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Antes do recesso, Câmara vota aumento de emendas, número de vereadores e LDO de 2024

Expectativa é de que todos os textos sejam aprovados pelos parlamentares

Rogério Cruz e Kleybe Morais | Foto: divulgação/Instagram
Vereadores do MDB dizem que apoiam Rogério Cruz até o final do ano

Depois de se reunirem, os legisladores emedebistas da capital decidiram que estarão na base do prefeito pelo menos até dezembro

Câmara Municipal de Goiânia | Foto: Reprodução
De olho em 2024, vereadores miram assessores com perfil técnico

Mudanças já causam impactos dentro da Câmara Municipal de Goiânia

Projetos abrangentes mostram que potencial da Câmara de Goiânia é maior do que homenagens e CEIs

A população em geral tem em seu imaginário que o Legislativo em geral é um lugar onde políticos pouco trabalham e se refestelam de mordomias com verbas para tudo que é tipo de coisa.

Todo mito tem um fundamento, claro, e o Parlamento no Brasil, em geral, das câmaras nas menores cidades até o Senado Federal, pouco se ajuda.

Sobre os vereadores em geral, corre à boca miúda que só “sabem” fazer sessões especiais para entregar medalhas – hoje, mais economicamente, distribuem majoritariamente diplomas – e mudar nome de rua. É verdade? Isso constitui parte da rotina de muitos parlamentos, mas o trabalho vai além disso.

De vez em quando, por exemplo, as câmaras se agitam por conta de alguma investigação. Em Goiânia, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) sobre a Comurg foi evidentemente usada de forma muito mais política do que técnica, além do que há – seja numa cidade, no Estado ou na União – outras instituições que podem apurar, talvez bem melhor do que vereadores e deputados, se há irregularidades no Executivo.

Por isso, é importante ressaltar trabalhos que fogem à alçada da mera rotina e também não entram em processos que invariavelmente ameaçam assam batatas, mas terminam em pizza.

É o caso de projetos como o Abrace o Meia Ponte, destinado a propor ações que salvem a bacia hidrográfica que abastece a capital e toda a zona metropolitana; e o Viva o Centro, que visa movimentar a região central de Goiânia e levar equipamentos e atividades artístico-culturais para os bairros mais afastados.

Ambos são de iniciativa da vereadora Kátia Maria (PT), mas, como ela mesmo faz questão de salientar, foram “abraçados” pela Câmara, de modo especial por seu presidente, Romário Policarpo (Patriota).

Propostas como as acimas citadas acabam por gerar a organização de forças-tarefa com outras entidades e mostrar que, de fato, o Legislativo não está parado, nem voltado para si mesmo. Pelo contrário, está saindo às ruas e tentando mudar a realidade do lugar pelo qual trabalham.

Assembleias e câmaras nunca serão habitáculos de santos – como pouquíssimos lugares são, de fato. Mas a tarefa de mudar a imagem ruim que tem a política começa em ações locais que mostrem os políticos e seu entorno próximos à população mesmo fora de época de campanha.

Bruno Peixoto | Foto: divulgação/Ruber Couto
Bruno Peixoto inaugura espaço para manter proximidade com os municípios

O presidente inaugurou nesta quarta-feira, 17, um espaço na Alego para a recepção e atendimento a prefeitos e vereadores do interior

Vereadora mostra dentro para colega | Foto: reprodução/vídeo
Vereadora mostra dedo médio para colega após bate-boca em Valparaíso de Goiás

O gesto da parlamentar é considerado um insulto para diversas culturas, principalmente no Ocidente

Estudante de engenharia, Kairo Vitor Barros | Foto: PC
Acusado de furto e advogados de vereador: conheça os solicitantes de impeachment de Rogério Cruz

Estudante de engenharia, Kairo Vitor Barros, responde também por tráfico de drogas; e os advogados João Paulo Tavares e Hudson Bollela trabalham com o presidente da CEI, Ronilson Reis

Vereados em reunião com Jovair Arantes | Foto: Câmara de Goiânia
CEI da Comurg é instituída na Câmara Municipal de Goiânia

A portaria foi publicada pela Mesa Diretora na edição dessa terça-feira, 14, no Diário Oficial, com prazo de 120 dias, prorrogáveis, para a conclusão dos trabalhos

CEI da Comurg deve ter maioria governista

A composição da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) deve ter maioria governista. Segundo o vereador Ronilson Reis (PMB), propositor da CEI, a expectativa é de que os nomes sejam publicados oficialmente no Diário Oficial do Município ainda hoje, 9, e que amanhã ocorra a primeira reunião a respeito do tema. Pela organização dos blocos, ao menos quatro votos estão garantidos para Paço. A CEI tem sete integrantes.

“Está tudo dentro do prazo”, frisou Ronilson, durante coletiva de imprensa na Câmara. “O prazo regimental é hoje, quinta-feira, amanhã teremos a primeira reunião para definir o presidente e o relator. Na próxima semana, os trabalhos devem ser iniciados. Ainda vamos requerer auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) e do Ministério Público de Goiás (MPGO)”, completou.

Blocos do Governo

Na manhã de hoje, o decano da Casa vereador Anselmo Pereira (MDB) apresentou oficialmente os blocos do Paço. Além da própria bancada do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que indicará o nome de Henrique Alves, a situação ainda terá outros três blocos: Ordem, Independência, Liberdade. Pelo “Bloco Ordem”, o líder Thialu Guiotti (Avante) confirmou que será o represente na comissão.

Bloco Vanguarda

O “Bloco Vanguarda” recebeu novos nomes para compor o grupo, o que renderia duas vagas de indicação. O "Bloco Goiânia Transparente", com seis membros, também tem direito a uma indicação.

Confira como ficaram os vereadores em cada bloco:

Vanguarda (8 membros): Igor Franco, Welton Lemos, Paulo Magalhães, Willian Veloso, Anderson Sales, Paulo Henrique, Leia Klebia e Aava Santiago.
MDB (6 membros): Kleybe Morais, Anselmo Pereira, Denício Trindade, Henrique Alves, Izídio Alves e Dr. Gian.
Goiânia Transparente (6 membros): Lucas Kitão, Luciula do Recanto, Ronilson Reis, Leandro Sena, Edgar Careca e Pastor Wilson.
Ordem (5 membros): Thialu Guiotti, Sargento Novandir, Márcio do Carmo, Raphael da Saúde e Joãozinho Guimarães.
Liberdade (4 membros): Sabrina Garcez, Isaías Ribeiro, Cabo Senna e Léo José.
Independência (4 membros): Pedro Azulão Jr., Sandes Jr., Juarez Lopes e Geverson Abel.

Empresa está na mira de vereadores | Foto: reprodução
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Parlamentares em Goiás: está faltando mais compostura

Cada político tem seu estilo e não é nenhum demérito, entre eles, ser tachado como “mais impulsivo” ou “muito irônico”. São características bastante válidas, até, no mundo da vida pública – quando bem usadas, se tornam emblemáticas. Único a governar dois Estados – Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro –, Leonel Brizola tinha em seus conhecidos rompantes uma de suas qualidades. Outra figura lendária da política brasileira, o ex-presidente Tancredo Neves (que, eleito pelo Congresso, foi internado às vésperas de assumir o cargo e morreu no mês seguinte, sem tomar posse), era tão moderado quanto ferino.

O problema está no excesso e na forma do uso. E, infelizmente, é o que tem se repetido com recorrência nos últimos anos no Legislativo goiano e goianiense. Vereadores da capital já ganharam a mídia nacional e viralizaram nas redes sociais por abusar dos “recursos”. Há exemplos recentes e outros já ocorridos há mais tempo. Entre eles, não dá para deixar de falar de Sargento Novandir (Avante), que, em fevereiro do ano passado, subiu à tribuna para desancar o então secretário de Finanças de Goiânia, Geraldo Lourenço, dizendo-se enganado por ele em relação às mudanças no valor do IPTU. Tirou o cinto e falou que Lourenço merecia “um couro”, batendo com o acessório no púlpito. Logo depois, pediu para um vereador lhe dar “umas três chibatadas”, porque também merecia “um couro” por ter sido enganado.

O cinto já havia sido usado pelo mesmo vereador em outubro de 2021, para intimidar o colega Geverson Abel (Avante). Da tribuna, disse: “Já bati em moleque na rua e em bandido, quando alguns tentaram me agredir. Mas em você, vereador, vou ser sincero, eu tinha vontade de tirar esse cinto aqui e te dar um couro.” Na semana passada, os dois se envolveram em outra ocorrência, desta vez fora do recinto legislativo. Foi em um evento do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), no Residencial Antônio Carlos Pires, região norte da capital. Novandir e Abel discutiram e, no fim das contas, uma assessora do gabinete do segundo registrou boletim de ocorrência por agressão contra Novandir.

Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais Amauri Ribeiro (UB) e Major Araújo (PL) já protagonizaram cenas lamentáveis entre si, com ampla troca de insultos e ameaças. Curiosamente, disputam o mesmo campo, da chamada direita “conservadora”.

Os parlamentares citados não são os únicos a produzir material midiático nesse sentido, é bem importante ressaltar. Da mesma forma, não são responsáveis apenas por atitudes negativas – seus mandatos são legítimos como os de todos os demais colegas e têm o referendo da população, já que passaram pelo crivo da reeleição no Legislativo. O que parece faltar às Casas legislativas é mais rigor na observação da conduta dos representantes eleitos pelo povo e, caso necessário, abertura de processo e punição por quebra de decoro.