Por Euler de França Belém

O ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela (MDB) sondou o ex-deputado federal e empresário Luiz Bittencourt (PTB) para participar da chapa majoritária liderada pelo MDB. Luiz Bittencourt poderia ser vice ou até mesmo candidato a senador. O objetivo é atrair o PTB para base do candidato do MDB a governador, deputado federal Daniel Vilela, filho de Maguito Vilela.

O procurador de justiça e ex-senador Demóstenes Torres, do PTB, mantém a disposição de lutar para ser candidato a senador. Ainda assim, seguindo recomendação de aliados, Demóstenes Torres pode ser candidato a deputado federal. Com linha direta com o governador de Goiás, José Eliton, o ex-senador tem sido procurado por vários prefeitos, que, espontaneamente, afirmam que apoiarão sua campanha para deputado. José Eliton trabalha para manter Demóstenes Torres na base governista.
A agência de publicidade Propeg, uma das melhores da Bahia, mandou uma equipe para Goiânia, pois pretende fazer a campanha do candidato do DEM a governador, Ronaldo Caiado. Consta que a equipe da Propeg colocará 30 experts em campanhas eleitorais em Goiás. Publicitários e marqueteiros goianos não serão convocados para a campanha. Para não vazar dados e porque a Propeg costuma trabalhar com equipes fechadas.

O PTB do deputado federal Jovair Arantes não mover um dedo para ajudar na campanha da senadora Lúcia Vânia (PSB). Lúcia Vânia articulou, em tempo integral, para impedir a candidatura do procurador de justiça Demóstenes Torres para senador. Segundo um deputado, teria sugerido que, se não fosse candidata, poderia implodir a base governista, se Demóstenes Torres fosse candidato a senador.

O martelo não foi batido. Por quê? “Porque ainda não foi encontrado”, brinca um deputado. Mas é quase certo que o ex-deputado Vilmar Rocha deverá o suplente da senadora Lúcia Vânia, a dona do martelo. Os dois têm perfis políticos e morais parecidos. São decentes, competentes e com perfis de estadistas.
O presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), desistiu da reeleição. Mas, se convidado, aceitará ser suplente de Marconi Perillo na disputa por uma vaga no Senado. Frise-se: a suplência de Marconi Perillo. A de Lúcia Vânia não está nos seus planos.

Morreu no nascedouro a articulação para montagem de uma chapa alternativa com Vanderlan Cardoso para governador e a deputada federal Magda Mofatto e Demóstenes Torres para o Senado. De maneira surrealista, pode-se dizer que a chapa morreu sem ter nascido. Curiosamente, o governador José Eliton foi um dos políticos que mais se empenharam na campanha de Vanderlan Cardoso na disputa pela Prefeitura de Goiânia em 2016.
O governador de Goiás, José Eliton (PSDB), fará uma reunião com seu secretariado na segunda-feira, 23, às 9 horas. O líder tucano fará um balanço de seu governo e deve cobrar empenho e criatividade na ação pública.

Os dois conversaram demoradamente em Pirenópolis

O presidente do PRB articulou aliança pelo centro como aposta na responsabilidade

O deputado afirma que Jair Bolsonaro vai ter uma votação bem maior do que a apresentada pelas pesquisas

Na década de 1960, o integrante da VPR lutou para derrubar a ditadura civil-militar

Falta de anúncios possivelmente motivou reticência do Grupo Zahran em aceitar o jornal

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[caption id="attachment_131168" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Arquivo[/caption]
O presidente Michel Temer e o ministro Carlos Marun estão, de fato, pressionando o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, para que apoie a candidatura de Daniel Vilela (MDB) a governador de Goiás. Um repórter do Jornal Opção esteve em Brasília no lançamento de um livro do jornalista Hugo Studart, no restaurante Carpe Diem, e ouviu de repórteres e políticos que, apesar de possíveis desmentidos, chegou-se a pensar na demissão de Baldy e na nomeação de um indicado por Daniel Vilela. Mas Temer teria ressalvado que o cargo “é” do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do presidente do PP nacional, Ciro Nogueira, os padrinhos do político goiano. O cargo não é do MDB.
Na semana passada, Daniel Vilela esteve prestes a anunciar o apoio de Baldy à sua candidatura. Assim como de dois outros políticos da base governista. Mas houve um recuo depois da decisão do Centrão de apoiar o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, a presidente da República. Não apenas Ciro Gomes, o candidato a presidente do PDT, ficou na chapada. Alianças estaduais podem ter sido dinamitadas ante o acordão nacional.
Se o PP se afastasse de Geraldo Alckmin, para ficar com Henrique Meirelles, o postulante do MDB, ou Ciro Gomes, ficaria menos complicado para Baldy apoiar Daniel Vilela. Mas, se o PP ficar mesmo com Alckmin, a tendência é um alinhamento com o PSDB em Goiás. Ressalve-se que em nenhum momento Baldy deixou de conversar com os três principais pré-candidatos a governador de Goiás: Ronaldo Caiado, do DEM, Daniel Vilela e José Eliton, do PSDB.