Resultados do marcador: Prefeito

Vítima caiu da moto e foi atingida enquanto estava no chão da RJ-220

Nomes serão empossados nesta terça-feira, 17; por enquanto André Rosa se mantém no cargo mais importante da gestão

Rogério Cruz também assinou aprovação de lei que cria o Selo Empresa Amiga dos Autistas e que institui o Dia Municipal da Advocacia Trabalhista

Acórdão do tribunal, que rejeitou contas do ex-prefeito, não transitou em julgado; pelo contrário, foi alvo de recurso e será reanalisado

“Tenho certeza que o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula farão o melhor dentro de suas competências constitucionais”, afirma Naçoitan Leite

Naçoitan Leite, de Iporá, fez áudio com declaração golpista em que cita até guerra civil. Decisão foi tomada pelo presidente do partido, Luciano Bivar

Gestores pontuam que decisão do presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM), Haroldo Naves (MDB), que é prefeito de Campos Verdes (GO), não representa posição dos municípios

Haicer Sebastião e Marcos Pereira tiveram a prestação de contas de campanha desaprovadas por doações sem identificação

O Ministério Público de Goiás quer exoneração de comissionado e contração de servidor efetivo na prefeitura

Caixa Econômica Federal constatou que ex-gestor cometeu irregularidades na execução de obras no município

Boletim divulgado nessa quarta-feira, 3, informa que Marden Júnior apresenta quadro de saúde estável, com uso de antibióticos

"Corrupção sempre existiu, mas na dimensão que alcançou aqui no Brasil eu nunca podia imaginar", declarou neste domingo (7/10)

[caption id="attachment_112701" align="aligncenter" width="620"] Prefeito de Palmas, Carlos Amastha: disputa ao governo poderá ser aventura com pouca perspectiva de sucesso[/caption]
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), numa clara tentativa de demarcar território, após o lançamento de várias pré-candidaturas ao governo do Estado do Tocantins, disse há poucos dias, que renunciará ao cargo no dia 3 de abril de 2018. “A vice-prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) assumirá o comando da prefeitura em definitivo neste dia”, garantiu o gestor.
“Renunciarei ao cargo de prefeito com a tranquilidade da missão cumprida. Não fico devendo absolutamente nada porque tenho certeza e a consciência de que dei os melhores anos da minha vida, com muita paixão, com muito amor, com muita honestidade, com muita competência de equipe maravilhosa, para mudar esses paradigmas e fazer de Palmas a cidade que hoje é”, avaliou Amastha.
Antes disso, o prefeito vai tirar licença no dia 10 de janeiro para assumir, por 40 dias, a presidência da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Ele aproveitará para viajar pelo interior do Tocantins em pré-campanha. Nesse período, Cinthia exercerá o mandato e, após o dia 3 de abril, após a “suposta” renúncia do chefe do Executivo, assumiria o comando do município por dois anos de oito meses.
Incrédulos ainda têm lá suas dúvidas acerca da seriedade e concretização dessa informação. É que renunciar à Prefeitura de Palmas, considerada a “galinha dos ovos de ouro” do Tocantins, em termos de coisa pública, é algo muito duvidoso e temerário. Quem em sã consciência deixaria quase três anos de mandato, navegando em céu de brigadeiro, administrando um polpudo orçamento, com pouquíssimos questionamentos — por controlar a maioria dos vereadores na Câmara Municipal — para adentrar na seara de uma disputa arriscada pelo governo estadual?
Não é crível que Amastha inicie essa aventura eleitoral, a menos que sua pretensão, ao renunciar ao cargo de prefeito, seja o Senado. Para este cargo, não há como não reconhecer que o pessebista teria grandes chances de obter êxito. No entanto, na disputa ao governo, num cenário em que aparecem, além do próprio governador Marcelo Miranda, outras figuras de proa como a senadora Kátia Abreu e o prefeito Ronaldo Dimas, sua vitória – pelo menos a priori – seria improvável.
Além disso, certamente o prefeito da capital fará uma séria reflexão sobre os mais de 100 processos judiciais cíveis e criminais em que está envolvido, em trâmite perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e os Tribunais de Justiça de Santa Catarina, Paraná e Tocantins. Na ampla maioria deles, Amastha encontra-se na condição de réu, em razão de inúmeras condutas reprováveis.
Renunciar ao cargo de prefeito, nestas circunstâncias, significa perder o foro privilegiado, cair na vala comum e ser julgado sem quaisquer privilégios. Considerando que muitos desses processos envolvem crimes contra a fazenda pública e a ordem tributária, o prefeito corre o risco – neste período – de ser condenado criminalmente, perder os direitos políticos e, por consequência, ser preso ou se tornar inelegível.
Esta “sinuca de bico” não é um privilégio do prefeito de Palmas. Longe disso. Vários políticos tocantinenses estão na mesma situação. Muitos deles se manterão ou disputarão o mesmo cargo para não serem obrigados a renunciar e perder o foro privilegiado. Será que o prefeito de Palmas é corajoso ou “louco” desse tanto?!? Eu duvido...