Por Euler de França Belém

Aos 32 anos, Juliana Soares Dias era uma profissional dedicada, uma formadora de cidadãos

[caption id="attachment_34222" align="alignright" width="620"] Erro em título de reportagem sobre morte de jovem negro nos EUA | Foto: Reprodução[/caption]
Mais uma nota da série “Socorro! Os editorem sumiram”: o jornalista Iuri Rincón Godinho, publisher da Contato Comunicação e ombudsman bissexto, registra que um editor de “O Popular” antecipou-se aos gramáticos e aos governos do Brasil, de Portugal, de Moçambique, de Angola e de Cabo Verde e fez uma nova reforma ortográfica sui-generis: “Baltimore à espera de repostas”.
Segundo Iúri Rincón e 100% dos gramáticos e dicionaristas, fora da redação do “Pop”, a palavra “respostas” continua merecendo mais um “s”.
O crítico de cinema Rogério Durst morreu na quarta-feira, 29, aos 54 anos, vítima de ataque cardíaco. Ele estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa, no Rio de Janeiro. O jornalista sofria de pancreatite, diabetes e estava se tratando de um tumor no rim.
Durst começou como crítico de cinema no ex-célebre “Caderno B”, do “Jornal do Brasil”, entre 1988 e 1991. Era, entre tantos críticos, um dos melhores, um dos mais perceptivos.
Em 1991, contratado por “O Globo”, colaborou na criação do caderno “InformáticaEtc”. A editora era Cora Rónai, filha do crítico, escritor e tradutor Paulo Rónai.
Cora Rónai diz que Durst era bem-humorado. “Era uma época [1991] em que as pessoas não conheciam bem tecnologia, e tínhamos que aproximá-las desse universo. Rogério conseguia escrever com clareza e humor até sobre placa-mãe”, afirma a jornalista.
Mas sua vocação mesmo era a crítica de cinema. Era bem informado e procurava não repetir as críticas publicadas em jornais estrangeiros e nacionais. Buscava sempre acrescentar algum detalhe, alguma informação nova sobre o filme comentado. Se dizia que o filme era bom, o cinéfilo podia confiar.
Durst escreveu também na “Veja Rio”. Ultimamente, não estava em nenhuma redação — trabalhava como free-lancer.
O jornalista escreveu três livros, “Madame Satã: Com o Diabo no Corpo”, de 1985; “Anjo Caído”, de 1996, e “Geração Paissandu”, de 1996. Ele era casado com Ana Beatriz e tinha uma enteada, Ana Marcela.
[Foto do arquivo da família]
O livro, de autoria do pesquisador Ubirajara Galli, sai no próximo mês
Recebo todos os dias dezenas de e-mails “garantindo” que, ao contrário do que publiquei, o colunista Arnaldo Jabor foi “demitido” do jornal “O Estado de São Paulo”, o “Estadão”, “a pedido do Palácio do Planalto”, “a pedido da presidente Dilma Rousseff” ou “devido às pressões do PT”. Nada disso é verdade.
O “Estadão” demitiu Arnaldo Jabor, seu mais celebrado colunista e rei de audiência — lido por antipetistas e, também, por petistas, dada sua habilidade com as palavras; é o típico autor de textos excelentes para debates e polêmicas —, não por que tenha sido pressionado pelo governo da presidente Dilma Rousseff ou pelo PT de Rui Falcão e Lula da Silva.
“O Estado de S. Paulo” demitiu — ou não renovou o contrato (não havia carteira assinada) — Arnaldo Jabor porque está numa fase de contenção de despesas e decidiu reduzir o salário dos colunistas. Há uma nova política salarial no jornal. Só isso. O ganho mensal de Arnaldo Jabor estava acima, bem acima, do novo cenário financeiro do “Estadão”. O único responsável pela “demissão” é o jornal.
O próximo problema deve ser Dora Kramer, a colunista política.

O médico-cardiologista Aguinaldo Freitas Jr. informa no seu Facebook: “Quase pronto! No segundo semestre de 2015 inaugura-se o maior hospital especializado em cardiologia do Estado de Goiás. Orgulho de fazer parte desse grupo”. Trata-se da nova sede do Hospital do Coração, em Goiânia, no Setor Oeste, atrás do supermercado Pão de Açúcar e nas proximidades da Praça Tamandaré.
O Hospital do Coração tem entre seus cardiologistas Paulo César da Veiga Jardim, Gil Perini e Aguinaldo Freitas Jr.
Os médicos continuam atendendo na sede antiga, em frente à nova.

[caption id="attachment_34173" align="alignright" width="620"] Reprodução[/caption]
A Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) aprovou, na manhã desta quarta-feira (29/4), a fusão com o Partido Popular Socialista (PPS). As negociações entre as duas legendas se afunilaram nos últimos dias e agora tem o aval de ambas direções.
A partir de agora, detalhes e critérios para a fusão serão acertados, bem como uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será feita. A expectativa é que o tribunal entenda que a união resultará em um novo partido -- o que permitiria a vinda de políticos com mandato.
A expectativa é de que os presidentes nacionais da legenda concedam, ainda na tarde desta quarta-feira, entrevista à imprensa para explicar detalhes do processo de fusão.
Conforme a assessoria de imprensa do PSB, o partido deve primeiramente consultar os dirigentes estaduais da sigla, uma vez que a união está focada já nas próximas eleições municipais.
A palavra final será dada após realização de uma conferência em âmbito nacional entre as duas legendas para avaliação da proposta de fusão.
O comando regional da nova legenda, que manterá o nome PSB e o número 40, ainda não foi definido. Em Goiás, o PPS é comandado pelo deputado federal Marcos Abrão, já o PSB, pelo empresário Vanderlan Cardoso.
Com a fusão, o PSB passará a ser a quarta maior bancada da Câmara Federal, sendo 45 parlamentares (34 do PSB e 11 do PPS), atrás apenas do PMDB, do PT e do PSDB.
O peso-pesado Mike Tyson, desde Joe Louis e Muhammad Ali, era o maior fenômeno do boxe. Era “a” estrela internacional, acima de quaisquer outros boxeadores. Mas uma vida desregrada, inclusive com o consumo de drogas, encerrou sua carreira mais cedo e abalou suas finanças. Diz-se que faltaram orientações. Não faltaram. Ele, na verdade, não ouvia ninguém — era escravo absoluto do “princípio do prazer”. Tinha dinheiro sobrando e preparo de menos.
O americano Jon Jones, campeão dos meio-pesados, é a maior estrela do UFC — acima do ótimo Cain Velasquez, este, um atleta aparentemente introvertido, que, se ganhar de Fabrício Werdum, passa a ocupar o espaço do espetacular meio-pesado, agora suspenso por tempo indeterminado. Não cabe a mim ditar como uma pessoa deve se comportar ou não. Não sou patrulheiro de comportamento. Desde que não prejudiquem a sociedade, os indivíduos têm o direito de fazer o que quiserem com suas vidas — inclusive usar drogas e ingerir bebidas alcoólicas. Porém, no caso de Jon Jones, há dois problemas.
Primeiro, Jon Jones é atleta de uma organização que tem regras. Não é legal lutar dopado. O campeoníssimo usou cocaína e foi pego num exame antidoping. O chefão Dana White só não foi duro com o pupilo porque se trata de um campeão fundamental para o sucesso financeiro do UFC. Se fosse outro lutador, como sugeriu Phil “Mr. Wonderful” Davis, teria sido suspenso por um longo tempo. Divulgou-se que Jon Jones faria um tratamento, mas não se sabe se fez. É muito difícil livrar-se das drogas. Os Estados Unidos são a meca das drogas — cocaína, heroína, maconha, entre outras menos citadas.
Segundo, a vida pessoal de Jon Jones começa a afetar outras pessoas. Ele não deu a mínima para um sinal vermelho e acabou batendo no automóvel de outra pessoa e quebrou o braço de uma mulher grávida. Poderia tê-la matado. Ele fugiu, abandonou o automóvel, que havia alugado, não deu nenhuma assistência à vítima. Depois da fuga, voltou apenas para pegar dinheiro que havia deixado no carro. A polícia encontrou maconha no veículo. Jon Jones pode ter levado, junto com o dinheiro, a cocaína.
O que tudo isto sugere? Que alguma coisa errada está acontecendo na vida pessoal de Jon Jones. Possivelmente, consumo excessivo e combinado de cocaína e álcool.
Acatando reivindicação dos consumidores do país, o deputado federal Marcos Abrão (primeiro plano, na foto), do PPS-Goiás, propôs, na Câmara dos Deputados, uma alteração no Código de Defesa do Consumidor para ampliar prazo para reclamação de garantia de produtos e serviços.
A proposta do parlamentar goiano sugere que “a garantia de produtos e serviços duráveis passaria de três meses para dois anos (270 dias) e de não duráveis de 30 para 240 dias”.
Marcos Abrão sublinha que “a extensão desse prazo equilibra as relações de consumo, provocando a melhoria da durabilidade e qualidade dos produtos e serviços. É uma pequena mudança, mas com um impacto enorme, inclusive no meio ambiente com a diminuição do volume de descarte de produtos industrializados”.

A reportagem “Tornozeleira não inibiu ação de sequestradores” (quarta-feira, 29), de “O Popular”, assinada pelo jornalista Vandré Abreu, reinstala o samba do crioulo doido na redação. Leia este trecho e tire suas conclusões: “O líder da quadrilha, Paulo Antônio Batista Filho [foto acima], de 22 anos, identificado como Fábio Junio Ferreira da Silva, era monitorado pela Justiça via tornozeleira eletrônica até o início desde, quando ele rompeu o equipamento”. Como se sabe fora da redação do jornal, Paulo Antônio Batista Filho e Fábio Junio Ferreira da Silva não são a mesma pessoa. Pelo contrário, Fábio Júnior é, tudo indica, o articulador do sequestro de Paulo Antônio.
O erro surpreende, pois Vandré Abreu é um dos repórteres do primeiro time do jornal.
Os leitores, se quiserem, podem gritar: “Socorro! Os editores sumiram”. Se não sumiram, estão dormindo.
Veja abaixo:
Com a experiência e o prestígio de cinco mandatos como deputado federal, Vilmar Rocha (PSD) é um dos secretários do governo Marconi Perillo que conta com a maior rede de contatos políticos em todo o país. A agenda do titular da Secretaria de Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente (Secima) frequentemente inclui audiências com ministros, líderes políticos nacionais e secretários e governadores de outros Estados.
Nesta semana, Vilmar Rocha esteve em São Paulo para reuniões com diversos setores do governo paulista para tratar de assuntos de interesse de Goiás nas áreas de energia, transporte e logística. O secretário esteve com o secretário de Energia de SP, João Carlos Meirelles, e com seu chefe de gabinete, ex-deputado federal Marco Antônio Castello Branco, e levou um grupo de empresários e produtores rurais para outra reunião com o secretário estadual de Transportes e Logística, deputado federal Duarte Nogueira.
Vilmar Rocha, que trabalha na elaboração de um Plano Estadual de Logística, levou empresários, liderados por Alberto Borges (da Caramuru Alimentos), para tratar da retomada da navegabilidade da hidrovia Tietê-Paraná. O interesse dos goianos é o de voltar a escoar a produção de grãos pela hidrovia, através de São Simão. No entanto, com a seca na região Sudeste, a hidrovia está fechada. A hidrovia transporta 8 milhões de toneladas de carga por ano, incluindo 2,5 milhões de toneladas de soja, milho e outros subprodutos de soja, principalmente do Mato Grosso e Goiás, rumo a indústrias e portos.
[Foto acima: Vilmar Rocha, no centro, com o secretário de Energia de SP, João Carlos Meirelles, à direita, e seu chefe de gabinete, ex-deputado federal Marco Antônio Castello Branco]
O diretor de fotografia da trilogia “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, Andrew Lesnie, morreu na segunda-feira, 27, aos 59 anos, de infarto. Ele ganhou o Oscar pelo primeiro filme da série — “A Sociedade do Anel”. Os filmes foram dirigidos Peter Jackson.
O ator Russell Crowe, amigo do diretor de fotografia, com o qual trabalhou (“O Mestre dos Mares”), “foi um dos primeiros a divulgar a notícia”, segundo o jornal “La Vanguardia”.
Andrew Lesnie era um diretor experimentado, com forte atuação na Austrália e na Nova Zelândia. Chegou a filmar “O Regresso”, documentário sobre a volta do ator Arnold Schwarzenegger ao fisiculturismo.
O sucesso de Andrew Lesnie começou com “Mad Max 2”, de George Miller. Mas o reconhecimento internacional chegou com os filmes dirigidos por Peter Jackson, a partir de 2002, com “A Sociedade do Anel”. Ele e Peter Jackson trabalharam juntos em “King Kong” e em “Um Olhar do Paraíso”.
O doutor em geografia e especialista em política internacional disse no “Roda Viva”, da TV Cultura, que a sigla da presidente tem cooptado políticos considerados conservadores
Nasci no início da década de 1960, quando o rádio era dominante na minha cidade, Porangatu, no Norte de Goiás. Ouvia jogos — principalmente do Santos e do Fluminense — pelo rádio. Grandes narradores eram Waldir Amaral, Jorge Cury, Antônio Porto, Fiori Gigliotti e, depois, José Carlos Araújo. O comentarista de arbitragem era Mário Vianna, com dois “enes”, como éramos alertados. “Ladrão!”, diz o rigoroso crítico. Todos eram estrelas da Rádio Globo (a mais ouvida na minha cidade — daí tantos torcedores locais dos clubes do Rio de Janeiro, sobretudo Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo). O rádio empolgava e vibrávamos com a emoção produzida pelos jogadores e, sobretudo, pelos narradores. Em Goiás, quando posso, ouço o Edson Rodrigues — craquíssimo.
Na terça-feira, 28, leio no site Comunique-se que José Carlos Araújo voltará a narrar jogos, na Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, a partir de domingo, 3. O Garotinho era apresentado assim, com uma voz meio cantada: “José Carlos Araújo”. E ele dizia, entusiasmando quem o ouvia: “Voltei!”. Nós, ouvintes, voltávamos com ele — empolgadíssimos. Fazem parte da equipe o comentarista Gerson Canhota e o repórter e apresentador Gilson Ricardo. Vasco x Botafogo, na voz do Garotinho, certamente se tornará mais do que um clássico. Será um jogaço, se não no campo, pelo menos no rádio. Preciso descobrir, urgente, como ouvir jogos na Super Rádio Tupi.
Garotinho, de 76 anos, será “o narrador principal na emissora carioca”, informa Anderson Cheni, no site Comunique (http://portal.comunique-se.com.br/index.php/artigos-colunas/77092-jose-carlos-araujo-assina-com-a-super-radio-tupi). Washington Rodrigues, “principal comentarista da rádio”, é um dos responsáveis pela contratação de José Carlos Araújo.
Recomendo que o leitor observe a fotografia de Garotinho. Quase faz jus ao apelido.
[Na foto acima, Washington "Apolinho" Rodrigues e José Carlos Araújo. Divulgação]
O médico Luiz Alberto, recém-filiado ao PSD, vai disputar a Prefeitura de Nerópolis em 2016. Luiz Alberto, que trabalha no munícipio há mais de 30 anos, é bancado pelo secretário de Gestão e Planejamento, o deputado federal Thiago Peixoto (PSD). Três dos últimos cinco prefeitos de Nerópolis são médicos. Luiz Alberto é apontado como um páreo duro para o prefeito Fabiano da Saneago (PSDB).