Por Yago Rodrigues

[caption id="attachment_36788" align="alignnone" width="620"] Fotos: Marcus Camargo[/caption]
“É, só eu sei
Quanto amor
Eu guardei
Sem saber
Que era só
Pra você”
Só Tinha de Ser Com Você – Aloysio de Oliveira/Tom Jobim
As canções de Elis & Tom vibram nos palcos do Teatro Sesi e botam os bailarinos numa dança para lá de bonita. Eleito, em 2010, pela já saudosa Revista Bravo como um dos 10 melhores espetáculos de dança do século, “Só Tinha de Ser Com Você” traz a coreografia de Henrique Rodovalho no corpo de oito bailarinos, ao som da bossa do álbum de 1974.
Nasceu da música mesmo, já que o disco tocara a infância e adolescência do diretor. “‘Só Tinha de Ser Com Você’ desperta sensações”, diz. E foi no ano de 2005 que viveu sua estreia. Para quem ainda não viu, é uma ótima oportunidade para começar mais que bem o final de semana. Afinal, Elis + Tom + Quasar tem como ser melhor? Tudo bem, se você levar seu par, ah!, aí não tem jeito mesmo, fica melhor!
Os movimentos abstratos, macios e suaves numa articulação fragmentada de braços e pernas deitam na bossa, “evita exagero, escapa do óbvio”. Pode ir, que numa mistura de suas memórias, com seja qual for sua canção favorita (será que dá para escolher só uma?), a dança com toda a poesia de Tom & Elis criam uma coisa nova, que só assistindo para saber (sem dúvida, da Quasar, o espetáculo é meu favorito).
Então, não perde. Já é na noite desta sexta-feira, 29. Pode se achegar perto das 20h, horário do espetáculo. O ingresso custa R$ 20, a inteira. O Teatro Sesi fica perto do Clube Antônio Ferreira Pacheco.

[caption id="attachment_36704" align="alignnone" width="620"] Fotos: Divulgação[/caption]
O espetáculo “Lendas Indígenas e Afro-brasileiras” ganha os palcos do Teatro Basileu França na noite desta sexta-feira, 29. O cantor André Campelo e o pianista Vagner Rosafa se intercalam e fundem, às vezes, suas músicas às projeções executadas pelo diretor de projeção, animador gráfico e VJ (vídeo jockey) Paulinho Pessoa.
De forma lúdica, a pela traz um repertório da escola nacionalista brasileira junto a uma pesquisa antropológica com base na cultura popular, por meio das lendas e mitos, unindo linguagens musicais e animações audiovisuais com as duas temáticas dos principais povos formadores da cultura brasileira. A vontade é de fortalecer a memória existente de ambas manifestações culturais.
“Lendas Indígenas e Afro-brasileiras” foi contemplado pela Lei de Incentivo Estadual e, além de ter sido apresentado em festivais nacionais, foi patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores para uma turnê, em Portugal, e para as comemorações de 07 de setembro, promovidas pela Embaixada Brasileira, no Panamá.
Serviço
Data: 29 de maio
Horário: 20h
Local: Teatro Basileu França
Entrada Franca

Quem não curte uma boa feijoada ao som dum sambinha para lá de brasileiro, apetecido com uns bons goles de caipirinha? Já dá até para imaginar que uma “Maravilha” dessas é sábado, não é mesmo? Pô, acertou! Sabe mais? Quem está organizando esse rolê é a mesma galera que fez o “Churrascão”, no Cererê. Foi bom de-mais! Daí, que justamente para dar continuidade àquela gostosura toda, o Caio Alê, a Carol Maia e o Lucas Manga, a galera por trás da Festa Bapho e El Club, traz o Retetê “Maravilha” para a de boíssima casa/loja Mapi 49.
A música fica por conta dos DJs Raul Majadas, Adam Mendes e Niela. As fotos quem cuida é a Foxes – pode arrasar no look. Bebidas: além da caipirinha, tem Sol Premium e Espumante. Ó, se liga que, diferente do Churrascão, esse é um evento com ingressos limitados. Corre para Mapi 49, Ambiente Skate Shop ou Eleonora Hsiung, no Flamboyant, e descola seu passe, que custa 40 mangos, com direito a feijoada à vontade. Está servido? A gente se encontra lá!
Se você perdeu o "Churrascão", ao menos já espiou o registro da galera do Fermento? Está imaginando o "Maravilha", não é?

[caption id="attachment_36630" align="alignnone" width="620"] Reprodução[/caption]
A banda britânica Led Zeppelin deve voltar aos estúdios para gravar canções inéditas e cair na estrada para uma turnê especial. Bom, ao menos foi o que disse o jornalista José Norberto Flesch, do jornal paulista Destak. Segundo ele, a turnê terá os remanescentes Robert Plant, Jimmy Page, John Paul Jones e o filho de John Bonham, Jason Bonham.
Após a morte de John, em 1980, a banda deu um tempo, reaparecendo apenas dois anos depois com o último álbum de inéditas, intitulado “Coda”. Em 2007, eles se apresentaram ao vivo pela última vez, numa homenagem a Ahmet Ertegun, o fundador da gravadora da banda, a Atlantic Records. Ertegun havia falecido um ano antes.
Os shows do Led Zeppelin estão confirmados para 2016, com produção da Live Nation. Já dá para ficar extasiado, não é mesmo?

A Cia. de Teatro Sala 3 apresenta a poesia dramática de Federico García Lorca “Yerma” na noite da sexta-feira, 29, nos palcos do Teatro Goiânia. Escrita em 1934, a obra mostra o homem diante do medo e do fracasso, cuja incapacidade de dar à luz um filho já revelava a falência do ser humano. A Sala 3 propõe questionar a capacidade do homem de realizar seus sonhos, de pelo menos tentar, ainda que esteja submerso em um sistema de forças e de condições até desconhecidas. O espetáculo começa às 20 horas e o ingresso custa R$ 10, a inteira.

Bora curtir MØ em Sampa? Ó, pode ser no Rio de Janeiro também. Mas, na capital paulista, dá para aproveitar e curtir, também, o show do cantor goiano Stefanini. Melhor, não? Bom, quanto à cantora, vale contar que é a primeira vez que ela toca em São Paulo. A dinamarquesa começou a se destacar em 2013 com singles difíceis de tirar da cabeça como “Pilgrim” e “Don’t Wanna Dance”. De lá para cá, ela trabalhou com Diplo, Iggy Azalea e Major Lazer. Já Stefanini está com um EP quase saindo do forno. Com meros 20 anos, participou do Festival Bananada 2014 e abriu show do artista Tiago Iorc. O show é na sexta, 29, no Audio Club e os ingressos já estão a venda pelo ticket360.com.br.

Sexta, né? Sei bem que você, caro leitor, já está ansioso para descobrir quais músicas embalaram a turma do Jornal Opção. Pois bem, pode desamarrar os sapatos, botar um vinho na taça e aproveitar que as músicas tão para lá de gostosas. Viva as sextas! Beirut – Elephant Gun Bruna Mendez – Vento CAKE – Long Time Erin McCarley – Into the Fire Dominguinhos – Eu Vou De Banda Francisco, El Hombre - Salsa Sadô Henrique & Diego – Suíte 14 feat. Mc Guimê Imagine Dragons – Friction Iron Maiden – No More Lies Korzys – I Am Your God La Roux - Armour Love Metallica – Master Of Puppets Yeah Yeah Yeahs – Heads Will Roll

[caption id="attachment_36240" align="alignnone" width="620"] Fotos: Divulgação[/caption]
Yago Rodrigues Alvim
Nasci na música com três anos. É que eu escutava as fitas que minha mãe gravava, cantarolando músicas de Laura Pausini. E eu me lembro de coloca-las no rádio e imitar como ela cantava. Foi ali que surgiu o interesse de Stefanini em ser cantor, ser músico. E não era só Laura Pausini. Das fitas dum tio, escutava on repeat Nirvana, quer fosse “In Bloom”, “Smells Like Teen Spirit” ou “Lithium”. Caia em loop musical.
Os avós lhe botavam sempre numa escola de arte. Achavam o menino para lá de hiperativo. Fez aulinhas de teatro, dança e coral. Na época, já compunha. Ainda que num caderno miúdo cheio de poemas ritmados, que hoje esteja perdido por aí, numa gaveta ou empoeirado em porão, ele escrevia. E, ó, não abandonou o papel: “Ainda sou louco por blocos de notas e moleskines. Continuo o mesmo”, sorri o rapaz, que assoprou as velinhas de vinte anos recentemente.
Os instrumentos vieram com a vontade acompanhar as letras que escrevia. “Não queria ninguém tocando para mim, eu queria aprender a fazer minha música sozinho.” Tomou lições de violão, mas não era para ele. Para ele, as cordas eram tediosas. Ainda assim, aprendeu. E foi no coral que conheceu o teclado. A professora apareceu com aquele amontoado de teclas e ele se encantou. “Entre logo para as aulas.” Fora uma semana e já tocava músicas. Nas palavras do próprio Stefanini, o violão lhe fez bem: as aulas teóricas o ajudaram bastante com o teclado.
Suas composições não nascem sempre de uma epifania ou de um momento muito inspirativo. Às vezes, ele só quer escrever sobre algo corriqueiro ou sobre o que vê das pessoas e de suas relações. “‘Quiçá’ [sua primeira música de trabalho], por exemplo, não é sobre mim, é sobre a minha percepção de duas pessoas distintas.”
Stefanini bem alimentava seu canal no SoundCloud. Lançava ali seu covers, quando mesmo já compunha para o EP, o intitulado ONDE, que está por vir. Seu primeiro trabalho, mais consistente, começou numa parceria com Gorky e Pedro D’Eyrot, ambos do Bonde do Rolê – que nas palavras de Stefanini, ganham os carinhosos título “amigos e mentores”. Foi em 2012 e, de lá para cá, foi dando um passo de cada vez. Se apresentou no Bananada 2014, abriu o show do cantor Tiago Iorc, produziu ONDE e ganhou a abertura do show da dinamarquesa MØ, que acontece nos palcos do Áudio Club, em Sampa, na próxima sexta, 29.
ONDE
Stefanini conta que o EP ONDE (com lançamento previsto para junho/julho) é um reflexo de seus três anos de composição. “O título é perfeito, pois é um advérbio de procura e foi exatamente o que eu fiz em relação a mim mesmo neste período. Além disso, ‘onde’ significa ‘ondas’ em italiano, o que também funciona muito se reparar bem, afinal o mar é, provavelmente, uma das dádivas mais instáveis do mundo.”
O som, diferente do que já mostrou em suas apresentações, é fruto de sua procura por algo genuíno, com personalidade e que marcasse, assim, as pessoas quando essas escutassem. “Só encontramos a sonoridade perfeita no ano passado, quando o maravilhoso Pedrowl, amigo DJ e produtor, construiu a demo de uma das músicas do ONDE. Eu me apaixonei quando ouvi e disse: ‘É isso o que eu quero!’”, conta.
Quanto ao show em Sampa, diz logo: “Vai ser cheio de energia”. Stefanini apresentará as músicas de ONDE + dois covers. Pedrowl o acompanhará nos palcos. E sobre o depois, a expectativa é que cada vez mais as pessoas procurem seu trabalho, o vasculhem. “É o meu primeiro show divulgando o novo som e espero que o público goste bastante.” E é claro, o rapaz está louco para ver a MØ. Quem não?
Por fim, Stefanini comenta um pouquinho da cena musical goiana e destaca que muitos artistas independentes têm conquistado seu espaço, algo de fato admirável. “Temos um cenário independente incrível. Aqui acontece muita coisa no espaço cultural que é para lá de respeitável, olha o Bananada, o Vaca Amarela o Goiânia Noise.” As dificuldades existem e elas não se limitam a um lugar específico. O lance, aconselha Stefanini, é desejar mais do que se tem e focar para que se torne palpável. “É importante projetar algo todos os dias.”
https://soundcloud.com/stefaninimusic/quica

[caption id="attachment_36225" align="alignnone" width="620"] Fotos: Divulgação[/caption]
Desde 2010, arquitetos e designers se animam com um dos encontros que tem se tornado referência como o maior evento do segmento da região Centro Oeste do país: o Encontro de Arquitetura e Design (EARQ). Com voos mais altos, o formato do encontro atrai um publico formado pelos mais diversos profissionais, tais como arquitetos, designers de interiores e de ambientes, paisagistas, decoradores, engenheiros, fornecedores do segmento, universitários e, claro, a imprensa e formadores de opinião.
Com estimativa inicial de 200 convidados, o EARQ 2015, que será realizado nos dias 15, 16 e 17 de setembro, tem se preparado para movimentar a cena com mais de 3 mil pessoas.
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Os Irmãos Capana são os palestrantes de destaque da 6ª edição do EARQ[/caption]
O lançamento da 6ª edição foi na quarta-feira, 20, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde estiveram presentes os empresários Dayanne Lorenzetti e Israel Braga (Revista Di Casa), que receberam a imprensa e convidados para contar um pouquinho mais do que acontece até setembro. Serão realizadas diversas ações em conjunto com os profissionais já citados. Vale a surpresa!
Além de palestras com os designers brasileiros renomados internacionalmente, os Irmãos Campana, vem por aí Marko Brajovic, Maneco Quinderé, Dado Castelo Branco, Diego Revolo, Maurício Arruda, Arnaldo Danenberlg. E, ó, terá ainda exposições, fóruns e minicursos. O EARQ 2015 tem identidade visual assinada pelo Coletivo Centopeia, que tem como base uma ilustração aquarelada por artistas do Studio Art Go. Eles detalharam nove pontos arquitetônicos históricos de Goiânia. Já sabe quais são?
Serviço
Data: 15, 16 e 17 de Setembro de 2015
Horário: a partir das 16h
Local: Centro Cultural Oscar Niemeyer
Vendas do 1º lote a partir de junho

[caption id="attachment_35946" align="alignright" width="300"] Fotos: Juan Carlos Toledo[/caption]
“Você consegue imaginar? Outra forma de viver?”, pergunta o espetáculo de dança “Algún Día”. É que a Cia madrilena Provisional Danza sabe bem que “a valentia é uma tarefa para extraordinários” e, por isso, pergunta “quem consegue entender que hoje é o futuro do que já passou?”. Consegue entender que já não se preocupa com o hoje, e sim com o amanhã, com o que algum dia deixará de se preocupar? É isso “Algún Día”, o espetáculo que a Cia dançará nos palcos do Sesc Centro, nesta quinta-feira, 21.
Antes, na noite de amanhã, as anfitriãs da Casa Corpo, Lu Celestino e Luciana Ribeiro, propõem um Encontro Con(versado), uma reflexão sobre o fazer coletivo na dança. Já na sexta-feira, a Provisional apresenta o espetáculo “En Blanco”, no Teatro Basileu França, como encerramento das atividades do II Seminário de Semiologia, Dramaturgia e Estética: Imagem e Imaginário. Após a dança, o professor Kleber Damaso guiará um bate-papo com os artistas; e foi ele mesmo quem trouxe a Cia para Goiânia, pelo Circuito Manga de Vento.
[caption id="attachment_35947" align="alignleft" width="300"]
O espetáculo "Volveré Cuando las Cosas se Aclaren" será apresentado no sábado, 23, no Teatro Sesi. É a despedida da Cia Provisional Danza[/caption]
Em 2003, o professor conheceu os bailarinos Alejandro Morato e Carmen Werner, no Encontro de Novos Coreógrafos, em Caracas, na Venezuela. “Daquele momento cultivei uma vontade infinda de trazer e ver Alejandro e Carmen dançarem por aqui. Sou profundamente grato pela disponibilidade desses dois grandes artistas e por todas as parcerias que viabilizaram essa realização”. A Provisional nasceu em 1987 com Carmen e, de lá para cá, Alejandro também tem assinado a gestão da Cia, que trabalha a temporalidade, o quão provisórias são as relações, os sentimentos que interpretes e público constroem em cena, em interação, em vida.
A Provisional se despede dos palcos goianos no sábado com o espetáculo “Volveré Cuando las Cosas se Aclaren”. A apresentação traz um trechinho de García Marques: “Comecei com a simplicidade da rotina, ainda que supostamente conhecia de sobra meus métodos, me deu a oportunidade de evocar outros, muitos outros pleitos minúsculos de outros tantos amanheceres turvos”. Traz a vontade de ser bailarina para o Teatro Sesi e dali despede-se a Cia, mostrando quão efêmero é este querer, é esta vida que dança.
Serviço
Data: 20/05
Horário: 19h
Local: Casa Corpo
Contribuição Voluntária.
Algún Día
Data: 21/05
Horário: 20h
Local: Sesc Centro
R$ 10, a inteira
En Blanco
Data: 22/05
Horário: 20h
Local: Teatro Basileu França
Entrada Gratuita
Volveré Cuando Las Cosas Se Aclaren
Data: 23/05
Horário: 20h
Local: Teatro Sesi
R$ 20, a inteira

[caption id="attachment_35924" align="alignleft" width="300"] Divulgação[/caption]
As inscrições para artistas, grupos e coletivos musicais goianos se apresentarem pelo projeto Sesc Partituras estão abertas até o dia 30 de maio. A apresentação será no dia 14 de julho, às 20h, no Sesc Centro. E, ó, será contratado apenas um artista, grupo ou coletivo para realizar um concerto com mínimo de 60 minutos e máximo de 80 minutos. Para se inscrever é necessário enviar as informações se é um solo, duo, trio, quarteto, quinteto, sexteto, melodia cifrada, coral, concerto, orquestra de cordas, de câmara, sinfônica ou banda musical. Ah, também deve contar informações sobre o repertório escolhido.
As peças estão no site do Sesc Partituras e devem ser executadas sem alteração ou adaptação. O músico deverá utilizar seu próprio instrumento para o concerto –– vale lembrar que não há piano disponível no teatro para execução de qualquer peça que requeira tal instrumento. O cachê, no valor de R$ 4.500, será pago pelo Sesc em média de 20 dias após a apresentação, através de nota fiscal do artista ou de uma empresa representante.
A data da apresentação cai no Dia do Cantor. O projeto Sesc Partituras tem como foco a música de concerto e procura preencher uma lacuna na programação musical nacional, com isso, os repertórios selecionados caminham nesta perspectiva de fortalecimento do conceito do projeto.
Para se inscrever, preencha um briefing disponível no site do Sesc Goiás e envie as informações necessárias com duas fotos de divulgação para o e-mail [email protected].

Biógrafo de Eça, autor resolve seguir os passos do mestre romancista português e escreve sobre Carlos da Maia, personagem de “Os Maias”

Nas próximas semanas, a capital goiana recebe grupos teatrais de todo o Brasil e já avisa: os protagonistas são pra lá de inusitados

[caption id="attachment_35756" align="alignright" width="620"] Foto: JuanCarlosToledo[/caption]
“Se o silêncio é um valor na música, quando a quietude inevitavelmente desemboca em dança se produz um alto no caminho, contínuo devir, para desfrutar o melhor, conhecido, permitindo-nos subir nesse trem que passa e não pergunta”, diz Luis Martínez da madrileña Provisional Danza. A Cia. nasceu de Carmen Werner, em 1987. E dele também nasceu “Algún Día”, espetáculo em que os bailarinos constroem relações, se interam com o público pela vida cotidiana, pelo sentimento que têm. A Provisional se apresenta pelo Circuito Manga de Vento, que já trouxe Denise Stutz, Vera Montero e Dudude Herrmann para os palcos do Sesc Centro. “Algún Día” será dançado nesta quinta-feira, 21, às 20h. Os ingressos custam R$ 10, a inteira.
[caption id="attachment_35873" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
O mineiro Grupo Galpão traz o sarau “De Tempo Somos” para os palcos do Sesc Centro. Com direção de Simone Ordones e Lydia Del Picchia, o sarau literário e musical experimenta e busca novas linguagens, cujas músicas são rememoradas e revisitadas do repertório de espetáculos do grupo. Daí, a melodia acompanha textos de Calderón de la Barca, Baudelaire, Bertolt Brecht e muitos outros. As apresentações serão nesta terça e quarta-feira, 19 e 20 de maio. Começa às 20h e os ingressos custam R$ 30, a inteira, e R$ 10 para comerciários e dependentes do Serviço.