Por Thiago Araújo

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Agetop entrega duplicação da GO-020 até Bela Vista

Governo de Goiás investiu na duplicação da GO-020 o valor de R$ 173.7 milhões, que englobou obras de construção da segunda pista e da ciclovia e implantação de iluminação

Pesquisa aponta vitória de Marcelo Miranda no primeiro turno em Tocantins

Peemedebista apresentou 48% da preferência dos eleitores enquanto seu principal adversário aparece com 34%  pesquisa A segunda rodada de pesquisa do Instituto Vetor contratada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), divulgada nesta quarta-feira (24/9), aponta que o candidato da coligação “A Experiência Faz a Mudança”, Marcelo Miranda (PMDB), venceria ainda no primeiro turno. Conforme o levantamento, o peemedebista apresenta 48% da preferência do eleitorado na estimulada, seguido por Sandoval Cardoso (SDD), com 34%. O candidato Ataídes Oliveira (Pros) permaneceu em terceiro lugar com 2% da intenção de votos no Estado. Os governadoriáveis Luiz Claudio (PRTB) e Carlos Potengy (PCB) apresentaram cada um cerca de 1% da preferência de voto do tocantinense. Realizada entre os dias 20 e 22 deste mês, a margem de erro da pesquisa foi de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, alçando assim, a possibilidade de Marcelo Miranda vencer ainda no primeiro turno. Ainda de acordo com o levantamento, Sandoval é o candidato mais rejeitado. Cerca de 20% dos entrevistados disseram que não votariam no atual governador. Para a  vaga ao Senado, a candidata Kátia Abreu (PMDB) apresentou 44% da preferência, enquanto seu principal adversário, Eduardo Gomes (SDD) ficou com 19% da intenção de votos. O Sargento Aragão (Pros) ficou em terceiro lugar com 10%. O levantamento tem grau de confiança de 95%. Foram entrevistados 1000 eleitores, distribuídos em 39 municípios do Tocantins. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número: 00035/2014.

Procon Goiás encontra alimentos impróprios ao consumo em restaurantes do Shopping Flamboyant

Estabelecimentos foram notificados e têm dez dias para apresentar defesa. Ao todo, foram encontrados mais de 60 irregularidades Operação realizada pelo Procon Goiás na última sexta-feira (19/9) encontrou irregularidades, como alimentos impróprios ao consumo, cobrança indevida de gorjeta, ausência de cardápio em braile e indisponibilidade do código de defesa do consumidor, em diversas lanchonetes e restaurantes do Shopping Flamboyant. Segundo o relatório divulgado nesta quarta-feira (24), a fiscalização verificou alimentos impróprios ao consumo no Piquiras, Madero, Coco Bambu e Camarão e Cia. No Outback, Spoleto, Kanpai e Giraffas, por exemplo, foi constatado problemas relacionados à precificação. Em entrevista ao Jornal Opção Online, o gerente de fiscalização do Procon, Artêmio Neto, disse que a operação teve o objetivo de garantir os direitos do consumidor.  “Estivemos em 26 estabelecimentos da aérea interna e externa do centro de compras e apenas dois, o Burger King e o McDonald's, não apresentaram nenhuma conduta ilegal”, disse. Ao todo o órgão encontrou 65 irregularidades, sendo a mais comum a falta de fixação do número de denúncias do Procon, seguido pela ausência de cardápios em braile para deficientes visuais. Segundo Artêmio Neto, os estabelecimentos foram notificados e têm dez dias para apresentar defesa junto ao Contencioso Jurídico do Procon Goiás. “Além disso, eles foram orientados a fazer um levantamento geral da empresa dos últimos doze meses e nos enviar para que possamos julgar se será ou não imputado alguma multa”, salientou. O Flamboyant Shopping Center informou, por meio de nota, que apesar de não possuir autonomia para interferir na administração dos restaurantes, aguarda o posicionamento dos mesmos e que “o trabalho de orientação que já é desenvolvido será intensificado”.

Lista completa de irregularidades encontradas nos estabelecimentos:
Piquiras: Número do Procon, preços, alimentos impróprios, Código de Defesa do Consumidor. Madero: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a titulo de gorjeta, número do Procon, alimentos impróprios, Código de Defesa do Consumidor. Dna Natural: Cardápio em braile, número do Procon. Fon Pin: Cardápio em braile, número do Procon. Camarão e Cia: Nº do Procon, alimentos impróprios. Mercatto: Cardápio em braile, número do Procon. Vivenda do Camarão: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, número do Procon. Toshca: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, cardápio em braile, número do Procon. Kabanas: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, cardápio em braile. Pankekas e Waffles: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, cardápio em braile, número do Procon, preços. QG: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, cardápio em braile, número do Procon. Coco Bambu: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, cardápio em braile, número do Procon, preços, alimentos impróprios. Jerivá: Cardápio em braile. Divino Fogão: Cardápio em braile, número do Procon. Outback: Preços. Richesse: Cardápio em braile, número do Procon. Subway: Número do Procon. Spoleto: Cardápio em braile, preços, Código de Defesa do Consumidor. Kanpai: Cardápio em braile, nº do Procon, preços, Código de Defesa do Consumidor. Giraffas: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, Cardápio em braile, número do Procon, preços. Salad Creations: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, Cardápio em braile, número do Procon, preços. Companhia do Grelhado: Ausência da informação do pagamento opcional do acréscimo de 10% a título de gorjeta, cardápio em braile, número do Procon, preços. Doce Doce: Cardápio em braile, número do Procon. Crepe de Paris: Cardápio em braile, número do Procon. Burger King: Sem Irregularidades. Mc Donalds: Sem irregularidades.  

Notícia de americana que implantou terceiro seio pode ser falsa

Na internet, que por vezes é considerada um território livre, surge notícias inusitadas que geralmente são falsas, ou “fakes” [gallery type="slideshow" ids="16011,16012,16013,16014"] Assunto que vem mobilizando as redes sociais desde o começo desta semana, uma americana de 21 anos que implantou um terceiro seio para “espantar os homens”, pode ser uma fraude. A história, como sendo verdadeira, foi noticiada por veículos de imprensa no mundo todo. No entanto, nessa terça-feira (23/9) o tabloide britânico Daily Mail divulgou que o site Snopes, conhecido por desmentir rumores da internet, identificou a jovem como Alisha Hessler e não como Jasmine Tridevil. No facebook, Jasmine Tridevil admitiu que usou um nome falso para divulgar a suposta cirurgia. “Todos ficam me mandando a reportagem do Snopes. Por quê? Sim, eles têm meu nome verdadeiro”, disse. A cirurgia, aparentemente, foi uma invenção da americana. Alguns jornais divulgaram um documento datado de setembro, no qual ela reclamava que sua bagagem havia sido perdida no Aeroporto Internacional de Tampa, na Flórida. Entre os itens perdidos estava “uma prótese com três seis”. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Prado Neto, é impossível que o caso seja verdade. “Pois contraria os princípios médicos, éticos e anatômicos. As fotos postadas pela moça também não mostravam nenhuma cicatriz na região pré-esternal (entre os seios)”, salientou. Na internet, que por vezes é considerada um território livre, surge notícias inusitadas que geralmente são falsas, ou “fakes”. No início deste mês, por exemplo, circulou entre internautas a história de um relacionamento homossexual entre mãe e filha. Depois que diversos sites e blogs divulgaram o conteúdo como verdadeiro, veio à tona que as informações eram falsam e que haviam sido publicadas, inicialmente, por um site que posta notícias falsas em busca de acesso.

Projeto de lei pretende vetar exigência de valor mínimo para compras com cartão no comércio goiano

Iniciativa pretende garantir os direitos do consumidor. Multa para quem descumprir a lei pode chegar a R$ 20 mil

Para Marconi Perillo, os candidatos Iris Rezende e Antônio Gomide devem explicações sobre o caso Cachoeira

No bate-papo, o tucano esforçou-se para manter o nível propositivo de sua campanha e afirmou que não guarda rancor e mágoas, segundo ele, diferente de seus principais adversários

Polícia faz a maior apreensão de maconha do ano em Goiás

Remessa de droga avaliada em R$ 2,5 milhões seria distribuída em Goiás e no DF

Polícia libera chefe do grupo que transportava dinheiro e material de campanha em avião

Em depoimento à policia goiana, suspeitos negaram versão de que valor apreendido em Goiás serviria para a campanha eleitoral. Carlos Gaguim, aliado de Marcelo Miranda, confirmou que esqueceu o material de campanha na aeronave

Comunidade LGBT reivindica criminalização da homofobia e pede justiça por João Donati na XVIII Parada de Goiânia

Polícia Militar afirma que o movimento foi pacífico e reuniu 25 mil pessoas, enquanto os organizadores falam em 100 mil. O tema desta edição foi "Sem machismo, sem homofobia"

Polícia registra onze homicídios em menos de 24h na Grande Goiânia, duas mortes em confronto com a PM

Crimes serão investigados pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). Alguns casos podem ter ligação com tráfico e consumo de drogas Entre a noite de sexta-feira (19/9) e a madrugada deste sábado (20) a Polícia Civil registrou onze homicídios na Região Metropolitana.  Apenas em Goiânia, sete pessoas foram mortas. No munícipio de Aparecida de Goiânia, foram registrados quatro assassinatos. No Setor Cândida de Morais, dois assaltantes morreram após intensa troca de tiros com a Polícia Militat (PM). Os homens, ainda não identificados, estavam em uma moto roubada na última quinta-feira (18). De acordo com informações da própria PM, a dupla também é suspeita de realizar, apenas nessa sexta-feira, cinco assaltos a postos de combustíveis e a uma drogaria da região. No final da noite também dessa sexta-feira um homem foi morto com um golpe de faca durante uma briga no Setor Jardim Cerrado 4. Lourisvaldo Lima Bonfim, de 40 anos, havia desentendido com um colega de trabalho. Na briga, Domingos Alves Ribeiro esfaqueou a vítima, que não resistiu ao ferimento e acabou morrendo. Na madrugada desta sábado, dois jovens foram mortos no Setor Vila Ana Maria. Segundo a Polícia Civil, Marcelo Lopes da Silva e Wanderson de Freitas Militão, ambos com 25 anos, tinham envolvimento com o tráfico de drogas. Os outros homicídios registrados na capital ocorreram na Setor Amim Camargo e Morada do Sol. Todos os crimes serão investigados pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). Em Aparecida de Goiânia a polícia registrou um assassinato no Setor Garavelo, um no Setor Independência Mansões e um duplo homicídio no Jardim Helvécio. Ainda de acordo com a Polícia Civil, todas as vítimas são do sexo masculino.  

Especialista garante: voar no Brasil é seguro

Advogado especialista em Direito Aeronáutico e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Georges de Moura Ferreira, afirma que Embraer é um orgulho nacional e que compra de caças suecos pela Aeronáutica dará novo impulso tecnológico ao País [caption id="attachment_15755" align="alignleft" width="700"]Brasil possui cerca de 14 mil aeronaves, a segunda maior frota de aviação civil do mundo, atrás apenas dos EUA Brasil possui cerca de 14 mil aeronaves, a segunda maior frota de aviação civil do mundo, atrás apenas dos EUA[/caption] Frederico Vitor São poucos os que dominam com desenvoltura uma grande quantidade de informações sobre a aviação brasileira e mundial, além dos aspectos de poder no qual os países que dominam a indústria aeronáutica exercem para garantir a supremacia dos ares. O advogado especialista em Direito Aero­náutico e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Georges de Moura Ferreira, explica com detalhes o universo fantástico das máquinas que cruzam os céus tanto para transportar passageiros, quanto para impor a soberania dos países dentro do tabuleiro de xadrez da geopolítica mundial. Georges Ferreira garante que voar no Brasil é seguro, apesar dos recentes acidentes aéreos, como o que vitimou o ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente, Eduardo Campos (PSB). Mas para entender como funciona o sistema áereo brasileiro é preciso detalhar os vários tipos de aviação, começando pela comercial, que é dividida entre linhas aéreas regulares e táxis aéreos. O primeiro é formado pelas companhias aéreas que transportam cerca de 100 milhões de passageiros por ano no País. São linhas com distância acima de 500 quilômetros, sendo que no Brasil, atualmente se transporta mais passageiros de avião do que de ônibus com destinos acima desta quilometragem. Porém, embora a aviação brasileira tenha crescido substancialmente, muito devido ao barateamento das passagens, as estruturas físicas e organizacionais dos aeroportos brasileiros ficaram a desejar. “As coisas não andaram sincronizadas, apenas 120 lugares são alcançados pela aviação regular brasileira”, diz. Dentro da aviação regular existe a regional, geralmente, são voos para dentro dos Estados ou para destinos com menos de 500 quilômetros. Georges Ferreira argumenta que quando se fala em indústria da aviação geral no Brasil é preciso primeiramente enxergá-la como indústria de transporte. Trata-se de um setor que move anualmente — com a cadeia de serviços, por meio de empresas que prestam ofícios aéreos auxiliares, como por exemplo, a retirada e colocada de malas em aeronaves — uma cifra superior a R$ 3 bilhões. Táxi Aéreo Apesar das companhias aéreas brasileiras terem uma frota de aproximadamente 600 aeronaves de grande porte, atualmente, são comercializadas mais passagens de táxi aéreo do que das grandes companhias aéreas. Mesmo operando aviões pequenos, essas empresas precisam preencher os mesmos pré-requisitos das corporações de grande porte, ou seja, devem contar com um centro técnico de manutenção e operações, gerência de segurança operacional, quadro de engenheiros técnicos responsáveis, além de um programa de treinamento. Tal grau de exigência se justifica pelo fato de que, fora as linhas aéreas, o táxi aéreo é a única categoria que pode fazer o transporte de pessoas ou carga de maneira remunerada. Atualmente no País, a frota deste tipo de aviação regular é de cerca de 1,8 mil aviões. Tais prestadores de serviço atendem cerca de três mil localidades, principalmente na região amazônica, onde há extrema carência de infraestrutura de transporte, como uma malha viária de rodovias pavimentadas. Detalhe: somente os táxis aéreos podem fazer o transporte aéreo-médico. As funções sociais exercidas por essas empresas são tão importantes que o setor também é responsável pela tarefa de transporte de valores. Quando se transportava dinheiro em aeronaves regulares de grandes linhas aéreas, constantemente os aviões eram alvos de sequestro e de outras ações criminosas que colocavam em risco a tripulação e os passageiros. O táxi aéreo apesar de operar apenas por demanda, também pode fazer ligação aérea sistemática, isto é, a função de linhas aéreas regulares de caráter temporário para determinadas localidades. Isso ocorre quando uma empresa do tipo solicita autorização junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para exercer a tarefa de linha aérea sistemática quando detectada uma demanda. Dada a autorização das autoridades regulamentadoras, a empresa pode operar e a vender bilhetes de maneira regular. Aviação geral A aviação geral é outro nicho que agrega a aviação executiva; a geral propriamente dita e a experimental. A viação executiva é composta por aeronaves que pertencem a empresas e corporações privadas. Este setor também atende aos grandes grupos empresariais que, geralmente, estão vinculados a uma pessoa jurídica. Considerada de elite, a aviação executiva se utiliza em larga escala de aeronaves a jato ou turboélices de grande desempenho. Aliás, este é um mercado em expansão no Brasil. Já a aviação geral é composta por aeronaves de pequeno porte. Esses aviões são registrados no nome de pessoa física, sendo que, muitas vezes, os donos são os próprios pilotos. Há um grande número de fazendeiros e empresários que tem na aviação geral uma necessidade ou hobby. No Brasil existem cerca de 4 mil aviões dentro desta categoria. Outra classificação da aviação geral é formada por aeronaves experimentais. Esses aviões, geralmente, são montados de forma artesanal. Encaixam nessa categoria os ultraleves, aeronaves esportivos e históricas. No Brasil, esse segmento é composto por cerca de 4 mil aparelhos. Manutenção rigorosa O Brasil possui cerca de 14 mil aeronaves, tendo a segunda maior frota de aviação civil do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, cuja frota é de 250 mil aparelhos. Ao contrário do carro, os aviões só podem fazer manutenção em oficinas que sejam homologadas de acordo com o tipo de avião. As aeronaves da aviação geral e táxis aéreos são obrigadas a fazer uma revisão geral a cada 50 horas de voo. Além disso, há outra inspeção específica de mil horas, sendo que mais adiante é prevista uma nova manutenção geral em que o motor é praticamente aberto e refeito. Caso uma aeronave permaneça mais de 50 horas de voo sem ter passado por uma manutenção programada, há o risco de que ela seja retida em uma rampa — fiscalização de emergência e surpresa da Anac. E a manutenção exigida não é apenas do motor. As hélices e equipamentos eletrônicos também possuem validade e precisam passar por constantes inspeções. Hoje, Goiânia é o segundo maior centro de manutenção de aviões do País, atrás somente de São Paulo. Esta condição de referência nacional na área teve início na década de 70, com a aviação de garimpo. Posicionada estrategicamente no centro do País, o que facilita o atendimento de aeronaves baseadas em qualquer região do território nacional, a capital goiana servia — e ainda serve — de ponto de apoio para manutenção de aviões entre uma viagem e outra para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. De acordo com a Anac, em Goiás existem 1.251 aeronaves homologadas, sendo a sétima maior frota do Brasil. Destas, 58 são helicópteros, também na sétima posição dos Estados com o maior número de aeronaves desse tipo. Especula-se que empresários goianos são donos de variados tipos de aviões executivos, dentre eles jatos que são verdadeiras joias aladas, como o francês Dassault Falcon, o canadense Bom­bardier e os modelos da Embraer — Phenon 100, Phenon 300 e o Legacy. Um Phenon 100, por exemplo, é comercializado por aproximadamente 5 milhões de dólares.

É seguro voar no Brasil apesar de recentes incidentes

[caption id="attachment_15756" align="alignright" width="255"]artigo_jose maria e silva.qxd Georges Ferreira defende maiores investimentos na estrutura aeroportuária[/caption] Apesar de a cada dois dias serem registrados incidentes ou acidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte, voar no Brasil ainda é seguro, segundo o professor Georges Ferreira. Na aviação brasileira existe uma cultura de segurança, ou seja, se uma aeronave cair no Amazonas, por exemplo, pilotos e demais profissionais da área querem saber qual prefixo do avião acidentado e quais os motivos que levaram à queda. “É mais fácil uma pessoa morrer ao atravessar uma rua deserta do que de acidente de avião. Voar é milhões de vezes mais seguro”, garante Ferreira. No ano passado, morreram cerca de 70 pessoas em acidentes de aviões no Brasil. Em contrapartida, as vítimas de trânsito somaram cerca de 60 mil. Pelo número de passageiros transportados em aeronaves de grande porte, que é de cerca de 100 milhões, há um nível muito baixo de mortalidade em acidentes aéreos no País. Uma empresa aérea faz, atualmente, em média, 900 voos diários, fora as empresas menores. Apesar da boa segurança de voar nos céus brasileiros, a infraestrutura aeroportuária brasileira padece de planejamento. Os terminais aéreos do País tiveram uma grande demanda em curto espaço de tempo que, sem planejamento prévio para o substancial aumento de passageiros, acabaram sobrecarregados. “Isso não ocorreu por falta de apelos de entidades ligadas ao setor”, diz Georges Ferreira. Estrutura deficitária Com o advento da Copa do Mundo e com as concessões que foram feitas, alguns terminais aéreos melhoraram sensivelmente, como o de Brasília e Guarulhos. Mes­mo assim, a maioria dos aeroportos das grandes capitais brasileiras não é compatível em termos de infraestrutura com a demanda. O ae­roporto Santa Genoveva de Goiâ­nia, por exemplo, por muitos anos foi considerado o pior do Brasil. Segundo dados da Infraero, o Santa Genoveva movimenta hoje 3,08 milhão de passageiros por ano, sendo o 17º aeroporto mais movimentado do País. Com a construção do novo terminal de passageiros que ainda está em fase de obras, este fluxo vai ultrapassar 5,1 milhão de passageiros por ano. Ao final da construção, a movimentação nos dois terminais, estimada pela Infraero, será de 8,6 milhões de passageiros por ano, tendo em vista que a atual área de embarque e desembarque será destinada à aviação comercial — fretes e taxiamentos.

Compra de caças suecos pela Aeronáutica foi a melhor escolha

[gallery type="slideshow" ids="15761,15757,15758,15759,15760"] O Gripen NG será o novo avião de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) pelos próximos 30 anos. O supersônico de quarta geração será desenvolvido e fabricado na Suécia e no Brasil, numa cooperação mútua seguindo uma política de compartilhamento de tecnologia. “Essa foi a melhor escolha, a própria Aero­náutica tinha feito a avaliação entre todos os concorrentes e tinha indicado que esta aeronave melhor preencheria os requisitos exigidos pela Força”, diz Georges Ferreira. Mas, o que representa para a geopolítica do País a compra de caças suecos em detrimento do americano Boeing F/A-18 Super Hornet e do francês Dassault Rafale, duas propostas derrotadas na concorrência FX-2? Na época, o presidente Lula estava inclinado a escolher o Rafale, da proposta francesa. Acontece que o supersônico gaulês é muito dispendioso para ser operado pela FAB que sofre com constantes contingenciamentos de recursos. Com o Gripen, os militares da Aeronáutica vislumbram ter um grande trade-off, ou seja, a transferência total de tecnologia, significando que a indústria aeronáutica brasileira poderá ir além de desenhar a superfície aerodinâmica de uma aeronave. Isto é, o Brasil entra agora no seleto grupo de países que dominam a expertise de se fazer sistemas eletrônicos complexos e altamente sofisticados, como de uma aeronave de guerra supersônica. Caça AMX Georges Ferreira avalia que a escolha do Gripen foi estratégica, da mesma forma que a FAB bancou o projeto do caça — subsônico — ítalo-brasileiro AMX, considerado à época — em meados da década de 80 — como o patinho feio da aviação militar mundial. Especialistas da área diziam que com o preço pago pela Aeronáutica por uma unidade do AMX daria para comprar um caça americano F-16, naquele período, a última palavra em aviões de combate, a ponta da lança da Força Aérea americana. “O comando da Aeronáutica preferiu o caminho da obtenção de tecnologia, e isso deu certo.” Sendo assim, foram necessários 14 anos depois do lançamento do AMX para que a Embraer conseguisse a tecnologia necessária para fabricar os jatos da linha RJ, de até 70 passageiros. Segundo Ferreira, graças ao trade-off do projeto AMX, o Brasil conseguiu fazer sozinho aviões comerciais a jato de alta performance de asas com enflechamento. “Se não fosse o esforço da FAB em desenvolver o caça AMX não teríamos hoje a Embraer.” Se com o AMX o Brasil aprendeu a projetar e a desenvolver superfícies de aeronaves de alta performance, com o Gripen o País vai aprender a desenhar os sistemas de aeronaves, ou seja, sair da parte externa e entrar nas tecnologias internas. O que é mais importante: a Suécia é um dos poucos países do mundo que tem tecnologia para construir turbina e o Brasil poderá dominar tal expertise. Cargueiro Tático Georges Ferreira afirma que a Embraer sabe trabalhar estrategicamente. Ele dá o exemplo de quando a empresa que é a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo lançou a linha de jatos de até 70 passageiros, quando poucas fabricantes disputavam esse nicho de mercado. Atualmente, a indústria aeronáutica brasileira se prepara para disputar um nicho de mercado na aviação militar de transporte contra uma gigante americana: a Lockheed Martin, fabricante do lendário cargueiro militar quadrimotor C-130 Hércules, em serviço em 69 diferentes forças aéreas, incluindo a brasileira. A Embraer está desenvolvendo o cargueiro KC-390 que diferente do Hércules, será impulsionado por duas turbinas. O avião brasileiro terá praticamente as mesmas capacidades de carga do americano, porém vai voar mais rápido e será mais econômico. Ferreira destaca a participação da FAB nesse contexto. A Embraer viu uma oportunidade, mesmo que a encomenda não passe de 30 unidades. Mas a expectativa para que o modelo seja comercializado para outros países é grande. “Assim, como a FAB foi importante no desenvolvimento do AMX e do Tucano, foi importante também para a projeção e o desenrolar do cargueiro tático.” Super Tucano Só existe o ALX Super Tucano para Força Aérea Brasileira, uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos, por conta de Israel. Georges Ferreira explica que a Força Aérea israelense tinha avaliado o Tucano — o modelo que derivou o ALX —, e chegaram à conclusão de que se o vetor fosse um pouco maior e tivesse o dobro de potência, seria ideal para as forças de defesa israelitas. Assim, a Embraer, juntamente com a FAB, desenvolveu aquele que hoje é um sucesso comercial ao redor do globo, inclusive selecionado pela Força Aérea americana para combater no Afeganistão. “Nosso governo deveria tomar cuidado ao declarar apoio a grupos radicais como o Hamas, pois Israel é um país democrático e tem nos ajudado muito com tecnologia de defesa”, diz Ferreira. O Super Tucano, diferente de seu antecessor, possui painel com telas em LCD, equipamentos de visão noturna e agrega um sistema moderno de mira acoplada no capacete do piloto, além de transportar mísseis ar-ar israelenses guiados por radar, cujo o direcionamento é dado pelo olhar do piloto pelo capacete. “Esse avião tem mercado para os próximos 10 ou 20 anos com folga e com possibilidade de atualização dos sistemas”, afirma.

Marcelo Miranda: vítima de armação?

Apreensão de avião com R$ 500 mil e material de campanha pode prejudicar o candidato a duas semanas do pleito [caption id="attachment_15665" align="alignleft" width="251"]Tocantins_1885.qxd Marcelo Miranda pode sofrer com nova intervenção da Justiça eleitoral devido ao novo caso. Porém, ainda há muitos fatos a serem esclarecidos[/caption] Gilson Cavalcante A duas semanas da eleição, a apreensão de um avião com R$ 504 mil e milhares de panfletos políticos do candidato ao governo Marcelo Miranda (PMDB), na cidade goiana de Piracanjuba, está envolvo de mistérios e a cheira armação. A Polícia Civil de Goiás vai ter que dar explicações convincentes para a operação. O que causa estranheza é o fato de que os presos mudaram o depoimento feito à polícia, deixando claro a tentativa de ligar a apreensão do material ao candidato. O dinheiro, segundo a polícia, havia sido sacado horas antes na Caixa Econômica Federal, cujos pacotes ainda estavam envoltos no papel do banco. Quatro pessoas que estavam na aeronave foram presas, sob a alegação de lavagem de dinheiro. Estaria a Caixa, uma instituição financeira oficial lavando dinheiro? Pelo que se sabe, não é proibido transportar dinheiro em espécie no país, sacado de um banco oficial. O advogado e jornalista Luiz Armando Costa, em seu site, faz a seguinte indagação: “A pessoa que vai transportar R$ 504 mil supostamente ilegais para uma campanha eleitoral ao governo iria carregar junto uma prova do destinatário da grana? Iria transportar junto uma carteira de identidade do beneficiário do dinheiro ilegal?”. Essa historinha mal contada tem apenas um objetivo: tentar jogar o eleitorado e a sociedade contra Marcelo Miranda, imputando a ele um crime eleitoral. A polícia informou à imprensa que o fato será comunicado à Justiça Eleitoral do Estado e, caso haja “indícios” de que o dinheiro seria utilizado na campanha de Marcelo Miranda, antes mesmo de o caso ser apurado, politicamente a candidatura do peemedebista poderá ser contaminada, pois seria baseado em meras suposições. “Com base em evidências, como se nota, frágeis, que não sustentam os meios que irá dar base aos fins já antecipadamente colocados pelo delegado responsável”, considera o advogado. Luiz Armando conta que a aeronave é de propriedade do empresário Ronaldo Japiassu, que seria amigo de Marcelo Miranda e que teria mantido contratos com o governo quando ele era governador. Portanto, há seis anos. O empresário mantém o contrato com o atual governo. O último, assinado em 20 de junho de 2014, para execução da lama asfáltica, no valor de R$ 17,4 milhões, em bairros de Porto Nacional. Contrato esse assinado pelo ex-presidente da Agtrans, Kaká Nogueira (coordenador da campanha do governador e candidato à reeleição, Sandoval Cardoso, do SD) e Ronaldo Japiassu, dono da Cons­trutora Alja Ltda. O mesmo Káká Nogueira é também o maior doador até aqui da campanha do cunhado Sandoval, com R$ 1,8 milhão. “Aliás, amigo por amigo, um dos presos (Douglas Alencar, figurinha carimbada aí na praça e de livre trânsito no núcleo do grupo siqueirista) postava nas redes sociais, até dias atrás, fotos viajando com Eduardo Siqueira, dentro de pequenas aeronaves (o que faz supor uma assessoria muito próxima), nos seus deslocamentos na campanha de deputado estadual, linkando a foto dos dois juntos, apertadinhos, na aeronave, com o slogan ‘Um novo caminho’, por sinal da campanha do ex-secretário”, atesta o advogado e jornalista. Agora, resta aguardar o desfecho desse episódio. A Procuradoria Regional Eleitoral do Tocantins (PRE-TO), segundo sua assessoria de comunicação, está acompanhando o caso, mas não pode falar nada, enquanto não tiver acesso ao flagrante. O procurador-regional Álvaro Manzano não havia recebido nenhum documento sobre o caso até o final da tarde de sexta-feira, 19, data de fechamento desta edição. Os acusados detidos não terão dificuldades para se livrar da acusação e ganharem liberdade, segundo Luiz Armando. Já a suspeita sobre Marcelo Miranda, plantada no consciente popular, “não sairá com a mesma facilidade na proporção de sua amplificação pelos governistas”.

Requerimento ao STF esquenta o clima na CPI do Igeprev

O deputado estadual Sargento Aragão (Pros) protocolou m requerimento, em regime de urgência, na CPI do Instituto de Gestão Previ­den­ciária do Estado (Igeprev). O deputado requer ao Supremo Tri­bunal Federal (STF) informações sobre o inquérito que tramita em segredo de Justiça e envolve o deputado federal e candidato ao Senado Eduardo Gomes (SD), o candidato a deputado estadual Edu­ar­do Si­queira Campos (PTB) e o ex-presidente do Igeprev, Rogério Vilas Boas. O inquérito liga os investigados com o doleiro Fayed Tra­boulsi, no caso dos desvios de recursos do Instituto de Gestão Previden­ciária do Estado do Tocantins (Igeprev). De acordo com Aragão, os no­mes deles estariam na caderneta do doleiro informando a entrega de altas quantias de dinheiro. “E que dinheiro é esse que eles deveriam receber do envolvido com o escândalo do Igeprev?”, questionou o autor do requerimento. O doleiro, preso na Operação Miqueias deflagrada pela Polícia Federal (PF), em 2013, é apontado como integrante de um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de fundos de pensão que teria movimentado R$ 300 milhões, em um ano e meio. Baseado nisso, Aragão apontou ainda que a CPI deve convocar todas as pessoas que tiveram assento no Conselho do Igeprev. “Todos devem ser convocados na condição de testemunhas. E se mentirem vão sair da CPI algemados”, declarou. Mudança de foco O governador Sandoval Cardoso (SD) enviou à Assembleia Legisla­tiva, na semana passada, projeto sugerindo a reforma do Igeprev. O projeto vem justamente no momento em que o órgão está sob investigação, o que causa estranheza. Na mensagem encaminhada ao Legisla­tivo, o governador destaca modificações nos conselhos Fiscal e de Administração do instituto e na formação do quadro técnico, que deverá ser formado exclusivamente por servidores públicos. O projeto prevê que o Conselho de Administração seja composto por representantes de servidores do Legislativo, Judiciário, Ministério Público estadual (MP-TO), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Defensoria Pública, além de quatro integrantes dentre os servidores do Executivo, sendo um representante dos inativos e dois indicados pelas categorias militares do Estado, sendo um formado pelos inativos. Segundo projeto, o conselho se completa com outros 11 membros indicados pelo governador do Estado. Já o Conselho Fiscal da entidade será formado por nove membros indicados pelo chefe do Executivo, quatro representantes dos servidores do Executivo, um deles dos inativos, e indicados pelos servidores do Legislativo, Judiciário, MP-TO, TCE e Defensoria Pública.

Sandoval abandona sabatina

O governador e candidato à reeleição, Sandoval Cardoso (SD), reafirmou seu compromisso com a categoria de servidores públicos ao ser sabatinado pelas centrais sindicais no início da semana passada, em Palmas. Contudo, argumentando que tinha que participar de um comício, o candidato deixou a sabatina. “Vou ter que me ausentar, pois já vamos para mais de três horas de sabatina. Tenho um comício onde há três mil pessoas me esperando e não posso fazer isso com elas. Quero parabenizar e agradecer a oportunidade”, disse o candidato, tentando justificar o abandono do debate. O candidato ao governo pelo Pros, senador Ataídes Oliveira, aproveitou a retirada de Sando­val para ironizar a situação: “O Tocantins está no mato sem cachorro. O [Marcelo] Miranda , já que não veio, devia ter mandado o pai dele vir porque é ele quem vai governar; e o Sandoval agora deve ter recebido uma ligação de Eduardo Siqueira Campos, já que ele é batedor de carimbo dele.” Em dado mo­men­to, Sandoval foi chamado de “mentiroso” por alguns servidores, quando afirmou que o governo estava cumprindo com vantagens e benefícios dos funcionários públicos. O candidato Marcelo Miran­da (PMDB) não compareceu. De acordo com a sua assessoria, o candidato teve que fazer uma viagem devido a uma emergência familiar.

Controvérsias em ação do MPF contra Marcelo Miranda

[caption id="attachment_15664" align="alignleft" width="620"]Untitled 3 Marcelo Miranda pode sofrer com outros processos. Dessa vez, o MPF cita-o em uma ação de mais de 10 anos, o que gerou questionamentos[/caption] O advogado Solano Donato, que faz parte da equipe jurídica da coligação liderada pelo candidato ao governo Marcelo Mi­randa (PMDB), disse não entender o motivo da abertura de uma nova ação do Mi­nis­tério Público Federal (MPF-TO) su­gerindo o bloqueio dos bens do candidato. O principal questionamento é em relação à abertura de uma ação que há mais de 10 anos existe e na qual não havia citação do nome de Marcelo Miranda, quando era governador. Segundo o advogado, até o fechamento desta edição, Marcelo Miranda ainda não havia sido notificado. A nova ação proposta pelo MPF-TO decreta o bloqueio dos bens não apenas do ex-governador, mas também de Henrique Barsanulfo Furtado e Eduardo Henrique Saraiva Farias pela contratação da Oscip Brasil para gerir 14 hospitais públicos no Estado e pelo desvio de recursos públicos, em 2003 e 2004. A ação proposta, que culminou com a indisponibilidade dos bens decretada pela Justiça Federal, foi proposta em 30 de abril deste ano. Na avaliação do advogado, a Oscip Brasil foi contratada há 11 anos. “Uma Ação Civil Pública (ACP) aberta há seis anos teve sentença proferida há três anos e oito meses pela condenção das pessoas requeridas e responsáveis no caso. Porém, Marcelo Miranda não foi citado. E agora, em período eleitoral, o MPF abre uma ação penal citando o candidato a pagar pelo mesmo montante que outras pessoas que já foram condenadas em primeira instância”. Donato considerou estranha a postura do MPF-TO ao explicar que a contratação da Oscip Brasil foi realizada em 2003 e naquela época, segundo ele, o Ministério Público entrou com ação de improbidade administrativa em face dos gestores e da empresa, pedindo aplicação de multa e bloqueio de bens. “Àquela época, o Marcelo Miranda não fez parte da ação, pois ele não é ordenador de despesa, não contrata e não paga. Agora, às vésperas da eleição, surge uma nova ação, uma ação penal e colocam o nome dele? Eu pergunto: por que no período eleitoral? Por que o Marcelo Miranda? Ele não tem nada a ver com isso. É realmente uma situação preocupante e o mais preocupante ainda é o MPF estar en­viando release para a imprensa falando do caso. Qual é o interesse nisso depois de 11 anos?”, indagou o advogado.

Marcelo Miranda diz que é ficha limpa e desafia adversários políticos

O candidato a governador Marcelo Miranda (PMDB) declarou, em entrevista ao Jornal Anhanguera, que foi absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por 7 votos a 0. “Acabou. Àqueles que tinham dúvidas da minha candidatura eu digo: eu sou ficha limpa”. O candidato falou sobre suas propostas de governo e declarou que seu primeiro ato, caso seja eleito governador, será realizar uma operação emergencial na Saúde, o S.O.S. Saúde, dando um choque de gestão para melhorar a área da UTI. Ele afirmou que pretende fazer isso montando uma equipe técnica competente para levantar tudo o que está faltando e resolver os problemas. Reconheceu alguns erros da gestão passada na questão da contratação de terceirizados e garantiu que não trabalhará mais com a Ocisp Brasil. “Eu reconheço que não deu certo e não vamos tratar da Oscip Brasil”, assegurou. Ainda sobre a saúde, respondendo sobre a crise em 2007, Marcelo Miranda disse que o eleitor o conhece e, se houve erro, ele procurou melhorar e saiu do governo com um alto índice de aprovação. “Hoje eu sou um Marcelo com mais experiência. Vamos montar uma equipe competente e levantar tudo o que está faltando. Não quero voltar ao passado”, disse. Questionado sobre o “Go­verno Mais Perto de Você”, programa que levou à cassação do candidato no passado, o ex-governador disse que o programa não confrontou o Judiciário. “Tinha orçamento aprovado pela Assem­bleia Legislativa. No programa nós resgatamos o cidadão que estava lá na ponta, pessoas que não tinham certidão de nascimento ou condição de sonhar com carteira de habilitação, levamos exames de mamografia e de útero. Eu não vejo isso como um confronto”, disse ao assegurar que o programa será “aperfeiçoado”. Inverdades O desembargador Eurípedes Lamounier proibiu a Coligação A Mudança que a Gente Vê e o seu candidato ao governo do Estado, Sandoval Cardoso (SD), de divulgarem no seu programa a inverdade de que o candidato Marcelo Miranda disputa a eleição por força de liminar, na clara tentativa de passar ao eleitorado uma situação de insegurança jurídica que não existe. Em sua decisão, o desembargador Eurípedes Lamounier afirma categoricamente que o candidato Marcelo Miranda não concorre por força de liminar, mas por deferimento do registro de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), e confirmação concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E o desembargador vai além ao comentar outras afirmações referentes ao deputado estadual Marcelo Lelis (PV), ao afirmar que “configura mensagem sabidamente inverídica a afirmação de que o ex-candidato a vice-governador foi cassado, quando, na verdade o mesmo teve seu registro negado”. O desembargador fixou multa diária no valor de R$ 10 mil para a coligação governista em caso de descumprimento da medida. Sua decisão, segundo a assessoria de Marcelo Miranda, prova mais uma vez, aquilo que o TRE e o TSE já reconheceram: “Marcelo Miranda é ficha limpa, tem candidatura devidamente registrada, está apto para disputar as eleições e, se eleito, será diplomado e tomará posse no dia 1º de janeiro de 2015. Incapazes de ganhar o voto do eleitorado, os adversários insistem em burlar a lei e espalhar mentiras que em nada contribuem para o processo democrático”, explicou a assessoria do candidato peemedebista.

Ministério Público puxa a orelha do prefeito de Palmas, Carlos Amastha

[caption id="attachment_15667" align="alignleft" width="616"]Tocantins_1885.qxd Prefeito Carlos Amastha precisa publicar informações sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida[/caption] A prefeitura de Palmas tem menos de 30 dias para prestar informações detalhadas na internet, sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida. A recomendação é do MPF-TO, baseada na Portaria nº 595, do Ministério das Cidades, que estabelece a obrigatoriedade da publicidade dessas in­for­mações na internet. O prefeito Carlos Amastha (PP), no entan­to, vem desobedecendo a orientação. O procurador da República Fernando Antônio Alves de Oliveira Júnior recomenda que sejam disponibilizadas no site do governo municipal as seguintes informações: nome de todos os candidatos cadastrados no município em qualquer modalidade do programa; todos os candidatos que já foram contemplados até hoje para projetos já implementados, desde a criação do programa na capital, bem como aqueles candidatos já escolhidos para projetos em vias de implementação; a classificação dos candidatos e os critérios de hierarquização utilizados para sua classificação. A Recomendação faz parte do Inquérito Civil instaurado em 12 de março deste ano, para apurar irregularidades no Programa Minha Casa, Minha Vida em Palmas e tem como principal objetivo dar efetividade ao princípio constitucional da publicidade, possibilitando que toda a sociedade fiscalize os critérios utilizados e as pessoas beneficiadas, de maneira a endereçar o programa aos seus legítimos destinatários: as famílias necessitadas.

“Atualmente, o favor público é muito mais danoso do que o financiamento de campanha”

Professor da UFT analisa o cenário político vivido pelo Tocantins nos últimos anos e diz que há muito a ser revisto

Será que Eduardo Siqueira está abusando do poder econômico?

[caption id="attachment_15629" align="alignleft" width="620"]Untitled 1 Segundo o deputado estadual, Eduardo Siqueira tem estrutura megalomaníaca | T1 Notícias[/caption] “O Eduardo (Siqueira Cam­pos) tem a campanha dos sonhos de qualquer candidato. São cinco Hilux só no apoio a ele, duas estruturas de palco completas com dois painéis de led cada, que permitem que ele faça dois comícios por noite. A campanha dele não tem custo, tem preço. É de impressionar o aparato”, denunciou o deputado estadual Freire Júnior (PV), que disputa uma das oito cadeiras na Câmara Federal. “Estou clamando pela ajuda do Ministério Público. Aqui o desfile de carros de som é impressionante. Só eu contei 10 da coligação adversária, um atrás do outro tocando a mesma música, mas a informação que temos é de que são 53 carros de som contratados dentro de Augus­tinópolis”, acrescentou.

Bonifácio pede fim da terceirização HRA

O deputado estadual José Bonifácio (PR) apresentou recentemente requerimento pedindo a suspensão da terceirização do Hospital Regional de Araguaína (HRA). O parlamentar argumentou que a suspensão da parceria com qualquer entidade social é solicitada ao governo do Estado, “tendo em vista o desastre acontecido recentemente com experiência nesse sentido”. Outra alegação é a proximidade com o término do atual governo, fator que pode, segundo ele, transferir à nova gestão medida não conveniente numa mudança de poder.