Por Thiago Burigato

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A pensão

Escrito em 1905 e publicado em 1914, no livro de contos “Dublinenses”, o texto narra a história de uma jovem apaixonada vivendo sob o olhar reprovador da mãe

Carta aberta a você que ainda acredita no amor

Porque do céu nada cai exceto nós mesmos, despertos de nossos sonhos de grandeza em cada pequeno acaso de nosso dia depois do outro

Alexandre Baldy é o substituto ideal do governador Marconi Perillo?

[caption id="attachment_11581" align="alignright" width="620"]Baldy e Marconi, o padrinho, durante inauguração do comitê em Anápolis Baldy e Marconi, o padrinho, durante inauguração do comitê em Anápolis | Foto: Ascom[/caption] No fim da semana passada, o governador Marconi Perillo (PSDB) foi a Anápolis para participar da inauguração do comitê político de Alexandre Baldy. E o evento do candidato a deputado federal pode ter mostrado uma face interessante de Marconi: a atenção que tem dado à criação de novas lideranças. É, na verdade, uma necessidade, visto que esta será a quarta eleição ao governo disputada pelo tucano e, quem sabe, a quarta que vence. Assim, é necessário que o PSDB tenha um nome promissor para “assumir” o lugar em 2018. Assim, segundo dizem os marconistas, o jovem Baldy — aos 34 anos — é a maior aposta de Marconi na revitalização de seu projeto. Parte daí a insistência para que o empresário e ex-secretário de Indústria e Comércio fosse candidato. Aliás, foi muito devido à atuação de Baldy à frente da SIC, que Marconi passou a ter olhos mais profundos com o anapolino. Quando foi chamado para assumir a pasta em 2011, Baldy, embora tenha sido pego de surpresa, assumiu e desenvolveu um trabalho considerado por muitos como “excepcional”. O principal argumento é de que a expansão econômica do Estado nunca foi tão consistente quanto nesses últimos anos. E muito disso é atribuído a Baldy. Nos bastidores, Marconi diz ter se surpreendido com a capacidade de articulação do pupilo e também com seu bom trânsito no meio empresarial, inclusive com certas relações internacionais. E todo esse sucesso acabou por lhe abrir espaço no campo político, contando muito com o incentivo de Marconi. A candidatura do jo­vem aglomera também à própria campanha à reeleição do governador, visto que Baldy é anapolino e tem trânsito na cidade — que apoia Marconi, mas tem demonstrado, pelo menos até o momento, ter boa receptividade pelo candidato petista Antônio Gomide, que foi o gestor por mais de cinco anos. Assim, Baldy entra como um grande cabo eleitoral para Marconi e deverá capitalizar as ações que o governo estadual fez em Anápolis. “Foram R$ 700 milhões em três anos e meio”, ele nunca deixa de lembrar. Os destaques são a construção do aeroporto de cargas e o centro de convenções. Por isso, os projetos para o jovem empresário são grandes e deverá partir dele a onda de renovação que, de certo modo, tomará conta dos partidos a partir deste ano. Perfil e capacidade de crescimento, Baldy tem. E se ele conseguir aglutinar todas as expectativas que pesam sobre ele, Goiás verá um possível herdeiro político de Marconi.

Se vencer, Iris Rezende deixará governo para Armando Vergílio e disputará vaga na Câmara Federal

[caption id="attachment_11571" align="alignleft" width="620"]bast0 Se Iris Rezende e Armando Vergílio firmaram mesmo um acordo, não se sabe. Mas a questão tem sentido e combina com o perfil de ambos[/caption] O que circula pelos corredores do QG peemedebista é que os candidatos ao governo na chapa Amor por Goiás tem um acordo. O cabeça da chapa, Iris Rezende (PMDB), parece ter prometido ao seu vice, Armando Vergílio (SD), que, se vencerem a eleição deste ano, deixará o governo no último ano de mandato. Sendo governador, mesmo que por um ano apenas, Vergílio se cacifaria como o candidato natural nas eleições ao governo de 2018. Mas por que Iris iria querer deixar o governo, caso vença, no último ano? A resposta é simples: para disputar uma cadeira na Câmara Federal. Isso mesmo. Acontece que a única posição pública nunca ocupada por Iris é justamente a de deputado federal. O peemedebista foi: vereador, aliás, começou sua carreira política nessa posição; prefeito de Goiânia em três oportunidades; deputado estadual; governador duas vezes; senador; e ministro [da Agricultura, no governo de José Sarney (PMDB), e da Justiça, no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso]. A intenção de Iris, segundo dizem os peemedebistas, é se aposentar após completar o mandato na Câmara. Assim, encerrará sua carreira política com currículo completo, faltando apenas ter ocupado a presidência da República — algo que a essa altura já deixou de ser parte dos planos. E pelo que consta, ninguém torce mais do que Vergílio para que isso ocorra. Isto é, que sua chapa vença este ano e que Iris cumpra a promessa de deixar o governo em 2018. E a torcida se justifica. É certo que Vergílio conquistou, ao lado de Iris, algo que pouco provavelmente conseguiria na base do governador Marconi Perillo (PSDB): um lugar ao sol. Acontece que a base tem muitos nomes que, inclusive, quase se atritaram seriamente quando da definição do vice. O leitor atento há de se lembrar de Jovair Arantes (PTB) tentando alçar à vaga do vice José Eliton (PP). Assim, se uma oportunidade aparecer, tenha certeza leitor: Vergílio aproveitará.

Ataques à Dilma Rousseff começam a ser explicados

Nenhum membro da cúpula do PMDB, sobretudo os deputados federais, quer falar sobre o assunto, mas começa a se desenhar uma explicação sobre os motivos que levaram Iris Rezende a tecer severas críticas à presidente Dilma Rousseff (PT), dias atrás. Acontece que Iris, que não costuma colocar dinheiro próprio em suas campanhas, estava esperando um repasse do PMDB nacional para usar na campanha. Esse dinheiro viria do PT nacional, visto que os partidos compõem a chapa que disputa a reeleição à Presidência. Acontece que Renan Calheiros (PMDB-AL), por conta própria, fez a distribuição da verba — aproximadamente R$ 35 milhões — e dividiu o dinheiro entre os Estados em que o PMDB tem candidato ao governo com o apoio do PT — Rondônia, Amazonas, Paraíba, Pará e Alagoas. Para Goiás, que tem candidatos dos dois partidos disputando o governo, não sobrou dinheiro. O que corre nos bastidores é que Iris ficou tão nervoso, visto que contava com o repasse, que disparou contra Dilma.

Heuler Cruvinel pode provar que fogo-amigo também queima

A dobradinha do PSD para deputado estadual e federal em Rio Verde parece dar sinais de ruptura. Comenta-se que Lissauer Vieira (PSD) e Heuler Cruvinel (PSD) não têm se dado muito bem ultimamente. O que está em jogo é a disputa pela Prefeitura de Rio Verde em 2016. Cruvinel tem a preferência. Porém, caso seja eleito, Lissauer se cacifa a ocupar a vaga nas eleições. Devido a isso, Cruvinel tem “financiado” a campanha da candidata tucana a deputada estadual Maria José Guimarães. Essa situação pode acabar atrapalhando a eleição do deputado federal e ajudando seus dois concorrentes: Paulo do Vale (PMDB) e sua ex-mulher, Nayara Barcelos (PSB). Paulo é o concorrente mais forte, mas Nayara pode surpreender. Especula-se que a pessebista possa conquistar 10% dos votos da cidade, algo em torno de 19 mil votos.

Indeferimento de chapa, mesmo que temporário, abalou ânimos dos candidatos

O indeferimento da “chapinha” de deputados federais formada por PHS, PSL, PEN, PTC, PMN e PV abalou os ânimos de alguns candidatos. A questão está sen­do resolvida e há chances reais de que a situação seja revertida a fa­vor dos 50 candidatos, embora a questão seja complicada, juridicamente falando, uma vez que a cha­pa perdeu o prazo do recurso. O advogado que está cuidando do caso é Ismerim Medina, chefe do jurídico da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB). Por isso, segundo o presidente do PSL e candidato a deputado federal Dário Paiva, o indeferimento atrasou um pouco algumas ações, pois os candidatos perderam o “clima” em que estavam. Dos 50 candidatos, a chapa espera, caso possa disputar as eleições, eleger um ou dois. O favorito é Walter Paulo (PMN), dono das Facul­dades Padrão. Ele já investiu R$ 2 milhões na campanha.

Se Baco existisse, ele seria goiano

Falando no DF, Euripedes Júnior, presidente do Pros e candidato a deputado federal, inaugurou escritório em Novo Gama acompanhado do prefeito Everaldo Vidal (PPL). Eis a questão: Euripedes apoia Marconi, o PPL está na coligação de Iris e Everaldo chegou a dizer que estaria com Gomide. Desse bacanal até o próprio Baco quereria participar.

“Curriatas” vazias significam alguma coisa?

Um médico do HDT diz que irá votar em Vanderlan Cardoso (PSB). Porém, afirma que estão de dar dó as chamadas “curriatas” do pessebista. Pelo menos a que ocorreu na quinta-feira, 31, na entrada do Parque das Laranjeiras, em frente ao HDT. Um jornalista também passou por lá e afirma que viu o socialista comandando uma comitiva com cinco carros. O vice de Vanderlan, professor Alcides Ribeiro, admite dificuldades e confessa que não tem participado da campanha. Professor Alcides é do PSC e diz que, para a Presidência, não vai pedir votos para Eduardo Campos, o aliado de Vanderlan, mas sim para o Pastor Everaldo, candidato do seu partido.

Goiânia recebe convênios e não foi por reclamação

Barbosa Neto diz que tem conver­sado com os aliados no interior e estão todos impressionados com a receptividade que Iris Rezende (PMDB) tem tido nos municípios que tem passado. E torce para que continue assim em Goiânia. Depois que o ex-prefeito disparou contra a presidente Dilma por não mandar recursos para Goiânia, estão todos de olho nas verbas recebidas pela capital. Na semana passada, por exemplo, a Prefeitura de Goiânia recebeu pouco mais de R$ 600 mil de convênios com o governo federal. As verbas dizem respeito a: refor­ma do Jardim Zoológico de Goiânia; e implantação do Centro de Forma­ção e Apoio a Assessoria Técnica em Economia Solidária. O outro convênio com cidades de Goiás foi relacionado a Caldas No­vas, cidade de Evandro Magal (PP), para construção do pórtico de entra­da da cidade. Foram repassados para a Goiás Turismo R$ 22.717,50. Parcela de um total de R$ 915 mil.

Marconi Perillo e Iris Rezende se perseguem até nas viagens

A disputa entre Marconi Perillo e Iris Rezende está apertada até no que diz respeito a espaços geográficos. Estão no encalço um do outro. Onde o peemedebista vai, o tucano logo chega, às vezes, com poucas horas de diferença. E vice-versa. Foi assim no templo do Edir Macedo, em São Paulo, e em Anápolis na semana passada.

Petistas não acreditam na vinda da presidente para campanha de Gomide

Alguns petistas não acreditam na vinda da presidente Dilma Rousseff (PT) a Goiás para a campanha. Em Goiás, a aprovação da presidente não é essa “Coca-Cola toda”, e talvez seja até melhor para o candidato ao governo Antônio Gomide (PT). Lula sim, quer vir.  Como se sabe, o ex-presidente “cai de amores” pelo governador Marconi Perillo (PSDB). Até agora, Gomide tem feito críticas ao governo, mas pega mais leve, sem o exagero de outros candidatos. Dizem que é porque ele não se esquece de que o governador o ajudou muito na Prefeitura de Anápolis. Mas, na verdade, Gomide não tem o perfil de um crítico feroz. Prefere seguir apresentando propostas.

Anúncio indevido, ou simples cópia?

Na semana passada, Iris Rezende (PMDB) prometeu asfaltar a estrada de Bonópolis à GO-353, na região Norte. O problema, segundo lembra o deputado tucano Júlio da Retífica, de Porangatu, é que o edital para a licitação da obra já tinha sido publicado no Diário Oficial do Estado.

Vereador conhecido como “O polêmico” quer abalar Assembleia Legislativa

Elias Vaz (PSB), conhecido por muitos como “o polêmico”, é candidato a deputado estadual. Ele, que se considera um homem dedicado à fiscalização do poder público, quer ser deputado para ampliar sua atuação. Porém, compre­ende que a tarefa é difícil. “Sei das dificuldades que vou enfrentar. Muitos candidatos realizam campanhas milionárias, financiadas por práticas lesivas ao patrimônio público. Espero contar a com a colaboração das pessoas de bem”, diz. Agora, é esperar para ver.

É muita burocracia para pouco candidato

No site de acompanhamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a única candidatura que ainda não havia sido deferida na última sexta-feira, 1º, era a de Marta Jane (PCB). Porém, ao que consta, não há nada errado. É que os trâmites burocráticos para deferimento de candidaturas são, realmente, demorados. Falando em Marta Jane, a candidata tem se dedicado bastante a reuniões internas, principalmente na região metropolitana e "com grupos específicos de trabalhadores". Os trabalhadores são os principais apoiadores da candidatura de Marta. Segundo ela, parcerias com agentes políticos não são bem-vindas. Motivo: “Para que não haja amar­ras políticas”, caso ela vença as elei­ções de outubro.