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Convocado pelo presidente Romário Policarpo, o chamado ‘grupo dos 29 parlamentares’ se encontrou na manhã desta segunda-feira, 6

Vereadora listou vários problemas no município que precisariam estar em pauta na Câmara Municipal; vereadora defendeu a legitimidade da eleição e composição atual da mesa diretora

Segundo relator, há indícios de irregularidades, mas não de crimes

Funcionamento na sexta-feira depende, atualmente, de decreto que tem validade até 31 de dezembro

Medida altera pela sétima vez configuração da Câmara Municipal; processos seguem com recursos no Tribunal Superior Eleitoral

Nova legislação tem como objetivo motivar trabalhadores da capital a buscarem qualificação

De olho na eleição para prefeito de 2024, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), já iniciou as conversas com envolvendo vereadores da Câmara Municipal de Goiânia. Nesta quarta-feira, 14, o líder do Legislativo goiano organizou um almoço com as bancadas do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) da Câmara e da Assembleia.
Com a exceção dos vereadores Anselmo Pereira e Izídio Alves, além do deputado estadual Lineu Olímpio, todos os membros das bancadas do MDB compareceram. Apesar de não estar presente, Pereira, que é líder do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) na Câmara, ainda ligou e conversou com Peixoto.
Segundo uma fonte do Jornal Opção, presente na reunião, a conversa girou em vários assuntos, incluindo discussões sobre Goiânia, mas não tocou na parte da candidatura. Conforme conta, o foco do almoço era promover união entre as duas bancadas e dialogar sobre a conjectura política. Entretanto, o evento ainda foi visto como uma forma do presidente da Alego “quebrar o gelo” com os vereadores goianienses.
Peixoto ainda deve buscar diálogo e realizar reuniões parecidas com membros de outras bancadas da Câmara Municipal. Por exemplo, além do MDB, o Podemos, o Solidariedade, o Partido da Mulher Brasileira (PMB) e o Republicanos são outras siglas com bancadas dentro da Casa.
De volta ao MDB?
Apesar de não pertencer ao MDB ou União Brasil, o deputado estadual Gugu Nader (Agir) esteve presente no evento. A presença do parlamentar indicar um possível retorno para a sigla emedebista, questão já apontada pela coluna Bastidores anteriormente. Também especulado no Partido Liberal (PL), Nader já disse que aceitaria um convite da sua antiga legenda.

De acordo com a defesa, além de garantir a legalidade da primeira recondução, a deliberação também permite uma nova reeleição se assim o destino político dos membros da mesa diretora

Policarpo foi reeleito para um terceiro mandato após pleito antecipado em setembro de 2021.

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A população em geral tem em seu imaginário que o Legislativo em geral é um lugar onde políticos pouco trabalham e se refestelam de mordomias com verbas para tudo que é tipo de coisa.
Todo mito tem um fundamento, claro, e o Parlamento no Brasil, em geral, das câmaras nas menores cidades até o Senado Federal, pouco se ajuda.
Sobre os vereadores em geral, corre à boca miúda que só “sabem” fazer sessões especiais para entregar medalhas – hoje, mais economicamente, distribuem majoritariamente diplomas – e mudar nome de rua. É verdade? Isso constitui parte da rotina de muitos parlamentos, mas o trabalho vai além disso.
De vez em quando, por exemplo, as câmaras se agitam por conta de alguma investigação. Em Goiânia, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) sobre a Comurg foi evidentemente usada de forma muito mais política do que técnica, além do que há – seja numa cidade, no Estado ou na União – outras instituições que podem apurar, talvez bem melhor do que vereadores e deputados, se há irregularidades no Executivo.
Por isso, é importante ressaltar trabalhos que fogem à alçada da mera rotina e também não entram em processos que invariavelmente ameaçam assam batatas, mas terminam em pizza.
É o caso de projetos como o Abrace o Meia Ponte, destinado a propor ações que salvem a bacia hidrográfica que abastece a capital e toda a zona metropolitana; e o Viva o Centro, que visa movimentar a região central de Goiânia e levar equipamentos e atividades artístico-culturais para os bairros mais afastados.
Ambos são de iniciativa da vereadora Kátia Maria (PT), mas, como ela mesmo faz questão de salientar, foram “abraçados” pela Câmara, de modo especial por seu presidente, Romário Policarpo (Patriota).
Propostas como as acimas citadas acabam por gerar a organização de forças-tarefa com outras entidades e mostrar que, de fato, o Legislativo não está parado, nem voltado para si mesmo. Pelo contrário, está saindo às ruas e tentando mudar a realidade do lugar pelo qual trabalham.
Assembleias e câmaras nunca serão habitáculos de santos – como pouquíssimos lugares são, de fato. Mas a tarefa de mudar a imagem ruim que tem a política começa em ações locais que mostrem os políticos e seu entorno próximos à população mesmo fora de época de campanha.

Presidente estadual do partido, a vereadora petista Kátia Maria diz que estar na base do governo Lula pode aproximar as siglas para 2024