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Instituto teme apagamento de memórias históricas e culturais com aprovação do PL nº 2.159/2021

De acordo com o Iphan Goiás, as ameaças ocorreram devido a fiscalizações feitas sobre supostas modificações em imóveis tombados sem autorização devida

O evento ocorrerá no Campus da Universidade Estadual de Goiás na cidade de Goiás (GO), entre os dias 27 a 29 de maio

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Participaram do seminário prefeitos, secretários de cultura e gestores de estações ferroviárias

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizou uma cerimônia onde foi anunciado a nova portaria que estabelece diretrizes de preservação e critérios de intervenção para o Acervo Arquitetônico e Urbanístico Art Déco de Goiânia. O evento celebrou a publicação da legislação de proteção do bem, tombado em âmbito federal desde 2005.
Segundo o superintendente do Iphan em Goiás, Gilvane Felipe, são 21 edifícios em Goiânia do Acervo Tombado. "Os bens edificados pertencem ao município, ao Estado de Goiás e ao Governo Federal. A adequada preservação desse acervo deve ser feita, portanto, por seus gestores. Com a portaria, os gestores dos bens tombados terão claramente descrito o que se deve preservar em cada um desses edifícios, tanto em relação aos elementos decorativos das fachadas art déco, quanto em relação aos materiais construtivos, como as telhas francesas e os ladrilhos", explicou.
A norma de preservação foi objeto da consulta pública que contou com a participação da sociedade, resultando em 12 contribuições, sobre os valores históricos do acervo e os critérios de intervenção em áreas específicas da cidade.
De acordo com Gilvane, na consulta pública houveram sugestões sobre os valóres históricos e intervenções no traçado viário do Centro. "Todas aquelas que traziam propostas de sugestões de alteração ou exclusão de texto foram analisadas e respondidas pelas equipes técnicas da Superintendência e da Diretoria de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan. Duas contribuições foram acatadas parcialmente, sugerindo alteração de texto no artigo 2º, que trata dos valores históricos reconhecidos no processo de tombamento, mas que não impactam na diretriz de preservação. Vale destacar que para os 34 artigos da Portaria, e 157 respostas foram para manter os comandos normativos, o que sinaliza que aqueles que participaram do Consulta Pública estão de acordo com o instrumento", afirmou.
O Acervo inclui importantes edificações como a Chefatura de Polícia, o Grande Hotel e o Teatro Goiânia, além do núcleo pioneiro de Campinas. As diretrizes de preservação visam garantir a proteção desse patrimônio, promovendo o diálogo entre preservação e desenvolvimento urbano.
Por fim, o superintendente explica que a portaria é inédita para o Acervo Tombado de Goiânia. "As análises de intervenções anteriormente eram feitas com base nas informações existentes no processo de tombamento, quando o bem foi muito bem caracterizado, e dos estudos desenvolvidos ao longo dos anos pela equipe técnica do Iphan, destacando dois importantes momentos de reflexão, que foram durante a participação no processo de Diagnóstico que antecedeu a revisão do Plano Diretor de Goiânia, e na execução do Inventário da Arquitetura Residencial Unifamiliar em Goiânia - Décadas de 1930 - 1970, realizado em parceria com a UFG", completa.
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Felipe é historiador e já foi secretário de Cultura de Goiás no governo de Marconi Perillo. A posse está vai acontecer na sede do Iphan, na Praça Cívica.

Portaria foi publicada nesta terça-feira, 11, no Diário Oficial da União. Historiador foi indicado pela deputada federal Adriana Accorsi (PT)

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O ex-presidente do Cidadania em Goiás, Gilvane Felipe, está cotado para assumir a superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no estado. A indicação deve ser bancada pela deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de Goiânia, Adriana Accorsi (PT). A informação foi confirmada por integrantes do PT em Brasília e aqui no estado.
Já segundo Accorsi a indicação do nome de Gilvane para o Iphan veio de movimentos sociais e que ao mesmo tempo outros nomes também estão sendo avaliados pelo governo federal.
Gilvane entregou a presidência no final do ano passado por não concordar com a estratégia do PSDB, partido com o qual a atinga legenda dele é federado. Ele defendia o apoio do PSDB ao PT nas eleições deste ano.
Em janeiro Gilvane declarou apoio à Adriana Accorsi como pré-candidata à Prefeitura. Gilvane foi secretário de Estado da Cultura e é mestre em História pela Sorbonne (França).
O ex-prefeito de Goiânia, Pedro Wilson Guimarães (PT), solicitou sua exoneração do cargo de superintendente regional do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) em Goiás em março.
O pedido, apresentado no dia 29 de fevereiro foi efetivado na sexta, 1º. Segundo apurado pelo Jornal Opção, a decisão de deixar o cargo foi motivada por questões pessoais.
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