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Suspensão de fiscalização de radares móveis nas rodovias estaduais diminui multas pagas por goianos

Caiado suspendeu a medida com intuito de coibir possíveis irregularidades nas cobranças de multas

Governador Ronaldo Caiado | Foto: Ascom

Quase R$ 35 milhões. Esse é o valor que deixou de sair do bolso dos goianos com o pagamento de multas de trânsito em 2019 na comparação com o ano anterior. Isso representa uma redução de 22% já no primeiro ano do governo Ronaldo Caiado (DEM). Os dados são da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) e apontam uma queda de quase R$ 159 milhões para R$ 124 milhões, em 2018.

A medida é reflexo direto de uma das primeiras ações de Caiado ao assumir seu mandato. Em janeiro de 2019, o Governo de Goiás suspendeu a fiscalização por meio de radares móveis de velocidades em todas as rodovias estaduais, com intuito de coibir possíveis irregularidades nas cobranças de multas.

“Logo que assumi o mandato, vi que havia órgãos estaduais que eram utilizados mais para sustentar um projeto político de ordem pessoal ou senão para enriquecimento ilícito de pessoas. Isso fez com que o Detran ficasse com esse estigma de que realmente tudo ali tratava-se de negociata, propina, taxas inesperadas, criadas para poder sustentar gastos que não fosse do interesse da sociedade goiana”, recorda Caiado.

Na época, 54 radares móveis foram retirados, sendo 24 deles do tipo “pistola”, que eram utilizados pelo Batalhão Rodoviário da Polícia Militar. “Não temos aqui uma indústria de multas. Não temos no nosso governo aumentos de arrecadação com multas”, afirmou Pedro Sales.

Segurança e economia

Na última terça-feira, a Goinfra lançou edital que prevê a contratação de empresas especializadas no serviço de monitoramento eletrônico de velocidade. O objetivo é garantir mais economia e atender às necessidades do Estado na área. “Estamos fazendo uma substituição dos contratos vigentes e não temos a intenção de aumentar o número de unidades previstas”, deixou claro o presidente Pedro Sales.

O edital está dentro do planejamento em longo prazo da segurança viária em Goiás. O quantitativo de equipamentos previsto o chamamento é apenas uma previsão do que pode vir a ser a necessidade do Estado ao longo desse período do contrato, que é de três anos e, se for prorrogado, pode chegar a cinco anos. “Para planejar o que vai ser feito de instalação da malha para cinco anos é projetado um quantitativo. É tão somente um universo de possibilidades. Quantitativo não significa instalação de radar.”

Acordo com empresa do setor farmacêutico resulta em R$ 5,4 milhões aos cofres do Tesouro goiano

Liderado pelo CIRA, órgão de combate à sonegação, acordo gerou ingresso de montante à Goiás

Fim de auxílio emergencial anuncia aprofundamento da crise

Governo Federal se vê entre necessidade de ampliar consumo e rombo orçamentário

Contrato de ampliação e assentamento de nova indústria em Itumbiara irá gerar 200 novos empregos

Acordos firmados pela Codego no município da região Sul de Goiás são da ordem de R$ 6 milhões em investimentos privados

PIB goiano tem estimativa de crescimento de 3,4% no primeiro trimestre

Para esse mesmo período, a projeção para o Brasil é de -0,3%

Endividamento de brasileiros em junho é o maior dos últimos dez anos, segundo o CNC

Em junho de 2020, percentual de endividados foi para 67,1%, maior patamar desde 2010

Redução de custos em serviços do Detran leva goianos a economizarem R$106 milhões

Entre março de 2019 e junho de 2020 foram 1,1 milhão de atendimentos com custo reduzido ou isenção de taxas

Mesmo na pandemia, balança comercial goiana é favorável com China

Neste ano, Goiás exportou US$ 456,9 milhões, frente aos US$ 228,3 milhões exportados para o país asiático em 2019

Agronegócio corresponde a 83% das exportações goianas em maio

Exportações totais goianas para a China apresentaram crescimento significativo no mês passado

Vagas de emprego
Dados do Caged apontam evolução do saldo de empregos em Goiás no primeiro quadrimestre

Apesar das crises econômica e sanitária provocadas pela pandemia da Covid-19, Goiás alcançou dados significativos na geração de emprego

Área que quase havia sido leiloada à iniciativa privada em 2018 será transferida para Daia

Mesmo com o Distrito Agroindustrial de Anápolis sofrendo com falta de área para abrigar novas empresas, governo anterior repassaria terreno à iniciativa privada

Governo atrai empresas que vão gerar mais de 12 mil empregos em Goiás

Empresas devem se instalar em 19 municípios e vão injetar R$ 1 bilhão na economia goiana

Pequenos e microempresários são os mais afetados pela quarentena

Impacto da pandemia de Covid-19 nos negócios deve ser duradouro, mesmo com a retomada gradual das atividades econômicas

Rua da Região da 44 com comércios fechados | Foto: Fernando Leite

A pandemia causada pelo coronavírus, que já matou mais de 22 mil pessoas no Brasil (até a noite de sábado, 22), tem causado um estrago enorme também na economia do País. As projeções dão conta de uma queda de mais de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), o que seria o maior tombo desde 1962, início da série histórica disponível no site do Banco do Brasil. Neste cenário, os pequenos negócios são os mais afetados.

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mais de 600 mil empresas fecharam as portas definitivamente no Brasil após o início da quarentena imposta como alternativa para conter a disseminação do coronavírus Sars-CoV-2, o causador da Covid-19). Em Goiás, existem 341 mil microempreendedores individuais e 244 mil microempresas. São exatamente as que mais têm sofrido o impacto da doença em suas finanças.

É o que revela a pesquisa Impacto econômico do coronavírus nos empresários de Goiás, realizada pela divisão de pesquisa do Grupom Consultoria Empresarial. Na quarta rodada da sondagem, 64% dos MEIs tiveram as atividades completamente suspensas por causa do coronavírus. Nas microempresas, esse índice foi de 54,9% - a título de comparação, apenas 38,5% das grandes empresas tiveram de interromper completamente as atividades, segundo a pesquisa.

Em entrevista ao Jornal Opção, diretor-superintendente do Sebrae, Derly Fialho, disse que os pequenos negócios são mais vulneráveis porque trabalham com fluxo de caixa reduzido. “Os pequenos são mais frágeis, têm mais carência de recursos e clientes voláteis”, afirmou.

Dennis Egídio, do Sindac: "Como manter
empregos com 30% dos clientes?"

Este é o cenário, por exemplo, do setor de academias de ginástica, em que a presença de microempresários e microempreendedores individuais é grande – muitos deles atuam como personal trainer. A previsão do presidente do Sindicato das Academias de Goiás (Sindac), Dennis Egídio Gonçalves, é de que cerca de 50% dos 10 mil trabalhadores do setor, que trabalham em 1,2 mil academias regularizadas (700 delas na Grande Goiânia) percam seus empregos.

Após praticamente dois meses paradas, as academias puderam reabrir as portas na semana passada, graças a uma liminar concedida pelo desembargador Gilberto Marques Filho. Contudo, as restrições não permitem que o funcionamento seja pleno. “Como manter os empregos se o empresário só poderá receber 30% de seus alunos?”, questiona Dennis Egídio, cujo sindicato representa academias, estúdios de pilates, escolas de natação e similares.

Grandes também sofrem

Mas, se os pequenos e microempreendedores são os mais vulneráveis, a pesquisa do Grupom mostra que o estrago nas finanças atinge empresas de todos os tamanhos. Metade dos 1.830 empresários ouvidos pelos pesquisadores afirmaram que tiveram de parar completamente as atividades devido à quarentena.

Assim, mesmo com a liberação da retomada de algumas atividades no último decreto do governo do Estado, muitos deles ainda sentem os efeitos das medidas mais severas adotadas a partir da segunda quinzena de março para conter a pandemia. Entre os entrevistados pelo Grupom, 76,6% afirmaram que as decisões governamentais tiveram impacto forte ou muito forte em suas atividades. Com isso, 80,3% dos empresários declararam que não tinham caixa para manter as portas fechadas por mais de 60 dias.

Paradoxalmente, o apoio ao isolamento social tem aumentado entre os empresários, segundo o Grupom. Na primeira semana de abril, quando foi realizada a primeira rodada da pesquisa, 14,7% eram totalmente contrários à medida. Na última rodada, divulgada na quinta-feira, 23, o índice caiu para 4,8%. Por outro lado, os que se diziam totalmente a favor eram 20,3% em abril e, agora, são 33%.

De acordo com o diretor-técnico do Grupom, Mário Rodrigues Neto, essa aparente contradição pode ser explicada pelo próprio avanço da pandemia em Goiás. Na primeira semana de abril, apenas 9,6% dos empresários conheciam alguém – seja na empresa, entre amigos ou familiares – que apresentaram sintomas da Covid-19. Na última rodada da pesquisa, esse número saltou para 18,2%.

O resultado da crise já pode ser sentido na balança comercial de Goiás. Em abril, houve uma queda de 12% nas exportações goianas. Em março, elas somaram R$ 748 milhões. No mês passado, R$ 611,8 milhões.

Fernando Jorge, da Abrasel: crédito
não chega

Financiamento não chega

Se, por um lado, a atividade econômica demora a voltar ao normal, por outro os empresários que precisam de socorro financeiro têm tido dificuldades para acessar as linhas de créditos disponíveis. Presidente da seção goiana da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Fernando Jorge estima que até 3 mil estabelecimentos baixem as portas definitivamente no Estado, levando 12 mil pessoas ao desemprego.

Ele critica as linhas de créditos anunciadas pelo governo federal que, segundo ele, não chega na ponta, ou seja, no caixa dos empresários. Fernando Jorge afirma que que os bancos estão ainda mais exigentes em relação à burocracia. “Os bancos sabem das dificuldades dos empresários e dificultam o crédito”, afirma.

A mesma queixa é feita pelo presidente do Sindbares Goiânia, Newton Pereira. “O crédito está muito restrito”, diz. Dono de um restaurante que tem duas unidades, o empresário conta que uma está fechada e a outra funciona em sistema de delivery. O faturamento, no entanto, representa apenas 8% do que havia antes da quarentena.

Caiado atrai mais R$ 1 bilhão de investimentos privados para gerar 10 mil empregos

Governo de Goiás oficializa na segunda-feira protocolos de intenção de empresas que vão se instalar em 18 municípios

Emprego | Foto: Agência Brasilia / Tony Winston
Goiás mantém taxa de desemprego estável no primeiro trimestre

Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada, a pesquisa considera como informais os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada