Bastidores
A senadora Lúcia Vânia (PSDB) não sabe ainda se vai se filiar ao PPS, partido liderado em Goiás por sobrinho, o deputado federal Marcos Abrão, ou ao PSB, liderado por Vanderlan Cardoso.
Vanderlan Cardoso teria dito que abre mão até da presidência do PSB para conquistar o apoio da senadora Lúcia Vânia. A senadora tem apreço pelo empresário, que avalia como sério. O líder do PSB também admira a tucana e acha que está mal aproveitada no PSDB.
O empresário Victor Priori (PSDB) confidenciou a um aliado do governador Marconi Perillo que, em 2016, se disputar a Prefeitura de Jataí, quer fazer campanha profissional, sem uma gota de amadorismo. Um bom sinal seria Victor Priori contratar um marqueteiro como Marcus Vinicius Queiroz, que derrotou o marketing de Duda Mendonça na Colômbia, ou Paulo de Tarso (o que fez a campanha do governador Marconi Perillo). Porém, se avaliar que basta ter dinheiro — usado sem criatividade é puro desperdício —, Victor Priori vai perder mais uma eleição. Leandro Vilela, o candidato do PMDB, se for vitorioso, aposenta o empresário politicamente.
Essa é a terceira sentença do caso. Dos 41 candidatos acusados, oito já foram condenados
Uma cadeira está provocando discórdia entre alunos das faculdades de Direito da Universidade Federal de Goiás e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Segundo estudantes de Direito da PUC, um grupo de estudantes de Direito da UFG “expropriou” — o termo utilizado por eles é um pouco mais pesado e, portanto, impublicável — uma cadeira que estava no Centro Acadêmico de Direito da PUC. A cadeira, supostamente do tempo do Império, teria sido disputada, na década de 1950 — segundo estudantes da PUC —, entre estudantes da UFG e da Universidade Católica de Goiás (não era PUC, na época), num júri simulado. O júri teria sido vencido pelos estudantes de Direito da UCG e, por isso, eles ficaram com a cadeira. Agora, avaliando que a Faculdade de Direito da UFG — ou o Centro Acadêmico — é a proprietária da cadeira, um grupo de estudantes decidiu levá-la, gerando uma crise entre estudantes, professores e, possivelmente, até entre reitores das duas universidades. Segundo estudantes da PUC, o caso deve ser levado, se a cadeira não for devolvida, à polícia e à Justiça. Estudantes da UFG avaliam que apenas “pegaram” aquilo que era da Faculdade de Direito da UFG. Estudantes da PUC frisam que a cadeira chegou a ser reformada pelo CA da Faculdade de Direito da PUC. A cadeira está provocando festa na Faculdade de Direito da UFG. Alunos e professores postaram fotografias nas redes sociais ao lado e até sentados na cadeira.
O senador Ronaldo Caiado (DEM) pode indicar o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e empresário do ramo de concessionários (sócio da Govesa), Hugo Goldfeld, para vice de Iris Rezende (PMDB) na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016. Porém, quando instado a falar sobre o assunto por aliados e amigos, Hugo Goldfeld não confirma e frisa que já deu sua contribuição à coletividade. Ele estaria sugerindo a indicação de Romildo Costa, o Machadinho, como o nome adequado para representar o grupo que apoia o senador Ronaldo Caiado.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, esteve na terça-feira, 17, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, para apresentar aos senadores a necessidade do ajuste fiscal e assim convencê-los a votarem favoravelmente.
Barbosa disse que os ajustes visam reequilibrar as contas públicas. O senador Wilder Morais (DEM-GO) elogiou a boa intenção da presidente, mas apontou ao ministro que "o governo está apenas focado no aumento da arrecadação e querendo viabilizá-lo com mais sacrifícios da sociedade, já tão sacrificada com os tropeços constantes da gestão da presidente".
O senador acrescentou: "Em vez de enfiar a mão no bolso do povo, o governo deveria cortar na própria carne — reduzindo seus gastos, enxugando a máquina pública".
O democrata disse ao ministro sobre algumas obras federais paralisadas no País, citando, por exemplo, a duplicação da BR-153, no trecho entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO), a qual, segundo Wilder, "para Goiás, é o principal corredor de escoamento de produção”.
Ao contrário do que se comentou no Twitter na quarta-feira, 18, o deputado federal Fábio Sousa informa que não tem “o menor interesse em disputar a presidência do PSDB metropolitano”.
Fábio Sousa frisa que já declarou “apoio a Rafael Lousa, que é seu “amigo pessoal”.
O tucano aposta que Rafael Lousa “fará uma gestão que buscará fortalecer o partido no município, e saberá conduzir o partido no processo eleitoral de 2016 sem privilegiar ninguém, permitindo a todos os filiados os seus direitos garantidos”.

[caption id="attachment_30998" align="aligncenter" width="620"] Deputado estadual Mané de Oliveira / Foto: Carlos Costa[/caption]
O deputado estadual Manoel de Oliveira, do PSDB, disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 18, que não é o responsável pela denúncia de que o padre Luiz Augusto Ferreira é funcionário “fantasma” da Assembleia Legislativa de Goiás. “Não sou de fazer denúncias deste tipo e acrescento que minha filha é ‘carola’ da igreja deste religioso. Ela inclusive me ligou e perguntou: ‘Por que o sr. está denunciando o padre Luiz Augusto?’”
Manoel de Oliveira frisa que seu “conflito” com o empresário Maurício Sampaio — acusado de ter mandado matar seu filho, o radialista Valério Luiz de Oliveira — não o levaria a fazer a denúncia. “Não tenho nada contra o padre”, afirma.
Data da publicação: 17 de março de 2015 O deputado federal Giuseppe Vecci, do PSDB, anuncia que desistiu de disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2016, sinalizando que planeja disputar o governo de Goiás, em 2018. O economista tucano frisa que, no momento, está mais interessado em trabalhar pelo país e por seu Estado na Câmara dos Deputados. “Eu acabei de ser eleito deputado. Quero trabalhar para isso. Quero continuar aprendendo no Congresso Nacional e, não só aprendendo, mas dando vazão a tudo aquilo que falei para os eleitores que votaram em mim. Meu trabalho é em Brasília.” É sua prioridade. Insista-se: no momento. Em entrevista à Rádio Clube FM, com sua sutileza habitual, criticou o lançamento de nomes para a disputa eleitoral — a fulanização —, sem que antes se discutisse propostas para modernizar a gestão da capital goiana. “É preciso ter boas propostas. Tem que ganhar o povo não é só com a questão personalista de A, B ou C, mas com propostas concretas para o desenvolvimento de Goiânia.” Mas o tucano não se furtou a citar nomes que avalia como qualitativos: o presidente da Agetop, Jayme Rincón, os deputados federais Fábio Sousa, Waldir Soares e a secretária da Educação do governo de Goiás, Raquel Teixeira. Ele excluiu o nome do deputado João Campos, igualmente tucano. Vecci sugere que o PSDB deve candidato próprio em Goiânia e frisa que a gestão de Paulo Garcia é de baixa qualidade. Há quem interprete o recuo como “estratégico”. Vecci não tem estrutura para bancar uma candidatura a prefeito e, por isso, precisa ser bancado.
Luas vermelhas do PT e aliados de ocasião passam parte de seu tempo criticando o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), assegurando que é autoritário e que, quando criticado, processa seus supostos detratores. Porém, quando decide censurar alguém, mesmo que esteja fazendo críticas leves e pontuais, o petismo não hesita um minuto. Recentemente, a coluna Bastidores, do Jornal Opção, publicou uma nota informando que o programa do PSH de Goiás criticaria a gestão do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT. O vídeo do PHS não faz uma crítica pessoal, ao homem Paulo Garcia, e sim ao prefeito, à gestão pública. Noutras palavras, a gravação é, de certo modo, de utilidade pública, uma maneira de apontar problemas na capital — que são graves (as pesquisas de opinião pública mostram o descontentamento com a gestão do petista-chefe). Na segunda-feira, 16, o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, recebeu uma determinação judicial da Justiça de Goiás proibindo-o de divulgar o vídeo no qual critica a gestão de Paulo Garcia. A censura foi pedida pelo prefeito Paulo Garcia, baseado na nota divulgada pelo Jornal Opção. Pegou mal. O TJ de Goiás acatou a tese de que os programas eleitorais têm o objetivo de divulgar as ideias dos partidos (se examinar outros programas, a Justiça terá de censurar a maioria, inclusive os do PT). O prefeito petista também pediu à Justiça que proibisse a circulação na internet, mas o Tribunal de Justiça não concordou. Era censura demais. Será que Paulo Garcia vai conseguir a opinião de todos os goianienses? Eduardo Machado afirma que não vai reduzir as críticas à gestão de Paulo Garcia — não à sua pessoa — porque tão-somente reflete o clamor popular. Ele publicou no Facebook: “Se você concorda comigo e acha que Goiânia vive a pior gestão de sua história, compartilhe este vídeo. Se vc acha que a cidade está muito bem administrada, respeito sua opinião”. Seu comentário-convite é mais democrático que a ação do prefeito Paulo Garcia. Confira o vídeo do PHS: https://www.youtube.com/watch?v=bsd63M7MRXY&feature=youtu.be https://www.facebook.com/video.php?v=10206234461763447&set=vb.1322213454&type=2&theater¬if_t=comment_mention
Um secretário do governador de Goiás, Marconi Perillo, disse para um deputado governista: “O governo tem um déficit financeiro mensal de R$ 140 milhões”. Segundo o secretário, apesar dos cortes no custeio da máquina, redução de nomeações de funcionários comissionados e paralisação de algumas obras, o governo não está conseguindo ajustar a máquina. A saída é um ajuste ainda mais rigoroso.

A senadora Lúcia Vânia (PSDB) deve se encontrar nesta semana com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para discutir sua filiação. Carlos Siqueira disse a um político do PSB que não vai retirar o comando de Vanderlan Cardoso, atual presidente da legenda. Estaria praticamente acertado que o PSDB não vai tentar retomar o mandato de Lúcia Vânia.

[caption id="attachment_30766" align="alignright" width="620"] Iris Rezende (PMDB), Paulo Garcia (PT) e Ronaldo Caiado (DEM): o triângulo “amoroso” sugere que um está sendo enganado, possivelmente o petista / Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Repórteres de política experimentados dizem que líderes do PMDB têm dupla personalidade: dizem uma coisa privadamente e outra, publicamente. Por exemplo: os jornais que não lidam com bastidores publicam entrevistas dos peemedebistas sugerindo que, na eleição de 2016, PMDB e PT caminharão juntos. Jornais que colhem informações em off, as que trazem os bastidores verdadeiros para a luz do dia, publicam a história de que o PMDB quer se livrar do PT. Uma informação é verdadeira e a outra é falsa? Não. As duas informações refletem o jogo político. Como o PT comanda a Prefeitura de Goiânia, com Paulo Garcia, o PMDB ainda depende de sua estrutura para, por assim dizer, sobreviver até junho de 2016. “Estamos cozinhando o PT em banho-maria”, admite um deputado do PMDB. “Mas não há bobos em política, nem no PT, e por isso todos sabem que o PMDB está caminhando para uma ‘carreira solo’. A nossa chapa possivelmente terá Iris Rezende para prefeito e Sandro Mabel para vice-prefeito. É o que queremos e é a chapa pela qual estamos trabalhando”, acrescenta.
Para o parlamentar, ligado a Iris Rezende, “o PT está usando balão de oxigênio e este oxigênio leva o nome do PMDB. Porém, se fornecemos oxigênio para o PT, este partido nos devolve gás carbônico. É uma troca desigual. Iris entregou a prefeitura ajustada para Paulo Garcia, que, por falta de aptidão administrativa e autoridade pessoal, perdeu o rumo”.
O Jornal Opção apresentou a fala do peemedebista a um petista, para que a examinasse. “Revele-me a fonte e eu darei entrevista”, sugeriu o petista. Ante a negativa do repórter, o líder petista exigiu igualmente off. “Só Paulo Garcia e o deputado Rubens Otoni não estão percebendo que o PMDB está ‘desembarcando’ da aliança.”
Como assim? “Iris Rezende vive uma autêntica lua de mel com o senador Ronaldo Caiado, do DEM, que é adversário figadal do PT em Goiás e no país. Paulo Garcia visita o peemedebista, mas as imagens dos encontros não são divulgadas. Por quê? Iris quer esconder o nosso prefeito? É possível. Mas as imagens com Caiado são divulgadas com frequência. Não só. O PMDB em peso tem anunciado que deve apoiar Ronaldo Caiado para governador de Goiás em 2018. O senador apoia Iris agora, para prefeito, e este apoia Caiado na eleição seguinte.”
O que isto quer dizer? “É simples: se apoiar Iris em 2016, e este for eleito, o PT estará contribuindo, até de forma direta, para a campanha de Caiado em 2018. Será que o PT vai aceitar este papel de ‘bobo da corte’ peemedebista? Acredito que Paulo Garcia tenha paixão desmedida por Iris, mas o partido é maior do que o prefeito. Rubens Otoni, político astuto, tem de abrir os olhos. Afinal, devemos fortalecer o projeto de Caiado para governador? Não é o que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula querem.”

O político de sucesso nunca faz só um jogo. Aquele que é unidimensional se torna um cultor de fracassos eleitorais. O empresário Vanderlan Cardoso (PSB), depois de duas derrotas consecutivas, quer entrar para o time dos vencedores e, por isso, está armando jogos que podem levá-lo ao sucesso eleitoral.
Seu jogo principal, pelo qual mais se esforça, inclui, como “técnico”, o governador Marconi Perillo (PSDB). Vanderlan aposta que, se tiver o apoio do tucano-chefe, será capaz de derrotar Iris Rezende (PMDB) na disputa para prefeito de Goiânia, em 2016.
O presidente do PSB não está minimamente preocupado com a história de que, em Goiânia, candidato do governo não ganha eleição. “Ganha, se o candidato for sólido e cristalizar a imagem de gestor eficiente”, afirma o pesquisador Gean Carvalho, do Instituto Fortiori. Vanderlan cansou-se de ser terceira via. Não quer mais saber de “vitória moral”, que é uma ficção. Quer ganhar de fato.
A tese de Vanderlan é prosaica mas correta: em Goiânia deve se repetir o enredo da eleição para governador de Goiás em 2014. De um lado, o candidato do PMDB, possivelmente Iris Rezende, e, de outro, o candidato bancado pelo governador Marconi Perillo.
Como não dá para compor com o PMDB, que já tem candidato praticamente definido, e não quer ser candidato da terceira via — porque “seu nome é derrota” —, Vanderlan abriu negociações com o governador Marconi Perillo e com o vice-governador José Eliton (PP).
Há tucanos que recomendam que Marconi Perillo não apoie Vanderlan para prefeito de Goiânia — alegando que, em 2014, o líder do PSB não o apoiou no segundo turno, mantendo-se neutro. Porém, o fato de não ter apoiado Iris Rezende contribuiu para o fortalecimento do tucano-chefe. Mais: o governador não pensa “pequeno” e sabe que a “conquista” de Vanderlan, para sua base político-eleitoral, pode retirar de Ronaldo Caiado um possível aliado em 2018. “Perder” Goiânia para Vanderlan Cardoso pode equivaler a “ganhar” 2018 para José Eliton? É possível.
Quem pensa grande deixa os aliados “pequenos” de lado? Sim. Mas, no momento, o nome de Marconi Perillo para a disputa permanece sendo o de Jayme Rincón (PSDB). Entretanto, se necessário, para um projeto maior — há quem avalie que Jayme Rincón poderá ser o vice de José Eliton em 2018 —, o presidente da Agetop, absolutamente leal ao governador, pode abrir mão da disputa.