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No 8 de Março, dados sobre a política em Goiás e no Brasil mostram que ainda há muito o que fazer para reduzir o abismo entre os gêneros

Neste domingo, 5, o filho do governador estaria completando 41 anos. Ele morreu no ano passado

Usuários já podem baixar arquivo - tanto para celulares quanto para computadores - no site da Goinfra

Agência divulgou cinco medidas que deverão ser tomadas, incluindo ajuste de tarifas e intensificação da fiscalização

Segundo a pasta, o número de assassinatos foi menor que a média nacional, na comparação com o ano anterior; Goiás possui taxa de 17,1 homicídios por 100 mil habitantes, a sexta menor do país

A Secretaria Estadual de Saúde informou que vai realizar contrato emergencial para a unidade

Governador lamentou a liminar e disse que terá reunião com o presidente da Corte na tarde de hoje para discutir o assunto; cabe recurso da suspensão

Oportunidades são para diversas cargos com salários que chegam a R$ 33 mil; município está localizado na região Norte de Goiás

O recém criado Batalhão Ambiental da PM identificou extração de ouro e diamantes em Goiás feita por garimpeiros veteranos de outros estados

Programa vencedor do concurso ressaltou os direitos humanos e destacou vida e história do Povo Cigano

Prisões fazem parte de uma operação conjunta de polícias civis de Goiás, Maranhão e Pará; Agentes cumpriram 26 mandados nos três estados

Frente fria proveniente do sudeste poderá causar "chuvas típicas de Verão", segundo a Cimehgo

Formalmente, a criação da instituição precisa de aprovação da Assembleia Legislativa

Principal alvo das investigações havia sido preso em 2016, mas estava usando dinheiro proveniente dos crimes para compra de bens desde que progrediu para o regime semiaberto

Cada político tem seu estilo e não é nenhum demérito, entre eles, ser tachado como “mais impulsivo” ou “muito irônico”. São características bastante válidas, até, no mundo da vida pública – quando bem usadas, se tornam emblemáticas. Único a governar dois Estados – Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro –, Leonel Brizola tinha em seus conhecidos rompantes uma de suas qualidades. Outra figura lendária da política brasileira, o ex-presidente Tancredo Neves (que, eleito pelo Congresso, foi internado às vésperas de assumir o cargo e morreu no mês seguinte, sem tomar posse), era tão moderado quanto ferino.
O problema está no excesso e na forma do uso. E, infelizmente, é o que tem se repetido com recorrência nos últimos anos no Legislativo goiano e goianiense. Vereadores da capital já ganharam a mídia nacional e viralizaram nas redes sociais por abusar dos “recursos”. Há exemplos recentes e outros já ocorridos há mais tempo. Entre eles, não dá para deixar de falar de Sargento Novandir (Avante), que, em fevereiro do ano passado, subiu à tribuna para desancar o então secretário de Finanças de Goiânia, Geraldo Lourenço, dizendo-se enganado por ele em relação às mudanças no valor do IPTU. Tirou o cinto e falou que Lourenço merecia “um couro”, batendo com o acessório no púlpito. Logo depois, pediu para um vereador lhe dar “umas três chibatadas”, porque também merecia “um couro” por ter sido enganado.
O cinto já havia sido usado pelo mesmo vereador em outubro de 2021, para intimidar o colega Geverson Abel (Avante). Da tribuna, disse: “Já bati em moleque na rua e em bandido, quando alguns tentaram me agredir. Mas em você, vereador, vou ser sincero, eu tinha vontade de tirar esse cinto aqui e te dar um couro.” Na semana passada, os dois se envolveram em outra ocorrência, desta vez fora do recinto legislativo. Foi em um evento do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), no Residencial Antônio Carlos Pires, região norte da capital. Novandir e Abel discutiram e, no fim das contas, uma assessora do gabinete do segundo registrou boletim de ocorrência por agressão contra Novandir.
Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais Amauri Ribeiro (UB) e Major Araújo (PL) já protagonizaram cenas lamentáveis entre si, com ampla troca de insultos e ameaças. Curiosamente, disputam o mesmo campo, da chamada direita “conservadora”.
Os parlamentares citados não são os únicos a produzir material midiático nesse sentido, é bem importante ressaltar. Da mesma forma, não são responsáveis apenas por atitudes negativas – seus mandatos são legítimos como os de todos os demais colegas e têm o referendo da população, já que passaram pelo crivo da reeleição no Legislativo. O que parece faltar às Casas legislativas é mais rigor na observação da conduta dos representantes eleitos pelo povo e, caso necessário, abertura de processo e punição por quebra de decoro.