Por Euler de França Belém
No lugar de ficar irritada, a presidente apreciou a franqueza do tucano-chefe
Na quinta-feira, 17, em Brasília, no encontro com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, a presidente Dilma Rousseff, do PT, pediu ao tucano-chefe que apoiasse a aprovação do imposto do cheque, a remoçada CPMF. Entretanto, apesar de estimar a petista-chefe, com quem mantém um relacionamento republicano e de respeito, ele disse que, por uma questão de coerência, não poderia mudar de posição.
Marconi Perillo, que sempre foi contra a CPMF, ajudou a barrá-la no Senado, no governo de Lula da Silva.
Curiosamente, no lugar de ficar irritada, Dilma Rousseff apreciou a franqueza de Marconi Perillo.
O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci pode, assim como José Dirceu, ser um dos próximos presos pela Operação Lava Jato? Não se sabe
A situação da presidente Dilma Rousseff, do PT, fica cada vez mais complicada. Reportagem da revista “Veja”, assinado por Robson Bonin, revela que sua campanha de 2010 teria recebido pelo menos 2 milhões de reais repassados pelo lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano [foto abaixo]. O intermediário teria sido o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, que indicou que um de seus assessores, o “Dr. Charles”, receberia o dinheiro. Quem entregou a grana, em São Paulo, no hotel Blue Tree, foi o doleiro Alberto Youssef.
Mas Alberto Youssef disse, várias vezes, que não entregou dinheiro para Palocci. E, como frisa a “Veja”, não estava mentindo. De fato, entregou para o emissário do ex-ministro, o “Dr. Charles”. O depoimento de Fernando Baiano à Justiça corrobora o que havia dito Paulo Roberto Costa e agora é confirmado também pelo doleiro.
Palocci pediu o dinheiro a Fernando Baiano dentro do comitê eleitoral da candidata Dilma Rousseff, em Brasília. Se isto for mesmo confirmado, assinala a “Veja”, “pode se transformar na primeira grande evidência de que o petrolão ajudou a financiar a campanha de Dilma Rousseff. Mais que isso. Se confirmado, estará provado que os coordenadores da campanha sabiam da existência do aparelho clandestino de desvio de dinheiro da Petrobrás, se beneficiaram dele, conheciam seus protagonistas e, no poder, deixaram que tudo continuasse funcionando tranquilamente até o ano passado, quando a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Paraná desencadearam a Operação Lava Jato”.
Como uma política e gestora atenta como a presidente Dilma Rousseff não sabia do
desvio de quase 20 bilhões da Petrobrás?, questiona a revista “Veja”.
Antônio Palocci pode ser o próximo preso da Operação Lava Jato? O Dr. Charles pode ser preso? Ainda não se comenta a respeito, mas é uma possibilidade. A ponta do iceberg para comprometer a presidente Dilma Rousseff diretamente pode ter sido encontrada.
O colunista do portal Comunique-se está internado na Santa Casa de Guaratinguetá
O ex-deputado federal pode disputar a Prefeitura de Aparecida. Mas só se for o nome de consenso da base do prefeito Maguito Vilela
O bacharel em Direito estaria sendo discriminado por setores do PSDB
Aliados dizem que o bacharel em Direito Maione Padeiro [foto: arquivo pessoal] pode trocar o PSDB pelo DEM. Ele pode disputar tanto a Prefeitura de Aparecida de Goiânia quanto mandato de vereador.
Tucanos sublinham que Maione Padeiro estaria sendo “discriminado” por setores do PSDB. “Fica-se com a impressão de estão mais preocupados em formatar uma cúpula e ignorar as bases do partido no município”, frisa um integrante do partido.

Ela recebeu 17 votos. Ele obteve 16 votos. Missão da eleita é agregar as facções da AGL
Lêda Selma foi eleita presidente da Academia Goiana de Letras na quinta-feira, 17. Obteve 17 votos contra 16 de Aidenor Aires.
Dois eleitores de Aidenor Aires — José Mendonça Teles e Cezar Baiocchi — não compareceram por motivo de saúde.
A vitória de Lêda Selma é interpretada pelos escritores como uma vitória dela, que revelou capacidade de articulação, e do presidente Getúlio Targino.
“A missão de Lêda Silva, a partir de agora, é unir os escritores. A disputa gera ‘fraturas’”, disse um escritor ao Jornal Opção. “O presidente de uma academia não pode ter mente belicosa. Ele tem de ser sobretudo agregador.”
A petista-chefe é pródiga em elogios ao tucano-chefe, que apresenta como político e gestor responsável
Deputado vice-campeão de voto, em São Paulo, o humorista publica o livro “Pior Que Tá Não Fica”, título que é uma síntese do Brasil de Dilma Rousseff
Acordo previa, segundo Lêda Selma, que a vice seria a próxima presidente da Academia Goiana de Letras
A eleição para presidente da Academia Goiana de Letras (AGL) está sendo realizada nesta quinta-feira, 17. Estão disputando Lêda Selma [a primeira, à esquerda, na foto] e Aidenor Aires. “A disputa é democrática, mas havia um acordo que, como vice-presidente, eu seria a próxima presidente”, afirma Lêda Selma. “Romperam o acordo. A vice, eu, era apontada como a candidata natural.”
A escritora sublinha que coordenou sua “campanha” — uma referência aos que a apresentam pura e simplesmente como “a” candidata do presidente da AGL, Getúlio Targino. “Entre meus apoiadores estão, entre outros, Gilberto Mendonça Teles, Bariani Ortencio, Edival Lourenço e Emílio Vieira. Tenho orgulho de ter o apoio de pessoas mais velhas, pois são respeitáveis, com obras de qualidade, mas também tenho apoio de escritores mais jovens, como o Edival Lourenço.”
As enguias lobo medem em geral pouco mais de 100 centímetros. O exemplar pescado no Japão é tido como raro
Luiz Fernando Rocha Lima, Cileide Alves e André Rodrigues estão fora do quadro de comando. O primeiro já havia perdido o cargo de diretor de Jornalismo há algum tempo
As quedas de Cileide Alves, ex-editora-chefe, e André Rodrigues, ex-editor adjunto — foram “promovidos para baixo”; a primeira para o cargo de editora de “Opinião” e o segundo para o cargo de editor de “Arte” —, sinaliza o fim da era de Luiz Fernando Rocha Lima [foto acima] em “O Popular”. Na quarta-feira, 16, o nome de Rocha Lima, o Nando, assim como o de Cileide Alves e André Rodrigues, saiu do expediente do jornal.
Rocha Lima já não era o diretor de Jornalismo há algum tempo. O presidente do Grupo Jaime Câmara, Cristiano Roriz Câmara, o havia afastado.
O triunvirato que de fato manda no jornalismo de “O Popular” é composto do vice-presidente Maurício Duarte, do consultor Eduardo Tessler e do editor-executivo Fabrício Cardoso. Eles são chamados na redação de “os estrangeiros”, porque nenhum é de Goiás.
André Rodrigues também não é mais editor adjunto e o comando passa pelas mãos de Fabrício Cardoso
O consultor Eduardo Tessler [foto acima] reuniu-se com a redação de “O Popular” na quarta-feira, 16, e anunciou as mudanças no comando editorial.
“Promovida para baixo”, Cileide Alves é a nova editora de “Opinião”. Se quiser, foi alertada, pode trabalhar em sua própria casa. A jornalista dificilmente continuará no jornal.
Luciano Martins, Silva Bittencourt e Fabrício Cardoso [foto acima] são os editores-executivos. Na prática, Fabrício Cardoso funcionará como editor-chefe e, como tal, deverá se reportar Eduardo Tessler, ao menos num primeiro momento, e, sobretudo, ao vice-presidente Maurício Duarte. Este reportar-se ao presidente do Grupo Jaime Câmara, Cristiano Roriz Câmara. É a cadeia de comando. André Rodrigues foi rebaixado de editor adjunto para editor de arte. A redação aprovou a mudança e, aliviada, admitiu que Cileide Alves tinha menos prestígio do que a rainha da Inglaterra.
Todas as editorias foram extintas. Repórteres que não apresentarem texto final — ou que cometerem plágio — serão demitidos sumariamente.
Na reunião não foi comentado o assunto, mas a redação ficou sabendo que o salário de Cileide Alves cairá de 25 mil para 15 mil reais.
Iris Araújo pode ser a tertius? O peemedebista-chefe não tem como apoiá-la
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