Os dois dirigentes peemedebistas destituídos dos cargos pela direção nacional, Júnior Coimbra e José Augusto Pu­gliesi, conquistaram o direito de disputar as eleições, mas a um custo alto. Retirar todas as a­ções que vinham movendo con­tra o partido depois da in­ter­venção da executiva nacional.

Os deputados reconquistaram seus direitos políticos depois de perder ação na justiça de Brasília e ficar no mato sem cachorro, como dizem por aqui. A senadora Kátia Abreu, a principal vítima do plano dos ex-dirigentes de entregar a legenda ao governo, explica as condições da volta dos dois.

“Nós ganhamos a liminar na Justiça em Brasília contra a nossa intervenção e a nossa convenção e mesmo ganhando na justiça abrimos as portas para que pudessem ser candidatos, mas não quer dizer que nós os queremos em nosso palanque. Sofremos muita dificuldade, muito sofrimento, muitos ataques, muitas injustiças e até hoje não conseguimos compreender os motivos”, disse a senadora ao falar sobre a decisão do partido em garantir o registro da candidatura de Coimbra e Pugliesi.