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Autoridades se pronunciam sobre invasão de vândalos bolsonaristas

Ministro da Justiça disse que 'absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer'

Com bolsonaristas “versus” Força Nacional e Esplanada fechada, Brasília tem domingo tenso

Apoiadores de Bolsonaro radicais vieram à capital federal protestar contra o governo Lula e pedir intervenção militar

Lei de criação da Região Metropolitana do Entorno do DF é sancionada por Ronaldo Caiado

Será criado o Conselho de Desenvolvimento para resolver gargalos históricos da região, como transporte, saneamento e saúde

O que esperar dos novos parlamentares de Goiás em Brasília?

O Estado terá o retorno de um senador – eleito pela primeira vez com seus próprios votos – e, para a Câmara, oito políticos “caçulas” no Congresso

Ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF, em Brasília | Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Moraes restringe porte de arma a forças de segurança durante posse de Lula

Medida vale desde as 18 horas desta quarta-feira, 28, até o dia 2 de janeiro em todo o Distrito Federal

Dino espera saída voluntária de acampados no QG do Exército, mas retirada pode ser ‘compulsória’

Futuro ministro, Dino ainda disse acreditar que o espaço militar já não tenha mais bolsonaristas acampados até a quinta-feira, 29

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STF acata pedido de Caiado e suspende reajuste de passagens de ônibus no Entorno

Na decisão, ministro André Mendonça afirma que elevação tarifária traz “risco de dano grave à população”

Modelo que matou o noivo teria contratado garoto de programa antes do crime

Marcella Ellen Martins, de 31 anos, contratou um garoto de programa momentos antes de atirar na vítima

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PEC da Transição deve ser apresentada nesta quinta, garante Lula

Proposta que tenta manter o Auxílio Brasil em R$ 600 deve começar a tramitar no Senado

Bienal Internacional do Livro começa hoje e quer movimentar R$ 11 milhões

Evento acontece em Brasília e dura até o dia 30 deste mês

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Extrema-direita, direita e centrão avançam no Congresso Nacional

PL, União Brasil, Progressistas e Republicanos cresceram nestas eleições, com força do bolsonarismo

Supercomício de 7 de Setembro foi o “Baile da Ilha Fiscal” de Bolsonaro?

Era 9 de novembro daquele conturbado ano de 1889. O governo imperial resolveu oferecer, naquele dia uma festa de gala para os oficiais da fragata chilena Almirante Cochrane. Seria um modo de estreitar as relações entre Brasil e Chile, diziam as autoridades, mas o propósito real (embora oculto) era usar o evento para mostrar o poder da monarquia, uma ideia do Visconde de Ouro Preto, presidente do Conselho de Ministros – algo como um Ciro Nogueira, no governo atual. O País vivia pressão cada vez maior dos republicanos e era preciso mostrar que o regime estava inabalável.

O local escolhido foi a Ilha Fiscal, na Baía de Guanabara, onde fora construído um castelo de estilo neogótico. Com a presença de Dom Pedro II, o baile teve 4,5 mil convidados da corte e consumiu 800 quilos de camarão, 1,3 mil frangos, 500 perus e 10 mil litros de cerveja, entre muitos outros itens da alta gastronomia da época. O financiamento do chique rega-bofe veio, obviamente, dos cofres públicos: foram 250 contos de réis, retirados de um montante reservado a socorrer os flagelados da terrível seca que assolava o Ceará. Mais: era um valor que correspondia a quase 10% do orçamento previsto da Província do Rio de Janeiro para o ano seguinte.

Enquanto a festa acontecia, militares se reuniam para a iminente tomada de poder, que ocorreria seis dias depois. Existem várias expressões para dizer o que foi o Baile da Ilha Fiscal no contexto da época: o “canto do cisne” do Império; o “último suspiro” da monarquia”; a “melhora da morte” do regime. Fato é que em menos de uma semana o Brasil já seria uma República, sob a espada dos militares.

Voltando para o Brasil de 2022, neste 7 de Setembro que deveria ser solene, pelo Bicentenário da Independência, o governo federal pouco se esforçou para comemorar a data. O único chamariz para a data veio de uma sugestão um tanto mórbida da médica Nise Yamagushi, famosa por defender o tratamento precoce e alvo da CPI da Pandemia: ela resolveu que seria uma boa ideia trazer, de Portugal, o coração de Dom Pedro I conservado em formol.

O que houve, de fato, foram desfiles e apresentações militares feitos de uma forma mais abrangente ou completa. Um propósito que serviu também a outro fim, nada republicano: é que as comemorações pela data foram realizadas, não por coincidência, exatamente no mesmo local, no Rio e em Brasília, em que Jair Bolsonaro convocou manifestações em favor de sua candidatura.

Sem juízo de valor – se o chamado foi elaborado com intenções de enfrentamento institucional, por exemplo –, Bolsonaro “sabe” que é presidente e candidato ao mesmo tempo. Por lei eleitoral, não poderia transformar em palanque o espaço reservado a seu papel como chefe de Estado. Nem ao menos usar a estrutura do evento da República – o que consome gastos, obviamente – para fazer discurso político a dezenas de milhares de apoiadores.

O presidente não deu bola para isso. E o que se viu no dia 7 em Copacabana, à tarde, e na Esplanada dos Ministérios, mais cedo, foi chamado pelos opositores de “micareta do Bolsonaro” – micareta é o nome que se dá ao carnaval fora de época.

O importante era mostrar força e ter as fotos das multidões para serem usadas nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp como provas de que “o Datapovo não mente”. Incorreu em várias irregularidades que podem levar à cassação da chapa e que, caso não sejam punidas, desmoralizarão por completo a Justiça Eleitoral.

Mas como a justiça tarda e muitas vezes falha, Bolsonaro bancou a aposta. Se o preço a pagar vai ter como recompensa para zerar a desvantagem que tem para o oponente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas ainda não se sabe. Pode ter custado caro e, assim como o baile da Ilha Fiscal, ser apenas uma festa cara de despedida de uma quadra da história.

Assim como o Império organizou uma megafesta para mostrar sua força quando a derrota era iminente, o presidente parece ter baixado todas as cartas

Reguffe lidera pesquisa para o Senado no DF, seguido de perto por Flávia, Kokay e Damares

A rigor, há um empate técnico entre quatro pré-candidatos. Reguffe tem 17% e Flávia, Kokay e Damares têm 16%