Por Euler de França Belém

Encontramos 16038 resultados
Ao “entrevistar” Felipão, Mario Sergio Conti quase cria o seu boimate

O colunista da Folha de S. Paulo entrevistou um ator acreditando que havia falado com o técnico da seleção brasileira de futebol O jornalista Otávio Cabral escreveu uma biografia muito boa, ainda que lacunar – o ex-deputado não quis conceder entrevista (e não se pode fazer com todo mundo o que Gay Talese fez com Frank Sinatra, pois se tratava, no caso dos americanos, de um mero perfil. Talese ouviu as pessoas que conviviam com o cantor) – sobre José Dirceu, o ex-mandachuva do PT, espécie de Lula sofisticado. “Dirceu – A Biografia” (Record, 364 páginas) foi lida como uma tentativa de demolir um dos pais do mensalão. Lida atentamente, a biografia mostra o quanto Dirceu foi decisivo para a criação do PT e, sobretudo, para que o partido chegasse ao poder. Mais do que qualquer outro líder, ou intelectual do PT, o hoje presidiário contribuiu, com rara firmeza, para moderar o Partido dos Trabalhadores e para conter o próprio Lula – que, mesmo nunca tendo sido radical, é dado a arroubos autoritários. Quando o livro foi lançado, Mario Sergio Conti, então na revista “Piauí”, escreveu uma resenha, apresentada como “devastadora” pelos dirceuzistas – um deles o panglossiano jornalista Renato Dias –, quando, na verdade, era um ataque gratuito a Otávio Cabral. Nenhum dos erros apontados compromete a história central contada no livro. Repórter cuidadoso, durante anos editor exigente da “Veja” – implacável com aqueles que erravam –, Mario Sergio Conti pode ter cometido a barriga do ano. Colunista da “Folha de S. Paulo”, Conti escreveu um dos textos mais lidos da semana, “Felipão sobre Neymar: ‘Se tivéssemos três como ele, a Copa seria uma tranquilidade’”.  O repórter teria entrevistado o técnico Felipão num voo do Rio de Janeiro para São Paulo. No período da Copa, quando Felipão faz opção pelas entrevistas coletivas, era praticamente um furo. No caso, um furo na credibilidade de Conti. O rigoroso Conti entrevistou, na verdade, o ator Vladimir Palomo, um sósia de Luiz Felipe Scolari. O técnico estava em Fortaleza. Conti também “viu” Neymar, outro ator. O jornalista chegou a convidar o falso Felipão para uma entrevista ao seu programa na Globonews, “Diálogos”. Palomo entregou-lhe, então, um cartão: “Vladimir Palomo – Sósia de Felipão – Eventos”. Nem assim Conti percebeu o que estava acontecendo. Estaria sóbrio? A “entrevista” é o seu boi que “produz” tomate – o boimate?

Votos de Iris, grana de Armando e capacidade de demolição de Caiado: a raison d’être de chapa

O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende, do PMDB, para governador. O deputado federal Armando Vergílio, do Solidariedade, na vice. O deputado federal Ronaldo Caiado, do DEM. O chapa reúne três partidos e nenhum amador político. A explicação para a montagem é a seguinte: 1 – Iris Rezende “puxa” votos, pois é popular, notadamente na Grande Goiânia (mais de um terço do eleitorado de Goiás). E tem a imagem de gestor eficiente. 2 – Armando Vergílio é jovem e, sobretudo, é capaz de atrair o apoio de parte da área de seguros-financeiras. Noutras palavras, o líder do Solidariedade representa estrutura e capaz de articulação com vários grupos políticos. Puxa apoios, que, na prática representa votos. 3 – Ronaldo Caiado, além da imagem de político ético, é visto pelo irismo como uma máquina de demolição.

Vice de Iris, Armando Vergílio articula com o José Netho, do PPL

O deputado federal Armando Vergílio (Solidariedade), vice de Iris Rezende – pré-candidato a governador de Goiás pelo PMDB –, conversou animadamente com o presidente do PPL, José Netho, no Empório Saccaria, nas proximidades do shopping Flamboyant, na quinta-feira. Pauta, a aliança para a disputa de 5 de outubro deste ano. Armando Vergílio diz que a chapa Iris-Armando-Caiado é “forte”, “consistente” e “vai apresentar um amplo projeto de modernização de Goiás.

Friboizismo teme que, se eleito, Iris Rezende comece caça às bruxas no dia seguinte à posse

O irismo está tentando atrair o PMDB do empresário Júnior Friboi com “palavras doces”, segundo um friboizista. Porém, o aliado de Friboi diz que os friboizistas – como Luiz Juvêncio e Eronildo Valadares, além dos deputados federais Pedro Chaves e Daniel Vilela e do ex-deputado federal Marcelo Melo – têm consciência de que, se Iris Rezende for eleito governador, “todos estarão no sal”. “No momento”, afirma o friboizista, “Iris tenta uma lua de mel com os aliados de Júnior. No entanto, se for eleito, vai jogar pesado contra aqueles que não o apoiaram desde o início. Ele está tentando enquadrar todo mundo, mas, como guarda mágoa, ninguém deve se iludir com o discurso de paz que está sendo feito agora. Porque, depois, vem uma guerra brutal – isto, claro, se for eleito. Do ponto de vista da sobrevivência política, o grupo de Júnior tem de torcer para que Iris não seja eleito. Se for eleito, a caça às bruxas começa no dia seguinte à posse”.

Se aceitar vice, Vanderlan poderá ter o apoio de Iris para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016

Vanderlan Cardoso é o candidato do PSB a governador de Goiás. O partido de Eduardo Campos e Marina Silva foi o primeiro a definir seu nome no Estado. A antecipação da convenção foi um indicativo de que o empresário pretende mesmo ser candidato e não apoiará outro postulante. Mesmo assim, o pré-candidato a governador pelo PMDB, Iris Rezende, e o pré-candidato a senador pelo DEM, Ronaldo Caiado, continuam insistindo para que Vanderlan retire a candidatura e integre a chapa PMDB-DEM como vice. O líder do Partido Socialista Brasileiro tem dialogado, mas não apresentou uma resposta afirmativa. A tese esboçada por um irista do alto clero é que uma chapa com Iris, Vanderlan e Caiado, “por se tornar altamente competitiva, pode liquidar a fatura no primeiro turno”. Aposta-se que, “com mais um candidato da Grande Goiânia – onde está o maior eleitorado do Estado –, a chapa tem mais chance de derrotar o governador Marconi Perillo”. A Vanderlan tem sido apresentada a possibilidade de, se aceitar a vice, Iris e Caiado apoiá-lo para prefeito de Goiânia, em 2016. Um dos sonhos de Vanderlan, se não for eleito governador, é exatamente disputar a prefeitura da capital (ele inclusive já mora em Goiânia, no condomínio de luxo Alphaville). O irismo avalia que a aliança com o PT terminou no momento em que Antônio Gomide, pré-candidato do partido a governador, não aceitou a aliança com o PMDB para a disputa estadual. Ao não apoiar Iris para governador, o PT teria rompido um acordo e, assim, o PMDB não terá compromisso de apoiar o candidato do PT a prefeito de Goiânia em 2016. O irismo tem apreço pelo prefeito Paulo Garcia, mas admite que, se tem certo controle do PT em Goiânia, não tem nenhum no Estado. Tanto que não conseguiu garantir o apoio do partido para a candidatura de Iris, como supostamente estava acordado.

Um filósofo vai disputar mandato de deputado federal pelo PSB de Goiás

O PSB de Goiás lançou o filósofo Almir Luiz Silva, formado pela Universidade de São Paulo, para deputado federal. Almir Luiz é de Morrinhos e tem amplo apoio dos professores de sua região. O socialista diz que os tubarões estão tentando atrapalhar sua postulação. “Mas não vão conseguir”, afirma. Faltará dinheiro na campanha de Almir. Mas pelo menos sobram ideias.

Dois repórteres deixam redação de O Popular: Ricardo César pede demissão e Pedro Palazzo foi demitido

Os repórteres Ricardo César e Pedro Palazzo deixaram o “Pop” na semana passada. A redação está fazendo testes com possíveis substitutos. [caption id="attachment_7331" align="alignnone" width="98"] Ricardo César[/caption] [caption id="attachment_7330" align="alignnone" width="100"]pedro-palazzo Pedro Palazzo[/caption] Ricardo César decidiu sair porque não queria mais participar do fechamento da edição do jornal, na área de economia, em três finais de semana — folgando apenas uma vez no mês. Outros colegas trabalham um fim de semana e folgam três. O editor Wanderley de Faria, no lugar de atender o pedido do repórter, decidiu que os demais repórteres também contribuiriam para o fechamento. Pedro Palazzo aceitou a proposta de Elias Vaz (PSB) para trabalhar em seu site de campanha — o vereador será candidato a deputado estadual — e comunicou ao editor de “Cidades”, Márcio Leijoto. A editora-chefe, Cileide Alves, disse a Leijoto que era incompatível o jornalista trabalhar na área de política e assessorar um candidato. O repórter, que não queria sair do jornal, pediu para ser transferido para outra editoria, como “Cidades” ou “Economia”. Cileide Alves não permitiu. Mas um editor do jornal assessora um deputado federal e a editora-chefe não avalia que há incompatibilidade. Vendas menores A cúpula do “Pop” está preocupada no momento com dois problemas. Primeiro, as vendas de banca caíram e, como o jornal é “fechado” na internet, não há como aumentar o acesso. Segundo, caiu o lucro dos “Classificados” — que já foram apontados como a “galinha dos ovos de ouro” do jornal.

Aliança entre Caiado e Iris Rezende pode levar Balestra para a chapa majoritária de Marconi Perillo

O vice-governador José Eliton, presidente do PP de Goiás, quer permanecer na vice e o governador Marconi Perillo tem o maior apreço pelo jovem político, apontado como “leal” e “íntegro”. No entanto, se o deputado federal Ronaldo Caiado, do DEM, assumir mesmo a aliança com Iris Rezende, do PMDB, candidatando-se ao Senado, a chapa governista pode sofrer uma ligeira mudança. Ronaldo Caiado é forte entre os produtores rurais. Por isso a chapa governista poderá incluir um político amplamente respeitado no meio — o deputado federal Roberto Balestra, do PP. Se confirmado Balestra para senador, Vilmar Rocha, do PSD, poderia ser o vice do governador Marconi Perillo.

Flávia Morais enquadra o PDT e exige apoio para o governador Marconi Perillo

A deputada federal Flávia Morais convocou prefeitos e líderes e disse que o PDT vai apoiar a reeleição do governador de Goiás, Marconi Perillo. A parlamentar sugeriu que, a partir de agora, o partido está enquadrado. Dois prefeitos do PDT não apoiam o governador Marconi. Os prefeitos de Senador Canedo, Misael Oliveira, e de Inhumas, Dioji Ikeda, apoiam, respectivamente, o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, e o candidato do PT, Antônio Gomide. A partir de agora, se quiser, a cúpula do PDT poderá puni-los — por falta de disciplina partidária. Não há intenção algum de expulsá-los, mas o partido vai seguir um único rumo.

Marcelo Melo vai coordenar campanha de Dilma no Entorno e não pedirá um voto para Iris Rezende

O ex-deputado federal Marcelo Melo, do PMDB, será indicado para coordenar a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer no Entorno do Distrito Federal. O compromisso já está firmado com Dilma e Temer. Pré-candidato a deputado federal, Marcelo Melo é o único nome de expressão do PMDB que apoia Dilma para presidente no Entorno do DF. Aos aliados, Marcelo Melo tem dito que não pedirá nenhum voto, mas nenhum mesmo, para o pré-candidato do PMDB a governador, Iris Rezende, no Entorno ou em qualquer outra região. O ex-deputado federal Marcelo Melo, do PMDB, será indicado para coordenar a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer no Entorno do Distrito Federal. O compromisso já está firmado com Dilma e Temer. Pré-candidato a deputado federal, Marcelo Melo é o único nome de expressão do PMDB que apoia Dilma para presidente no Entorno do DF. Aos aliados, Marcelo Melo tem dito que não pedirá nenhum voto, mas nenhum mesmo, para o pré-candidato do PMDB a governador, Iris Rezende, no Entorno ou em qualquer outra região.

Tucano quer Maguito Vilela como coordenador da campanha de Marconi em Aparecida

O tucano Maione Padeiro diz que sonhou que o prefeito Maguito Vilela assumiria a coordenação da campanha da reeleição do governador Marconi Perillo em Aparecida de Goiânia. O sonho está prestes a se tornar realidade, acredita Maione Padeiro. Em 2014 ou 2018.

Chapa de Gomide poderá ter integrantes do PT Pra Vencer, Movimento Cerrado e Articulação

O grupo petista de Pedro Wilson-Olavo Noleto deve bancar Marina Sant’Anna para senadora na chapa de Antônio Gomide. No caso de chapa pura, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, pode emplacar o vereador Tayrone di Martino para vice de Gomide. Aí o ex-reitor da UFG Edward Madureira, que estava cotado para vice, permanece como candidato a deputado federal. Gomide não quer chapa pura e articula intensamente para atrair políticos de outros partidos.

José Eliton comemora adesão de Ronaldo Caiado a Iris Rezende

Na semana passada, o vice-governador José Eliton (PP) comemorava, sorridente, a ida de Ronaldo Caiado (DEM) para a chapa de Iris Rezende. Presidente do PP, José Eliton acredita que agora está definido como vice na chapa do governador Marconi Perillo. “Sua” vaga estava ameaçada.

Olavo Noleto aparece em todas as listas de favoritos para deputado federal

O petista Olavo Noleto (PT) começou fazendo um trabalho de formiguinha e, de repente, consolidou-se como candidato fortíssimo a deputado federal. Na semana passada, pré-candidatos a deputado federal faziam listinhas de possíveis eleitos e, em todas, o nome de Olavo Noleto era unanimidade, ao lado de Rubens Otoni, também do PT. Apesar de ser citado por todos, Olavo Noleto trabalha cada vez mais. Porque é realista. Ele sabe que muitos candidatos dormiram eleitos e acordaram derrotados. Muitos apoios, por exemplo, são pro forma. O político diz que apoia para vários candidatos e, em seguida, fecha com quem tem dinheiro. A campanha de Olavo será franciscana, no máximo, dominicana.

Iris Araújo diz a peemedebistas que não vai desistir da reeleição em outubro deste ano

Doente, a combativa deputada federal Iris Araújo esteve afastada da política de Goiás na semana passada. A líder peemedebista está com problemas pulmonares, em larga medida devido ao condicionado e aos carpetes da Câmara de Deputados. Entretanto, quando perguntam se vai desistir do pleito deste ano, Iris Araújo garante que vai disputar de qualquer maneira. E mais: ela aposta que Iris vai surpreender e vai ser eleito governador.