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A Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) aprovou, na manhã desta quarta-feira (29/4), a fusão com o Partido Popular Socialista (PPS). As negociações entre as duas legendas se afunilaram nos últimos dias e agora tem o aval de ambas direções.

A partir de agora, detalhes e critérios para a fusão serão acertados, bem como uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será feita. A expectativa é que o tribunal entenda que a união resultará em um novo partido — o que permitiria a vinda de políticos com mandato.

A expectativa é de que os presidentes nacionais da legenda concedam, ainda na tarde desta quarta-feira, entrevista à imprensa para explicar detalhes do processo de fusão.

Conforme a assessoria de imprensa do PSB, o partido deve primeiramente consultar os dirigentes estaduais da sigla, uma vez que a união está focada já nas próximas eleições municipais.

A palavra final será dada após realização de uma conferência em âmbito nacional entre as duas legendas para avaliação da proposta de fusão.

O comando regional da nova legenda, que manterá o nome PSB e o número 40, ainda não foi definido. Em Goiás, o PPS é comandado pelo deputado federal Marcos Abrão, já o PSB, pelo empresário Vanderlan Cardoso.

Com a fusão, o PSB passará a ser a quarta maior bancada da Câmara Federal, sendo 45 parlamentares (34 do PSB e 11 do PPS), atrás apenas do PMDB, do PT e do PSDB.