Por Sarah Teófilo

O ex-deputado estadual, por sua vez, sustenta que essa é uma tentativa de intimidar outros candidatos da sigla que apoiam Marconi

Dados de 2014, entretanto, apontam que se o segundo semestre acompanhar o ritmo no primeiro, o número de contaminados será o menor desde 2006

O órgão adiou a ação sob a justificativa de não possuir estrutura para atender toda a demanda

Em inauguração do comitê político do PMDB, o candidato ao governo, junto com Caiado e Armando Vergílio, celebrou o povo no local e disse que se sente mais disposto do que quando tinha 50 anos

O ex-prefeito de Anápolis explicou que ainda não sabe a motivação, tampouco quem fez o pedido de impugnação

Decisão resolve impasse entre categoria e donos de comércio da rua

Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso, Joaquim Rocha, Carlos Potengi e Ataídes Oliveira já estão à caça dos votos, ainda de forma tímida, talvez em função da ameaça de judicialização da campanha que atinge todos e que pode virar pesadelo para alguns
Outra mudança importante se deu na chapa do PSol. Uma troca entre os candidatos ao governo e ao Senado. Saiu o professor Élvio Quirino, que era cabeça de chapa, e entrou o médico Joaquim Rocha, até então candidato a senador. Quirino agora é candidato ao Senado. O candidato a vice se mantém e é o jovem Derisvan Bezerra da Silva.
O primeiro debate entre os candidatos a governador já está marcado, será no dia 14 promovido pela TV Band com transmissão para Palmas, Gurupi e Araguaína. Os cinco candidatos – Sandoval Cardoso, Marcelo Miranda, Ataídes Oliveira, Carlos Potengi e Joaquim Rocha – confirmaram presença. É um momento importante para se conhecer as ideias dos que pretendem governar o Tocantins.
[caption id="attachment_9687" align="alignleft" width="300"] Sandoval Cardoso: vai gastar pouco? / Foto:Ascom[/caption]
Candidatos de oposição acusam o candidato governista Sandoval Cardoso (SD) de subestimar os gastos de campanha. Lembram que uma campanha cuja festa da convenção ficou em mais de R$ 3 milhões não pode gastar só R$ 35 milhões como foi declarado. Quem fala tem noção exata de quanto custa a cooptação de um partido para somar tempo de televisão. Infelizmente esse tipo de gasto não pode ser computado.
Os dois dirigentes peemedebistas destituídos dos cargos pela direção nacional, Júnior Coimbra e José Augusto Pugliesi, conquistaram o direito de disputar as eleições, mas a um custo alto. Retirar todas as ações que vinham movendo contra o partido depois da intervenção da executiva nacional. Os deputados reconquistaram seus direitos políticos depois de perder ação na justiça de Brasília e ficar no mato sem cachorro, como dizem por aqui. A senadora Kátia Abreu, a principal vítima do plano dos ex-dirigentes de entregar a legenda ao governo, explica as condições da volta dos dois. “Nós ganhamos a liminar na Justiça em Brasília contra a nossa intervenção e a nossa convenção e mesmo ganhando na justiça abrimos as portas para que pudessem ser candidatos, mas não quer dizer que nós os queremos em nosso palanque. Sofremos muita dificuldade, muito sofrimento, muitos ataques, muitas injustiças e até hoje não conseguimos compreender os motivos”, disse a senadora ao falar sobre a decisão do partido em garantir o registro da candidatura de Coimbra e Pugliesi.
[caption id="attachment_9681" align="alignleft" width="300"] Siqueira: ainda mandando / Foto: Koró Rocha[/caption]
O ex-governador Siqueira Campos (PSDB) pediu ao governador Sandoval Cardoso (SD) a troca dos suplentes do candidato ao Senado Eduardo Gomes (SD). Sai o vice-governador Tom Lyra (PR) e entra o também empresário João Stival (PR). Tom Lyra passou para a segunda suplência. Há quem diga que Siqueira queria mesmo era a indicação do seu nome, o que ainda pode acontecer. O que releva que os Siqueira continuam mandando.
[caption id="attachment_9679" align="alignleft" width="620"] Eduardo Siqueira Campos: o eleitor pode não concordar com manobra / Foto: Benhur de Souza[/caption]
Ao desistir de se candidatar ao governo do Estado por absoluta falta de condições políticas, o ex-senador Eduardo Siqueira Campos mandou espalhar a ideia que estava refluindo para voltar mais forte. A ideia, segundo aliados, é se eleger deputado estadual e dois anos depois, se eleger governador indireto repetindo a estratégia que elegeu Sandoval Cardoso. A notícia se espalhou rapidamente por todo o Estado, só que fez efeito contrário. Mesmo os eleitores simpáticos ao governo dizem que se Sandoval for eleito, dentro de dois anos haverá uma nova eleição, levando para o governo alguém que não consegue vencer uma eleição direta, no caso Eduardo Siqueira. É o que se pode chamar de tiro pela culatra.
A lista de filhinhos de papai que estão disputando estas eleições inclui ainda João Ribeiro Filho, o JR, herdeiro do espólio político do senador João Ribeiro. JR é candidato a deputado federal pelo PR.
Pela primeira vez depois da criação do Tocantins o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) não participa diretamente de uma eleição quer como candidato ou como cabo eleitoral de peso. Talvez este fato esteja afetando o humor do velho líder, que segundo observadores já não cumprimenta mais populares nos poucos eventos públicos em que comparece.