Por Italo Wolff

Governador afirma que a sintonia das ações de Anápolis com o governo estadual são importantes para superação da crise

O presidente da Câmara afirmou que a empresa já foi pior e que funciona em outros estados, mas concorda que não supre demandas de Goiás

Emenda do deputado Cláudio Meirelles prevê que, em caso de aprovação da matéria, seja observada a Lei Federal que regula as concessões públicas no País
[caption id="attachment_218284" align="aligncenter" width="620"] Foto: Lívia Barbosa/Jornal Opção[/caption]
Nesta quinta-feira, 28, o projeto de lei que rescinde o contrato de concessão para prestação de serviço de distribuição de energia elétrica pela empresa italiana Enel foi apresentado na Assembleia Legislativa de Goiás. Com autoria do líder da Casa, Lissauer Vieira (PSB), e do líder do partido, Bruno Peixoto (MDB), o projeto nº 7034/19 também prevê a tomada de posse pela administração pública da empresa privada mediante compensação.
Tendo sido emendada por Cláudio Meirelles (PTC), a proposta atualmente está em análise pela análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e voltará a ser debatida na próxima terça-feira, 3. A emenda diz respeito a estipulação de condições, via decreto, para que o Estado assuma os encargos da Enel em 72 horas a partir da publicação.
Bruno Peixoto afirmou que há previsão de que o Governo assuma através da Celg Geração e Transmissão (Celg GT), com autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Nesse prazo de 72 horas, podemos debater a indenização, que poderá ser feita por processo licitatório”, afirmou Bruno Peixoto. “Poderemos fazer outra licitação e esperamos que, desta vez, uma empresa séria ganhe e que melhore a qualidade do serviço. O que não dá para suportar é essa empresa italiana desrespeitando os consumidores de Goiás.”

A seca pela qual a capital passa chama atenção para a situação dos recursos hídricos e revela medidas paliativas e falta de entendimento da situação de fato
[caption id="attachment_214027" align="alignnone" width="620"] Uma das diversas nascentes do Córrego Rosão que alimenta o Meia Ponte tem suas margens degradadas | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Pelo fundo dos bairros Jardim Conquista, Dom Fernando I e Dom Fernando II passa o Córrego Rosão, um dos afluentes do Rio Meia Ponte. Há mais de uma década, o rompimento de uma adutora da Saneago causou um enorme processo erosivo que viria a ficar conhecido como “buracão”. O buracão foi aterrado em 2017 e o esgoto, que era despejado no córrego, foi devidamente canalizado, mas, embora haja decisão judicial para recuperação da área degradada, o local continua sofrendo com invasões, despejo de lixo doméstico e uso ilegal dos recursos hídricos. A situação não é melhor no restante da cidade.
Quando a vereadora Dra. Cristina chamou a atenção para a situação dos moradores da região e conseguiu reparar a erosão com fundos de emenda parlamentar municipal, foi acordado que a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) apresentaria um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), mas nunca o fez. Os moradores que formaram a Associação Comunitária do Jardim Conquista (Ascojaco) relatam que o problema está longe de definitivamente solucionado.
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Raquel Alves Batista, vice-presidente da Ascojaco relata que o interesse da associação é transformar o local em um parque, com isolamento das nascentes, reflorestamento da vegetação nativa e desocupação de invasões no local. “Até que isso aconteça, vão continuar aparecendo processos erosivos nesta, que já é uma Área de Preservação Permanente (APP). Isso não é respeitado. Hoje mesmo (1 de outubro) a Amma apreendeu uma fábrica de gelo clandestina que retirava água do córrego para vender no centro da cidade”, afirma a vice-presidente da associação de moradores.
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Região ainda não tem um Plano de Recuperação de Área Degradada | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Manda-chuvas
Há 187 mananciais identificados e que estão distribuídos por todas as regiões de Goiânia. Segundo a assessoria de imprensa da Amma, os principais problemas constatados nestes cursos hídricos são: descarte de entulho e lixo doméstico, lançamento clandestino de esgoto, desmatamento de mata ciliar resultante de invasão de APPs. Não há, entretanto, estudo que monitore a qualidade das águas ou verificação do grau de degradação dos mananciais. Gilberto Marques Neto, presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente, afirma que a fiscalização tem sido um dos focos do órgão: “Através de parceria com o Comando de Policiamento Ambiental (CPA) da Polícia Militar, a Amma passou a ter suporte nas abordagens aplicando não apenas medidas administrativas, mas judicializando infratores que podem ser criminalmente processados”. Gilberto Marques Neto afirma também que a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica já facilitou o licenciamento ambiental de 775 processos através do programa Licença Ambiental Fácil. O presidente do órgão espera que, ao modernizar a concessão de licenças, parte da equipe possa ser alocada no monitoramento ambiental. De forma semelhante, a Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) também fiscaliza e pune infrações, mas não tem estudos para controlar nível ou qualidade hídrica. Como o licenciamento ambiental é descentralizado – compartilhado entre Governo Estadual e município – ambos os níveis têm a obrigação de supervisionar o uso de recursos hídricos. Entretanto, a estadual Semad tem uma obrigação a mais, pois autoridade sobre as águas subterrâneas é sua, exclusivamente. A autorização para abrir poços artesianos não depende de licenciamento ambiental, mas sim de outorga, que tem encargo estadual. [caption id="attachment_214033" align="alignnone" width="620"]

Conversa com quem entende
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"Cormac McCarthy nos dá um senso da vida ribeirinha que se lê como um sinistro Huckleberry Finn" – The New York Times Book Review. "Suttree contém um humor que é faulkneriano em sua ironia gentil" – The Times Literary Supplement

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