Por Euler de França Belém
Leda Selma, candidata do establishment, é bancada pelo presidente da AGL Getúlio Targino
Na quinta-feira, 17, os imortais da Academia Goiana de Letras vão escolher seu novo presidente. A situação banca a candidatura de Leda Selma [foto abaixo, do Facebook], com Licínio Leal Barbosa como vice. Entre seus apoiadores estão Ursulino Leão, Moema Olival, Eurico Barbosa e Maria do Rosário Cassimiro. O presidente da AGL, Getúlio Targino, é o coordenador da campanha. A oposição banca a candidatura de Aidenor Aires [foto acima, do Facebook], com Nei Teles de Paula na vice.
Os mais novos integrantes da AGL — Iúri Rincón Godinho, Gabriel Nascente, Francisco Itami Campos e Antônio Caldas Pinheiro — apoiam Aidenor Aires. Luiz Aquino e Brasigóis Felício, jornalistas e escritores polêmicos, também estão com a oposição. Entre os escritores mais tradicionais que apoiam o grupo oposicionista estão Geraldo Coelho Vaz e José Mendonça Teles.
São 40 os eleitores, mas pelo menos dois acadêmicos não devem votar, por motivo de doença. Como os dois candidatos são consistentes, a possibilidade de empate é grande. Aí será eleito o mais velho, Aidenor Aires.
Filiação do senador Wilder Morais sinaliza que o governo do PP está mudando de mãos em Goiás
For Alba tinha 25 anos e foi morta porque fazia jornalismo com seriedade
Na Colômbia, terra do escritor Gabriel García Márquez, publicar reportagens sobre o mundo criminoso é um perigoso. Os chefes de quadrilhas julgam, condenam e executam jornalistas. Só este ano foram mortos três profissionais. Na quinta-feira, 9, um pistoleiro assassinou a jornalista Flor Alba Núñez, de 25 anos.
https://www.youtube.com/watch?v=V0YMC5ydYjM
A agência Reuters informa que jornalistas colombianos revelaram que Flor Alba vinha recebendo ameaças de uma quadrilha, que havia sido denunciada em suas reportagens. Diretora da emissora La Preferida Stereo e colaboradora do Canal 6, TV5 e Canal Nación TV, Flor Alba era uma repórter “competente” e “íntegra”, segundo seus colegas.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse para o senador Wilder Morais (PP) que o empresário e a senadora Lúcia Vânia (PSB) serão candidatos ao Senado na chapa governista em 2018. E que, se for o caso, ele, Marconi, abre mão do mandato para selar a paz na base.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, bateu o martelo: se a Celg for mesmo vendida, 30% dos recursos apurados serão investidos no Inova Goiás. Isto quer dizer que, se a previsão de R$ 8 bilhões for confirmada, o programa, que é a cara do quatro mandato, receberá aporte de R$ 1,3 bilhão, dos R$ 4 bilhões que restarão para Goiás.
O secretário de Gestão e Planejamento do governo de Goiás, o economista e deputado federal Thiago Peixoto (PSD), ganhou papel de protagonismo no Fórum dos Governadores do Brasil Central, ao formular a ideia junto com o ministro Mangabeira Unger, articular a criação e materialização dos encontros e conseguir, junto com outros secretários de Planejamento dos cinco Estados, dar concretude ao movimento, com a assinatura do protocolo para instalação do Consórcio do Brasil Central, com recursos de mais de R$ 1,5 bilhão, na semana passada, em Palmas. Tudo isso, com apenas dois meses de trabalho e três reuniões dos governadores.
O deputado federal tinha a chance de mostrar que é/era diferente. Mostrou que é tradicional
O deputado federal Daniel Vilela, do PMDB, cometeu três derrapadas numa única semana que podem macular sua carreira de postulante à uma candidatura a governador em 2018 (não poderá, por exemplo, dizer que é diferente dos demais políticos nem que simboliza renovação de métodos políticos):
- a) Participou da blindagem à família (de Júnior) Friboi ao votar contra a convocação dos irmãos Batista para a CPI do BNDES; um irista chegou a chamá-lo de Daniel Friboi;
- b) Participou de churrasco em Brasília em apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, denunciado na Operação Lava Jato;
- c) Apesar de pregar a renovação do PMDB e da política, contraditoriamente, deu declarações de apoio à candidatura de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia.
Neotucano, o governador do Mato Grosso, Pedro Taques (procurador de justiça licenciado), põe o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em primeiro lugar na lista de presidenciáveis do PSDB, quando perguntado sobre os candidatos do partido ao Planalto.
O “Jornal de Brasília” revela que o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), estuda junção e extinção de secretarias. Abordagem menciona que "um técnico goiano, que teria ajudado a arquitetar a reforma administrativa implementada no fim do ano passado no governo do Estado de Goiás, tem ajudado Rollemberg a pensar em uma nova estrutura, enxuta e eficaz". O economista Valdivino Oliveira chegou a ser ouvido por Rodrigo Rollemberg. Mas não ajudou na reforma goiana. Simão Cirineu é sempre ouvido em Brasília. Jeovalter Corrêa teria sido consultado por Rollemberg, mas não contribuiu para a reforma goiana.

[caption id="attachment_2370" align="alignright" width="620"] Fachada da Celg | Foto: Reprodução/Celg[/caption]
Para definir o preço da Celg será preciso fazer avaliações rigorosas. Mas o mercado especula que a empresa — que, com o aumento da tarifa, deve passar a faturar mensalmente cerca de 750 milhões de reais, e a concessão foi renovada por 30 anos — deve valer de 7 a 8 bilhões de reais (metade para o governo de Goiás e metade para a Eletrobrás). Das sete empresas de energia que foram federalizadas — estão sob controle da Eletrobrás —, a Celg é apontada como a que está em melhor situação. Com seus 2,5 milhões de clientes e baixa inadimplência, é mencionada, em Brasília, como “a joia da coroa”. Além disso, devido ao crescimento da economia regional, há uma demanda reprimida por energia.
Executivos de grandes empresas, frios e racionais, não costumam demonstrar interesse exacerbado na aquisição de estatais. No caso da Celg, comenta-se que, no mercado, que pelo menos seis empresas estão interessadas em adquiri-la.
O nome mais citado é o da Enel (conhecida no país como Endesa), multinacional italiana (parte de seu capital é estatal), porque é proprietária da Usina de Cachoeira Dourada — vendida no governo de Maguito Vilela (PMDB), no fim da década de 1990. Com a geradora, a usina, e a distribuidora, a Celg, a Enel multiplicaria seu faturamento no país. Aquisição de Cachoeira Dourada é considerada pela empresa como um de seus grandes acertos. Rapidamente, pagou o investimento e a usina é citada como “extremamente lucrativa”. É provável que, se não tivesse sido vendida, a Celg estaria em melhores condições financeiras e, assim, não precisaria ser privatizada.
A Equatorial Energia (capital nacional e internacional), com forte atuação no Pará e no Maranhão, também estaria interessada na Celg, comenta-se em Brasília.
O Grupo Energisa (da família Botelho, com participação do Banco Itaú, entre outros) aparece entre os mais cotados para adquirir a Celg. Distribui energia para 6,3 milhões de clientes em 788 municípios de nove Estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e São Paulo.
A CPFL Energia, maior companhia privada do setor elétrico do Brasil, também estaria interessada em adquirir a Celg.
O leilão da Celg está marcado para 19 de novembro deste ano. Porém, apesar do maciço interesse do governo federal (pensando no superávit primário), é provável que seja adiado, talvez para 2016. Aqueles que quiserem comprar a companhia goiana terão de comprovar que têm capacidade financeira para garantir os investimentos necessários para melhorar os serviços. O edital mencionará que, para que a concessão seja outorgada, a empresa vencedora deverá passar por um período probatório. Se não cumprir metas estabelecidas, a concessão poderá ser retirada.

[caption id="attachment_45559" align="alignright" width="620"] Apostas da modernidade na capital do Estado contra o arcaísmo do irismo[/caption]
O nome do governador Marconi Perillo (PSDB) para prefeito de Goiânia é o de Jayme Rincón (PSDB), presidente da Agetop. Por dois motivos. Primeiro, tem o perfil que o goianiense quer: é gestor e é arrojado. Segundo, tem vontade de disputar. Porém, como nenhum político trabalha com um única hipótese, há dois outros nomes que estão sendo discutidos pela base governista.
O tucanato, se Jayme Rincón optar por ficar no governo com o objetivo de disputar mandato de deputado federal em 2018, pode apostar todas as suas fichas na candidatura do deputado federal Giuseppe Vecci. Porque, assim como o presidente da Agetop, tem larga experiência como gestor, pois, do governo de Henrique Santillo aos governos de Marconi Perillo, foi o economista que formulou, com precisão técnica e largueza de visão política, o planejamento das gestões tucanas (Santillo era do PMDB) e que foi decisivo para a modernização de Goiás. Pode-se dizer que o parlamentar e o tucano-chefe se entendem por música.
No momento, Vecci está nas sombras, esperando a decisão de Jayme Rincón, a quem apoia.
O segundo nome, além de contar com a simpatia de Marconi, é bancado por Vilmar Rocha, presidente do PSD. Na verdade, o PSD tem dois outros nomes consistentes, os deputados Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel, com forte presença em Goiânia. Mas, em termos de gestão, têm menos preparo do que Thiago Peixoto.
No início, Thiago Peixoto estava reticente, alegando que seu apoio era — e, de fato, é — para Jayme Rincón. Entretanto, se porventura o presidente da Agetop sair do processo, é provável que o jovem deputado federal e secretário de Gestão e Planejamento do governo de Goiás dispute a Prefeitura de Goiânia.
Thiago Peixoto saiu do PMDB porque Iris Rezende não abre espaço — tanto que agora, com quase 82 anos, não cede um milímetro de espaço político para os políticos mais jovens, como Agenor Mariano, Daniel Vilela, Bruno Peixoto e Samuel Belchior. Se disputar a Prefeitura de Goiânia com Iris, em 2016, será a vez do novo contra o velho. Mas não se trata de idade, e sim de modernidade versus arcaísmo. Iris fala ao passado, Thiago, como Jayme e Vecci, diz respeito ao presente e ao futuro.

As eleições municipais são decisivas para os políticos articularem estruturas para as disputas estaduais. Deputados estaduais — sem contar outros políticos — estão montando estruturas, bancando candidatos a prefeito e a vereador, para a disputa de 2016, com o objetivo de reforçar suas estruturas políticas no interior tanto para disputar a reeleição quanto para voos mais altos, como a disputa de mandato de deputado federal. A seguir, uma lista mínima de deputados estaduais que têm pretensões federais e já estão trabalhando para formatar estruturas mais amplas.
Adriana Accorsi — PT.
[caption id="attachment_44225" align="alignright" width="620"] Foto: Fernando Leite[/caption]
Sua base é Goiânia. Teve uma votação surpreendente para deputada estadual. Porém, o perfil de sua atuação política combina muito mais com a Câmara dos Deputados. Mesmo se for eleita vice de Iris Rezende, é provável que a “Menina Accorsi” dispute mandato de deputada federal em 2018.
Bruno Peixoto — PMDB.
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Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa[/caption]
O peemedebista é articulado, trabalha full time e está tentando criar uma estrutura para disputar mandato de deputado federal. Seu projeto é o seguinte: disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2018 e a Prefeitura de Goiânia em 2020. Em política quem não sonha tem voo de pato. Portanto, o deputado estadual está certo em sonhar.
Chiquinho Oliveira — PHS.
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Divulgação[/caption]
O deputado estadual está louco para se tornar deputado federal. Sabe que é difícil, até muito difícil, mas quer se tornar presidente da Assembleia Legislativa, em 2017, com o objetivo de criar uma estrutura ampla o suficiente que garanta-lhe a possibilidade de disputar mandato federal. É uma raposa política — o único problema é que às vezes excede na raposice e costuma pensar que seus colegas políticos são meio bobos.
Humberto Aidar — PT.
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Foto: Fernando Leite | Jornal Opção[/caption]
O petista é um dos mais longevos e eficientes deputados estaduais de Goiás. Ele sempre pensa na sociedade e não prejudica o Estado devido a questões políticas e ideológicas. Com sua capacidade de articulação e de apresentar projetos consistentes e produtivos se daria muito melhor na Câmara dos Deputados. O problema é o limite de votos. Ressalve-se que sua votação para deputado estadual nunca é pequena.
Jean Carlo — PHS.
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Foto: Marcos Kennedy[/caption]
O jovem advogado e deputado estadual tem o apoio do empresário José Garrote. Mas quem conversa com ele percebe que não é apenas o apadrinhado de um empresário rico. Pelo contrário, trata-se de um político articulado, dinâmico e apontado como leal e firme pelos colegas. Ele trabalha, em tempo integral, atraindo prefeitos e vereadores, para substanciar seu projeto para 2018. É um craque político.
José Nelto — PMDB.
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Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
O deputado estadual tornou-se milionário com o negócio de vender lotes em várias cidades de Goiás, como Goianira. Associou-se com um ex-sócio do empresário e senador Wilder Morais e pensa até mesmo em construir casas no Chile e em Angola. Apesar de bem-sucedido no mercado privado, tem um sonho: ser deputado federal. Ele está organizando o PMDB, em quase todo o Estado, com o objetivo de se tornar seu presidente, mas também pensando na disputa de 2018.
José Vitti — PSDB.
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Foto: Marcos Kennedy[/caption]
O deputado estadual é um empresário riquíssimo e pode montar uma estrutura ampla. É articulado e, como líder do governo na Assembleia Legislativa, tem agradado o governador Marconi Perillo.
Lincoln Tejota — PSD.
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Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Com o apoio do pai, Sebastião Tejota, seu verdadeiro mentor político, o jovem deputado estadual pensa dia e noite na Câmara dos Deputados. Vai lançar sua mulher para vereadora em Goiânia com o objetivo de fortalecer seu projeto para 2018 — que é disputar mandato de deputado federal.
Luis Cesar Bueno — PT.
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Foto: Marcos Kennedy[/caption]
O petista cansou-se de ser deputado estadual e tem perfil de deputado federal. É articuladíssimo e se daria bem em Brasília. Seu problema é a excessiva cautela. Ele sabe que não perde para deputado estadual e, como não quer ficar sem mandato, teme disputar para deputado federal. O exemplo de Mauro Rubem, que obteve uma votação pífia para deputado federal, o desanimou um pouco. Mas ele está andando pelo interior com o objetivo de montar uma estrutura mais ampla. Sabe, porém, que o PT está muito desgastado, embora ele próprio não esteja, pois é um deputado qualitativo.
Tales Barreto — PTB.
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Foto: Y. Maeda[/caption]
O deputado estadual é um fenômeno. Poucos políticos acreditavam que teria uma votação excepcional na eleição de 2014. Mas ele surpreendeu e superou figurinhas carimbadas da política. Seu objetivo, ao ampliar o número de prefeitos, é alcançar mandato de deputado federal em 2018. Mas pode esperar um pouco mais.
Virmondes Cruvinel — PSD.
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Foto: Marcos Kennedy[/caption]
É apontado como uma revelação política. Tem o sonho de disputar a Prefeitura de Goiânia. Mas, político hábil e competente na elaboração de projetos, tem o perfil adequado para a Câmara dos Deputados. Sua votação para a Assembleia Legislativa foi surpreendente e qualitativa. Seus eleitores e aliados certamente não ficarão surpresos se for eleito para o Parlamento brasileiro.

Iris Rezende pode ser velho — terá 83 anos em 2016 —, mas continua um político consistente e difícil de ser derrotado. No momento, é o favorito para a disputa da Prefeitura de Goiânia. Por isso, vários políticos lutam para ser o seu vice. Aliás, alguns lutam e outros são uma espécie de objeto de desejo do peemedebismo.
1 — Lucas Vergílio — Solidariedade.
[caption id="attachment_29064" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Iris Araújo sonha, dormindo e acordada, com a possibilidade do filho do empresário Armando Vergílio aceitar a vice de Iris Rezende. Motivo: se aceitar, e se Rezende for eleito, Lucas deixa a Câmara dos Deputados e, como primeira suplente, Iris Araújo assume. O problema é que, como representante do setor de seguros, é muito difícil o jovem e competente Lucas deixar o Congresso para ser vice. Como se sabe, vice e nada são quase sinônimos.
2 — Edward Madureira — PT.
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Edward Foto: Divulgação[/caption]
O ex-reitor, se vice de Iris, contribuiria para qualificar e modernizar o discurso do peemedebismo — quase tão vetusto quanto os dinossauros. O problema é que o professor-doutor, competente gestor, “está” no PT, mas não é considerado “petista” por vários líderes do partido. Por isso possivelmente não deixarão o cristão-novíssimo se tornar vice do peemedebista-chefe.
3 — Adriana Accorsi — PT.
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Foto: Fernando Leite[/caption]
Iris Rezende a chama de a “Menina Accorsi”, como se menina fosse prenome. O peemedebista-chefe tem simpatia pela delegada — “a nossa Waldir”, como carinhosamente é chamada — sobretudo porque, raposa política das mais felpudas, sabe que é muito boa de voto e tem um discurso adequado para as grandes cidades, como Goiânia, quase sempre versando sobre segurança num sentido mais amplo (segurança social, por exemplo). É o nome do paulo-garcismo para vice de Iris. A deputada estadual é a “noiva” preferida.
4 — Daniel Vilela — PMDB.
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Foto: Renan Accioly[/caption]
O deputado federal tem uma obsessão: disputar o governo do Estado já em 2018. Porém, no caso de chapa pura em Goiânia, Iris Rezende gostaria de tê-lo como vice. Já chegou a comentar isto com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, pai do jovem parlamentar.
5 — Luis Cesar Bueno — PT.
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Foto: Marcos Kennedy[/caption]
O petista é um deputado estadual atuante, um dos poucos que discutem os temas a fundo, por isso incomoda o governo do Estado com frequência. Mas está cansado, até cansadíssimo, das discussões às vezes improdutivas do Parlamento, sobretudo devido ao rolo compressor do governo. Na Assembleia, mesmo quando se tem razão, perde-se todas para o governo. Se Iris Rezende perguntar: “Luis Cesar, quer ser o meu vice?” — antes de terminar a frase “meu vi...”, o líder histórico do PT o cortará e dirá: “Mas é claro que sim”.
6 — Agenor Mariano — PMDB.
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Foto: Jornal Opção/Arquivo[/caption]
Pela razão, dada a necessidade de recursos financeiros e de tempo de televisão, Iris Rezende, ficando com a razão, pode não convocar o vice-prefeito de Goiânia para ser o seu vice. Porém, se depender exclusivamente do afeto e de entender que terá um vice discreto, leal e competente, o peemedebista-chefe convocaria Agenor com o máximo de urgência. Dos políticos jovens, é provável que Agenor seja aquele que Iris chama mesmo de “amigo”. Os dois são vistos com frequência em igrejas evangélicas e mesmo nos encontros dos radicais livres. Os dois se entendem por música.
7 — Bruno Peixoto — PMDB.
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Foto: Marcos Kennedy/Assembleia Legislativa[/caption]
O deputado estadual chega ao comando do PMDB de Goiânia pelas mãos de Iris Rezende. Mas não é o vice de seus sonhos. Mas o peemedebista-chefe admite que se trata de um político dedicado, atuante. Falta-se, porém, uma certa firmeza. Peixoto tem um quê de governista mesmo quando parece que está se comportando de maneira radical em relação ao governo do Estado.
8 — Sandro Mabel. PMDB.
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Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Consta que transferiu o domicílio eleitoral para Aparecida de Goiânia. Se não o fez, é apontado com o vice ideal pelo irismo. Por dois motivos. É articulado e é capaz de arranjar recursos financeiros para a campanha. Há quem diga, no partido, que, na eleição de 2014, prometeu mundos e fundos e quase nada apareceu. Um aliado sugere que, como percebeu que a campanha estava “perdida”, Mabel, uma raposa atentíssima, decidiu não pôr recursos em excesso num poço sem fundo. Em Goiânia, com Iris favorito, outro Mabel, o gastador, poderia reaparecer. O problema é que ele está curtindo a vida “adoidado” — com dinheiro sobrando na conta bancária — e não parece tão preocupado com questiúnculas da província. Mabel é hoje muito mais um bon vivant do que um político.
9 — José Nelto. PMDB.
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Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Um de seus sonhos é ser prefeito de Goiânia. Porém, na impossibilidade, porque no partido a fila não anda, sempre tem Iris Rezende em primeiro lugar, gostaria, e muito, de ser o seu vice. A ressalva é que o peemedebista não o vê como um político que tenha a “cara” de Goiânia. Ao mesmo tempo, não seria capaz de agregar e de arranjar fartos recursos financeiros. Embora seja um homem rico, é tido como pão-duro.

[caption id="attachment_34318" align="alignright" width="620"] Flávio Buonaduce: a renovação que chega por intermédio da tradição| Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
As eleições deste ano para a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás prometem ser as mais quentes da história. O clima eleitoral — o pleito será em 27 de novembro — já é acirrado entre os quatro pretendentes: o representante da OAB Forte, Flávio Buonaduce; o candidato da velha oposição, Lúcio Flávio; o nome lançado pelo continuísmo, o presidente Enil Henrique; e o “independente”, o ex-desembargador Paulo Telles.
No ambiente de troca de ataques que já se instalou, é interessante observar o perfil conciliador e propositivo do advogado Buonaduce, um “gentleman”, que sabe focar o seu discurso na apresentação de ideias e “colher” sugestões para o seu plano de gestão. Ele conseguiu se posicionar com um perfil de renovação da tradicional OAB Forte, que é o grupo de construiu a OAB-GO e a tornou atuante tanto na defesa da advocacia como também dona de um patrimônio considerável em Goiânia e em todo o Estado, no caso das sedes próprias das subseções.
Jovem, Buonaduce é o novo experiente que traz a marca do conhecimento profundo que tem sobre a Ordem (ocupou cargos importantes na sua estrutura) e por isso recebe dos seus apoiadores uma definição que diz tudo: significa “segurança” para o futuro da entidade.
Judson Lourenço diz que as prefeituras estão quebradas e que recursos são concentrados nos governos federal e estaduais O prefeito de Santa Helena, Judson Lourenço, disse ao Jornal Opção na segunda-feira, 14, que não vai se filiar a um partido da base do governador Marconi Perillo (PSDB) e nem mesmo vai disputar a reeleição. “De fato, recebi convites de líderes da base do governo, mas não vou deixar o PMDB.” “Nada tenho a ver com o conflito político entre o governador Marconi Perillo e o ex-governador Alcides [Cidinho] Rodrigues”, afirma Judson Lourenço. “Tenho bom trânsito com vários setores do governo Marconi Perillo, não tenho dificuldade de convivência. Entretanto, os assuntos que levo ao governo não são concretizados.” O prefeito frisa que mantém relacionamento qualitativo com os deputados federais Roberto Balestra, do PP, e Magda Mofatto, do PR. “Ele ajudam o município.” Judson Lourenço faz questão de frisar que tem sido prestigiado pelos dirigentes do PMDB. Apontado como um gestor eficiente, Judson Lourenço diz que, mesmo mantendo a filiação no PMDB, não pretende disputar mandato em 2016. “Quero sossego. Tudo acontece nos municípios, principalmente os problemas, mas seus recursos não são suficientes. O dinheiro fica em Goiânia e, sobretudo, em Brasília. Estamos expostos, a situação é calamitosa. Os municípios estão quebrados. Os prefeitos sofrem pressões de todos os lados, o que afeta até suas famílias. Judicializaram a gestão pública no Brasil, há processos gratuitos.”