Resultados do marcador: Alimentação
Esse setor, incluindo bebidas, foi um dos que apresentaram aumento de preços em fevereiro
Ingestão de peixes considerada extremamente saudável devido seus nutrientes essenciais
Psicóloga Juliana Meneghelo explica que exagerar na comida vez ou outra como forma de aliviar o estresse pode acontecer com qualquer um; episódios desse tipo são conhecidos como fome emocional e só se configuram um transtorno caso aconteçam com constância
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Versões processadas devem ser substituídas por "in natura"
Corte nobres como a picanha e o filé podem ser encontrados, em promoção, por R$ 49,90
Goianos têm apostado no setor que movimentou R$ 22 bi em 2022 e tem expectativa de crescimento de 9 a 12% em 2023
Arrefecimento nos preços de alimentos in natura e carnes, normalização do mercado de trigo e supersafra brasileira de soja são fatores que podem impulsionar a queda nos preços
Distúrbios alimentares afetam quase 1 em cada 10 pessoas em todo o mundo, de acordo com a ANAD
É crucial dar prioridade à inclusão diária de alimentos saudáveis e funcionais que forneçam nutrientes essenciais.
Com inflação acumulada bem abaixo da alta registrada na alimentação dentro dos lares brasileiros, nos últimos 12 meses, os bares e restaurantes reajustaram os preços, mas sem conseguir repor prejuízos. De acordo com dados do IBGE, divulgados na quinta-feira, 9, a inflação no setor de alimentação fora de casa em janeiro teve alta de 0,57%.
Nesse sentido, comer fora de casa se tornou mais atrativo, concluiu a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-GO). “A questão da inflação do setor de bares e restaurantes está sempre com tendência menor do que a inflação de alimentos, que são basicamente o insumo dos nossos negócios. Então isso é muito bom para o consumidor, porque mostra a importância do setor, que, realmente, a alimentação fora do lar está mais barata”, disse ao Jornal Opção, o presidente da entidade, Danilo Ramos.
Nacionalmente, a tendência também é a mesma observada pela instituição. “Se por um lado isso significa que em termos relativos ficou mais atrativo para o consumidor comer fora de casa, por outro mostra que não estamos conseguindo recuperar o que foi perdido para a inflação dos alimentos e bebidas, nossos principais insumos, que aumentaram 11,07% no mesmo período”, destaca o presidente-executivo da Abrasel nacional, Paulo Solmucci.
O empresário não vai conseguir mais segurar estes aumentos
Danilo Ramos - presidente da Abrasel-GO
Prejuízos acumulados e estagnação
Uma pesquisa realizada em janeiro com 1.748 empresários de bares e restaurantes de todo o país revelou que metade deles ou não conseguiu aumentar o cardápio (23% dos entrevistados) ou fez reajustes abaixo da média de inflação (27%) nos últimos 12 meses. Outros 40% só repassaram a média de inflação. E apenas 10% dizem ter feito reajustes acima da média.
“O fator inflação explica, em parte, o fato de termos ainda 19% das empresas trabalhando com prejuízo em nosso setor. Nossa expectativa é que este ano a gente consiga baixar este índice e o controle da inflação se mostra muito importante para que isso aconteça”, completa Solmucci. Em Goiás, de acordo com Ramos, na pré-pandemia o percentual era de 5% dos estabelecimentos com prejuízos, atualmente, este número saltou para em torno de 30%.

“Este número nos preocupa bastante em relação ao setor, mas ele nos mostra também que o empresário vai passar a diluir estes repasses no decorrer deste ano, porque a volta da normalidade do funcionamento, com a retomada dos negócios, o empresário não vai conseguir mais segurar estes aumentos”, frisa, emendando que o preços tendem a subir nos próximos meses.
Acerca da mudança de comando no governo federal, o segmento não acredita em uma mudança radical no cenário econômico. “A gente acredita que a tendência é essa mesmo. Até porque, há o cenário de taxa de juros elevada e temos ainda a questão da inflação ser um ponto de preocupação, mesmo sendo uma inflação inferior em comparação com anos anteriores”, cita Ramos.
Vagas de empregos
Por outro lado, o setor segue entre aqueles que mais criaram vagas de emprego formal no Brasil. Em 2022, foram mais de 115 mil novos postos de trabalho gerados. O segmento está entre os primeiros que tiveram saldo positivo, com variação relativa de 9,96%, bem acima da média no país, que foi de 5,01%.

“O saldo de novas vagas em 2022 reforça a nossa posição entre os setores que mais empregam no Brasil. E a boa notícia é que esta tendência deve continuar em 2023. Em nossa mais recente pesquisa, um terço dos empresários diz que pretende aumentar o quadro ao longo do ano”, afirma Paulo Solmucci.
O setor de bares e restaurantes também lidera entre as áreas com mais contratações. O destaque é para atendente de lanchonete (45.193) e cozinheiro geral (36.828). Para Solmucci, “a maioria das vagas criadas no setor é o chamado primeiro emprego, que dá chance a jovens de entrar no mercado de trabalho e crescer – e muitos acabam também abrindo depois o próprio negócio”.
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Valor médio subiu de R$ 380,34 para R$ 437,96. A batata, tomate, banana, pão e o café foram os alimentos que apresentaram maiores variações
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Despesas com alimentação subiram mais de 15% | Foto: Marcelo Camargo/ABr[/caption]
A cesta básica em Goiânia registrou aumento de 15% no mês de janeiro. O dado é do Procon Municipal e mostra que o preço médio passou de R$ 380,34 para R$ 437,96. Os produtos que mais contribuíram para o aumento do valor final da cesta foram: a batata inglesa, tomate comum, banana nanica, pão francês e o café.
O vilão desse aumento é a batata inglesa. O quilo do produto apresentou uma diferença de 263%, entre o menor e o maior preço. Já o quilo do tomate teve uma variação de 197%. O preço da banana nanica aumentou 150%. O valor do pão francês alcançou um aumento de 66%. O pacote de café subiu 64%.
Em contrapartida, apenas os preços de três produtos tiveram redução. O pacote de açúcar teve uma queda de 19%. Com uma redução pequena, o quilo do arroz caiu 21%. E o quilo da farinha de mandioca sofreu uma variação de 23%.
De acordo com Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), os maiores valores da cesta básica estão na cidade de Florianópolis e o Rio de Janeiro. Goiânia ficou em 9° lugar, na comparação da cidade que tem o menor preço da cesta básica, perde para Salvador e Aracaju.
Diante da variação de preços, o Procon recomenda ao consumidor a realização de pesquisas antes de adquirir qualquer produto. O órgão alerta que os valores estão sujeitos à alteração conforme a data da compra, por conta de possíveis descontos, ofertas ou promoções. O consumidor também deve ficar atento às especificações contidas nas embalagens, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto.
O Procon Goiânia realizou a pesquisa de preços entre os dias 27 de janeiro a 4 de fevereiro. Foram pesquisados 29 produtos em nove supermercados, aqui da capital.
Unidade é responsável pela captação de gêneros alimentícios e sua distribuição para entidades que compõem a rede de Proteção Social do Município de Goiânia
