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Em uma movimentação para esvaziar o PL, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está articulando sua saída do Partido Liberal (PL) e pretende estimular outros parlamentares bolsonaristas a abandonarem a sigla até 2026.
A movimentação, segundo apuração da jornalista Bela Megale, de O Globo, tem como principal motivação o crescente desgaste entre Eduardo e o presidente do partido, Valdemar Costa Neto. A possível debandada bolsonarista representa um novo capítulo na disputa interna do PL e pode redesenhar o mapa político da direita brasileira nos próximos anos.
A tensão se intensificou após a paralisação do Congresso Nacional, promovida pela bancada bolsonarista. Eduardo teria recebido informações de que Valdemar se opôs à estratégia de ocupação das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, o que impediu o funcionamento das duas Casas legislativas. A posição do dirigente foi vista como um sinal de distanciamento do núcleo bolsonarista.
Nos bastidores, Eduardo acusa Valdemar de atuar em “dois campos”: enquanto demonstra apoio público à família Bolsonaro, agiria nos bastidores para enfraquecer o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, o objetivo seria manter Bolsonaro dependente do PL, inclusive em um cenário de eventual prisão.
Além de Valdemar, Eduardo também aponta o marqueteiro Duda Lima como responsável pela disseminação de conteúdos negativos contra ele nas redes sociais. Duda é aliado histórico do presidente do PL e tem influência nas estratégias de comunicação da legenda.
Por outro lado, aliados de Valdemar negam qualquer sabotagem e afirmam que, embora a paralisação do Congresso não seja uma prática comum do dirigente, ele respeitou a decisão da bancada bolsonarista e chegou a elogiar publicamente a atuação dos parlamentares.
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Após a jogada de toalha do neopeemedebista Júnior Friboi, vários partidos nanicos que o apoiariam passaram a procurar o governador Marconi Perillo (PSDB) para possíveis composições. Houve assédio ao tucano entre quinta-feira e domingo. Na lista dos partidos que anunciaram que vão rever aliaças estão PCdoB, PROS, PPL e PRTB. O exemplo mais claro da debandada foi o Partido Ecológico Nacional (PEN), que na mesma data do anúncio da retirada da pré-candidatura ao governo divulgou nota declarando apoio à base governista. [relacionadas artigos="4812,4583"] Fonte palaciana ouvida nesta segunda-feira (26/5) dá conta de que entre 25 a 30 prefeitos peemedebistas estão a um fio de fazer o mesmo. Ao menos três desses nomes devem declarar apoio a Marconi nos próximos dias, como já o fez o prefeito de Truvelândia, Ailton Minervino. No mesmo caminho estão os chefes dos executivos municipais de Niquelândia, Goiatuba, São Luiz do Norte, Mara Rosa, Vicentinópolis, São Patrício, Porteirão e Pontalina. Os nomes são mantidos em sigilo para não atrapalhar as negociações. Como vem sendo dito tanto nas entrelinhas como escancaradamente por alguns aliados de Marconi Perillo, o tucano é o não candidato mais candidato que já se viu. No último domingo (25/5) Marconi e a primeira dama, Valéria Perillo, foram a pé do Palácio das Esmeraldas, sem seguranças, até uma pizzaria tradicional localizada na Rua 3, no Centro. Lá, tiraram fotos com os garçons (postadas nos perfis do governador no Twitter e no Facebook). O casal foi bem recebido também pelos demais clientes, sendo que a proprietária queria que o consumo fosse cortesia da casa, mas Marconi fez questão de pagar a conta. Na próxima terça-feira a tucano cumpre agenda em seis municípios goianos (Cabeceiras, São João D’aliança, Cavalcante, Teresina de Goiás, Alto Paraíso De Goiás e Cidade de Goiás, para abertura do Fica 2014). Hoje, o foco é a capital, com agenda pela manhã (Vapt Vupt Ambiental no Setor Universitário), inauguração do novo ambulatório no HDT e à noite coquetel de lançamento das obras do shopping América.