Por Euler de França Belém
[caption id="attachment_19475" align="alignleft" width="342"] Livro conta como Henrique Pizzolato fugiu para a Argentina, daí para a Espanha, até chegar à Itália, onde foi preso[/caption]
Há jornalistas de variados matizes. Há os que se consagram como editores e formuladores de ideias e artigos nas redações. Há os que se tornam gestores e são úteis ao desenvolvimento do trabalho dos colegas. E, finalmente, há aqueles que consagram todo o seu tempo e sua vida à reportagem. É o caso de Fernanda Odilla, repórter da “Folha de S. Paulo” em Brasília. O mensalão petista (o mensalão tucano não parece aguçar a ferocidade do reportariado patropi) parece um caso esgotado, para a maioria dos jornalistas, com os jornais e revistas requentando notícias e, aqui e ali, adicionando algum molho para torná-las up-to-date.
Fernanda Odilla, com seu faro apurado, percebeu que, no caso de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, havia mais a contar. Pediu férias do jornal, mas não da profissão, e correu atrás da história da fuga — o cinema patropi e o italiano certamente vai contá-la, pois é tão extraordinária quanto as histórias da máfia do país de Roberto Saviano — do homem que contribuiu para azeitar a operação do mensalão.
Espécie de Truman Capote de saia, Fernanda Odilla correu estradas no Brasil e noutros países, como Argentina e Itália, fez uma série de entrevistas e contou, em detalhes, a história da fuga no livro “Pizzolato — Não Existe Plano Infalível” (Leya Brasil, 320 páginas). É uma reportagem de fôlego e, sem moralismo, uma história do banditismo “esperto” nas entranhas do poder no Brasil.
O “Pop” está passando a impressão para seus leitores que se tornou uma espécie de “Daqui 2”. Numa busca frenética por leitores (está perdendo assinantes e seu público envelheceu), o jornal está priorizando o jornalismo policial. Repórteres categorizados estão sendo transferidos para a cobertura policial. Por sinal, o jornal cometeu um erro ao demitir os revisores. Porque o número de erros é crescente em suas páginas policiais. A quantidade de repórteres na área policial estaria assustando até a repórter policial-mor do jornal, Rosana Melo. Um repórter brinca e diz que ela “estaria com receio de perder o emprego”. Não perderá, claro, pois é a mais competente repórter policial do jornal. É a que tem as melhores fontes. Quando tira férias, a cobertura do jornal cai. Aliás, se dependesse dela, já estaria fora da redação há muito tempo. Porém, como sabe tudo do ramo, a editora-chefe Cileide Alves faz o impossível para mantê-la. O “Pop”, com sua história de jornalismo correto, não pode ganhar a pecha de jornal que, “se torcer, sai sangue”. Ao priorizar o jornalismo policial, o jornal está perdendo espaço nas áreas de política, economia e cultura.
[Herbert Moraes, correspondente da TV Record em Tel Aviv, Israel]
Jornalistas do “Jornal da Record” ganharam o Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo, ao lado de profissionais do “Estado de Minas”, “O Tempo Online”, Gente Brasília BandNews FM, na categoria Sustentabilidade – Mudanças Ambientais. Os repórteres da TV Record, premiados pela série “O desafio da água” (telejornalismo), são: Rosana Teixeira, Ademir Salandin, Alberto Cunha, André Cunha, Ângela Canguçú, Catarina Hong, Cleisla Garcia (que trabalhou na TV Anhanguera), Edmar Dutra, Helena Vieira, Herbert Moraes (correspondente da TV Record em Tel Aviv e colunista do Jornal Opção), Jean Brandão, Jefferson Monteiro, Ludmilla Fontainha, Luís Gustavo, Nathália Bueno Caldas e William Silva.
Profissionais do shopping Eldorado foram premiados na categoria Especial Comunicação Corporativa, devido ao case Projeto de Compostagem. Cristiane Segatto, da revista “Época”, Carol Rodrigues, da revista “Cobertura Mercado de Seguros”, Beth Koike, do “Valor Econômico”, e Taís Laporta, do iG, venceram na categoria Seguros.
Documentos apreendidos pela Polícia Federal mostram a anotação do doleiro Youssef: ‘Leonardo Attuch 6×40.000,00′
Augusto Nunes

NOTA DO 247 SOBRE CALÚNIA DE AUGUSTO NUNES

Aliados de Ismar Pires dizem que ele é o favorito absoluto. Desembargadores podem não apreciar a tese do "já ganhou"
O livro sai em novembro, pela Editora Agir. Como é uma biografia autorizada, as histórias de seus muitos amores foram cortadas
Sai em novembro a biografia (ou autobiografia) “Ivete Sangalo — Pura Paixão: Minhas Histórias, Dicas, Rotinas e Inspirações” (Editora Agir), de Jorge Velloso (autor do texto final). Trata-se de uma "biografia autorizada"(ou uma autobiografia), tanto que o autor concorda com aquilo que nenhum biógrafo da categoria de Fernando Morais, Ruy Castro e Lira Neto concordariam: “O fato de hoje ela estar bem casada e ter formado sua própria família faz com que esse assunto [os antigos amores da cantora] não lhe pareça tão relevante. A ideia era que ela ficasse à vontade para relembrar as histórias que quisesse. Não que houvesse assuntos proibidos, mas era natural que só relembrasse de histórias que ainda façam sentido para ela”. Quer dizer que o casamento “amputa” parte da história da atriz? Só mesmo no Brasil tamanha desfaçatez pode ser dita sem que o repórter, no caso um jornalista do “Extra”, acrescentasse, de imediato, a palavra ridículo. A biografia, portanto, não é apenas autorizada — é mutilada. Quer dizer, só contém a versão de Ivete Sangalo e, mais, só aquilo que lhe interessa revelar.
Ivete Sangalo namorou, entre os mais conhecidos, o nutricionista Daniel Cady (com quem se casou e tem um filho), o empresário Marcelo Rangel, o apresentador de televisão Luciano Hulk, o músico Davi Moraes, o estudante Marcelo Valente, o dançarino Fábio Duarte, o empresário Marcus Braga, o modelo sérvio Andrija Bikic e o empresário Felipe Simão.
A julgar por aquilo que publica o “Extra”, o livro é cauteloso e omisso. Mas discute a suposta homossexualidade de Ivete Sangalo. “Em algum momento das entrevistas ela falou sobre o assunto. O engraçado é que isso nunca foi uma questão. Ivete até brincou que assumir um relacionamento homossexual para um baiano não é exatamente algo difícil”, diz Jorge Veloso. Noutras palavras, Ivete Sangalo é heterossexual. Se não é difícil para um baiano assumir que é gay, ou que pelo menos que teve um relacionamento homossexual, Ivete Sangalo está sugerindo que, para ela, baiana, também não seria difícil. Não assume, portanto, porque sua paixão são homens, e não mulheres.
Ao examinar o mais conhecido comunista brasileiro, historiador faz também uma biografia do século 20
Iúri Rincon Godinho Goiânia completou 81 anos na sexta-feira, 24. Na véspera do aniversário, a malária — uma doença que nem faz parte do vocabulário dos médicos da capital — aparece pela segunda vez entre os goianienses. E, por mais fantástico que seja, da outra vez que a enfermidade ameaçou também foi às portas de uma data importante, no caso o Batismo Cultural de Goiânia, em 1942. O caso não ganhou repercussão nos jornais, devido à censura imposta pelo Estado Novo, mas foi sério e serve de alerta para o que podemos enfrentar se o mosquito transmissor não for combatido. Em 1942 quem trabalhava na construção de Goiânia ainda vivia à margem do Córrego Botafogo — nada sobrou dessas primeiras casas. Naquele início de ano, de uma hora para outra, em menos de um mês, o contingente de operários caiu pela metade. As reclamações pelas faltas coincidiam: febre alta, calafrios intensos seguidos de ondas de calor, suor abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada. Um cansaço ancestral que não permitia nem virar o pescoço. Depois da crise havia melhora mas tudo se repetia a cada dois ou três dias. O palco da Exposição de Goiânia, durante o Batismo Cultural, seria a Escola Técnica (hoje Instituto Federal de Educação, IFG). Mas a construção parara. A obra — como o Liceu, o Teatro Goiânia, o Palácio das Esmeraldas —, era monumental para a época. Um quarteirão de construção art déco ao lado do Bosque do Botafogo, em estilo de praça espanhola, com um pátio ao centro. Dos 200 trabalhadores locais, apareciam 30, 40. Pedro Ludovico Teixeira, interventor federal (o governador da época) desesperou-se. Como médico, suspeitou logo dos sintomas da malária e trouxe o colega recém-formado Aldemar de Andrade Câmara, para dar um jeito na situação. Aldemar sabia que a parte fácil seria cuidar dos doentes. Difícil saber onde nascia o foco. Para quem caísse de cama já existia no mercado a plasmoquina, do laboratório Bayer, um comprimidinho amarelo, pequeno. Os servidores humildes, não acostumados a engolir pílulas, acabavam vomitando até se acostumarem. Tratados os enfermos, Aldemar precisava controlar a epidemia. Procurou na construção da Escola Técnica pistas do criadouro do mosquito transmissor. Nada. Foi às casas dos operários, mas a distância das residências entre um doente e outro logo mostrou que o foco estava longe, provavelmente um lugar que o mosquito adorava: beira de rio. Mas qual? Depois de estudar cursos d´água e córregos, o médico Aldemar se concentrou no Meia-Ponte. De lá se retirava a areia para a construção da Escola Técnica. E o mesmo pedreiro que apanhava a areia a levava até a obra. Estava descoberto o foco e a epidemia foi controlada, apesar do atraso momentâneo da construção. Em 1942 como em 2014, o mosquito se aproveitou das condições tropicais da capital. Para sobreviver, precisa de regiões com temperaturas que não caiam a menos de 15 graus Celsius, de preferência onde a média seja 25 de graus. Só as fêmeas se alimentam de sangue humano — os machos vivem de seivas das plantas. A altitude também é importante. Na capital estamos a cerca de 700 metros acima do nível do mar e o transmissor raramente é ativo acima de 1.500 metros. Portanto, o palco para o mosquito sempre estará armado. Resta que aprendamos com a história a sermos atentos. Iúri Rincon Godinho, publisher da Contato Comunicação, é jornalista, escritor e pesquisador da história de Goiás.
O número um de Lula é o banqueiro Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco. O goiano Meirelles é o número dois
A assessoria de comunicação do prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, do PSD, enviou uma nota como resposta à nota “Prefeito Juraci Martins e deputado Heuler Cruvinel estão de relações cortadas”. A fonte do jornal, um radialista de Rio Verde, mantém as informações.
[Juraci Martins, do PSD: prefeito de Rio Verde]
A seguir, o conteúdo integral da nota.
“O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins e o deputado federal Heuler Cruvinel dispõem de uma relação estreita e amistosa. O grupo político liderado por Juraci Martins saiu-se vencedor em todas as disputas na cidade de Rio Verde, alcançando a presidência da Câmara com Iran Cabral, elegendo Lissauer Vieira a deputado estadual, reelegendo Heuler Cruvinel à Câmara dos Deputados e dando votação expressiva ao governador Marconi Perillo no município. Devemos considerar ainda a votação da candidata Maria José (PSDB), que alcançou mais de 12 mil votos, mas por motivos da coligação não conseguiu ser eleita.
“Os rumores de discórdia entre o prefeito e o deputado federal mostram o medo da oposição que, desestruturada, tenta alimentar a imprensa com factoides para iludir o cidadão. O intento não será alcançado, a população está atenta e politizada e reconhece os benefícios da administração de Juraci Martins, isso foi provado através de pesquisas e comprovado nas urnas com vitória maciça dos candidatos do prefeito no pleito de 2014. O grupo está cada vez mais forte e unido e para 2016 as opções de nomes para a sucessão de Juraci Martins são amplas e chegarão com força total paras eleições.”

A diferença histórica de 14 pontos de Marconi Perillo para Iris Rezende nesta quarta vitória para o governo de Goiás é resultado de vários fatores que, unidos, contribuem para essa vantagem a favor do tucano. Marconi caminha a passos firmes na modernidade enquanto o cacique peemedebista ainda está com os dois pés fincados num passado bem distante.
A convivência e atuação de ambos na internet e redes sociais evidenciou essa diferença. Marconi deu literalmente um show em cima de Iris Rezende e o peemedebista foi engolido nas redes sociais. A principal novidade de Marconi Perillo nesta campanha foi levar ao pé da letra o conceito de tempo real – fator fundamental e motor da internet.
[caption id="attachment_19176" align="alignleft" width="198"] O jornalista João Bosco Bittencourt era responsável por registrar a agenda do governador e transmitir conteúdo em tempo real para apoiadores e a equipe de mídias sociais[/caption]
O trabalho coordenado pelo jornalista João Bosco Bittencourt consistia em registrar toda a agenda de Marconi e conteúdo em tempo real, e tudo (fotos, textos, notas) transmitido na hora via WhatsApp para apoiadores e a equipe de mídias sociais alimentarem as redes sociais. O resultado dessa cadeia de informação é que Marconi nunca ficava desamparado na internet e sua campanha sempre se mostrou ativa e conectada com o eleitor, diferente da agenda de Iris Rezende, que muitas vezes parecia nem estar em campanha.
João Bosco Bittencourt, homem de confiança de Marconi, acompanhou o governador em todos os eventos nos quatro cantos de Goiás e fez um trabalho que priorizou a agilidade e criatividade. A ideia foi criar uma rede de informação em torno do governador para que seu trabalho chegasse a todos o mais rápido possível. Em pouco tempo este objetivo era alcançado e o fato de o governador ser um cidadão conectado e adepto da modernidade só facilitou. Marconi hoje é o político brasileiro que mais inova nas redes sociais, virou uma marca reconhecida nacionalmente.
A campanha digital do tucano ainda tinha o suporte da empresa FSB, especializada em comunicação na internet e redes sociais, e de Paulo Henrique. A FSB organizava outra grande novidade da campanha de Marconi: os bate-papos virtuais com internautas, também conhecidos como hangouts.
Marconi recebeu secretários, lideranças da sociedade civil, deputados eleitos, também fez hangout ao lado da mulher, Valéria Perillo, e as filhas, e foi sabatinado pela jornalista Tereza Cruvinel. O governador respondia as perguntas feitas por internautas, e tudo era transmitido ao vivo pelo YouTube. Imaginar Iris Rezende fazendo o mesmo é uma cena surreal.
Nada disso daria certo se Marconi fosse um cidadão retrógrado e refratário à tecnologia. Marconi gosta de interagir com o eleitor internauta e na campanha de rua não hesitava em sacar seu iphone para fazer selfies e vídeo. O vídeo-selfie com Aécio Neves, postado no Facebook de Marconi, atingiu mais de 600 mil curtidas e teve repercussão nacional.
O Facebook também foi utilizado por Marconi para desafiar Iris Rezende. Foi lá que o governador chamou Iris a fazer uma campanha propositiva e sem ataques. O post foi compartilhado milhares de vezes e ganhou as páginas dos jornais e sites.
Rejeição
A atuação positiva e propositiva na internet contribuiu para que a rejeição a Marconi fosse reduzida, principalmente entre os jovens. Atuar em tempo real e com espontaneidade num ambiente dominado pela juventude fez o governador ser visto com bons olhos pela faixa etária que é maioria no mundo virtual. Monitoramentos internos da equipe de Marconi mostraram que o governador chegou a ter 90% de citações positivas nas redes sociais no segundo turno. O Goiás rural e arcaico de 30, 40 anos atrás não existe mais. O discurso de Iris Rezende, onde até a palavra “mutirão” era citada, não seduz esse eleitorado e passa imagem de um político atrasado e distante da realidade do Estado que hoje é uma das forças do Brasil. Marconi, ao contrário, é visto como um político moderno e antenado com o desenvolvimento tecnológico que Goiás precisa dar continuidade. Não foi só Iris Rezende que atolou em terras virtuais. Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT) também ficaram devendo nas redes sociais e na comunicação com o eleitor que passa grande parte do seu tempo na internet. Os perfis dos candidatos de oposição não apresentaram novidades. O que se viu foi um modelo engessado e conservador e que em nenhum momento causou curiosidade em jornalistas, lideranças políticas e sociedade em geral. Caíram na mesmice e ninguém lembra se Vanderlan, Gomide e Iris tem Twitter, Facebook ou Instagram. Tudo muito protocolar e frio.Família
A família de Marconi também atuou em sintonia na internet. A primeira-dama Valéria Perillo manteve seus perfis sempre atualizados e as filhas Isabella e Ana Luísa dialogaram com naturalidade com a juventude e a militância digital. O primeiro pronunciamento de Marconi sobre a vitória história foi ao lado da mulher e das filhas e gravado no celular. Por fim, a assessoria de Marconi conseguiu se relacionar bem e de forma respeitosa com a imprensa, sabendo utilizar de forma inteligente a instantaneidade de sites e blogs para dar mídia ao trabalho do governador na campanha. Aliado a tudo isso, uma grande militância digital que fez a diferença, aproveitando-se do material produzido pela assessoria de Marconi, que inundou as redes sociais com amplo domínio do tucano e de fatos, fotos e notícias favoráveis a ele.Lição
A eleição deixa o legado de que fazer uma campanha hoje sem estar na rede social é quase que um suicídio político. Ter perfis nas redes sociais não fará ninguém vencer eleição, mas saber usá-los com inteligência e criatividade pode cativar um eleitorado que hoje quer políticos humanizados e conectados com o mundo moderno. Marconi mostrou que sabe fazer e deu mais uma aula para a oposição.
[Rodrigo Rollemberg, governador eleito do Distrito Federal, e seu aliado no Entorno do Distrito Federal, ex-deputado federal Marcelo Melo]
O ex-deputado Marcelo Melo (PMDB) não tem bola de cristal, mas fez três previsões que se revelaram acertadas.
Primeiro, frisou que a presidente Dilma Rousseff, do PT, seria reeleita. Foi.
Marcelo Melo destacou que o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB, seria eleito governador do Distrito Federal (e quando ele estava em terceiro lugar nas pesquisas). Foi.
O jovem peemedebista sublinhou que, se o candidato a governador de Goiás pelo PMDB fosse Iris Rezende, o governador Marconi Perillo, do PSDB, seria reeleito. Foi.
Só faltou prever a derrota acachapante da deputada federal Iris Araújo, do PMDB. Ele não participou do churrasco peemedebista que comemorou a derrota haitiana de Iris Araújo, mas não tem simpatia alguma pela especialista em culinária.
Craquíssimo, ligado a Michel Temer, Marcelo Melo deve ser candidato a prefeito de Luziânia. É tido, por aliados e adversários, como imbatível. Uma espécie de Rodrigo Rollemberg de Luziânia.
O envolvido num escândalo de 10 bilhões de reais está internado num hospital de Curitiba
As redes sociais são excelentes para vulgarizar informações verdadeiras. Ao mesmo tempo, são úteis para propalar informações desencontradas e, mesmo, equivocadas. Qualquer sinal de fumaça é apresentado como resultado de um incêndio de grandes proporções. Como a esquerda, ao longo da história, tem cometido as maiores barbaridades, como matar e envenenar adversários (Stálin chegou a criar uma fábrica de venenos), acredita-se, ao menos nas redes sociais, que o doleiro Alberto Youssef foi envenenado. Mais: estaria morto e a notícia seria divulgada tão-somente depois das eleições. Falta lógica, das mais primárias, ao boato: por mais que tenha receio da língua do doleiro, que pode documentar a corrupção da Petrobrás – que envolve políticos do PT, do PMDB e do PP –, os petistas não são néscios. A morte do doleiro prejudicaria única e exclusivamente a candidata do PT, Dilma Rousseff.
O jornal “Gazeta do Povo”, de Curitiba, relata que Alberto Youssef passou mal na carceragem da Política Federal, na capital do Paraná, no sábado, 25. “O hospital em que está internado o doleiro Alberto Youssef, em Curitiba, divulgou nota para informar que o paciente tem um quadro provável de angina instável, condição grave na qual o coração não é irrigado corretamente com sangue e que pode levar ao infarto”, relata o jornal.
O jornal paranaense diz que “a nota não faz referência a qualquer agente externo que tenha levado à crise. Nas redes sociais, há uma intensa boataria de que Youssef fora envenenado na carceragem. Em nota, a Polícia Federal negou a suposição de envenenamento e lembrou que o doleiro tem histórico de doença cardíaca e que esta foi a terceira vez que ele teve um atendimento médico de urgência desde que foi preso”.
Alberto Youssef “tem um histórico de doença cardíaca. Na nota do Hospital Santa Cruz, está relatado que ele teve dor torácica e um desmaio, mas que manteve os sinais vitais estáveis. Em nota, a Polícia Federal afirmou” no domingo, 26, que Youssef passou bem a noite e deve permanecer internado por pelo menos 48 horas, sob escolta de policiais federais”.
A íntegra da nota do hospital:
"Nota técnica
Às 14:03 do dia 25/10/2014, a Central do SAMU regional metropolitano de Curitiba recebeu chamada para realizar atendimento do paciente Alberto Youssef, sendo realizado deslocamento de uma ambulância de suporte avançado de vida para realizar o atendimento e transporte, com escolta policial, até o Hospital Santa Cruz. O atendimento foi finalizado às 16:45.
No momento do atendimento o paciente referiu dor torácica, sendo dois episódios ao repouso, associados a um episódio de síncope. Durante o atendimento encontrou-se consciente, lúcido e orientado, com dados vitais estáveis.
Hipótese diagnóstica: Angina instável
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba/PR”
O americano Chad Mendes é um dos lutadores mais versáteis do UFC. Boxeia bem. Sua pegada parece de meio-pesado. O muay thai é eficiente. Luta no chão com rara habilidade. É rápido e bem condicionado fisicamente. Perdeu para o notável José Aldo, depois de uma luta, como dizem os comentaristas de MMA, “épica” (com algum evidente). Sim, foi uma grande luta. Um lutaço. Pancadas lá e cá.
José Aldo saiu com o rosto inchado, mas lutou muito bem. Sobretudo, enfrentou um atleta duríssimo. Atletas parelhos às vezes se anulam. No caso, os dois travaram uma batalha extraordinária.
Entrevistado, Chad Mendes não reclamou do resultado. Porém, se a luta tivesse sido realizada nos Estados Unidos, ou em um país neutro, possivelmente os jurados veriam mais um empate do que a vitória de José Aldo. Seria mais justo. O que fazer? Uma terceira luta, em 2015.
Ao final, José Aldo, citando Romário (contra Edmundo), disse que na categoria dos penas a corte finalmente está completa: há o rei, o próprio José Aldo; o príncipe, Chad Mendes; e o bobo, o irlandês Conor McGregor.