Resultados do marcador: 2016

Possibilidade foi levantada pelo filho do ex-parlamentar, o deputado federal Lucas Vergílio

Ex-prefeito de Senador Canedo, que diz já ter apoio do PPS e PSC, não quer estrutura pequena, como teve nas últimas eleições

[caption id="attachment_42878" align="aligncenter" width="620"] Sandro Mabel, Lucas Vergílio e Adriana Accorsi: PMDB, SD e PT para vice de Iris | Fotos: reprodução / Facebook[/caption]
Cinco nomes estão praticamente postos para figurar como vice na chapa de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016. No caso de composição com o PT, o nome preferido é o daquela que o peemedebista chama de “a menina Accorsi”, quer dizer, a deputada estadual Adriana Accorsi, popularíssima na capital.
No caso de chapa pura, o predileto é o ex-deputado federal Sandro Mabel, conhecido nos bastidores do PMDB como o “Homem-Grana” e “o homem de 1 bilhão de reais”. Por mais que diga que quer aprender inglês e aperfeiçoar seus dotes culinários, Mabel quer mesmo é ser candidato a vice de Iris.
Por fora, correm com menos força, mas com a simpatia de Iris Rezende, o vice-prefeito da capital, Agenor Mariano (PMDB), o deputado federal Lucas Vergílio, do Solidariedade, e o Major Araújo. O menos disposto a ser vice é Lucas Vergílio, que está mais interessado em ficar em Brasília.

O prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda (PDT), é apontado pela população como uma das maiores decepções da história do município. Tanto que as pesquisas indicam que, se disputar contra Ikeda, o ex-prefeito Abelardo Vaz pode ser eleito até com relativa facilidade. Entretanto, Vaz tem dito que não pretende disputar o pleito de 2016. O deputado federal Roberto Balestra (PP), principal representante político do município, aposta que, na hora agá, ele será candidato. “Os líderes do PP local e, sobretudo, a população clamam pela candidatura de Abelardo. Os eleitores o querem de volta à prefeitura, porque sabem que é, além de austero, criativo. Como presidente do PP de Inhumas, está trabalhando a montagem da chapa de candidatos a vereador. Espero que, ao final do processo, ele assuma a candidatura a prefeito. É o que todos nós queremos. O povo praticamente o ‘exige’”, sublinha Balestra.

Iris Rezende torce para que o deputado Waldir Soares não dispute a Prefeitura de Goiânia. O tucano divide a maioria dos votos dos pobres na capital. O peemedebista-chefe estaria assustado com a popularidade do tucano. Waldir Soares é imprevisível, mas ao mesmo tempo mantém uma forte ligação com a sociedade por intermédio das redes sociais.

[caption id="attachment_40361" align="aligncenter" width="620"] Valério Luiz pode pleitear uma vaga à Câmara Municipal | Foto: divulgação[/caption]
O advogado Valério Luiz Filho vai disputar mandato de vereador pelo PSD de Goiânia. Filho do radialista Valério Luiz, assassinado há três anos, e neto do deputado estadual Manoel Oliveira, Valerinho, como é conhecido, é a principal aposta eleitoral do partido na capital.
“Acredito que será um dos grandes puxadores de voto”, afirma o deputado estadual Virmondes Cruvinel. “Trata-se de um jovem preparado e com discurso afiado. Moderno, mantém conexão com a juventude e tende a contribuir, se eleito, para renovar a Câmara Municipal”.
Nos bastidores, Valerinho é chamado, até pelos aliados, de o “Jorge Kajuru do PSD”. Kajuru tende a ser o mais bem votado.

[caption id="attachment_42366" align="aligncenter" width="620"] Deputado Lissauer e o prefeito Juraci | Foto: divulgação[/caption]
Rio Verde pode ter uma inflação de candidatos a prefeito: dois da base governista, o deputado Lissauer Vieira, que pode trocar o PSD pelo PP, e o deputado Heuler Cruvinel, do PSD, e dois das oposições, Paulo do Vale, do PMDB, e Karlos Cabral, do PT.
Lissauer garante que não está rompido com Heuler. “É claro que cada um tem seu espaço. Mas ressalto que o importante é o grupo. Eu e Heuler fazemos parte do mesmo grupo tanto em Rio Verde quanto no Estado. Para ser candidato é preciso que se consulte pesquisas, mas é vital verificar o apoio do grupo, sua coesão em torno da candidatura.”
Lissauer e o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, haviam sido convidados pelo presidente do PP, José Eliton, para se filiarem ao partido. Juraci estava praticamente decidido a se filiar, mas o vice-governador está de mudança para o PSDB. Wilder Morais deve assumir o comando do PP. “Eu e Juraci temos ligação com Wilder. Posso ir para o PP? Posso, mas ainda não está decidido.”
O prefeito Juraci Martins prefere apoiar Lissauer a Heuler Cruvinel. Hoje, o quadro é de duas candidaturas na base governista. Porém, se prevalecer o bom senso, é possível que saia apenas um candidato. Como um deputado federal é vital para conquistar recursos do governo federal para as cidades, há quem defenda a tese de que Lissauer Vieira deveria disputar e Heuler Cruvinel manter-se na Câmara dos Deputados.
O ex-deputado estadual Frederico Nascimento deve ser candidato a vereador em Goiânia pelo PSD. A recomendação para que dispute é do presidente regional do PSD, Vilmar Rocha.

Governador avisa que quem for candidato no ano que vem pode “preparar o lombo”, porque não vai ser fácil

[caption id="attachment_41672" align="alignright" width="620"] Edward Madureira: um excelente nome. Porém, em política, ser qualificado nem sempre é o suficiente[/caption]
Não é surpresa que vários partidos têm procurado o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira: PSB, PSD, PPS, até o PMDB o quer. Por quê? O petista obteve quase 60 mil votos no Estado para deputado federal; uma votação expressiva para quem não teve muito apoio partidário e financeiro. Mas esse não é o ponto principal: é certo que, após as eleições de 2014, Edward está afastado da política e mais voltado à UFG, onde é professor. Porém, nos bastidores, quando fala sobre uma possível candidatura, o ex-reitor deixa no ar que o PT, talvez por ele não estar ligado a nenhuma tendência, não tem sido estimulado a colocá-lo no cenário. Isso faz com que os outros partidos vejam que ele não é orgânico no PT e se sintam a vontade para procurá-lo.
Outro ponto é: Edward não quer. Um petista ligado à Prefeitura de Goiânia aponta que, passadas as eleições de 2014, o prefeito e líder da tendência Articulação, Paulo Garcia, chegou a convidar Edward para compor mais de uma pasta em sua administração, como a da Educação, Amma ou Comurg.
Porém, Edward negou, alegando que só aceitaria algum cargo se tivesse liberdade para fazer as mudanças que achasse necessárias. “Disse que não queria ter amarras políticas”, relata o petista da prefeitura.
A verdade é que Edward, de fato, não é orgânico em seu partido. É um excelente quadro — já provou ser um bom gestor e um técnico qualificado. Contudo, não se adapta à realidade interna do PT. Falta-lhe habilidade para se articular em meio às questões políticas. Isso faz com que, mesmo sendo qualificado, ele não seja visto como uma opção tão boa quanto a deputada estadual Adriana Accorsi, por exemplo, que tem mais “tato” político — talvez pelo fato de ter crescido em meio à vida política de seu pai, o ex-prefeito Darci Accorsi.
Edward diz a amigos que não tem interesse em 2016, mas visa 2018. O governo? Outra vez à Câmara? Ele não diz. Mas, se quiser disputar qualquer cargo político daqui a três anos e vencer, Edward precisa se articular. Em política, infelizmente, qualificação não é tudo.

Orestes da Habitação (PMN) avalia que deputado tem características do bem avaliado prefeito Juraci Martins (PSD)

Enquanto isso, o governador Marcelo Miranda e seu PMDB ficam em silêncio e aguardam para se definir

Johnathan Ferreira deixou a presidência do diretório metropolitano para focar na candidatura do ano que vem

Partido quer se fortalecer na Capital da Fé e pode até lançar candidatura própria à prefeitura, mas tendência é apoiar Jânio Darrot (PSDB)
Aparentemente, o PEN, partido da base do governo estadual, perdeu dois membros na semana passada: Saulo Furtado e Alfredo Bambu. Os dois teriam se filiado ao PMDB e já teriam até tarefas pré-determinadas. A função de Saulo seria a de atuar na coordenação de campanha de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia em 2016; já Bambu, que tem estado próximo ao deputado peemedebista Bruno Peixoto, iria concorrer novamente à Câmara Municipal. A questão, segundo os “passarinhos”, é que Iris, sem se mostrar, já está fazendo campanha para o ano que vem e, inclusive, montando sua equipe de trabalho. “Mas sem ninguém do PT até o momento”, diz um informante. Será?