Secretário de Indústria e Comércio do Estado tratou do assunto com um dos executivos da companhia CCD Biofuels & Energy LLC em reunião nesta terça-feira

A infraestrutura anapolina pode trazer para terras goianas mais uma empresa internacional, dessa vez do ramo de produção de biocombustível, com expectativa de investimento de US$ 2,2 bilhões e criação de cerca de dois mil empregos diretos e indiretos. A possibilidade foi tratada durante rodada de negócios na manhã desta terça-feira (22/7) entre o secretário de Indústria e Comércio do Estado, William O ‘Dwyer, e o representante da fábrica norte-americada CCD Biofuels & Energy LLC, Kerry M. Colvin. A conversa girou em torno do projeto da usina de biocombustível originado de algas e de que forma se daria a atuação do governo goiano para facilitar a vinda do negócio. Nova conversa está prevista para ocorrer até o final deste mês.

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O Jornal Opção adiantou o assunto em meados de maio último na coluna semanal Anápolis, quando o grupo enviou carta de intenção por meio do ex-embaixador da Suíça no Brasil, Juerg Leutert e entrou em contato com a equipe do governador Marconi Perillo para marcar uma reunião.

Citando o Porto Seco de Anápolis, o Aeroporto de Cargas e a Plataforma Multimodal como diferenciais atrativos da cidade, Kerry Colvin disse: “Aqui é o lugar que queremos instalar a nossa companhia.”

William O’Dwyer destacou ao executivo que o Estado está de portas abertas ao projeto da CCD Biofuels & Energy LLC e que cuidará de todas as questões técnicas para sua concretização, pois, conforme acentuou, este é “um projeto que vem agregar à economia” de Goiás.

A CCD Biofuels & Energy LLC, Kerry M tem sede na cidade de Houston, a mais populosa do Estado do Texas e a quarta maior população dos Estados Unidos. De acordo com o site do grupo, a companhia tem mais de 30 anos de experiência na área. “Nosso objetivo é auxiliar os clientes com as suas requisições de abastecimento, bem como ajudá-los com soluções diárias acerca de suas necessidades de biocombustível”.

Dentre os destaques comerciais do município está o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), onde são abrigadas médias e grandes indústrias numa área de 1.700 hectares. Cerca de 100 empresas de médio e grande porte escolheram a localidade para se instalarem, com destaque às farmacêuticas. O município também é cortado pela Ferrovia Norte-Sul, cujo trecho que segue até Palmas, no Tocantins, foi inaugurado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em 22 de maio, embora a expectativa de início das atividades seja para somente a partir de 2015. Vinte e quatro cidades goianas também são cortadas por este trecho, que tem 855 quilômetros.