Por Gilberto G. Pereira

Prestes a fazer 21 anos, a garota paquistanesa que aos 15 sofreu um atentado executado pelo Taleban tem um ativismo destemido; seu discurso encanta pela vontade que transmite de querer ajudar a mudar o mundo, sobretudo o islâmico

Uma palavra, cavada até seus registros fósseis, pode se desdobrar em imagens magníficas para a compreensão da história do pensamento e das artes, e os achados muitas vezes dão ao leitor um conhecimento novo sobre a realidade

Hollywood pode achar que suas produções serão sempre melhores do que as dos estrangeiros, ao se basearem na mesma fonte, mas os filmes que saíram do livro de Stieg Larsson, publicados há dez anos, são equivalentes, e a versão sueca por vezes é melhor

Além de analisar com fineza os mitos e mostrar como se atualizam na literatura moderna e contemporânea, Vera Tietzmann oferece em seu no livro uma biblioteca de referências, principalmente da rica produção brasileira

O livro “A Psicanálise nas Tramas da Cidade” traz uma série de debates sobre a subjetividade no cenário urbano, por entender que, se o homem é a própria urbe, tende a ser a pluralidade latejando no inconsciente o disparate do mundo

“Decifra-Me ou Te Devoro!”, novo livro da escritora e professora aposentada da UFG, nos ensina a reivindicar a parte que nos cabe do latifúndio grego, apontando os elementos formadores de cultura e nos convencendo do poder da leitura

Das 13 estatuetas a que concorria, o filme de Guillermo del Toro levou quatro, mas duas delas têm um grande peso: Direção e Filme; ganhou ainda Melhor Design de Produção e Trilha Sonora
[caption id="attachment_118662" align="alignnone" width="620"] “A Forma da Água” levou quatro estatuetas, das 13 a que concorria, entre elas, Melhor Filme e Melhor Diretor; não vai calar a boca de seus críticos, mas volta para casa de cabeça erguida[/caption]
A noite do Oscar deste ano não teve grandes discursos políticos, como se esperava, nem grandes surpresas nas premiações. “Três Anúncios para um Crime”, que agitou as casas de apostas como favorito na categoria de Melhor Filme, perdeu para “A Forma da Água”, que também levou Melhor Direção, Trilha Sonora e Design de Produção (Direção de Arte). Mas tudo isso estava mais ou menos dentro das expectativas.
O filme de Guillermo del Toro concorria em 13 categorias. Neste sentido, ficou devendo. Mas ninguém se saiu bem no quesito número de prêmios. A segunda película com o maior número de indicações (oito), “Dunkirk”, levou apenas três prêmios técnicos (Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som e Melhor Montagem).
Terceiro filme mais indicado (sete), “Três Anúncios para um Crime” ficou com os Oscars de Melhor Atriz (Frances McDormand) e Melhor Ator Coadjuvante (Sam Rockwell). E só.
O Brasileiro Carlos Saldanha, diretor da ótima animação “O Touro Ferdinando” (produção americana), estava na festa com a expectativa de levar para casa o prêmio da categoria, mas quem ganhou foi “Viva – a Vida É um Festa”.
Este ano, a maior festa do cinema passou discretamente. O movimento Time’s Up (contra a violência sexual e a opressão feminina no universo corporativo do cinema e das empresas, de modo geral) divulgou um vídeo com depoimentos de artistas sobre diversidade, mas os discursos de aceitação dos prêmios da noite foram pacíficos.
Frances McDormand foi quem falou com mais ênfase em seu discurso de aceitação do prêmio de Melhor Atriz, e chamou as demais artistas para o palco, incluindo a diretora e roteirista de “Lady Bird”, Greta Gerwig, que não ganhou nada, e a diretora de fotografia de “Mudbound”, Rachel Morrison, a primeira mulher a ser indicada nesta categoria e toda a história do Oscar, que também não foi premiada.
O grande momento da diversidade esteve na vitória de filmes como “A Forma da Água”, que fala de poder e traz dois personagens femininos muito importantes na trama (Sally Hawkins e Octavia Spencer), “Viva – a Vida É uma Festa”, animação cujo tema é a cultura mexicana e sua memória dos mortos, e “Uma Mulher Fantástica”, como Melhor Filme Estrangeiro (Chile) – com direção de Sebastián Lelio, que conta a história de uma mulher (interpretada pela atriz transexual Daniela Vegas) que luta contra a opressão da família de seu marido morto.
Uma sombra de surpresa ficou com o Oscar de Melhor Roteiro Original para o filme “Corra!”, de Jordan Peele, deixando para trás produções como a própria “A Forma da Água”, “Lady Bird” e “Três Anúncios para um Crime”.
Veja lista completa dos vencedores do Oscar 2018
Melhor Filme
“A Forma da Água”, com produção de J. Miles Dale e Guillermo del Toro.
Melhor Direção
Guillermo del Toro (“A Forma da Água”).
Melhor Atriz
Frances McDormand (“Três Anúncios para um Crime”).
Melhor Ator
Gary Oldman (“O Destino de Uma Nação”).
Melhor Ator Coadjuvante
Sam Rockwell (“Três Anúncios para um Crime”).
Melhor Atriz Coadjuvante
Allison Janney (“Eu, Tonya”).
Melhor Roteiro Original
Jordan Peele (“Corra!”).
Melhor Roteiro Adaptado
James Ivory (“Me Chame pelo Seu Nome”).
Melhor Animação
“Viva – A Vida é uma Festa”, de Lee Unkrich e Darla K. Anderson.
Melhor Documentário em Curta-Metragem
“Heaven is a Traffic Jam on the 405”, de Frank Stiefel.
Melhor Documentário em Longa-Metragem
“Ícaro”, de Bryan Fogel e Dan Cogan, documentário da Netflix.
Melhor Filme Estrangeiro
“Uma Mulher Fantástica”, do Chile, com direção de Sebastián Lelio.
Melhor Curta-Metragem
“The Silent Child”, de Chris Overton.
Melhor Curta em Animação
“Dear Basketball”, de Glen Keane e Kobe Bryant.
Melhor Canção Original
“Remember Me”, de Viva – “A Vida é uma Festa”, composta por Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez. Cantada por Miguel, cantor e compositor negro americano.
Melhor Fotografia
“Blade Runner 2049”, com direção de fotografia do britânico Roger Deakins.
Melhor Figurino
“Trama Fantasma”, assinado por Mark Bridges.
Oscar de Melhor Maquiagem e Cabelo
“O Destino de Uma Nação”, com a assinatura de Ivana Primorac, Kazuhiro Tsuji, David Malinowski e Lucy Sibbick.
Melhor Mixagem de Som
“Dunkirk”, com mixagem assinada por Mark Weingarten, Gregg Landaker e Gary A. Rizzo.
Melhor Edição de Som
“Dunkirk”, com edição de Richard King e Alex Gibson.
Melhores Efeitos Visuais
“Blade Runner 2049”, com efeitos assinados por John Nelson, Paul Lambert, Richard R. Hoover e Gerd Nefzer.
Melhor Design de Produção (Direção de Arte)
“A Forma da Água”, com design de Paul Denham Austerberry (Decoração de Cenário de Shane Vieau e Jeff Melvin).
Melhor Montagem
“Dunkirk”, com montagem de Lee Smith.
Melhor Trilha Sonora
“A Forma da Água”, com trilha do compositor francês Alexandre Desplat.

Brad Meltzer é um autor de thrillers nova-iorquino bem conhecido nos EUA, com mais de seis milhões de livros vendidos; para vender mais um pouco, publicou uma bela história sobre como encontrou o fio condutor da trama de seu novo romance
[caption id="attachment_118655" align="alignnone" width="620"] O Pentágono foi atingido por uma avião que caiu em 11 de setembro de 2001, matando todos a bordo, em uma série de ataques terroristas cuja maior tragédia ocorreu em Nova York com a colisão de dois aviões contra as Torres Gêmeas matando mais de 3 mil pessoas[/caption]
O escritor americano Brad Meltzer, autor de “O Jogo” e co-autor de um dos livros da série “Buffy, a Caça-Vampiros”, publicou um texto no jornal “The Washington Post” contando uma história incrível sobre como ele encontrou o fulcro da trama de seu novo romance “The Escape Artist”.
Ele foi à base da Força Aérea americana de Dover, em Delaware, o local onde estão enterrados, ou guardados, os corpos de quem fez parte dos casos mais secretos dos governos americanos. “Dover é um lugar mais cheio de segredos do que podemos imaginar”, diz o escritor.
É nessa base que estão os corpos dos mariners vítimas do ataque suicida contra o destroyer USS Cole, no Iêmen, em 2000. Os corpos dos astronautas da nave Columbia que se desintegrou no contato com a atmosfera terrestre, ao voltar de viagem à órbita da Terra, em 2003, também estão lá.
A base de Dover guarda os restos mortais de mais de 50 mil soldados americanos e agentes da CIA, mortos em guerras como Vietnã, Afeganistão e Iraque. Os corpos das vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001, que estavam no avião que colidiria contra o Pentágono também se encontram lá.
O segredo não é a localização desse lugar, que é sabido por toda pessoa bem informada. O segredo, segundo Meltzer, é uma pequena faísca que deu ignição ao motor de sua imaginação: ele perguntou para uma das pessoas que o acompanhavam na visita se haveria algum jeito de alguém antes de morrer deixar uma mensagem secreta no próprio corpo.
O encarregado pelos corpos disse que se uma pessoa está num avião em queda livre, se ela escrever um bilhete e engoli-lo, o estômago tem líquido suficiente para proteger o papel do fogo que queimará o corpo, caso o avião pegue fogo.
Mensagem na garrafa
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Brad Meltzer na divulgação de um de seus livros, "Heróis para Meus Filhos"; seu novo romance, “The Escape Artist” (O artista da fuga, em tradução livre), será lançado no dia 6 de março[/caption]
“‘É uma espécie de mensagem na garrafa, e isso de fato ocorreu’”, disse o oficial. “Foi no Voo 77, de 11 de setembro de 2001” (avião que colidiria contra o Pentágono). “Aparentemente, quando o avião estava caindo, uma das vítimas realmente escreveu uma nota, encontrada no estômago de uma das vítimas pelo agente do necrotério de Dover”, diz Brad Meltzer.
Obviamente, o oficial não falou para o escritor que mensagem seria. Obviamente, há a possibilidade de este oficial, encarregado dos corpos, ter pregado uma peça imaginativa a um homem que vive da imaginação. O fato é que Meltzer ficou pensando nessa possibilidade, e que tipo de mensagem seria escrita por que tipo de pessoa.
Deveria ser alguém que soubesse que o líquido no estômago é suficiente para preservar uma informação em seu interior, até mesmo do fogo que queimaria todo o resto do corpo.
Não dá para saber que tipo de trama Meltzer usou em seu livro, que será lançado na terça-feira nos EUA. Seu texto é um chamativo para sua literatura, mas é uma bela história.
Sobre o conteúdo da mensagem real, Meltzer pensou que só seria escrita por um oficial para informar sobre as razões da queda do avião em chamas. Ele mesmo perdeu um amigo no 11 de Setembro. Mas depois cogitou que esse tipo de coisa poderia acontecer em circunstâncias banais.
O que mais queremos na vida é nos conectarmos com o outro. Nada impediria que alguém esclarecido, numa situação dessas, escrevesse um bilhete para dizer que ama outrem pela simples iminência do fim.
Agora, toda vez que viaja de avião, Meltzer fica imaginando o que escreveria para sua família, caso o avião, de repente, comece a pegar fogo.

De forma inédita, Marcus de Martini organiza e traduz pela Editora UFSC antologia bilíngue do poeta inglês, que inspirou muitos escritores modernos e cuja importância tem sido muitas vezes comparada à de William Shakespeare

Em “Como Funciona a Ficção”, autor dá uma aula deliciosa sobre os elementos essenciais da narrativa e o modo como são operados dentro do texto, citando vários craques da linguagem desde Flaubert

Apesar das severas críticas de gente grande do ramo, “A Forma da Água”, fábula política dentro de uma história de amor, deve ser lembrado como a narrativa que mostra como o poder trata com desprezo aquilo que é diferente

Desde de que lançou as bases da teoria que dominou o século 20 em vários campos do saber, seu autor morreu sob o ataque de muitos, e continua sendo combatido na mesma proporção que é defendido por seus seguidores

Evento será realizado de 1º a 3 de março de 2018, apresentando 40 filmes com uma gama de diversidade que vai de curtas-metragens a longas, terror para crianças e animações, além de oficinas e palestras
[caption id="attachment_118174" align="alignnone" width="620"] Cena do curta “Evstronger”, dirigido pela espanhola Silvia Conesa: “As pessoas gostam de experimentar isso por saber que não é real”, diz Cristiano Sousa | Foto: Divulgação[/caption]
Para quem curtiu a enxurrada de filmes sobre amor, morte e paixões, agora vem a experiência do medo. O Cine Lumière Bougainville recebe de 1º a 3 de março a segunda edição do “Morce-GO Vermelho – Goiás Horror Film Festival”. O evento vai exibir 50 filmes entre curtas e longas-metragens, dos quais, 40 estarão nas categorias competitiva Goiano, Nacional e Internacional.
Com entrada gratuita, o Morce-GO deste ano traz duas novidades, segundo sua curadoria. A primeira é uma mostra temática voltada para o público infanto-juvenil, com nove filmes do Brasil e do exterior apropriados para essa faixa-etária. A segunda novidade são os curtas de animação de terror na mostra “Animaldiçoados”, que “reúne diversos filmes de animação, brasileiros e internacionais de terror, horror, suspense e comédia assustadora.”
Além disso, o evento vai oferecer três oficinas com profissionais especializados na temática. Uma de introdução à direção cinematográfica e segredos da narrativa, com o cineasta, diretor e roteirista Marcos DeBrito; outra de interpretação de cinema e novas mídias, com o ator Alex Amaral. A terceira oficina é sobre cinema e literatura de terror.
O curador do evento, Cristiano Sousa, roteirista, produtor e diretor, falou com o Jornal Opção por e-mail. Segundo ele, o festival é o primeiro competitivo de gênero de terror no Centro-Oeste, “que possui uma mostra competitiva goiana com premiação exclusiva e com alto padrão, não devendo nada a qualquer outro festival de cinema de qualquer gênero.”
Sousa explica com clareza o que o gênero proporciona ao espectador, razão pela qual, o público é bastante assíduo. “O terror muitas vezes lida com os pesadelos do espectador, os medos ocultos, alguma repulsa e o medo do desconhecido, do diferente”, diz o curador.
Ele também lembra uma premissa básica, que deve ser de toda arte e que deveria ser entendida por todo mundo que confunde ficção com realidade. Segundo Sousa, o público do gênero terror tem esse esclarecimento. “As pessoas gostam de experimentar isso por saber que não é real.”
Leia a entrevista na íntegra.
A mostra é um evento bem amplo no campo do terror, tendo inclusive oficinas e competição. Na comparação com outros eventos do gênero no país, como ela fica?
Cristiano Sousa: O Morce-GO Vermelho Goiás Horror Festival é o primeiro competitivo de gênero de terror no Centro-Oeste, e por isso nasce com a necessidade de ter várias atividades para trazer ao público formação e entretenimento.
O festival já nasceu internacional desde sua primeira edição, o que possibilita trazer obras do mundo à população goiana, que pode ter a experiência de entretenimento através dos filmes e da participação ativa em atividades que envolvem oficina, lançamento de livro, um disputadíssimo concurso de cosplay de terror e palestras que incluem deficientes auditivos.
O festival tem o diferencial de buscar produções de excelência fora do circuito comercial, e principalmente de instigar o produtor goiano a fazer filmes de terror, já que possui uma mostra competitiva goiana com premiação exclusiva e com alto padrão, não devendo nada a qualquer outro festival de cinema de qualquer gênero.
O público de cinema em Goiânia é grande. O gênero terror tem mais ou menos o mesmo sucesso que drama/comédia/ação?
O gênero terror tem mais sucesso que drama, comédia e ação, porque além de possuir um público fiel, verdadeiramente apaixonado pelo gênero, ainda conquista cinéfilos que não segrega o tema.
Ao contrário, faz que filmes do gênero de horror e fantástico sejam sucesso, como “A Forma da Água”, de Guilherme del Toro, com indicações ao Oscar, já que promove uma resposta emocional, psicológica ou física que faz que os mesmos reajam com medo do desconhecido, que é a emoção mais antiga da humanidade. As pessoas gostam de experimentar isso por saber que não é real.
Como você explica o gênero terror para um leigo? O que há na linguagem do filme de terror, além dos efeitos assustadores, que o diferencia dos outros cinemas?
O gênero terror no audiovisual muitas vezes lida com os pesadelos do espectador, os medos ocultos, alguma repulsa e o medo do desconhecido, do diferente. As narrativas envolvem um evento ou personagem que lida com alguma força maligna ou de origem sobrenatural para o mundo real, incluindo fantasmas, vampiros, lobisomens, demônios, alienígenas, temas relacionados com bruxas, palhaços malvados, zumbis, canibais e outros.
Existe uma evolução da linguagem dos filmes de horror devido ao avanço tecnológico. Com a tecnologia, tudo parece mais real, e por isso mexe muito mais com o imaginário. A relação entre imagem e som causa reações mais concretas que outros gêneros, quebrando as barreiras do lugar comum.
Você poderia explicar rapidamente a diferença entre terror, horror, suspense e comédia assustadora? (Comédia assustadora é o mesmo que terrir?)
Geralmente esses termos são todos entendidos como filmes de horror para o público em geral, mas realmente existem diferenças. Explicando esses segmentos de forma mais detalhada, podemos dizer que os filmes de terror são aqueles com os quais as pessoas se aterrorizam, que as pessoas têm medo de ver, de sentir, e que sabemos que não são reais, que criam apenas medo.
Os de horror são aqueles que causam uma emoção de repulsa devido a algum ato muito violento. O filme de suspense tem as situações de expectativa, podendo envolver o tema fantástico - que pode ser futurista, fora da realidade, ou um grande mistério.
A comédia assustadora costuma provocar risadas pela situação muitas vezes com pegada mais séria. E o terrir é algo mais escrachado. Existem ainda outras especificações como final girls (em que sempre uma garota sobrevive) e outros termos do horror, que são muitos.
A programação do Morce-GO oferece tudo isso, incluindo animações de horror, longas e curtas que abordam diversas situações tanto no cinema quanto na literatura, bem como suas origens no folclore, nas tradições religiosas e na vida após a morte.
Serviço
Evento: II Morce-GO Vermelho – Goiás Horror Film Festival
Onde: Cine Lumière Bougainville
Quando: De 1º a 3 de março
Quanto: Entrada franca

Raymond Carver é o autor das minúcias da vida, da violência e dos sentimentos que bombeiam nosso sangue, o criador da atmosfera cotidiana mais próxima da realidade comum, onde lateja a existência por ela mesma

Antes de compor “A Casa”, música que se encontra em seu álbum infantil “A Arca de Noé”, o grande poeta e compositor carioca passeou pelo rio do riso inglês nas invenções poéticas do artista britânico do século 19