Por Marcos Nunes Carreiro

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Presidente da Volkswagen renuncia e empresa diz que gastará R$ 6 bi para conter escândalo

Anúncio acontece após escândalo de adulteração de motores movidos a diesel

OLX incentiva “desapego” de cachorros e grupos promovem boicote à empresa

Screenshot_2015-09-21-09-59-13 O site de vendas OLX é largamente conhecido pela palavra "desapega", um claro apelo para que as pessoas que utilizem a empresa a fim de anunciar aqueles objetos dos quais não precisam mais. A ideia, pode-se dizer, "pegou". Muitas vendas têm sido feitas por meio do site. Porém, a empresa causou certa revolta no meio dos protetores de animais. O motivo: tem mandado mensagens aos seus usuários incentivando o "desapego" dos pets (veja foto). Em um post no Instagram, o Grupo Miau AuAu — reconhecido por sua atuação em favor de animais que sofrem abandono e maus tratos — saiu em protesto contra a empresa afirmando que a OLX está estimulando o abandono de animais. O grupo, que tem como slogan "Animais não são descartáveis, não abandone o seu!", está incentivando os seus seguidores a reclamarem na empresa sobre seus anúncios.

Após terremoto que deixou mais de 1 milhão de desabrigados, Chile cancela alerta de tsunami

[caption id="attachment_45948" align="aligncenter" width="620"]Terremoto que atingiu o Chile neste ano assustou população, já traumatizada pelo de 2010 | Foto: Victor Rojas Terremoto que atingiu o Chile neste ano assustou população, já traumatizada pelo de 2010 | Foto: Victor Rojas[/caption] O Chile suspendeu, na manhã desta quinta (17/9), o alerta sobre um provável tsunami que seria gerado pelo forte terremoto que atingiu o país na noite de ontem. O alerta foi mantido durante toda a madrugada nas regiões das cidades de Atacama e Comquibo, que foram as mais atingidas por estarem mais próximas do epicentro. O terremoto, que alcançou magnitude de 8,3, deixou oito mortos e mais de 1 milhão de desabrigados. Foi registrada uma série de alagamentos pelo país, sobretudo em Comquibo, que fica no litoral. O tremor aconteceu às 19h54, horário de Brasília, e foi seguido por outros dois menores, de magnitudes 6,2 e 6,4. A capital chilena, Santiago, também sentiu o terremoto. Relatos dão conta de que a população ficou muita assustada, tanto que, dos oito mortos, quatro foram vítimas de ataques cardíacos após os tremores. Em 2010, um terremoto de magnitude 8,8 deixou mais de mil mortos no Chile.

“Charlie Hebdo” causa indignação ao publicar caricatura de menino sírio morto

CharlieHebdo O polêmico semanário francês Charlie Hebdo é o centro das discussões mais uma vez. A manchete do jornal traz uma charge em que faz menção a Aylan Kurdi, o menino sírio encontrado morto em uma praia na Turquia. A charge de capa mostra um menino morto ao lado de uma placa com símbolos similares aos do Mc Donald's e com os dizeres: "Bem-vindos imigrantes! Tão perto do objetivo... Promoção! 2 menus infantis pelo preço de 1". Há também outra charge em que aparece a figura de Jesus e a de um menino se afogando. O texto diz: "Prova de que a Europa é Cristã: cristãos andam sobre a água, crianças muçulmanas afundam". As charges têm gerado polêmica. Uns acusam a revista de utilizar a foto do menino Kurdi para fazer suas críticas. Alguns usuário do Twitter já começaram a usar a hashtag #jenesuispasCharlie [Eu não sou Charlie, em francês], frase que faz oposição a #eusouCharlie, lançada quando a revista sofreu ataques terroristas em fevereiro deste ano. Algo é certo: as críticas da revista vão ao encontro daquilo que muitos já disseram: uma grande parte dos problemas da imigração do Oriente Médio para a Europa pode, sim, ser atribuída às ações históricas tanto de europeus quanto dos Estados Unidos na região. Logo, a crítica, embora pesada, pode ser considerada acertada. E a charge? Exagerou? Sim, mas nada diferente daquilo que a revista vem fazendo já há muito tempo. Se é bom ou ruim, aí já é outra história.

Equipe de Stanford acha câmera perdida após dois anos e divulga imagens fantásticas da Terra

[caption id="attachment_45783" align="aligncenter" width="620"]Imagem da Terra feita pelo equipamento da equipe de Stanford | Reprodução BBC Imagem da Terra feita pelo equipamento da equipe de Stanford | Reprodução BBC[/caption] Em 2013, um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford anexou uma câmera a um balão metereológico e o soltou na região próximo ao Grand Canyon (EUA). A câmera gravou a viagem que fez até a fronteira com o espaço, produzindo imagens magníficas do planeta Terra. Porém, depois de 1 hora e 27 minutos, o balão explodiu e um erro técnico impediu a equipe de encontrar o local de pouso do equipamento, que só foi achado agora, dois anos depois, por um caminhante. A BBC de Londres divulgou o vídeo gravado pela câmera da equipe de Stanford. Veja o vídeo neste link: http://migre.me/rwW27

Sim, o futuro do Brasil está nas mãos de Eduardo Cunha

[caption id="attachment_31275" align="aligncenter" width="620"]Presidente da Câmara, Eduardo Cunha: depende dele o futuro político-econômico do Brasil | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil Presidente da Câmara, Eduardo Cunha: depende dele o futuro político-econômico do Brasil | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil[/caption] Muito se falou, na semana passada, do rebaixamento do grau de investimento do Brasil pela Stand & Poor’s (S&P). A ação foi tão ruim para o Brasil, que causou uma reação imediata no governo. A presidente Dilma Rousseff (PT) logo convocou sua equipe econômica para tentar achar uma solução. Imagino que Joaquim Levy tenha dito nessa reunião: “Eu avisei”. Ora, é o que qualquer um teria dito e por uma razão muito simples: até o momento, praticamente todas as propostas do ministro da Fazenda foram desprezadas pelo governo, sobretudo pelo PT. O ministro avisou, por mais de uma vez, que o País seria rebaixado pelas agências de classificação de risco e que o Brasil não poderia apresentar um plano orçamentário com déficit. Dá até uma rima: quando a nota da S&P saiu, a ficha caiu. Mas o verdadeiro risco ainda está por vir: se a nota do Brasil for rebaixada por uma das duas grandes agências, a situação se complica, pois o sinal enviado será o de que o Brasil não é um lugar para se investir. A questão é que, historicamente, a Moody’s tem uma reação muito parecida com a da S&P. Ou seja, o rebaixamento é iminente. A Fitch também pode fazer o downgrade. Para que isso não ocorra, algumas soluções precisam ser tomadas e algumas já foram anunciadas: redução de gastos públicos, que prevê corte de R$ 26 bilhões no Orçamento de 2016; recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com alíquota de 0,2%, e que deve proporcionar arrecadação de R$ 32 bilhões; e suspensão de concursos públicos. A questão é que o governo não pode mais ficar do tamanho que está. É preciso, sim, cortar na própria carne. A começar pelo Orçamento, visto que a União não pode apresentar déficit, como queria o ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante. E isso só será alcançado com cortes, uma vez que o governo não pode pressionar os Estados para fazer superávit primário. Por quê? Porque as unidades da Federação estão quebradas. Feito este preâmbulo, chegamos ao ponto do título. Podemos dizer que o futuro do Brasil depende dessas medidas, que, por sua vez, demandam da aprovação do Congresso Nacional. E quem comanda no Congresso atualmente? Sim, Eduardo Cunha (PMDB). Dependerá do presidente da Câmara, desafeto público do governo Dilma, se as medidas serão adotadas ou não. Até o momento, Cunha tem se mostrado a favor do “quanto pior melhor” em relação ao governo federal. Se mantiver essa postura, podemos dizer que o Brasil não tem lá muitas chances de manter seu grau de investimento com a Fitch e a Moody’s. Aguardemos os próximos capítulos.

Má avaliação da UEG tem ligação direta com a falta de investimento em pesquisa

[caption id="attachment_45673" align="alignright" width="620"]Foto: reprodução/ site UEG Foto: reprodução/ site UEG[/caption] Saiu nesta segunda-feira (14/9) o Ranking Universitário Folha, que tem servido de base para muitas análises interessantes sobre o ensino superior brasileiro nos últimos anos. E o ranking deste ano mostrou uma má [não pedirei perdão pelo adjetivo] posição da Universidade Estadual de Goiás (UEG): 141º, muito atrás de todas as principais instituições de ensino superior de Goiás — UFG (17) e PUC Goiás (114ª) e atrás dela própria: é importante ressaltar que a nota da universidade caiu muito desde o ranking do ano passado, quando a UEG ocupava o 113º lugar. Em 2013, a posição era a de número 153º. Acontece o seguinte: o ranking da Folha possui cinco critérios para avaliar a qualidade das universidades. São eles: Qualidade de Pesquisa (42 pontos); Qualidade de Ensino (32 pontos); Avaliação do Mercado (18 pontos); Inovação (4 pontos); e Internacionalização (4 pontos). No quesito “Ensino”, a UEG levou a nota 3,29. A título de comparação: a UFG ganhou 27,52 e a PUC, 7,16. Essa nota é dada com base em quatro indicadores: proporção de docentes com mestrado e doutorado; professores com dedicação integral e parcial; a nota no Enade; e a opinião, coletada pelo Datafolha, de 726 professores escolhidos pelo MEC. Na avaliação de mercado, a UEG recebeu a nota 9,82. UFG (16,06) e PUC (15,34). Internacionalização: UEG (0,57), UFG (2,79) e PUC (0,92). Em “Inovação”, a Estadual sequer foi pontuada e isso nos leva ao ponto principal de análise: pesquisa. A UEG não é mais uma universidade desconhecida, mesmo que seja relativamente jovem: foi fundada em 1999 e tem mais de 40 campi. A universidade tem desempenhado, nos últimos anos, uma função importante no Estado, que é a de dar formação superior às pessoas, sobretudo no interior. Porém, há muito que se ouve dizer que a UEG precisa diminuir seu tamanho, isto é, investir menos em quantidade e apoiar mais a qualidade. E isso é dito, por uma razão simples: educação demanda investimento. E dinheiro investido em pesquisa é primordial na educação. A Estadual não tem feito isso de maneira suficiente. Vejamos dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do MEC, que tem um papel fundamental tanto na expansão quanto na consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil — é importante ressaltar, primeiro, que a nota mínima da Capes aos cursos de mestrado e doutorado, por excelência, os cursos que formam pesquisadores, é 3: Nota 3 na Capes: A UEG tem oito cursos com nota 3 na Capes: sete de mestrado e um de mestrado profissional. A UFG tem 28: 20 de mestrado, 1 de doutorado e cinco de mestrado profissional — o curso de Letras compartilha a nota 3 nos cursos de mestrado e doutorado. Nota 4 na Capes: Apenas o mestrado em Ciências Ambientais da UEG tem nota 4 na Capes. A UFG tem 29 cursos com esta nota: todos de mestrado e doutorado. A PUC tem dois cursos de mestrado e doutorado: Educação e Psicologia. Nota 5 na Capes: A UFG tem 5 cursos de mestrado e doutorado com esta nota. A PUC tem um e a UEG, nenhum. Nota 6 na Capes: Em Goiás, apenas a UFG tem cursos com esta pontuação. São dois: Ecologia e Evolução e Geografia. Nota 7 na Capes: Apenas a Universidade de Brasília é avaliada com a nota máxima da Capes e em somente dois cursos: Antropologia e Matemática. É simples ver porque a UEG perde posições a cada ano: a universidade não pode ter apenas oito cursos com avaliação mínima na Capes. Ora, se não há pesquisa, não há inovação. A universidade precisa, urgentemente, mudar seu foco. O argumento de que a instituição é nova pode ser usado e de forma válida. Entretanto, a universidade não pode esperar mais para fazer o necessário, principalmente porque a Estadual tem muitos cursos de licenciatura. Se a UEG quer ter influência direta na formação de professores, na melhoria da educação básica do Estado e na própria sociedade, não pode esperar mais. Investimentos têm sido feitos? Sim. Novos cursos de pós-graduação e pesquisa foram abertos nos últimos dois anos, em que o número de programas de mestrado subiu de dois para nove. A instituição também tem incentivado seus docentes a fazer doutorado e pós-doutorado, o que é excelente. Mas ainda é pouco. E as posições da universidade nos rankings que avaliam a qualidade da educação no País provam isso. A UEG é importante para o Estado, que precisa dela. E as críticas são justamente para que ela melhore e alcance os lugares que lhe são devidos.

Correio britânico lança 18 selos com imagens de Star Wars

O serviço postal nacional do Reino Unido, o Royal Mail, lançou uma nova coleção de selos de primeira classe. Os novos 18 selos trazem imagens da saga Star Wars. Porém, eles ainda não estão à venda. Só estarão a partir do dia 20 de outubro. As imagens dos selos fazem referência tanto à trilogia clássica quanto à "nova". O novo filme — "Episódio VII - O despestar da força", que estreia no dia 17 de dezembro — também tem suas imagens garantidas na coleção. As ilustrações são do artista Malcolm Tween. Veja os selos: [gallery type="slideshow" size="full" ids="45630,45634,45636,45632,45633,45635,45637,45638,45641,45642,45643,45639" orderby="rand"]

Vila Boa de Goyaz: a poesia fotográfica de Rafael Perini

Atualmente residindo no Canadá, o escritor e médico volta a Goiás para registrar sua saudade

Troco Likes: Tiago Iorc se apresenta em Goiânia e Brasília

“Você gasta a maior parte do tempo/Procurando pelo amor que está à procura do seu amor/Você ama guardar seu amor para o amor/Passe mais tempo amando”, canta Tiago Iorc, em tradução livre do inglês. O trecho é apenas um de tantos que encantam por sua simplicidade e clareza, como quem limpa os óculos e enxerga diferente a vida. Se não bastasse, são mais que versos. São canções em voz, violões e demais instrumentos. O cantor e também compositor volta a Goiânia para apresentação de seu novo álbum, “Troco Likes” –– o quarto de estúdio. Ele ainda leva para Brasília “Story of a man”, “Alexandria”, “Coisa Linda” e tantas outras. Com realização da Giral Projetos, a apresentação, em Goiânia, será no Centro Cultural Oscar Niemeyer, às 20h do sábado, 19. No domingo, às 17h, o show será no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Os ingressos custam R$ 50, a meia.

Doação de empresas: Senado proíbe em um dia, Câmara aprova no outro

Falta de diálogo entre os Legislativos ficou escancarada nas votações sobre doações privadas a partidos políticos

Rápidas

[caption id="attachment_45219" align="alignnone" width="620"]Yerma Divulgação[/caption]

  • A Cia de Teatro Sala 3 apresenta o espetáculo Yerma no Teatro Sesc Centro, na quarta e quinta-feira, 9 e 10 de setembro. A peça é baseada no poema dramático de Federico García Lorca, que aborda a esterilidade de um casal pela perspectiva feminina. A apresentação começa às 20h e os ingressos custam R$ 5, a meia-entrada.
  • Os músicos Adriano Pinheiro e Andrea Teixeira, que já viajaram pelo Brasil e Europa, apresentam o “Duo Canto e Piano” em Goiânia, no sábado, 12 de setembro. Parte do projeto “Concertos Sesc Partituras”, a apresentação tem entrada franca e será realizada nos palcos do Teatro Sesc Centro.

Aumenta o número de vítimas de golpes praticados na internet em Goiás

Crimes cometidos na rede mundial de computadores, em especial o do comércio de falsas mercadorias, evidencia falta de fiscalização do poder público e ausência de legislação mais rígida

Dilma fala em “mal-estar criado pela mídia”, durante jantar com líderes

No encontro, a presidente ignorou completamente a prisão do ex-ministro José Dirceu e, simpática, gastou 90% de seu tempo “abraçando, conversando e tirando fotos”

“O governo só não caiu por sua causa”, dizem políticos a Michel Temer durante jantar de Dilma

[caption id="attachment_41906" align="alignright" width="620"]Michel a frente de Dilma Michel Temer: será ele o homem à frente do governo Dilma? Os políticos entendem que sim[/caption] Estiveram presentes no jantar promovido pela presidente Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, 4, além dos presidentes de partido: os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil); José Eduardo Cardozo (Justiça); Joaquim Levy (Fazenda); Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior); e Kátia Abreu (Agricultura). Mas quem chamou mais a atenção, segundo informações de bastidor, foi Michel Temer (PMDB). O vice-presidente foi cercado pelos presidentes de partido, que disseram a ele: “O governo só não caiu por sua causa”. Temer olhava para Dilma, “sorria amarelo” e respondia: “É…”. Os políticos que estiveram no jantar relataram que Temer fez mais sucesso que Dilma no encontro. “As pessoas entendem que ele é o grande pilar da sustentabilidade do governo”, informa um político. Acontece que as pessoas entendem que Temer, por ser o presidente nacional do PMDB, é peça política fundamental neste momento de crise do governo Dilma.