Por Euler de França Belém

A tese é mais ou menos a seguinte: ou o PSDB acaba com o senador Aécio Neves ou Aécio Neves acaba vez com o PSDB

Pesquisa mostra que o deputado federal eleito aparece praticamente empatado com Delegado Waldir e Vanderlan Cardoso

O deputado federal aceita disputar se Jorge Kajuru se unir à senadora Lúcia Vânia para coordenar sua campanha

A vereadora Dra. Cristina Lopes, de saída do PSDB — não quer ser a última a apagar a luz do cemitério que se tornou o partido em Goiás —, é uma política respeitada, todo mundo gosta dela, mas, quando abrem as urnas, seus votos não são suficientes. De fato, ganhou para vereadora, mas perdeu duas eleições — uma para deputada estadual e uma para deputada federal. Por isso parte da cúpula do PSB, que quer conquistar seu passe político, desconfia que a política sempre “morre” na praia.
Como Cristina Lopes parece não ser mui amiga das urnas, o PSB tende a bancar Elias Vaz para prefeito de Goiânia. O vereador, recém-eleito deputado federal, até aceita a incumbência — desde que o senador eleito Jorge Kajuru participe, junto com a senadora Lúcia Vânia, como coordenador de sua campanha. Elias Vaz também pode conquistar o apoio de Vanderlan Cardoso, do PP. Se não no primeiro turno, ao menos na hipótese de um segundo turno.

No topo da lista figuram Ronaldo Caiado, Vanderlan Cardoso, Jorge Kajuru, Delegado Waldir, Henrique César, Flávia Morais e Zacharias Calil

O diretor de Jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, relata que o profissional afiançou que vai continuar escrevendo artigos
O mestre em teoria literária soma-se a Fábio Altman, Maurício Lima e Policarpo Júnior, sob a direção de André Petry

Professor de Columbia diz que há uma tendência entre os intelectuais à filotirania da qual poucos escapam. Raymond Aron não se submeteu ao fascismo e ao comunismo

O Amós Oz que vai ficar, na história da literatura e dos homens, é mesmo o escritor. O militante passa — com as circunstâncias que o geraram
A Academia Sueca que concede o Nobel de Literatura cometeu pelo menos dois erros nos últimos anos: não deu o prêmio a dois grandes escritores — Philip Roth, americano, e Amós Oz, israelense. Roth morreu em maio, aos 85 anos. Amós Oz morreu na sexta-feira, 28, aos 79 anos. Sua filha Fania Oz-Salsberger disse no Twitter: “Meu amado pai acabou de morrer de câncer após um rápido declínio. Ele estava dormindo tranquilo e cercado por pessoas que amava”.
Amós Oz é um grande escritor, mas, nos últimos anos, ficou mais conhecido como militante político. Pacifista, advogava um Estado israelense — o que desagradava a direita de Israel — e um Estado palestino. Na sua opinião, a existência de dois Estados poderia garantir a paz entre os dois povos. Era respeitado, admirado, mas não era ouvido pelo establishment de Israel.
Os que se interessam pelo militante e intelectual certamente vão ler (ou já leram) “Como Curar um Fanático: Israel e Palestina — Entre o Certo e o Certo” (Companhia das Letras, 104 páginas, tradução de Paulo Geiger) e “Mais de uma Luz — Fanatismo, Fé e Convivência no Século XXI” (Companhia das Letras, 136 páginas, tradução de Paulo Geiger). Tratam-se de ensaios polêmicos e moderados. Moderação, por sinal, é o que falta na relação conflituosa e, quase sempre, insensata entre israelenses e palestinos. Os livros são curtos, mas perspicazes. Quase miniguias para a paz, que, espera-se, um dia nascerá no Oriente Médio.
Mas “Como Curar um Fanático” e “Mais de uma Luz” não são o que Amós Oz escreveu de melhor. O que vai ficar mesmo deste grande escritor é sua literatura — que não ignora a história, mas a recria por meio de sua imaginação poderosa. Vale a leitura de “Rimas da Vida e da Morte”, “Meu Michel”, “A Caixa Preta”, “Conhecer uma Mulher”, “Pantera no Porão”, “O Mesmo Mar”, “Entre Amigos”, “O Monte do Mau Conselho”, “Uma Certa Paz”, “Cenas da Vida na Aldeia” e “De Amor e Trevas” (narrativa autobiográfica).
O Amós Oz que vai ficar, na história da literatura e dos homens, é mesmo o escritor. O militante passa — com as circunstâncias que o geraram.

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