Resultados do marcador: Contradição

Há uma contradição gritante em organizar uma conferência ambiental de proporções globais em uma cidade onde boa parte da população não tem sequer coleta de lixo

O STJ está realmente comprometido com os direitos das mulheres?

É preciso lutar para atrair linhas para Lisboa e Miami, por exemplo. Agora, claro, só depois do controle da pandemia

Presidente da multinacional italiana diz que situação provoca clima de insegurança e atrapalha investimentos no Estado

Deputado federal votou pela permanência do órgão no Ministério da Economia e foi questionado à época, mas discussão voltou à tona com o apoio ao ex-juiz

“Secretário insiste em pagar um índice inferior ao índice nacional que, inclusive, é historicamente é utilizado em Goiânia”, diz sindicalista

Assembleia Legislativa desafia o TCM, o Ministério Público e a Justiça e indica petista para a Comissão de Serviços e Obras
[caption id="attachment_120544" align="alignright" width="620"] Antônio Gomide: deputado estadual e ex-prefeito de Anápolis | Foto: arquivo[/caption]
Os dados indicam que a Assembleia Legislativa de Goiás decidiu, com uma só tacada, confrontar tanto a Justiça como o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios. A inexperiência do presidente Lissauer Vieira (PSB) possivelmente é a principal causa de o deputado Antônio Gomide, do PT, ter sido “eleito” na terça-feira, 19, para a presidência da Comissão de Serviços e Obras da Assembleia.
No ano passado, investigado pelo TCM e denunciado pelo Ministério Público, Antônio Gomide acabou por ser condenado por improbidade administrativa. Motivo: os gastos mal explicados com a “construção” da Câmara Municipal de Anápolis. Aceitando o pleito do Ministério Público, a Justiça decidiu bloquear 1 milhão de reais em bens dos envolvidos. Para piorar as coisas, a obra, deixada de lado pelo ex-prefeito aliado de Lula da Silva, se tornou escândalo no “Fantástico”, da TV Globo.
A pergunta que não se cala é: se Antônio Gomide foi condenado e está com os bens indisponíveis, por causa de uma obra, que abandonou, por que foi indicado exatamente para a Comissão de Serviços e Obras no Legislativo de Goiás? Talvez seja preciso insistir na pergunta inicial: será que a gestão de Lissauer Vieira, que se pretende inovadora, avalia que se pode confrontar o Ministério Público e a Justiça gratuita e impunemente?
Resta saber se o Ministério Público vai ficar quieto ante a “eleição” para comandar a Comissão de Serviços e Obras de um deputado que tem problemas judiciais exatamente por causa de obras.

Deputado foi um dos que votou pela aprovação sem recomendações do TCE em 2018, mas aprovou decreto de calamidade financeira

John Bolton esteve com o presidente eleito nesta quinta-feira (29/11)

Hoje aliados, senador do DEM e Iris Rezende parecem ter esquecido das eleições daquele ano, quando se atacaram mutuamente

Não deixa de ser curioso que Ronaldo Caiado tenha mais apoio no MDB — por exemplo, de seus cinco principais prefeitos, Iris Rezende, de Goiânia, Paulo do Vale, de Rio Verde, Adib Elias, de Catalão, Ernesto Roller, de Formosa, e Renato de Castro, de Goianésia — do que no DEM.

A senadora Lúcia Vânia (PSB) tem um eleitorado tradicional em Goiás. Como vai convencê-lo, na eleição de 2018, se não o representa ao se posicionar contra as reformas estruturantes que estão sendo debatidas no Congresso Nacional?

[caption id="attachment_95158" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Agência Senado/ Palácio Piratini/ Agência Brasil[/caption]
Na votação do projeto de recuperação fiscal, o senador Ronaldo Caiado criticou, de maneira ácida, os governadores José Ivo Sartori, do Rio Grande do Sul, e Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro. Os líderes do PMDB foram apontados como incompetentes.
O senador quer, porém, o apoio político do PMDB para disputar o governo de Goiás. É um contrassenso.

Deputados estaduais José Nelto e Major Araújo afirmaram que levantamentos não refletem realidade do cenário eleitoral em Goiânia
Primeiro o deputado estadual Adib Elias (PMDB) conseguiu suspender na Justiça concurso público da Prefeitura de Catalão para preencher 292 vagas em diversas áreas. O peemedebista tanto fez que obteve também a suspensão do certame da SAE, a companhia de água do município, já em fase de homologação. Nada menos que 140 aprovados aguardavam chamamento para tomar posse. Na cidade, a versão corrente é de que Adib Elias, pré-candidato declarado à prefeitura, agiu contra os concursos — via legítima, transparente e democrática de acesso ao emprego público — simplesmente para garantir, em caso de vitória, o maior número possível de cargos para seus cabos-eleitorais. Até aí, nada muito diferente do que se vê Brasil afora. O interessante é que num arroubo questionável de moralismo, supostos aliados de Adib Elias passaram a divulgar na internet uma falsificação de ranking da revista “Exame” que mostra as cidades brasileiras com maior proporção dos chamados cargos de confiança. Numa montagem simplória, aliados do deputado peemedebista chegaram a divulgar que Catalão estaria em segundo lugar nesta lista. Mentira. Davinópolis ocupa tal posição, precedida pela também goiana Aruanã. Estivessem, Adib e aliados, tão preocupados com a redução do aparelhamento da administração pública, não teriam agido contra o concurso. Neste caso, seriam 292 cargos de confiança a menos. A cidade estaria, com certeza, entre aquelas com menor porcentual de comissionados do Brasil.