio do deputado federal Giuseppe Vecci no governo Marconi. O tucano, que é um dos candidatos do governador à Prefeitura de Goiânia, continua no comando do órgão. João Furtado, que está de mudança para a Casa Civil, é ligado a Vecci. Xavier é, também, seu companheiro. Na matemática de um governo que tem apenas dez secretarias, o deputado-pré-candidato tem saldo positivo.    

Determinação dentro do PT é “detonar” Marconi Perillo

[caption id="attachment_50576" align="aligncenter" width="620"]Governador Marconi e a presidente Dilma | Foto: Roberto Stuckert Filho Governador Marconi e a presidente Dilma | Foto: Roberto Stuckert Filho[/caption] Há algumas semanas, a presidente Dilma Rousseff (PT) -- no auge da crise do governo federal, sob ameaça real do impeachment -- convocou todos os governadores brasileiros e determinou que eles assinassem um documento defendendo seu mandato. Em uma conversa privada, ela teria apresentado tal documento ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e pedido para que o tucano o assinasse. Não resta dúvidas que Marconi é republicano, defensor da democracia e trata Dilma com muito respeito. Respeito que tantos outros ditos "aliados" não têm. No entanto, o governador goiano é um homem de partido. Fiel ao PSDB e aliado de primeira hora do presidente da sigla, Aécio Neves, afirmou que não poderia assinar o manifesto. Primeiro, porque faz parte da oposição; segundo, porque não pode ir contra a determinação do PSDB, que é a favor do processo. Dilma, que tem um carinho pessoal por Marconi, entendeu a negativa. No entanto, grupos extremistas e até raivosos do PT não aceitaram a decisão. Como muitos nomes da oposição goiana têm vociferado por aí, chamaram Marconi de "ingrato". Desde então, a determinação no PT nacional é "detonar" o governador de Goiás. Em seu quarto mandato, Marconi tem como principal objetivo revolucionar a educação pública no Estado. Para tanto, levou o modelo de gestão por Organizações Sociais (OSs) à área, que serão implantados já no ano que vem. 22 escolas estaduais estão ocupadas por secundaristas e alunos. No entanto, é inegável que há, sim, presença de partidos de esquerda -- principalmente o PT --, na organização de tais "manifestações". Ofensas pessoais ao governador Marconi foram pichadas nas paredes das escolas. Vale lembrar que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva é inimigo pessoal de Marconi. Foi o tucano goiano que, à época de seu segundo mandato como governador, denunciou o esquema do mensalão. Inclusive, Marconi foi um dos motivos das várias brigas entre a presidente Dilma e Lula.  

Professores do Mackenzie montam OS para gerir escolas em Goiás

[caption id="attachment_55185" align="alignleft" width="300"]Secretária Raquel Teixeira | Foto: Leoiran Secretária Raquel Teixeira | Foto: Leoiran[/caption] Professores e pesquisadores de uma das mais consagradas entidades de ensino do Brasil (e do mundo), a Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, estão montando uma Organização Social para participar do processo de qualificação para gestão de escolas em Goiás. Sem muito alarde, o grupo já teria entrado em contato com a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce). Caso seja qualificada, a OS provará, de uma vez por todas, que o objetivo do governo é dar um salto de qualidade no ensino goiano -- e não as especulações que alguns partidos de esquerda e grupos financiados pelo PT dizem. A secretária Raquel Teixeira está 110% a bordo do projeto do governador Marconi Perillo (PSDB).  Antes preocupada (e com razão), hoje a professora anuncia aos quatro cantos que a ideia vai dar certo. E muito.