Resultados do marcador: 2016

Como quer vencer o peemedebista, Vanderlan Cardoso precisa dialogar, de maneira enfática, com os eleitores, notadamente com a classe média, e mostrar se é um agente do presente contra um nome do passado

O presidente da Câmara Municipal de Palmas, vereador Rogério Freitas (PMDB), usou a tribuna na primeira sessão após as eleições, terça-feira, 4, para comentar o resultado das eleições 2016 em Palmas. Freitas destacou o porcentual de votos do prefeito reeleito em relação aos quatro candidatos adversários. “Amastha ainda teve 52% dos votos válidos”, disse. O presidente enfatizou que o resultado do pleito será observado pela base oposicionista na Câmara, de modo que não haverá revanchismo por parte da oposição na apreciação e votação dos projetos de interesse da população. “As urnas são soberanas.” Folha Filho (PSD) também fez uma reflexão quanto ao pleito. “O resultado das eleições foi justamente o resultado do trabalho feito pelo prefeito Carlos Amastha e sua equipe”, ressaltou o parlamentar. “Uma nova história será consolidada nesta capital”. Já o vereador João Campos (PSC), que concorreu à vice-prefeitura na chapa de Raul Filho, apesar da derrota, destacou o sentimento de dever cumprido e desejou ao prefeito reeleito uma boa condução do município nos próximos quatro anos. Em contrapartida, o parlamentar Joaquim Maia (PV) foi o mais festejado entre seus pares, devido a sua vitória na eleição para prefeito do município de Porto Nacional. “Parabéns à população de Porto Nacional pela sua eleição”, frisou Júnior Geo (Pros), enquanto Major Negreiros (PSB) destacou a seriedade de Joaquim Maia. O vereador Jucelino (PTC) também agradeceu à população da capital por sua sexta eleição ao cargo de vereador. “Quero continuar aqui na Câmara defendendo o povo palmense”, destacou. Por sua vez, Gerson da Mil Coisas (PSL), Etinho Nordeste (PPS), Milton Neris (PP) e Júnior Geo comemoram as suas reeleições. Júnior Geo agradeceu à família e aos seus alunos pelo “voto consciente”. Neris deixou claro que continuará na oposição ao atual gestor e parabenizou a Justiça Eleitoral pela organização das eleições 2016 na capital. Ao lado de Adão Indio (PSC), um dos candidatos derrotados, Waldson da Agesp (PCdoB), lamentou não ter sido eleito apesar de mais de 1.800 votos obtidos. Entretanto, enfatizou que continuará na luta pelo povo de Palmas.

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Será que essa nova forma de jogar a política no rádio e na televisão é melhor do que o que se tinha antes?
[caption id="attachment_76616" align="alignright" width="620"] Na campanha em Goiânia, os candidatos Djalma Araújo e Flávio Sofiati mal conseguiram dizer uma ou duas frases[/caption]
As mudanças introduzidas na legislação eleitoral que entraram em vigor este ano certamente vão ter que ser revistas. Obedecidas as proporções, simplesmente não houve campanha eleitoral, mas algo parecidíssimo com as eleições da época da ditadura militar, especialmente em relação aos vereadores. Eles mal tiveram tempo de dizer o nome e o número. Posicionamento político zero. Na época da ditadura, os programas se resumiam a apresentação de uma foto 3 por 4 e a breve leitura de um currículo.
A situação foi um pouco melhor para os candidatos a prefeito, embora o tempo de exposição também tenha encurtado bastante. Em Goiânia, por exemplo, os dois candidatos com tempo menor, Djalma Araújo e Flávio Sofiati, conseguiam dizer uma ou duas frases.
Será que essa forma de jogar a política no rádio e na TV é melhor do que o que se tinha antes? Do ponto de vista da pirotecnia eletrônica, sim, é bem melhor do jeito que está. Em relação às discussões sobre os temas da cidade e posicionamentos políticos, não, a fórmula nova não acrescenta nada.
Além de tudo, há uma excessiva judicialização dos programas eleitorais. O resultado é que os programas perderam o conteúdo crítico. Ninguém quis correr o risco de ir um pouco além e perder um ou dois programas por direito de resposta. Ficou, então, um joguinho de egos espetaculares, todo mundo muito bonzinho. A realidade das ruas, da opinião que se tem no meio do povo, tornou-se virtual em meio a promessas de nirvanas futuros. Dessa forma, e pelo que se viu na TV e no rádio, qualquer candidato que se eleger vai dar no mesmo: cidades bacanas, trânsito perfeito, segurança total. OK, essa é a intenção de todos eles mesmo, mas onde está o ponto crítico? Tipo: se vamos “construir” essa cidade dos sonhos, por que até hoje isso não foi feito? O que faltou?
Essas perguntas exigem respostas que carregam um importante teor político, e serve como substância essencial para o amadurecimento político não apenas dos candidatos como também, e principalmente, da população em geral. Passar por uma campanha inteira e não aproveitar um só instante para a discussão política dos problemas enfrentados no dia a dia é desperdício total.
Se faltou debates políticos no palanque eletrônico, o mesmo aconteceu nas ruas. De uma maneira geral, a população se comportou friamente, sem nem tentar questionar mais, cobrar alguma coisa. Não no sentido das benesses de chapéu alheio, mas de posições administrativas e políticas. Qual a diferença entre os candidatos? Praticamente, nenhuma. Então, o ato de votar deixa de ser a tomada de uma posição política do eleitor para simplesmente representar o resultado de um jogo de sedução.
Mas será que não é exatamente isso o que a população quer, ficar longe da política? Talvez, não. É maior a possibilidade de toda ojeriza que o cidadão comum sente pelos políticos não tenha correspondência com a política em si. Ou seja, as pessoas não gostam, obviamente, de políticos que deslizam pelos vãos da ética pública e se misturam aos subterrâneos dos negócios escusos. A boa prática política tem, sim, imensa aprovação. O que acontece é que está cada vez mais difícil separar os políticos por aquilo que eles realmente são. Então, bons e ruins acabam sendo atirados num cesto só.
A única forma de mudar essa realidade de mensalões, petrolões, trensalões e etc. e tal é discutir política. Mas discutir do ponto de vista do cidadão, e não necessariamente a partir dos pontos de interesses pessoais dos políticos, neste caso tanto faz se pertencente ao grupo dos bons ou dos ruins. Pra ficar apenas em um exemplo, falou-se um tantão sobre OS na saúde municipal. Todo mundo repetindo o mantra: contra as OS. Tá, mas contra por quê, exatamente? A explicação mais rasa possível, e unânime, é que saúde pública é obrigação do Estado, neste caso, na esfera municipal. Mas não é essa a obrigação, não. Do ponto de vista do interesse coletivo, o que a população quer é posto de saúde que funcione bem. Se é gerida por um funcionário público ou privado, pouco importa para quem necessita de atendimento. O que a pessoa quer é um posto de atendimento com profissionais em número suficiente, e equipamentos em bom estado de funcionamento.
Aliás, a saúde foi uma das vedetes dos programas eleitorais deste ano em todo o Brasil. Se tudo o que foi prometido for realmente realizado, em quatro anos nós teremos cidades de dar inveja aos países de Primeiro Mundo. Hospitais para isso, hospitais para aquilo, e na imaginação coletiva tudo funcionando como os velhos mecanismos de perfeitos relógios suíços. Ah, e tocados por… políticos. Sim, por eles, os odiados. Mas a OS é uma porta escancarada para a corrupção, dizem seus detratores. Será mesmo? Quer dizer que onde não tem a gestão de OS há uma ilha de excelência contra a roubalheira? Quem quiser ouvir a resposta, basta se abrir para as ruas. Elas gritam.
Por fim, e em boa hora, cortou-se o cordão umbilical que ligava as eleições de candidatos aos interesses dos caixas das empresas. Isso é bom? Não, é excelente. O problema é que não se avançou politicamente nesse formato. Sem o dinheiro das empresas e seus interesses, as eleições vão ficar cada vez mais seletivas. O bom candidato será aquele que tiver não uma boa postura política e vivência partidária, mas o que se apresentar com disposição para torrar grana do próprio bolso. Ou seja, a se manter as coisas da forma como se fez este ano, só candidatos ricos e amigo dos ricos vão ter oportunidade de disputar eleições, com raras excessões. A eleição, com a regra deste ano exatamente como está, vai se transformar num vestibular financeiro: quem tiver grana alta, passa. Assim, a campanha eleitoral perderá sua essência.

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A sociedade clama por renovação na Câmara Municipal de Goiânia, que, para muitos, se tornou um balcão de negócios. Não se pode falar em bancada da sociedade, mas ninguém contesta quando se fala em bancada das imobiliárias e construtoras. Há até quem acredite que o presidente do Legislativo não é Anselmo Pereira, do PSDB (na verdade, do PG — Partido do Governo), e sim Ilésio Inácio, do PC — Partido das Construtoras. Trata-se de um equívoco, é claro. O fato é que, quando os votos são contados, um grupo de políticos experimentados, mesmo criticados, é sempre reeleito. Este ano não será diferente.
O Jornal Opção ouviu líderes de vários partidos e, com a ajuda deles, listou os vereadores (de 50% a 60%) que, dada uma estrutura eficiente, devem ser reeleitos:
Anselmo Pereira (PSDB) — Tende a ser um dos campeões de voto;
Carlos Soares (PT) — o petista é apontado como pule de dez;
Célia Valadão (PMDB)— Nome forte do PMDB;
Cristina Lopes — É uma aposta do tucanato qualitativo;
Clécio Alves (PMDB) — O peemedebista aparece na lista dos possíveis mais votados;
Doutor Gian Said (PSB) — A máquina da Igreja Fonte da Vida deve elegê-lo;
Elias Vaz (PSB) — talvez um dos vereadores mais qualitativos e articulados;
Paulo Magalhães (PSD) — vereador eficiente e atuante;
Geovani Antônio (PSDB) — O tucano é um ás da reeleição;
Paulo da Farmácia (Pros) — É mencionado como articulado;
Pedro Azulinho (PSB) — O socialista é um ex-expert em ganhar eleições;
Rogério Cruz (PRB) — A máquina da Igreja Universal o banca e deve elegê-lo;
Zander Fábio (PEN) — Apesar dos problemas, é visto como possível reeleito.
Tatiana Lemos (PC do B) — A comunista não perde eleição;

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