Por Ketllyn Fernandes
Oficialmente, o PMDB ainda não tem um coordenador geral de campanha. No papel, é Sandro Mabel, mas na prática o comando está dividido entre ele, Samuel Belchior e o ex-senador Mauro Miranda.
Todos pegam o caminho do Entorno do DF. A ex-verde Marina Silva vem a Goiás e visita Planaltina. Junto com ela, é claro, Vanderlan Cardoso (PSB). Eduardo Campos (PSB) provavelmente não vem. Ainda. Segundo Vanderlan, a agenda dos dois está dividida para cobrir o maior espaço geográfico possível dado o pouco tempo de campanha e o, ainda, desconhecimento por parte da população do nome de Campos. E o mesmo é feito por Vanderlan em Goiás. Não por desconhecimento de seu nome, mas para aglomerar o máximo de apoio possível. Dessa forma, ele cuida das passeatas e o vice, Alcides Ribeiro, sobretudo, das reuniões. A promessa é para que Eduardo Campos vá, em agosto, à tradicional festa de Nossa Senhora da Abadia de Muquém, em Niquelândia. Dizem que participar da festividade ali dá sorte a candidatos. A conferir.
É quase 100% de certeza que o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PRTB) não apareça na campanha de José Roberto Arruda (PR) ao governo do DF. A questão é que Roriz continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido ao seu problema renal. É certo que Roriz tinha conseguido um doador, mas não pôde realizar a cirurgia por causa dos remédios que toma para diabetes. Porém, sua filha, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) entrou na questão. Ela também está internada no Sírio-Libanês e deverá doar um de seus rins para o pai. Jaqueline, que teve sua candidatura impugnada, juntamente com Arruda, ainda tenta viabilizar — possivelmente no Supremo Tribunal Federal (STF) — sua candidatura. A condenação de Arruda é boa para Agnelo Queiroz (PT), que está atrás nas pesquisas e tenta reverter o quadro para se reeleger no DF. E é boa também para Antônio Gomide (PT), candidato ao governo de Goiás. Gomide e Agnelo estão fazendo campanha no Entorno do DF em parceria. Estiveram juntos, por exemplo, na semana passada em Planaltina. Gomide acredita que os dois têm condições de vencer.
Marta Jane (PCB) tem andado pelo Entorno do DF. Ela esteve em poucos municípios por lá e fez passeata também em Anápolis. Mas, por enquanto, só. Faltam recursos para fazer uma agenda mais extensa. Ela explica que a chapa formada por PCB e PSTU irá focar a campanha mais em reuniões com os trabalhadores. Fora isso, Marta acredita que pode contar com a militância dos partidos.
O deputado Simeyzon Silveira (PSC), da coligação de Vanderlan Cardoso (PSB), acredita que seu partido vai ganhar duas cadeiras na Assembleia Legislativa. Simeyzon, que na campanha à Prefeitura de Goiânia teve surpreendentes 10% dos votos, diz que naquela eleição perdeu mais para Iris do que para o vencedor Paulo Garcia, do PT. Falando em PSC, o candidato do partido à Presidência da República, Pastor Everaldo, deve cumprir agenda em Goiânia em setembro. Só lembrando a confusão das coligações, Simeyzon está com Vanderlan, que está com Eduardo Campos.
Dizem que religião e política não combinam. É, em alguns casos, realmente fica difícil de discordar. Funcionários de uma produtora em Goiânia se assustaram na semana passada. Uma candidata a deputada estadual — a qual preferimos não revelar o nome — foi gravar o programa eleitoral e levou consigo a pastora de sua igreja. Até aí tudo bem. O partido é cristão. Acontece que a pastora foi orar e acabou exagerando no tom das “preces”. Tentou derrubar alguns dos funcionários a força. Há quem diga até que ela tenha dado um tapa em um deles. Resultado: a dona da produtora precisou pedir desculpas aos seus funcionários depois que a candidata e sua pastora saíram.
O presidente da Assembleia Legislativa, Helder Valin (PSDB), desistiu da candidatura a deputado estadual para apoiar o também tucano Gustavo Sebba, filho do ex-presidente da Assembleia e prefeito de Catalão, Jardel Sebba. Fora isso, Valin que ir para o TCE. Está quase certo.
Os novos índices do ICMS dos municípios goianos para 2014 serão conhecidos no dia 13 de agosto. Integram o Coíndice, o Conselho Deliberativo, os prefeitos: Cleudes Baré (Bom Jardim de Goiás), Rogério Troncoso (Morrinhos) e Nelson Donizete (Urutaí). Pela Assembleia, estão os deputados Júlio da Retífica (PSDB), Luis César Bueno (PT) e Daniel Vilela (PMDB).
O Hospital de Urgências de Santa Helena (Hurso) deverá receber, em setembro, o certificado de Acreditação ONA 1. O certificado é dado aos hospitais que apresentam padrão de excelência. Em novembro, o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) também receberá o certificado. Até então, o único hospital público da região Centro-Oeste que tinha o certificado era o Geral de Goiânia (HGG). O certificado vale até 13 de maio de 2016. Particulares são dois: o Santa Genoveva, com validade até maio de 2015, e o Unique, até novembro deste ano. O laboratório Padrão tem a Acreditação, que tem validade até julho do ano que vem.

O candidato critica a polarização histórica entre o PMDB e o PSDB e se diz confiante de que o eleitorado também se cansou da situação de troca de farpas entre peemedebistas e tucanos. “Toda eleição é isso, trocas de acusações. Nós vamos entrar com propostas"

Publicações do deputado federal, que este ano concorre ao Senado, abordaram o reemplacamento de veículos. Presidente do PSDB afirma que não recorrerá e que sempre que forem feitas denúncias sem prova irá recorrer à Justiça

“Tribunal de Contas ainda não é um centro de agiotagem”, afirma o procurador Fernando Carneiro

Peemedebista que apoia a reeleição do governador Marconi Perillo e, inclusive, faz parte da equipe de campanha do tucano, diz que ex-prefeito tem sido desleal com sua legenda ao longo da história
[caption id="attachment_10217" align="alignright" width="620"] Frederico Jayme: "Iris fala que saí do partido para ficar no TCE, como se esquecesse que para ser conselheiro não é permitido ser filiado [a partido político], e depois que saí do TCE, a pedido dele, retornei ao meu partido de origem” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Para o peemedebista Frederico Jayme, um dos coordenadores da campanha de reeleição do tucano Marconi Perillo, Iris Rezende pretende “apagar a história do PMDB” ao diminuir as pessoas ligadas à legenda. Frederico Jayme se refere a ele mesmo, tendo por base declarações feitas pelo líder peemedebista de que o seu intuito ao retornar ao PMDB após deixar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) seria denegrir a imagem do partido. “Ele filiou-se ao PMDB apenas para fazer o que está fazendo”, disse Iris Rezende ao responder questionamento sobre a posição de seu colega de partido, que não poupa críticas a ele e à sua forma de agir dentro da legenda. Antes, Iris perguntou quem seria Frederico Jayme, questionando sua autoridade em responder pelo PMDB após o tempo que ficou afastado da sigla para ser conselheiro.
Em resposta, o coordenador da campanha tucana sintetizou nesta terça-feira (22/7) à reportagem sua trajetória dentro do PMDB da seguinte forma: “Sou um dos fundadores do MDB, em 1966, que depois deu origem ao PMDB, que também auxiliei na criação. Estou no PMDB antes dele [Iris Rezende], porque ele foi cassado na época [pela ditadura militar]. Ele fala que saí do partido para ficar no TCE, como se esquecesse que para ser conselheiro não é permitido ser filiado [a partido político], e depois que saí do TCE, a pedido dele, retornei ao meu partido de origem”. Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção da edição 2036 Frederico Jayme também detalha outros impasses entre ele e Iris Rezende, inclusive quanto à época em que chegou a percorrer o Estado com expectativa de candidatar-se à vice-governadoria na chapa de Maguito Vilela, com suposto apoio de Iris Rezende.
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Frederico Jayme afirma que o ex-prefeito tem sido desleal com o PMDB ao longo de sua trajetória política e como exemplo da declaração, o peemedebista citou o apoio, na década de 90, a Fernando Collor para a presidência da República em detrimento de Ulysses Guimarães (PMDB). “Tem também o caso de quando ele [Iris Rezende] chegou em Porangatu, como governador, e subiu no palanque do candidato Luiz do Gote, que era do PDS, contra o nosso candidato do PMDB, o João Gonçalves dos Reis”, relata.
O peemedebista classifica como despreparo de Iris Rezende a avaliação de que prefeitos do PMDB têm declarado apoio à reeleição de Marconi Perillo devido a “pressões inaceitáveis”. “Nossos prefeitos se elegeram com várias dificuldades, sem o apoio de Iris, que como governador não foi bom para o Estado: massacrou o funcionalismo público e realizou obras de pouca estabilidade estrutural. Diferente do que ele prega, eu não apoio o governador Marconi para ter cargo, mas para termos em Goiás um governo bom.”
Frederico Jayme afirma que negou convites de Marconi Perillo para ser secretário de Segurança Pública, Articulação Política e de Indústria e Comércio. “Foi Iris quem foi ministro [da Justiça] do governo FHC (PSDB) depois de implorar pelo cargo. Também foi ministro de Sarney e todos sabem que lutou desesperadamente para ser ministro também de Dilma [Rousseff], a imprensa local cobriu bem esse assunto”, asseverou Frederico Jayme, que é ex-secretário de Segurança Pública de Iris Rezende.
Sobre a possibilidade de sua expulsão do PMDB, Frederico Jayme afirma que gostaria que o pedido realmente fosse feito para que, durante o processo de defesa, ele tenha “oportunidade de mostrar ao partido e à sociedade goiana” os motivos pelos quais não apoia Iris Rezende. “Sem falar que terão que expulsar mais da metade do PMDB hoje”, provoca.

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