Por Yago Rodrigues

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Teletransporte caboclo

[caption id="attachment_66544" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] Roberto Mello Especial para o Jornal Opção — Richard, Gere, o nome dele é Richard, como o teu, Gere. Ele também gosta dos japoneses, do Japão, contanto que fiquem lá, bem longe, porque acha que, no fundo, são racistas, não foi à toa que se associaram com os nazistas, e o medo que ele diz ter sentido quando viu, pelo cinema americano, a crueldade deles, se eles tivessem vencido a guerra, babau pros negros, ciganos, pardos e mulatos e comunistas e brancos e tudo o mais que não fosse pureza racial. Gere, o Richard entrou numas que podia te incorporar meio assim pela umbanda ou coisa parecida, e aí deu pra puxar os olhinhos, os seus olhinhos infantis como os olhos de um bandido, já dizendo a canção. Aí, o cara me diz que baixou o santo e que ficou incorporado; se bem que pra ele seria mais é encorpado porque suas mãos avultaram e ele, de repente, sentiu que elas andavam sozinhas nas curvas deliciosas de sua mulher que, pelo jeito, não desconfiava de nada, sem saber que estava trepando com um bandido chegado a mistificações quânticas. É, é isso mesmo, o cara é perfeccionista e gosta de ir fundo nas coisas. Não vê que ele procurou um professor de física daqueles que dizem que São Paulo, a cidade, é mera ilusão, que não existe, e aí perguntou pro teacher se era possível aquilo, transar com sua mulher como se fosse tu, Gere, e não só na ilusão do pensamento, mas na batatolina das coisas naquele entremeio de corpúsculo-onda, mais pra um, mais pra outra, a ponto do Chico Xavier dizer “com esses aí eu não me meto”, nem sei se isso é verdade, foi o que ele, Richard, me contou, depois que foi consultar o médium pra saber se sua mãe estava passando bem, lá no além. Que, segundo ele, Richard, e o tal professor, também não existe mais, pelo menos daquele jeito que aprendemos no espiritismo ou no catolicismo, já que a essa altura do campeonato tudo dá no mesmo, que o além é bem aqui, do meu lado, no paralelo, que nem alelo da lua. Bom, mistifiquei, porque eu também não ia perder a chance; tem certeza que tua mulher não percebeu nada, perguntei, e aluí, no sentido goiano, que nem Bernardo Élis, no seu “Veranico de janeiro”, abonado por Aurélio, disse: “Falou, papudo — pensou o rezador sem aluir do lugar” e eu não era nem rezador nem nada; se bem que pensando melhor a reza não é um teletransporte? Mas, eu só queria usar o verbo aluir que sempre me coçou o quengo, no sentido de arruinar a dialética do Richard, só que esse verbo é danado e quer dizer também sem se mexer, sem sair do lugar, e era como eu me sentia, teletransportado-fixo ali ouvindo aquelas patranhas da cabeça de um infeliz pobre diabo que pra fazer algum carinho na mulher precisa de ti, Gere, fantasminha inoculado em celuloide na cabeça de um vagau jeca tatu cotia não. Mãos grandes e fortes de um gigolô bem prof cobrindo em toda a extensão “omnimodamente”, carteirou o desgraçado, a carne macia de sua mulher. Era um foder por procuração, Gere, mas quem sou eu para condenar o Richard, ou quem quer que seja depois da física quântica?

Playlist Opção

Bora descobrir quais as músicas mais tocadas na redação do Jornal Opção? É só dar play! Corinne Bailey Rae – Stop Where You Are Drake – Pop Style (feat. The Throne) Ed Motta– Manoel Joe Satriani – Tre Crush of Love O Terno – Ai, Ai, Como Eu Me Iludo Queen – We Are The Champions Radiohead – Daydreaming Red Hot Chili Peppers – Dark Necessities RuPaul – The Realness The Jam – In The City

Zezé Motta participa do VI Anápolis Festival de Cinema

Realizado de 18 a 24 de maio, o evento traz exibições de filmes, mostras competitiva e paralela e oficinas na programação [caption id="attachment_66451" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O Teatro Municipal de Anápolis recebe, de 18 a 24 de maio, o VI Anápolis Festival de Cinema. Nesta edição, o evento homenageia as atrizes Zezé Motta, Elisa Lucinda, Gilda Nomacce e o ator João Miguel. Na abertura, serão exibidos os filmes “O Menino Azul”, “Importadores” e o curta “Blá Blá Blá”. A Mostra Competitiva começa na quinta-feira, 19. Os filmes são exibidos sempre a partir das 19h30, no Teatro Municipal. Na parte da manhã, às 9h, acontecem as mostras paralelas. Após o filme “Xica da Silva”, será realizado um debate com a atriz Zezé Motta. Entre os dias 21 e 22 de maio, acontece também a Mostra de Cinema Universitário, às 14h, no Teatro Municipal. O Cine Lua Cheia será realizado no dia 21, no Parque da Liberdade, a partir das 22h. Será promovido ainda o 4º Fórum Arranjo Produtivo Local do Audivisual Anapolino (APL). A programação do festival conta com oficinas, cujas inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site do evento. São elas “Cinema – Execução e Olhar Crítico”, com Lucas Mendes, “O Som em Cena”, com Beto Strada, “Roteiro Prático”, com Juliana Frank, e “Montagem”, com Cristina Amaral. A cerimônia de premiação será realizada na terça-feira, 24; na ocasião, será exibido o filme “Do gramofone à grande tela”. Toda a programação você confere no site oficial do evento.

12ª Semana da Europa exibe filmes no Cine Cultura

[gallery type="slideshow" size="full" ids="66444,66443"] Promovido pela Associação dos Institutos Culturais e Embaixadas de países da União Europeia (EUNIC Brasil) e pela Delegação da União Europeia no Brasil, a Semana da Europa chega a sua 12ª edição e realiza, em onze capitais brasileiras, uma ampla programação cultural. O Cine Cultura, localizado na Praça Cívica, recebe a programação em Goiânia. Serão exibidas 12 obras, de 19 a 25 de maio. Além dos filmes, dois debates integram a Semana. Após o filme “Só o melhor para o nosso filho”, exibido na quinta-feira, 19, Nilo Borges participa do debate. Borges é técnico audiovisual do Cine UFG desde 2010. Estudou na primeira turma do Curso Superior do Audiovisual da ECA-USP, de 2000 a 2004, e foi aluno de professores como Ismail Xavier, Arlindo Machado, Carlos Calil, Rubens Machado. Já o segundo debate, realizado na segunda-feira, 23, conta com a participação de Ricardo Roqueto, após a exibição de “Hope”. oqueto é músico e produtor audiovisual, com bacharelado em Comunicação Social pela UFG. Foi ativista do coletivo Centro de Mídia Independente em Goiânia e dirigiu e roteirizou o documentário “Lutadoras” (2006)e o curta de ficção “Interior” (2015). A programação completa você confere no site do Cine Cultura.

Filarmônica e Eumir Deodato abrem 7º Goyaz Festival

A fim de valorizar a música instrumental, o evento traz artistas consagrados da cena brasileira em uma programação que vai até o domingo, 22 [gallery type="slideshow" size="full" ids="66381,66386,66387"] Na noite da quinta-feira, 19 de maio, a Orquestra Filarmônica de Goiás e os artistas Eumir Deodato, U.A.I e Nenê Trio dão início a 7ª edição do Goyaz Festival. Com objetivo de valorizar a música instrumental tradicional do país, o evento traz uma programação com diversos artistas consagrados desta cena musical. A programação segue até o domingo, 22 de maio. A Filarmônica se apresenta no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), junto ao DJ Múcio Guimarães; eles executarão a peça “Concerto para Turntables”, do inglês Gabriel Prokofiev, neto do consagrado compositor russo, um dos mais celebrados do século XX, Sergei Prokofiev. O concerto traz ainda a execução da Sinfonia nº4 de Philip Glass, baseada no álbum Heroes, de David Bowie. Para fechar com chave de ouro, a Filarmônica também apresentará as aclamadas músicas de cinema de autoria de John Williams. Já Eumir Deodato abre as apresentações realizadas no Teatro Goiânia. Artista brasileiro reconhecido mundialmente por contemplar os gêneros bossa nova e samba jazz, Deodato pretende celebrar os principais sucessos de sua carreira nos EUA, sobretudo dos anos 70, reunidos nos álbuns Prelude, Deodato, Deodato 2 e LPs, que estão sendo redescobertos pelos jovens de todo o mundo. O repertório traz ainda novos arranjos para canções de Baden Powell e, dentre outros, George Gershwin. O grupo U.A.I promete diversificar o repertório com muito rock, eletrônico e improvisação. A banda é composta por Fred Valle (baterista), Alex Mac Arthur (fender, rhodes, piano e teclados), Carlos Foca (baixo), Evaldo Róbson (sax e flauta) e Raphael Veiga. Mais conhecido como Nenê, Realcino Lima Filho mostra sua experiência musical nos palcos do Teatro Goiânia. Ao lado dos músicos Irio Jr. (piano) e Alberto Luccas (contrabaixo), ele fecha a noite com referências de Milton Nascimento, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Ângela Maria. Serviço Abertura 7º Goyaz Festival Data: 19 de maio Orquestra Filarmônica de Goiás Horário: 20h30 Local: Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) Eumir Deodato, U.A.I e Nenê Trio Horário: 21h Local: Teatro Goiânia Entradas Gratuitas Mais informações: Goyaz Festival

NOME

[caption id="attachment_66372" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] [relacionadas artigos="65655"] Nesta Terça Poética, caro leitor, você desnuda a Aurora de César Miranda, bancário e poeta feito T.S. Eliot. Originalmente, o poema foi publicado na antologia “Literatura Goyaz”, de 2015, organizada por Adalberto de Queiroz. Quer participar da “Terça Poética”, um projeto que borda de literatura versada suas tardes modorrentas de terça-feira? Envie-nos seus poemas para [email protected]. E fique de olho, pois logo você conhece mais um projeto do Opção Cultural; desta vez, voltado para contos e crônicas. Eis o poema! NOME Aurora é teu nome Mas tu não és mulher És a claridade do amanhecer És uma luz que traz o dia Muitos não gostam Muitos adoram a escuridão da noite Aurora, não venha Aurora, fica onde estás Aurora, ninguém te quer. Mas, chegou tua hora Mas, tens que se impor Mas, a hora é inteira tua E tu és a parteira do dia. Por isto te chamas Aurora Por isto, tu és assim mulher Pois, és a primeira a ouvir O dia quando ele chora. Ele chora por ti, Aurora.

Tem Flash Day Fly Tattoo no Shiva alt-bar

Flash Day Tattoo No domingo, 22 de maio, o Shi­va alt-bar realiza, em parceria com a Fly Tattoo, o primeiro Flash Day Fly Tattoo. Com a participação dos ta­tuadores Douglas Jacob, Ferds e Tim Lopes e tattoos de valores variados e parceláveis, o evento começa às 18h. Só colar lá.

Contos dos quais o leitor jamais sairá indiferente

Seguindo os passos de Maupassant, Eça de Queirós e Cortázar, amantes de narrativas breves, Edmar Monteiro Filho reúne relatos inesquecíveis em novo livro

“Em meio à rudeza do mundo, poesia é tábua de salvação”

Lançada recentemente, a antologia “Literatura Goyaz” reúne renomados escritores da literatura goiana, como Edivaldo Lourenço, e inéditos, como Thiago Lucarini

Capacitação empresarial potencializa a sustentabilidade de pequenos negócios

Seccional goiana do Sebrae disponibiliza nos próximos meses,em diversas regiões goianas, cursos voltados para a gestão

Com Cláudia Missura, o premiado “Sapecada” é encenado em Goiânia

[caption id="attachment_65956" align="alignnone" width="620"]2_SAPECADO_foto_GEORGIA_BRANCO b Foto: Georgia Branco[/caption] Na tarde do sábado, 21 de maio, a cia paulista Banda Mirim volta a Goiânia com o premiado espetáculo infantil “Sapecada”. Reconhecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), como Melhor Texto, Espetáculo e Trilha Sonora Original, e pelo Prêmio Femsa como Melhor Espetáculo Infantil, a obra, dirigida cenicamente por Marcelo Romagnoli, conta a história de Felizarda de Jesus, interpretada pela atriz Cláudia Missura. Brejeira, ela vive sozinha acompanhada do cachorro Rex (Edu Mantovani) e certo dia recebe um convite para ser madrinha de casamento, onde se desenrola uma grande aventura. Antes, na quinta-feira, 19, a cia debate sobre os “Novos caminhos do teatro infantil no Brasil”, às 19h, no Teatro Sesc, onde a cia se apresenta sábado. As entradas, de ambos os dias, são francas.

PrimeiraMente no Cererê

PrimeiraMente Na noite do sábado, 21 de maio, o Centro Cultural Martim Ce­rerê recebe, pela primeira vez em Goiânia, um dos grupos de rap mais destacados no cenário na­cional, atualmente. Formado pe­los MCs Gali, Leal, Raillow e pelo DJ Fire, o grupo paulistano Pri­meiraMente se apresenta ao lado das bandas goianas Faroeste, Clann, Gasper Soulcrims e Alto Ris­co. O evento conta ainda com ba­talhas de Mc’s e a discotecagem dos DJs Mário Pires e Rayanne Coimbra. Os ingressos custam 25 mangos.

Camila Caires realizará oficina “Infusões que Curam” no Café Cariño

13055542_1679030889023964_4314386965702642443_n No sábado, 21, das 9 às 12h, o Café Cariño recebe Camila Caires, psicóloga mestre em Estudos da Subje­tivi­dade e especialista em Tera­pias Através do Movimento. Ela ministra a oficina “Infu­sões que Curam: Práticas de Cuidado de Si”. O investimento é de R$ 100.

Lançamentos

Saiba quais são as dicas do Opção Cultural de novidades da semana

Oscar Niemeyer recebe Jorge Ben Jor, Liniker, Planet Hemp e mais de 50 atrações

Neste final de semana, o Bananada apresenta uma extensa programação no Centro Cultural Oscar Niemeyer [gallery size="full" type="slideshow" ids="65852,65853,65855,65854,65849,65856,65850"] Diversas bandas do Brasil e do mundo se apresentam de sexta-feira a domingo, 13 a 15 de maio. Realizado pela A Construtora Música e Cultura e com patrocínio da Skol, o Festival Bananada, desde a segunda-feira, 9, tem feito de Goiânia a capital da música. Foram shows em teatros, casas noturnas, discotecagens em restaurantes e bares; neste final de semana, a programação acontece, intensivamente, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), com demais atrações em outros locais. Jorge Ben Jor, Renato Cohen + DJ Mau Mau + Anderson Noise (através de um raro set em conjunto), Planet Hemp (em formação especial com BNegão e Marcelo D2), Siba, Ogi, Killing Chainsaw, Liniker, Aldo The Band, Autoramas, The Helio Sequence (EUA), Omulu, Carne Doce com Ava Rocha, Frank Jorge, Felipe Cordeiro, Silva e Juçara Maçal se reúnem nos palcos do CCON. Além das apresentações, diversas ações de arte integrada serão realizadas. São elas o Blackbook, Circuito Gastronômico, The Flash Weekend Tattoo e a competição de skate Goiânia Crew Attack. A proposta do festival é que o público imerja num maratona de shows que percorre a cidade com apresentações individuais, de bandas e DJs, e aproveite tais ações. Desde 1999, o Bananada se firma como um dos grandes festivais de música do Brasil. Você confere a programação completa, com horários e demais informações, pelo site do Bananada.