Resultados do marcador: Crise hídrica

Termoceará, que recebeu aval para mudança na última semana. Outras duas termelétricas, Goiânia II e Palmeiras de Goiás, aguardam liberação

Mesmo diante da pior crise hídrica do país em quase 100 anos, fontes próximas a Bento Albuquerque alegam que ele reafirmará a informação de que o racionamento de energia não será necessário

Medida vale para consumidores de baixa renda
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu hoje (15) que vai prorrogar por mais três meses a proibição de corte de energia por inadimplência para os consumidores de baixa renda. A informação foi repassada pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, durante audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para tratar da crise hídrica no país.
Em março, a Aneel havia decidido suspender o corte de energia por inadimplência para esta faixa de consumidores até 30 de junho. Com a prorrogação aprovada nesta terça-feira, a proibição vai valer até o fim de setembro.
A medida não isenta os consumidores do pagamento pelo serviço de energia elétrica, mas tem como objetivo garantir a continuidade do fornecimento para os que, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), não têm condições de pagar a sua conta.
Decisão beneficiará 12 milhões de famílias
A iniciativa, segundo a Aneel, deve beneficiar aproximadamente 12 milhões de famílias, que estão inscritas no Cadastro Único, com renda mensal menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa. Também terão direito ao benefício famílias com portador de doença que precise de aparelho elétrico para o tratamento, com renda de até três salários mínimos, assim como famílias com integrante que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“Essas ações vêm permitindo resguardar o consumidor de energia elétrica mais carente, sem que haja o comprometimento econômico e financeiro das concessionárias dos serviços de distribuição”, disse Pepitone.

Obras serão iniciadas no próximo mês e, em 150 dias, devem garantir água suficiente para o dobro da população atual do município. Custo de R$ 8 milhões foi financiado junto a empreendedores e Ministério Público

Ribeirão Caldas, que abastece as indústrias do Distrito Agro Industrial de Anápolis (Daia), além de vários bairros na região Sul do Município, está com a vazão abaixo do normal

Medidas fazem parte da proposta do governo para impedir que haja racionamento e rodízio de água em Goiânia e região metropolitana

Portaria estabelece critérios flexíveis, a depender de medições diárias. Esforços se concentram em evitar racionamento

Medições demonstram aumento da demanda hídrica acima da média na região urbana. Governador diz que é possível vencer período sem racionamento

[caption id="attachment_113620" align="aligncenter" width="620"] Foto: Tony Winston[/caption]
A poucos dias para acabar o mês, o reservatório de Santa Maria supera a média esperada para dezembro. Na terça-feira (26/12), o nível de água na represa marcou 28,5% — o esperado era 26%.
No entanto, os cuidados para economia de recursos hídricos vão continuar. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), a captação no Santa Maria tem sido fortalecida com a chuva mais intensa neste ano e com o volume mais abundante de água do Ribeirão do Torto. Tudo isso somado ao programa de economia de consumo que o governo adotou.

Segundo previsão da Saneago, obra garantirá fornecimento de água à região Leste de Aparecida de Goiânia

Requerimento quer explicações da gestão Adib Elias (PMDB) sobre o desabastecimento na cidade

Com a crise hídrica que afeta o Distrito Federal, o deputado Juarezão (PSB) tem trabalhado junto ao governo por soluções. Ele acompanhou a visita da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri) e da Emater aos canais de irrigação do Córrego Cristal e o Guariroba, na Bacia do Descoberto.
Este é o segundo ramal na região a sofrer intervenção para evitar a perda hídrica por infiltração e evapotranspiração, que pode chegar a 60% de perda em períodos de seca. Ao todo, mais de 300 famílias serão beneficiadas. A obra contempla mais de cinco quilômetros de canais para região.
A medida é uma das frentes de ação do governo de Brasília para assegurar o abastecimento de água à população do Distrito Federal, em especial no próximo período de estiagem.
“Eu me preocupo com a questão hídrica e por isso destinei emendas parlamentares para que fossem feitos estes canais, já que o abastecimento de Brasília depende destes investimentos. Esperamos que no futuro a nossa cidade não passe pela mesma situação que está passando hoje. Pois estamos construindo agora soluções que beneficiarão a todos nos próximos anos”, defendeu o deputado.
A revitalização já surte efeitos no Descoberto, de acordo com o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Hercílio Matos. “Avaliamos que houve ganhos de água para o reservatório. Ainda não precisamos o volume, mas já é visível que ela tem chegado em maior quantidade para vários produtores da região”, afirmou.
"Ao fim da recuperação dos sete canais, espera-se um incremento de 126 litros por segundo à barragem. É o equivalente para abastecimento de uma cidade de 300 mil habitantes”, comparou.

A Caesb, estatal de águas de Brasília, suspendeu o fornecimento de água em áreas de Brazlândia após queda na vazão do córrego Barrocão, principal responsável pelo abastecimento da região, mas a agência reguladora Adasa entrou em contato com os agricultores e cessaram as captações. Com isso, em breve a Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do DF) poderá retomar o abastecimento da população. Em nota, a agência informou que sua fiscalização “fará incursões na região”, nesta segunda-feira (23/10), visitando propriedades, para garantir a continuidade da suspensão da captação para irrigação. Na sexta (20), a Adasa publicou a Resolução 23, que determina que os irrigantes dos principais afluentes do Descoberto suspendam as captações de água superficial nos dias pares.

Ao se abrir a torneira em casa e não receber nem uma só gota de água, a primeira reação de todo mundo é culpar a empresa fornecedora. É natural que seja assim, mas o problema é bem mais complexo

Por causa da escassez hídrica da bacia do Rio Meia Ponte, prioridade será o abastecimento humano