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Prefeitura não amplia a coleta seletiva e Goiânia não recicla nem 5% do total do lixo

Apenas 4% de todo o resíduo coletado na capital é reaproveitado. Coleta seletiva é o caminho, mas o sistema precisa ser aperfeiçoado para que gere impactos ambientais positivos

Para qual planeta o seu neto vai se mudar?

Até quando a Terra será habitável para as pessoas? Cientistas consideram que o fim da vida humana aqui é questão de quando ocorrerá. E o “quando” não chega à metade do século [caption id="attachment_27417" align="alignleft" width="620"]Cena de “Interestelar”, a história desesperada de uma humanidade em busca de nova casa: ficção científica, mas não longe de uma possivel necessidade breve e real / Foto: Legendary Pictures Cena de “Interestelar”, a história desesperada de uma humanidade em busca de nova casa: ficção científica, mas não longe de uma possivel necessidade breve e real / Foto: Legendary Pictures[/caption] Elder Dias O filme “Interestelar”, di­rigido por Christo­pher Nolan e lançado em 2014, fala de um futuro sem data, mas hoje menos imprevisível do que ainda desconhecido. Nele, a Terra está exaurida: a variedade de alimentos é baixíssima e, dos poucos cultivos que sobraram, as pragas arrasaram com a cultura de trigo. Restaram quiabo e milho. Em um mundo sombrio, onde só chove poeira, Cooper — personagem de Matthew McConau­ghey — é um engenheiro americano que tem de se virar como fazendeiro para sobreviver. Todos ali sabem que é questão de tempo — e pouco tempo — para o fim da humanidade no planeta. A chance de sobrevivência da raça é encontrar outro lugar no espaço com condições mínimas para ser habitado. E Cooper acaba por se tornar comandante de uma nave de expedição da Nasa que, através de um buraco de minhoca — uma espécie de atalho espaço-temporal entre galáxias —, tenta encontrar o planeta ideal entre três que foram anteriormente localizados e prospectados por antigos astronautas. [caption id="attachment_27419" align="alignright" width="300"]Guy McPherson: para ele, o ser humano se extingue até 2040 / Foto: Divulgação Guy McPherson: para ele, o ser humano se extingue até 2040 / Foto: Divulgação[/caption] A saga de Cooper e seus companheiros não interessa aqui. A ficção científica serve apenas para colocar uma questão básica: até quando a Terra será habitável para os humanos? Até que geração isso poderá ocorrer? Questões que ganham mais contextualização quando se observam fenômenos como secas e enchentes, ondas de calor, tempestades e outros começarem a fazer parte da rotina. A crise hídrica de São Paulo não é um problema só de má gestão política — e quem pensa assim ou é maldoso, ou alienado, ou mesquinho, ou adversário político. Ou tudo isso junto. Alguns cientistas, que certo conceito geral ainda teima em considerar céticos, já afirmam que a humanidade acabar por “falência múltipla de recursos naturais” não é mais uma questão de “se”, mas de “quando”. Outros, que seriam vistos como céticos xiitas, já apontam “deadline”, a data limite para o fim. Em abril de 2014, Guy McPherson, professor emérito da Universidade do Arizona (EUA) e um dos especialistas mais influentes de seu país no tema mudanças climáticas, concedeu meia hora de entrevista nada animadora a uma rede de televisão. Sua ideia é de que o aquecimento global vai causar a extinção dos humanos até 2040. Ou seja, o Homo sapiens sapiens não teria qualquer chance de conhecer a segunda metade deste século. No século 18, quando se iniciou a era industrial, havia na atmosfera, em gás carbônico (CO2), um índice de 280 ppm [partes por milhão]. Atualmente, essa suspensão superou 400 ppm, algo que não ocorreu na Terra nos últimos 800 milhões de anos. Citando seu ex-colega de universidade Albert Bartlett, McPherson diz: “O maior defeito da raça hu­mana é nossa incapacidade para compreender a função exponencial.” [caption id="attachment_27420" align="alignleft" width="300"]Carlos Nobre: preocupação ética com as próximas gerações / Foto: Divulgação Carlos Nobre: preocupação ética com as próximas gerações / Foto: Divulgação[/caption] O cientista coloca esse ponto para explicar, por meio de dados sobre a quantidade de gases (CO2, metano e outros) que compõem o efeito estufa e são liberados na atmosfera, que a temperatura do mundo vai subir 4º C até 2030 e mais 10º C nos dez anos seguintes. A frase clássica apocalíptica tirada dos escritos de Nostradamus dizia que “[o ano] 1000 passará, [o ano] 2000 não chegará”. Transpondo para a previsão científica de McPherson, seria algo como “2030 chegará, mas 2040 não passará”. O vídeo da entrevista, chamado “Cientistas preveem extinção da humanidade até 2040”, é legendado e pode ser acessado facilmente pelo YouTube. Apesar das tentativas do apresentador em buscar uma solução, McPherson se mantém ao mesmo tempo sereno e fleumático ao apresentar suas considerações. Outra delas: “Nós estamos provocando a extinção de cerca de 200 espécies por dia e, em algum momento, a espécie que mergulhará no abismo seremos nós.” A metáfora é quase a ideal. Para o pesquisador do Arizona, na verdade, o homem já pulou do abismo, mas ainda não atingiu o seu choque fatal. Está, porém, em um estágio já irreversível para sua sobrevivência, como o indivíduo que se joga de um arranha-céus e ainda vê as janelas passarem. A argumentação é um xeque-mate: “Descobrimos só agora que, na verdade, o aquecimento produzido pelo efeito estufa sofre um atraso de 40 anos em relação à sua emissão.” Ou seja, o calor de hoje é resultado do que foi jogado na atmosfera até 1975. Ocorre que, nas últimas três décadas — portanto, desde meados dos anos 80 — o que foi gerado de poluição supera o que se produziu nos 250 anos anteriores. A solução para uma salvação do mundo? Para tentar barrar o apocalipse, só optando por outro: estancar toda e qualquer atividade industrial. Um cenário improvável num momento em que fenômenos meteorológicos ainda são interpretados apenas como uma “marolinha” do sr. Tempo. Mesmo sendo bem menos cético, o respeitado climatologista brasileiro Carlos Nobre diz que nos próximos 20 anos não há o que fazer em termos de mudanças climáticas. “O clima do planeta já está determinado pelas emissões que fizemos”, concordando, nesse ponto, com McPherson. Abordando economia, recursos e ética intergeracional — como lidar agora pelo futuro das próximas gerações —, ele afirmou que é “arrogante de nossa parte fazer julgamento sobre o que as gerações futuras vão considerar justo e equitativo”, em entrevista à TV Cultura para o programa “Invenção do Contemporâneo”. Sobre a sobrevivência da espécie, ele é otimista. “Somos bastante adaptáveis. Não se pode dizer que o risco de extinção é zero, mas é muito pequeno. Em longo prazo, esse risco não passa por uma mudança climática, mas um cataclismo, como a colisão de um grande meteoro com a Terra”. Dentro do que seria otimismo, há fatos que não são exatamente animadores. “Se parássemos as emissões de gases hoje, o nível do mar continuaria a subir durante os próximos 2 mil anos. São cálculos preocupantes. A previsão até 2100 vai de 80 centímetros a 1,40 metro — o que já é um grande aumento —, mas no fim de todo o período seria algo de 3 a 7 metros a mais. São perturbações de grande monta. Com elevação do mar em 1 metro, seriam já grandes as transformações na linha costeira — basta dizer que 20% da população mundial vive em região até 6 metros do nível do mar.”

O fim do mundo é a gente quem faz. Ou evita
[caption id="attachment_27422" align="alignleft" width="300"]Lula e o pré-sal: euforia que levou ao insano abandono do biocombustível / Ricardo Stuckert Filho/ABR Lula e o pré-sal: euforia que levou ao insano abandono do biocombustível / Ricardo Stuckert Filho/ABR[/caption] Quando se fala em “fim do mundo”, geralmente se pensa na queda de meteoros, em invasão de marcianos ou na volta de Jesus para o Juízo Final. Talvez seja algo até inconsciente, para conforto próprio, mas o homem acaba assim, com esses modelos apocalípticos, transferindo para algo externo o que deveria ser, por princípio, uma responsabilidade sua: fazer sua parte, cuidar de sua casa. Não há como impedir que um raio destrua a própria habitação, mas é possível evitar que ela não desabe cuidando de infiltrações e corrigindo as rachaduras. Os avisos de que algo não está bem com a casa-Terra são dados há várias décadas e o maior deles é o efeito estufa. Uma corrente científica apostou alto no menosprezo à tese do aquecimento global, como se fosse algo que nada tivesse a ver com o processo de industrialização. Agora, pelo que se percebe, parece que tal linha começa a mostrar-se totalmente equivocada, mas tendo já causado, como consequência, sério atraso no combate à emissão de gases. [caption id="attachment_27424" align="alignleft" width="300"]Ver a rua como lata de lixo mostra que há muito a crescer em conscientização / Foto: divulgação Ver a rua como lata de lixo mostra que há muito a crescer em conscientização / Foto: divulgação[/caption] Isso não significa que algo de fato talvez tivesse sido feito. Depois de um duelo armamentista-nuclear na segunda metade do século passado, observamos agora uma corrida econômico-industrial. Os dois países que lutam para ser a grande potência mundial, China e Estados Unidos, não assinaram os tratados de redução de emissão dos gases, porque isso significaria redução no ritmo de crescimento, recessão em seus países e até perda do conforto de suas sociedades. E, então, tem-se um problema ético: sacrificar certa comodidade agora para garantir não apenas o conforto, mas condições de sobrevivência das próximas gerações. Partindo do ponto de vista de tal cenário global, a crise hídrica que vive o Sudeste brasileiro — não que o Centro-Oeste não esteja também sofrendo consequências, pelo contrário — parece apenas uma leve dor de cabeça. Supondo (e torcendo bastante para) que Guy McPherson esteja errado, o que há a fazer? A receita já é antiga: consumir menos, e da forma mais sustentável possível. Hoje, por exemplo, parte da população dos Estados Unidos usa um par de tênis só até que ele fique sujo. Depois, o calçado é jogado fora. Enquanto isso, na África há pés que não conhecem o que seja sapato ou sandália. Tal exemplificação não apresenta uma mera discussão econômica — é obviamente ambiental também, quando se pensa na questão ética e de desequilíbrio de consumo. Para não ver netos (ou até filhos) buscando desesperadamente por um novo planeta como única e última chance, à semelhança da ficção de Christopher Nolan, é preciso que todos cumpram deveres. O que hoje não é feito pela pessoa que hoje joga a garrafa plástica na rua mesmo estando a poucos metros da lixeira — um exemplo bem banal — nem pelo governante que resolve ignorar o potencial bioenergético de seu país por conta de um achado econômico relativamente valioso, mas anacrônico. Foi o que, por exemplo, o então presidente Lula fez ao abandonar o incentivo ao etanol como combustível, assim que anunciada a descoberta do pré-sal.

Desmatamento cai 18% na Amazônia Legal em 2014

A taxa é a segunda menor de desmatamento na Amazônia Legal desde que o Inpe tem mapeado a área

Você já pensou que pode morrer em uma guerra por água?

Neste século, a ação do homem causará mudanças climáticas que vão deixar imensas áreas inúteis à sobrevivência. A partir de então, conflitos armados serão permanentes, alerta pesquisador alemão

Goiás é o único Estado do País presente em painel internacional de mudança climática

Goiás é o único Estado do País presente na 40ª Sessão do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), em Copenhague, na Dinamarca, iniciado nesta semana. Por sua vez, autoridades goianas querem adotar uma versão local do Cadastro Am­biental Rural (CAR) e montar a própria rede de preservação do Cerrado. As iniciativas têm um motivo, considerado urgente: a maior parte do desmatamento no Brasil ocorre justamente na região onde se encontra o bioma. Os índices superaram os registrados na Amazônia, que era líder no ranking desde o início desde 2011. Além de Goiás, que tem 100% do território coberto pelo Cerrado, a área chega a Minas Gerais, To­can­tins, Mato Grosso, Mato Gros­so do Sul, Piauí, Bahia, Mara­nhão e Distrito Federal. A Secretaria de Meio Am­biente e Recursos Hídricos do Estado (Semarh) não apontou números sobre desmatamentos em Goiás porque haveria controvérsia na estimativa. Mas uma pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade Federal de Goiás (UFG) mostrou que, em 2011, 6.418 km² da floresta amazônica foram devastados. No Cerrado, foram 7.415 km². “O desmatamento cresce muito em Goiás porque o Estado ainda tem muitos ativos ambientais [áreas intocadas]. Enquanto tivermos área agricultável e solo bom, teremos aumento do desmatamento. Ao proteger o Cerrado, protegemos a Amazônia”, afirmou Jacque­line Vieira da Silva, titular da Semarh.

Prefeitura adia audiência pública da Planta de Valores

Por meio de nota, a prefeitura de Goiânia informou que a audiência pública sobre a Planta de Valores da capital, prevista para ocorrer na última quarta-feira, 29, foi adiada para quinta-feira desta semana, 6. No comunicado, a administração municipal ressalta que, dentro do prazo legal, o projeto de lei que trata dos novos índices pode ser enviado à Câmara Municipal até o dia 30 de novembro. Os vereadores têm até o dia 20 de dezembro para aprovar a matéria, caso contrário, o reajuste não será validado em 2015. A motivação para o adiamento da audiência pública não foi divulgada pelo Paço Municipal.

Morcego infectado com raiva é achado em Goiânia

Mais um caso de morcego infectado pelo vírus da raiva foi identificado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O animal foi encontrado na terça-feira, 28, dentro da casa de um morador do Setor Campinas, em Goiânia. O homem de 45 anos percebeu o morcego caído no chão e chegou a dar água e leite para o mamífero. Por medida preventiva, o morador foi encaminhado ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) de Campinas. O homem pode ter sido infectado por meio do contato com a saliva do morcego. Apesar de não ter sido comprovada a contração do vírus, ele ja está tomando vacinas e soros de imunização. Dois cães também podem ter sido infectados e passam pelo mesmo tratamento. Agentes de saúde devem percorrer a região onde o morcego foi encontrado para imunizar animais domésticos que podem ter sido infectados pelo mamífero da ordem Chiroptera.

Mulher que mutilou seio em Goiânia tem câncer e depressão

A mulher de 29 anos que mutilou o próprio seio e jogou o mamilo em um cesto de lixo na esquina da Rua do Orvalho com a Avenida Mangalô, nesta semana em Goiânia, sofria de depressão desde 2011. M.C.G.D. passava por tratamento psicológico e psiquiátrico em uma clínica particular na capital. Segundo o delegado responsável pelo caso, Breynner Vasconcelos, a mulher disse em depoimento no final da tarde de terça-feira, 28, que foi vítima de estupro e foi ferida por quatro vezes a facada. Além disso, afirmou que tinha câncer de mama, informação confirmada ao delegado por familiares. Breynner Vasconcelos relatou que M.C.G.D. já teria tentado suicídio cortando os pulsos. Segundo o investigador, a intenção dela era de sangrar até morrer. Porém, procurou atendimento médico pelas dores que sentia. A mulher pegou um ônibus do transporte coletivo para uma unidade de saúde e sentiu tontura. Com isso, aproveitou para jogar a parte da mama no lixo.

Dólar tem maior queda diária em um ano

Um dia depois de o Banco Central (BC) aumentar os juros básicos da economia, o dólar teve o maior recuo em mais de um ano. O dólar comercial caiu 2,45% na sna quinta-feira, 30, fechando em R$ 2,408 para venda. A cotação alcançou o menor valor desde o dia 14, quando tinha encerrado em R$ 2,401. A queda de 2,45% é a maior registrada para um dia desde setembro do ano passado. Apenas nos últimos três dias, a divisa acumula recuo de R$ 0,12 (4,56%). A cotação passou a acumular queda de 1,64% no mês.

“Tenho orgulho de ser gay”, declarou CEO da Apple

O atual presidente da empresa Apple assumiu em um artigo publicado na “Bloomberg” na quinta-feira, 30, a sua sexualidade pela primeira vez. “Tenho orgulho de ser gay, e eu considero que ser gay está entre os maiores presentes que Deus me deu”, disse. Tim Cook ressaltou que nunca escondeu o fato. O CEO da Apple ainda afirmou que nunca sofreu nenhum tratamento diferenciado dentro da empresa em razão de sua orientação sexual. “Claro, eu tive sorte de trabalhar para uma companhia que adora criatividade e inovação e sabe que isso só pode aflorar quando se abraça as diferenças das pessoas”, declarou. Assumir publicamente sua sexualidade foi, para Cook, uma decisão pensada em relação àqueles que não têm a mesma sorte em relação ao preconceito. Ele diz compreender que deixar isso claro poderia ajudar a sociedade a extinguir o conceito de diferença entre homens, mulheres e homossexuais. semana2

Goiás é o único Estado brasileiro presente em painel sobre mudança climática, em Copenhague

Índices de desmatamento em terras goianas superaram os da Amazônia. Alta levou autoridades a montar rede de manutenção do bioma

Especialista americano em biodiversidade firma parceria com PUC-GO para preservar espécies do Rio Xingu

Dante Fenolio já desenvolveu vários projetos de monitoramento, descrição e catalogação de espécies

Um especialista e pesquisador norte-americano vai atuar em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) em projeto de conservação de espécies de peixes do Rio Xingu. Dante Bruce Fenolio é diretor de Conservação e Pesquisa do Zoológico de San Antonio, no Texas, e estará em Goiânia na próxima sexta-feira (31/10) durante a Semana de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás.

Dante Fenolio já desenvolveu vários projetos de monitoramento, descrição e catalogação de biodiversidade e atualmente estuda animais que vivem em cavernas do Brasil, China, Estados Unidos, México e Tailândia.

O especialista também deve ministrar uma conferência sobre biodiversidade subterrânea focando na diversidade de vida abaixo do solo.

A Semana de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás tem como tema deste ano a Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social. Além do projeto em parceria com Dante Fenolio, a universidade também promove mesas-redondas, lançamento de livros, jornadas científicas, comunicações orais, minicursos e atividades culturais.

Goiânia comemora o Dia da Árvore como a cidade mais arborizada do Brasil e segunda do mundo

Capital goiana possui, sendo dados do IBGE, 89,5% de arborização por 100 mil habitantes. São cerca de 950 mil árvores, de 382 espécies diferentes

Apesar da forte estiagem, rios goianos não correm risco de secar

Mesmo com baixa do nível das águas nos principais mananciais do Estado, especialistas e estudiosos asseguram que não há risco de leitos secarem

Termina hoje prazo para que municípios acabem com lixões

Quem não cumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões

Ibama fecha carvoaria ilegal em Catalão, interior de Goiás

A carvoaria funcionava sem autorização da Secretaria de Meio Ambiente do Estado Agentes de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruíram hoje (6) uma carvoaria irregular em um distrito próximo ao município de Catalão, em Goiás. A ação fez parte da Operação Metástasis, da Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal e o Ibama. A carvoaria irregular funcionava em uma fazenda localizada a 100 quilômetros de Catalão. De acordo com a investigação, o dono do imóvel cedeu eucaliptos para a carvoaria em troca do desmatamento da área para ser usada como pastagem. A carvoaria funcionava sem autorização da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás para exploração de madeira. [caption id="attachment_6312" align="alignleft" width="286"]carvoaria O proprietário da carvoaria deve pagar multa de R$50 mil. | Foto: Domínio Público[/caption] De acordo com o Ibama, os responsáveis pela carvoaria emitiam notas fiscais falsas e fraudavam o Documento de Origem Florestal (DOF), que autoriza a retirada legal de madeira. Assim, o carvão irregular era legalizado e vendido para 33 siderúrgicas de Minas Gerais, onde era usado na produção de ferro-gusa, matéria-prima do aço. Os agentes apreenderam 909 sacos de carvão, de 3 quilos cada. A operação também flagrou seis fornos cheios e três ainda em funcionamento. “Além de autuados e responderem criminalmente, os infratores serão compelidos a recuperar as áreas e fazer a devida reposição florestal”, explicou o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo. O proprietário da carvoaria destruída na operação está preso desde quarta-feira (4) e deve pagar multa de R$50 mil. O Ibama estima que 89 carvoarias ilegais em nove estados façam parte do esquema. Quase 10 mil hectares de Cerrado e de Caatinga foram destruídos.