Por Euler de França Belém

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Capitão Wagão é um dos candidatos a deputado federal de Bolsonaro em Goiás

Bolsonarista-raiz, o ex-membro da Guarda Presidencial reside em Goiás e diz que apoiará para presidente aquele que realmente apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro

Meireles diz que controle do teto de gastos é crucial para o equilíbrio da economia

Pré-candidato a senador por Goiás, o engenheiro de Anápolis costuma dizer que a política tem um caráter transformador que precisa ser mais bem aproveitado

Jayme Rincon e Bambu discutem, no Buena Vista, projeto eleitoral de Perillo

O ex-presidente da Agetop disse a um interlocutor que Perillo deve ser candidato a senador. Bambu sugeriu que pode arriscar e disputar o governo

78 pré-candidatos a deputado federal para a disputa de 2 de outubro

Entre eles estão os favoritos Flávia Morais, Zacharias Calil, Lissauer Vieira e Francisco Júnior A lista a seguir — de pré-candidatos a deputado federal por Goiás — está disposta em ordem alfabética, e não de favoritismo. Os partidos foram consultados e forneceram os nomes de seus possíveis candidatos. Pelo menos três partidos não quiserem fornecer suas listas, alegando que temem que seus pré-candidatos sejam “tomados” por dirigentes de partido mais poderosos. É possível que alguns dos listados não sejam candidatos. Aqueles que vão ser candidatos, e não foram citados, podem enviar seus nomes para o telefone de WhatsApp 99973-9629 e terão seus nomes acrescentados. Os que quiserem corrigir alguma informação podem entrar em contato pelo mesmo número. Há pré-candidatos favoritos, mas há também aqueles postulantes que, mesmo não apontados como populares, acabam se elegendo, surpreendendo jornalistas, pesquisadores e cientistas políticos. 1 Adriana Accorsi/PT — Deputada estadual. 2 Adriano do Baldy/pP — Deputado federal. 3 Alcides “Cidinho” Rodrigues/Patriota — Deputado federal. 4 Cabrini/Podemos — Ex-prefeito de Trindade. 5 Capitão Pires — O vice-prefeito de Porangatu, reformado do Exército, vai disputar pelo PL. 6 Capitão Tércio — Vai disputar pelo PL. 7 Carlão da Fox/União Brasil — Prefeito de Goianira e presidente da AGM. 8 Carpegianni/Podemos — Vereador em Senador Canedo. 9 Celio Silveira/MDB — Deputado federal. Deixa o PSDB em março. Cotado para se filiar no MDB ou no União Brasil. 10 Claudio Meirelles/PTC — Deputado estadual. Pode ir para o Podemos ou para o PL. 11 Daniel Messac/Podemos — Ex-deputado estadual. 12 Delegado Waldir Soares/União Brasil — Garante que vai disputar mandato de senador. Se for para deputado, tende a ser, de novo, o campeão de votos. 13 Douglas Martinho/PL — Cidade Ocidental, foi candidato a vice-prefeito. 14 Doutor Alano/Novo 15 Dra. Cristina Lopes/Podemos — Foi vereadora. 16 Edward Madureira/PSB — Foi reitor da UFG. Ainda não se filiou. É disputado pelo PSB, PDT e PT. 17 Elias Vaz/PSB — Deputado federal. 18 Enio Tatico/Podemos — É empresário e foi deputado federal. 19 Evandro Magal/Podemos — Foi prefeito de Caldas Novas. 20 Fábio Sousa/PL — Ex-deputado federal. 21 Felipe Cecílio — Neto de Jamel Cecílio e do ex-senador Mauro Miranda. Deve disputar pelo MDB ou pelo Novo. 22 Fernando da Folha/Podemos — Foi prefeito de Jataí. 23 Flávia Cunha/pP — Filha do ex-prefeito de Rio Verde Paulo Roberto Cunha. Ainda não se filiou ao pP. 24 Flávia Morais/PDT — Deputada federal. 25 Flaviane Scope/Podemos — Foi candidata a prefeita de Jataí em 2020. 26 Francisco Jr./PSD — É deputado federal. 27 Glaustin da Fokus/PSC — Deputado federal. 28 Gustavo Gayer/DC — Disputou a Prefeitura de Goiânia em 2020. Foi o quarto colocado. 29 Helio de Sousa/PSDB — Deputado federal. 30 Hélio Lopes/sem partido — Foi presidente do Ipasgo. 31 Heuler Cruvinel/Podemos — Não se disputa se Osvaldo Fonseca Jr. foi candidato. Foi deputado federal. 32 Hildo do Candango/PTB — Foi prefeito de Águas Lindas. 33 Humberto Teófilo/PSL — Deputado estadual. Vai deixar o PSL. 34 Ismael Alexandrino/União Brasil — É secretário da Saúde do governo de Goiás. 35 Jefferson Rodrigues/Republicanos — É deputado estadual. 36 João Campos/Republicanos — Afirma que será candidato a senador. 37 João da Luz/Podemos — Vereador em Anápolis. 38 João Reis/Podemos — Pai do cantor Cristiano Araújo. 39 José Mário Schreiner/União Brasil — É deputado federal. É cotado para se filiar ao MDB. 40 José Nelto/Podemos — Deputado federal. Deve trocar o Podemos pelo MDB, PSD ou União Brasil. 41 José Paiva/Podemos — Dono de cartório em Porangatu. 42 Jovair Arantes — Ex-deputado federal. Não definiu o partido. Pode se filiar ao Podemos. 43 Leandro Ribeiro/Pp — É presidente da Câmara Municipal de Anápolis. 44 Laudenir Lemes — Foi deputada estadual. Deve trocar o Podemos pelo Pros. 45 Lêda Borges/PSDB — Deputada estadual. 46 Lissauer Vieira/PSD — Presidente da Assembleia Legislativa. Deve trocar o PSB pelo PSD. 47 Lucas Kitão/PSL — É vereador em Goiânia. 48 Lucas Vergílio/SD — Deputado federal. 49 Magda Mofatto/PL — Deputada federal. 50 Major Araújo — Vai deixar o PSL. É deputado estadual. 51 Márcio Corrêa/MDB — Empresário e dentista em Anápolis. 52 Marcos Cabral/União Brasil — Assessor especial do governador Ronaldo Caiado. Foi prefeito de Santa Terezinha de Goiás. 53 Marcos Rios/União Brasil — É promotor em Ceres. Ainda não se filiou. 54 Matheus Ribeiro/Podemos — É jornalista. 55 Nilo Resende/Podemos — Foi conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. 56 Osvaldo Fonseca Jr./Podemos — Disputou a Prefeitura de Rio Verde em 2020. 57 Paula Miotti — Foi delegada da Delegacia da Mulher. Não definiu o partido. 58 Paulo Cezar Martins/Podemos — É deputado estadual. 59 Paulo Vitor/Novo — Advogado, foi candidato a vereador em Goiânia. 60 Pedro Sales/União Brasil — É presidente da Goinfra. 61 Professor Alcides Ribeiro/pP — É deputado federal. 62 Rafael Gouveia/pP — Deputado estadual. Deve sair do Progressistas. 63 Rafael Pareja — Delegado da Polícia Civil em Luziânia. Cotado para se filiar ao União Brasil. 64 Renato de Castro/União Brasil — Ex-prefeito de Goianésia. 65 Rodney Miranda/Republicanos — É secretário de Segurança Pública. 66 Ronilson Reis/Podemos — Vereador de Goiânia. Está tentando sair do Podemos. 67 Rubens Otoni/PT — É deputado federal. 68 Sabrina Garcez/PSD — É vereadora em Goiânia. Cotada para se filiar ao Republicanos. 69 Sandes Júnior/pP — Vereador em Goiânia. 70 Sebastião Peixoto — Pai do deputado estadual Bruno Peixoto. Do Solidariedade. 71 Soldado Geraldo — Geraldão foi vereador. É de Luziânia. Não definiu o partido. 72 Sônia Chaves/Podemos — Foi prefeita de Novo Gama. 73 Tenente Brasil — É de Valparaíso. Pode se filiar ao União Brasil. 74 Thialu Guiotti/Avante — Vereador em Goiânia. 75 Walace Chorão/Podemos — De Anápolis. 76 Wagão/PL — Conhecido como Capitão Wagão, ele é de Jaraguá. 77 Zacharias Calil/União Brasil — É deputado federal. 78 Zé Frederico — Cotado para disputar pelo MDB ou pelo Novo.

3 campeões de voto pra deputado estadual podem ser de Anápolis, Goiânia e Rio Verde

Henrique César, Lucas do Vale e Vivian Naves: um deles tende a ser o mais votado da disputa eleitoral de 2022

Marcos Cabral e Renato de Castro vão disputar mandato de deputado federal

Os dois políticos pretendiam disputar vagas na Assembleia Legislativa. O União Brasil também vai bancar Ismael Alexandrino, Pedro Sales e Zé Mário Schreiner

Entenda o motivo da “guerra” para se eleger deputado federal em Goiás

Quem não eleger deputados federais em 2022 “não” terá fundo partidário e fundo partidário para as próximas campanhas

Marconi Perillo teme disputar o governo e ficar em terceiro lugar

Por isso é possível uma composição como Gustavo Mendanha, que sairia para governador, e o tucano disputaria mandato de senador

Quem é a autoridade que pode ser presa assim que se desincompatibilizar?

Eminente advogado afirma que a possível prisão nada tem a ver com política-eleitoral, e sim com corrupção das mais bravas

Mendanha e Perillo “disputam” em 2022 mas de olho mesmo é no pleito de 2026

Há uma crença, generalizada, de que é praticamente impossível derrotar Ronaldo Caiado para o governo. Por isso, os dois rivais já estariam pensando no pleito seguinte

Judeu que morava em Goiânia teria ajudado a localizar o nazista Eichmann na Argentina

A revelação consta do livro “Adolf Eichmann — Historia de un Asesino de Masas”, da filósofa alemã Bettina Stangneth

Invasão da Ucrânia pela Rússia “abala” o mundo e atinge a economia do Brasil

A inflação deve subir — o preço da gasolina vai aumentar —, a economia brasileira tende a não crescer e os juros serão elevados. Crise inoportuna para o governo Bolsonaro A revista “The Economist” publicou uma reportagem, “As consequências econômicas da guerra na Ucrânia” (traduzida pelo “Estadão” na edição de sexta-feira, 25), que merece repercussão. A publicação inglesa assinala que empresas e investidores não se preocupam com a batalha comercial entre a China e os Estados Unidos, com o populismo na América Latina (esquece de mencionar que o fenômeno atinge parte da Europa) e “as tensões no Oriente Médio”. “Porque acreditam que as consequências econômicas seriam contidas.” Porém, a tendência é que a invasão russa na Ucrânia quebre “esse padrão. Porque ela terá como consequência o isolamento da 11ª maior economia do mundo [à frente do Brasil, que é a 12ª] e uma das maiores produtoras de commodities”. [caption id="attachment_382815" align="aligncenter" width="620"] Vladimir Putin com Xi Jinping: parceria reforçada | Foto: Mikhail Svetlov/Getty Images[/caption] Para o mundo, inclusive o Brasil, que não é uma ilha, se prevê “inflação mais alta, crescimento menor [o economista Armando Castelar disse ao “Estadão” que o país deve crescer entre 0,3% e 0,4% em 2022; a previsão anterior era de 0,6%] e alguns transtornos nos mercados financeiros à medida que sanções mais extremas forem aplicadas. As consequências de longo prazo serão um enfraquecimento do sistema de cadeias de suprimentos globalizados e dos mercados financeiros integrados que dominaram a economia mundial desde o colapso da União Soviética em 1991”. Colapso, por sinal, que abriu as portas do poder para Vladimir Putin, ex-agente do KGB e uma nova espécie de czar gerada pela Rússia. O país de Putin é o que mais fornece gás para a Europa. “A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e um importante fornecedor de metais usados na indústria como níquel, alumínio e paládio. Tanto a Rússia quanto a Ucrânia são exportadores de trigo, já a Rússia e a Bielorrússia [aliada dos russos] exportam enormes quantidades de potássio, um insumo para fertilizantes”. Dada a crise, os preços das commodities tendem a subir. O preço do barril de petróleo passou de 100 dólares. Já “os preços do gás na Europa aumentaram 30%”. As commodities fortalecem a economia de vários países, como o Brasil, que produz soja, ferro, carne, petróleo bruto e açúcar (e melaço). Se oleodutos e portos foram destruídos no Mar Negro, não será nada fácil para a Rússia transportá-las para outros países. “Sanções mais severas ao complexo de commodities russo poderiam impedir os clientes no Ocidente de comprar no país”, postula “Economist”. A revista inglesa frisa que “a perspectiva agora é de mais restrições do Ocidente à indústria de recursos naturais da Rússia que reduzem a oferta global. A Rússia pode retaliar criando gargalos na cadeia de suprimentos de forma intencional, o que levaria ao aumento dos preços. Os Estados Unidos talvez dependam da Arábia Saudita para aumentar a produção de petróleo e estimular as empresas de xisto sauditas a aumentar a produção”. [caption id="attachment_382158" align="aligncenter" width="620"] Bolsonaro e Putin: crise gera pelo russo prejudica o brasileiro | Foto: Reprodução[/caption] “Economist” aborda a questão da tecnologia e do sistema financeiro global. “Embora o comércio de recursos naturais seja uma área de dependência mútua entre o Ocidente e a Rússia, nas finanças e na tecnologia o equilíbrio do poder econômico é mais desigual.” Os Estados Unidos estão impondo sanções severas à Rússia no campo financeiro, como o congelamento de ativos. Tendem também a limitar “seu acesso a semicondutores e softwares de ponta”. “The Economist” avalia que há a possibilidade de os americanos “boicotarem” os dois maiores bancos da Rússia, o Sberbank e o VTB. Pode-se também excluir o país de Putin “do sistema Swift, que é usado para transferências bancárias internacionais”. As restrições tecnológicas “vão criar obstáculos ao crescimento da Rússia com o passar do tempo e incomodar seus consumidores”. Há um aspecto não comentando pela “Economist”: o boicote americano pode fortalecer, ainda mais, as relações da Rússia e da China no campo tecnológico (o curioso é que o comunismo chinês chegou ao poder, em 1949, sob dependência da União Soviética e, em 2022, o que se assiste é uma inversão: a Rússia precisa do país de Mao Tsé-tung, o Stálin do Oriente). Vale considerar, inclusive, que a China criou seu próprio Banco Mundial e está subordinando fortemente países asiáticos e africanos — numa espécie de neocolonialismo econômico e financeiro (mas não necessariamene político). “As restrições bancárias terão efeitos imediatos, causando uma crise de recursos financeiros e impedindo os fluxos de entrada e saída de dinheiro do país”, sustenta “Economist”. Porém, pensando nesta hipótese, a Rússia decidiu proteger sua economia (ressalve-se: o país não é nem o Iraque nem o Irã): “O volume de suas faturas expressas em dólares despencou desde a invasão da Crimeia em 2014, e o país acumulou reservas cambiais. Mesmo assim, ela será prejudicada. A Rússia se voltará para a China para suas necessidades financeiras. O comércio entre os dois países já foi isolado das sanções ocidentais, com apenas 33% dos pagamentos da China à Rússia sendo feitos em dólares atualmente, ante 97% em 2014”. Sanções, se realmente duras e de longo prazo, poderão “quebrar” a Rússia, forçando à redução de seu imperialismo nas ex-repúblicas soviéticas? A análise da “Economist”: “A Rússia se depara com um grave, mas não fatal, choque econômico, já que seu sistema financeiro está protegido”. E como fica a situação de outros países? “Para a economia global, a perspectiva” é “de inflação mais alta conforme os preços dos recursos naturais subam, intensificando o dilema que os bancos centrais enfrentam, e uma possível redução do investimento corporativo à medida que o nervosismo nos mercados diminui a confiança”. No longo prazo, a crise gestada pelo governo de Putin vai “acelerar a divisão do mundo em blocos econômicos. A Rússia será obrigada a pender para o Leste, dependendo mais dos laços comerciais e financeiros com a China. No Ocidente, mais políticos e empresas indagarão se um princípio fundamental da globalização — o de que se deve negociar com todos, não apenas com seus aliados geopolíticos — ainda é válido, não apenas para a Rússia, mas para outras autocracias”. O que fará a China, país milenar e que, no geral, é sábio: tanto que não está interessado em conquistas militares, e sim em conquistas econômicas (mais lucrativas e menos dispendiosas)? “Economist” sugere que o país de Xi Jinping vai analisar, cuidadosamente, “as sanções do Ocidente à Rússia e chegará à conclusão de que precisa reforçar sua campanha de autossuficiência. A invasão da Ucrânia talvez não provoque uma crise econômica global hoje, mas mudará a forma como a economia mundial funcionará nas próximas décadas”. “Economist” não examina a questão, mas a milenar China é de um pragmatismo absoluto. Ficará ao lado da Rússia, mas não partilhará nenhuma aventura geopolítica-guerreira. Porque está vencendo sem ir à guerra, aproximando-se cada vez mais da economia dos Estados Unidos. Uma guerra isolada, com um aliado considerado “pária” como a Rússia, deixaria a China em maus-lençóis com outros países. Portanto, talvez se possa dizer assim: aliada de Putin? Sim, ma non tropo.

Alto risco de estagflação no Brasil
A crise entre a Rússia e a Ucrânia terá reflexos no Brasil. Economistas acreditam, inclusive, na possibilidade de estagflação (inflação alta + baixo crescimento econômico). Os efeitos, postulam, podem ser imediatos. O economista Armando Castelar, da Fundação Getúlio Vargas, disse, numa entrevista ao “Estadão”, que “haverá reflexos no preço do petróleo [a gasolina vai subir], dos combustíveis, trigo, pão, alimentos, que devem ficar mais caros”. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subirá de 6% para 6,2% ou 6,3%. O PIB tende a cair para 0,3% ou 0,4%. Portanto, com a redução de investimentos, se terá desemprego em todo o país. O mestre sugere que os juros também vão subir. [caption id="attachment_381405" align="aligncenter" width="620"]PoderData Lula da Silva e Jair Bolsonaro: um pode sorrir, o outro nem tanto | Fotos: Reproduções[/caption] Os países emergentes, analisa o economista Alexandre Schwartsman, terão “dificuldades de captar recursos no exterior”. Na semana passada, um dólar estava valendo 5,10 reais. A economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, diz que a importação de fertilizantes da Rússia tende a ser afetada. “Teremos de ver quão fácil será esse comércio diante do conflito.” A especialista sublinha, na síntese do “Estadão”, que “a Rússia é uma das principais exportadoras do insumo para o Brasil e, em janeiro, respondeu por 30,1% dos adubos e fertilizantes que entraram em território nacional”. Do ponto de vista estritamente político, a crise mundial chegou em má hora para o presidente Jair Bolsonaro, do PL. Novos aumentos da gasolina, do álcool e do diesel, por exemplo, poderão colocar parte da sociedade ainda mais contra seu governo e suas pretensões de reeleição. A elevação da inflação — que já chegou a 10% — atingirá ainda mais o bolso dos pobres e das classes médias. O cenário é ruim para Bolsonaro e para os brasileiros, mas pode não ser para Lula da Silva, o pré-candidato a presidente da República pelo PT.

Terceira Guerra Mundial pode antecipar hegemonia da China sobre os Estados Unidos?

Putin é o cavaleiro solitário contra o qual se esbraveja, mas que ninguém quer enfrentar. Por que tem petróleo e gás? Sim, mas sobretudo porque tem a bomba atômica

Sai em português a poesia de Lezama Lima, o maior escritor cubano

Com tradução de Adriana Lisboa e Mariana Ianelli, a antologia poética é publicada pelo selo Demônio Negro

Morre o repórter-fotográfico Dida Sampaio, do Estadão, aos 53 anos

Suas fotografias, tão atentas aos fatos, eram reportagens, às vezes mais importantes do que os textos escritos. Tanto que foi premiado com o Esso e o Vladimir Herzog