Bastidores

A petista e o peemedebista perderam a eleição para governador do Paraná. O tucano Beto Richa, o eleito, recebeu 1 milhão de reais

A petista foi candidata a senadora. Olavo Noleto, candidato a deputado federal, recebeu 5 mil reais da empresa de Joesley Batista

Filiado ao PT, na disputa passada, Edward Madureira recebeu 5 mil reais da JBS de Joesley Batista

O peemedebista e o petista, que foram candidatos a governador, hoje são prefeito de Goiânia e vereador em Anápolis, respectivamente

Adriana Accorsi, Álvaro Guimarães, Bruno Peixoto, Humberto Aidar, Marquinho do Privê e Simeyzon Silveira são citados estão na lista da empresa de Joesley Batista

Doação foi feita na campanha de 2014. O deputado federal não se manifestou antes da divulgação da lista sobre o motivo pelo qual recebeu dinheiro da empresa da família Batista

Flávia Morais, Daniel Vilela, Rubens Otoni, Roberto Balestra, Magda Mofatto, Pedro Chaves receberam juntos mais de 2 milhões de reais
[caption id="attachment_95753" align="aligncenter" width="620"] Joesley e Wesley Batista tinham uma bancada da carne em Goiás[/caption]
Vários deputados federais receberam dinheiro da JBS, empresa de propriedade dos goianos José Batista Sobrinho (JBS), Joesley “Delator Premiado” Batista e Wesley Batista.
Entre os que receberam estão Magda Mofatto, do PR, Daniel Vilela, do PMDB, Pedro Chaves, do PMDB, Rubens Otoni, do PT, Roberto Balestra, do PP, e Flávia Morais, do PDT.
Flávia Morais recebeu 100 mil reais da JBS; Daniel Vilela: 250 mil reais; Pedro Chaves: 250 mil reais; Roberto Balestra: 900 mil reais; Rubens Otoni: 5 mil reais; e Magda Mofatto: 500 mil reais. Juntos, os seis deputados receberam mais de 2 milhões de reais.

Emissários do parlamentar do Paraná, ligado ao presidente Michel Temer, conversaram com investigadores da Operação Lava Jato

Presidente da Assembleia é considerado principal pilar de sustentação da base aliado do governo no Legislativo

Integrantes do partido sugerem que é preciso definir o candidato a governador até agosto para facilitar a formação da chapa de postulantes a deputado federal e estadual

Como a cassação de Renato Castro pode ser mantida pela Justiça, na segunda instância, vários políticos articulam para a próxima disputa eleitoral

A escolha de um nome interno é a mais sugerida. Mas a sociedade pode pressionar por um nome externo

Prefeito de Goiânia articula, cada vez mais de maneira aberta, com pequenos partidos e líderes evangélicos uma frente de apoio ao pré-candidato do DEM ao governo de Goiás

Maguito Vilela em 1994 e Alcides Rodrigues em 2006 desbancaram candidatos que eram considerados mais consistentes eleitoralmente. Em 2018 pode ocorrer o mesmo

[caption id="attachment_95788" align="aligncenter" width="620"] Reguffe e Rodrigo Rollemberg | Foto: Geraldo Magela e reprodução[/caption]
O senador José Antônio Reguffe diz que, quando terminar seu mandato, em 2022, aí, sim, vai pensar em disputar o governo do Distrito Federal. Mas as circunstâncias da debacle política de Brasília, verdadeira hecatombe — estão presos o ex-senador Gim Argello, o ex-deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB) e os ex-governadores Agnelo Queiroz (eleito pelo PT) e José Roberto Arruda (PR) e é provável que o deputado federal Rogério Rosso não escape dos tentáculos implacáveis da Lava Lato — podem forçá-lo a disputar o governo já em 2018. Se não disputar, para a tristeza da capital, o governador Rodrigo Rollemberg pode ganhar por W.O.