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A proposta de anistia irrestrita aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro enfrenta barreiras institucionais robustas que dificultam sua tramitação e eventual aprovação. O primeiro obstáculo vem do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem conduzido uma série de julgamentos com penas severas para os réus, sinalizando que não há espaço para clemência generalizada.
A Corte enxerga os ataques como uma afronta direta à democracia e tem reafirmado, em suas decisões, o compromisso com a responsabilização individual e exemplar dos envolvidos. Qualquer tentativa de anistia ampla é vista como uma afronta à independência do Judiciário e ao pacto democrático.
No Congresso Nacional, embora haja apoio entre parlamentares da base bolsonarista, a proposta esbarra em resistências tanto na esquerda quanto no centro político. Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, tem sinalizado que pretende priorizar pautas de consenso, como reforma administrativa e segurança pública.
Embora tenha pautado a urgência do projeto de anistia, Motta também indicou que não deseja que a Câmara se torne palco de disputas ideológicas que possam comprometer a estabilidade institucional. A anistia irrestrita, nesse contexto, é vista como uma pauta tóxica que pode travar o funcionamento da Casa.
O Ministério Público Federal (MPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também se colocam como barreiras importantes. Ambos os órgãos têm atuado em conjunto com o STF na instrução dos processos e na coleta de provas, reforçando a tese de que os atos de 8 de janeiro não foram espontâneos, mas sim articulados.
Qualquer tentativa de anistia irrestrita seria vista como interferência indevida no curso das investigações e poderia gerar reações duras por parte dessas instituições, inclusive com ações diretas de inconstitucionalidade. Além disso, a comunidade jurídica tem se manifestado contra a medida, apontando que ela violaria princípios constitucionais como o da separação dos poderes e o da responsabilidade penal individual.
Por fim, há o papel das Forças Armadas e da Polícia Federal, que, embora tenham setores simpáticos ao bolsonarismo, vêm adotando postura institucional mais cautelosa desde a transição de governo. A anistia irrestrita poderia reacender tensões internas e comprometer a imagem de neutralidade que essas instituições tentam preservar.
Em suma, o projeto de anistia irrestrita não enfrenta apenas oposição política, ele colide com os pilares institucionais que sustentam o Estado democrático de direito no Brasil. A insistência nessa pauta revela não apenas uma estratégia de sobrevivência política, mas também um teste de limites para a resiliência das instituições republicanas.
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“Caiado me ensinou muito no Congresso, foi meu professor”. Ele elogiou a “história de homem público” do governador
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Manoel Ferreira, bispo da Assembleia de Deus, e Ronaldo Caiado, governador de Goiás | Foto: Reprodução[/caption]
O presidente das Assembleias de Deus no Brasil, bispo Manoel Ferreira, recebeu o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, na quarta-feira, 25, em Goiânia.
Uma das figuras evangélicas mais respeitadas do país, o bispo Manoel Ferreira disse, aos fieis da igreja, que aprendeu a “respeitar” Ronaldo Caiado porque se trata de “um homem sincero, honesto e amigo”.
O bispo Manoel Ferreira sublinhou: “Caiado me ensinou muito no Congresso, foi meu professor”. Ele elogiou a “história de homem público” do governador. “Tenho profunda estima por Caiado”, disse.
Ao término de sua fala, o bispo Manoel Ferreira pediu “uma salva de palmas” para Ronaldo Caiado. Ele apoia a reeleição do governador goiano.
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O deputado federal Rodrigo Maia (DEM) comemorou vitória em disputa pela liderança da Câmara dos Deputados em um jantar, que contou com a presença do senador goiano Vanderlan Cardoso (PP), do deputado federal Adriano do Baldy (PP) e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
O convite para a comemoração foi feito pelo ex-ministro das Cidades e atual secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, o goiano Alexandre Baldy (PP). O jantar para poucos convidados foi feito na casa do pepista, em Brasília, na sexta-feira, 1º.
Todos os nomes que compõem a nova mesa diretora se fizeram presentes:
o 1º vice-presidente Marcos Pereira (PRB), Luciano Bivar (PSL), 2º vice-presidente; Soraya Santos (PR), 1ª secretária; Mário Heringer (PDT), 2º secretário; Fábio Faria (PSD), 3º secretário e André Fufuca (PP), 4º secretário.
Participante ativa da campanha de reeleição do democrata à frente da Câmara, Flávia Arruda (PR) também esteve na comemoração. Além dela, seu marido, correligionário e ex-governador do DF, José Roberto Arruda.
Secretária de Educação, no entanto, é do quadro do partido em Rondônia
Aliados de Caiado e Iris se unem e ganham força para eleição da Mesa Diretora
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Foto: divulgação[/caption]
Como presidente regional do PTB Goiás, o deputado federal Jovair Arantes, um dos mais atuantes do Estado, participou do 19° Encontro do partido, realizado em Águas Lindas de Goiás, Região Metropolitana do Distrito Federal.
Em seu discurso acalorado, o parlamentar afirmou que o prefeito da cidade e atual presidente da Associação dos Municípios Adjacentes à Brasília (Amab), Hildo do Candango (de volta ao PTB) é o nome mais preparado para a vice-governadoria de Goiás.
“Hildo é mais que um amigo, é um irmão que a vida me deu. E eu acredito que ele esteja preparado para disputar o Governo de Goiás, ao lado de Zé Eliton. E digo isso porque o conheço, é um homem honrado, de caráter. Hildo tem palavra, e cumpre o que diz. Ele já fez tanto por Águas Lindas, e pela região do Entorno e tenho certeza que pode contribuir e muito para o progresso do nosso estado”, argumentou.
O deputado disse ainda que Hildo é representante de 800 mil eleitores da Região do Entorno, e que isso politicamente é ótimo para a chapa de majoritário. “O Entorno hoje tem voz, tem um representante eficiente e Goiás merece continuar se desenvolvendo, e nós do PTB estamos lutando para que o progresso continue. E Hildo é o nosso indicado, vamos lutar para colocá-lo nesta chapa”, concluiu.
Durante caravana do Goiás na Frente em Bela Vista, governador enalteceu trabalho da parlamentar
Prefeito de Aparecida de Goiânia garante que Daniel Vilela é o nome do partido para o governo de Goiás: "Hoje, Daniel é quem tem o comando do PMDB"
No encontro dos prefeitos tucanos em Brasília, na sexta-feira, 25, o senador Aécio Neves — candidatíssimo ao governo de Minas Gerais — elogiou fartamente Marconi Perillo. O governador goiano foi intensamente paparicado pela cúpula tucana.
Um jornalista de Brasília afirma que Aécio Neves percebe que há um fogo amigo oriundo de São Paulo contra sua candidatura a presidente da República. Sobre o tucano goiano, o percebe como um aliado respeitoso. O senador mineiro hoje teria mais facilidade de apoiar o gestor do Cerrado do que um postulante a presidente de São Paulo.
Presidente garante que processo envolvendo o colega petista será superado
De um petista histórico: “É provável que o prefeito Paulo Garcia tente fazer o PT apoiar Iris Rezende [possível candidato do PMDB a prefeito de Goiânia], mesmo que este não aceite Adriana Accorsi como vice”. Ouvido, um aliado de Paulo Garcia contesta: “Não é bem. Paulo sabe que, se não emplacar Adriana Accorsi na vice de Iris, terá de lançá-la para prefeita de Goiânia. Senão o PT acaba na capital e aí o grupo do deputado federal Rubens Otoni toma conta do partido de vez”.
