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Em discurso duro, Marconi diz que oposição torce por “mais homicídios” em Goiás

Tucano esteve na cidade para participar de inauguração de comitê político. Conforme o governador, críticas dos outros candidatos são eleitoreiras [caption id="attachment_11717" align="alignleft" width="620"]Críticas têm a ver com as estatísticas divulgadas pela SSP-GO, que apontaram redução no número de homicídios em Goiás e na capital em julho | Foto: Reprodução/Lailson Damásio Críticas foram feitas durante inauguração de comitê político de Alexandre Baldy (ao microfone). Elas têm a ver com dados da SSP-GO, que apontaram redução no número de homicídios em julho | Fotos: Reprodução/Lailson Damásio[/caption] O governador e candidato à reeleição Marconi Perillo (PSDB) fez duro discurso na noite de sexta-feira (1º/8), em Anápolis, contra as críticas que o governo estadual tem recebido na área da segurança pública. “Eles [da oposição] torcem por um estado cada vez pior por conta de mesquinhos interesses eleitoreiros e pessoais. Todo mês comemoram o número de homicídios. E enquanto eles torcem contra, ou melhor, contra milhares de goianos, nós estamos aqui, trabalhando duro e promovendo avanços em diversas áreas”, avaliou o tucano. Segundo ele, é preciso “dar um basta” nas críticas que classificou como eleitoreiras. “Eles não têm amor por Goiás. O que eles dizem amar são apenas seus projetos pessoais”, alfinetou Marconi Perillo. Para o governador, os oposicionistas vão ficar cada vez mais frustrados, pois torcem contra Goiás para falar que o Estado está “mal” e para “arrumar votos”. A declaração refere-se às estatísticas divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) que apontaram redução no número de homicídios em Goiás e em Goiânia no mês de julho. O recuo, segundo dados, foi de 12,9% no Estado e de 32,5% na capital. O pronunciamento foi feito durante a inauguração do comitê político do ex-secretário da Indústria e Comércio do Estado Alexandre Baldy (PSDB), na Avenida Brasil. Ele disputa uma vaga na Câmara dos Deputados.

Investimentos

Durante sua fala, Marconi Perillo lembrou que até o final do mandato serão somados R$ 700 milhões em investimentos em obras e benefícios para Anápolis. O Aeroporto de Cargas -- que integra o projeto da Plataforma Logística Multimodal de Goiás -- está em fase de conclusão, foi citado pelo tucano. Assim como o Centro de Convenções de Anápolis, orçado em R$ 120 milhões, que está com 80% das obras concluídas. Já Alexandre Baldy destacou o volume de recursos destinados ao município. O político listou que nos últimos três anos Goiás captou R$ 31 bilhões em investimentos privados, dos quais R$ 2 bilhões estão concentrados na cidade. “Nunca se viu tanto investimento em Anápolis”, afirmou o ex-titular da SIC. [caption id="attachment_11718" align="alignleft" width="620"]Marconi Perillo lembrou de obras que Anápolis recebeu, como uma Escola Padrão século 21, Colégio Militar e o Presídio de Anápolis, que está em fase de conclusão Marconi Perillo lembrou de obras que Anápolis recebeu, como uma Escola Padrão século 21, Colégio Militar e o Presídio de Anápolis, que está em fase de conclusão[/caption] O governador aproveitou para elogiar os três anos em que o ex-secretário ocupou a pasta. “Você foi fundamental para que superássemos os obstáculos e chegássemos a esse evento de cabeça erguida e dizer que estamos concluindo o maior governo da vida dos goianos”, disse o candidato à reeleição.

Vigilantes são presos após tentarem entrar com celulares na CPP de Aparecida de Goiânia

Os dois servidores suspeitos trocaram acusações quando foram flagrados. De acordo com a direção da unidade, contrato deles com o Estado pode ser encerrado [caption id="attachment_11713" align="alignleft" width="620"]Material foi encontrado em fundo falso no interior de um capacete dos suspeitos | Foto: Reprodução/Comunicação POG Material foi encontrado em fundo falso no interior de um capacete dos suspeitos | Foto: Reprodução/Comunicação POG[/caption] A polícia prendeu dois vigilantes penitenciários que supostamente tentavam entrar com dois aparelhos celulares, carregadores e dezenas de fones de ouvidos na Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia (CPP), na manhã deste sábado (2/8). A dupla está lotada no sistema de Vigilantes Penitenciários Temporários (VPTs). Ao serem flagrados, Maxilânio Dias Nicacio e Elias Moreira dos Santos trocaram acusações. Os itens estavam escondidos em fundo falso no interior de um capacete de um deles. O crime foi constatado quando os funcionários passavam pela revista padrão, feita em todos os servidores antes da entrada para o trabalho. Uma sindicância para apurar o caso e os dois podem ter o contrato encerrado com o Estado, segundo a Coordenação de Segurança da unidade. Os homens foram levados pela escolta prisional para o 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Termina hoje prazo para que municípios acabem com lixões

Quem não cumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões

Em comício, Dilma garante que inflação está sob controle

Dilma também pediu que as pessoas presentes não acreditem que o Brasil passa por uma crise “na proporção em que eles falam.”

Brasil recolhe 94% das embalagens de defensivos agrícolas, diz instituto

Apenas no primeiro semestre deste ano, o Sistema Campo Limpo destinou mais de 22 mil toneladas de material. A quantidade é 7% maior se comparada ao mesmo período de 2013 [caption id="attachment_11705" align="aligncenter" width="580"]De 2002 até junho de 2014, mais de 300 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos tiveram destino ambiental corretoArquivo/Agência Brasil De 2002 até junho de 2014, mais de 300 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos tiveram destino ambiental corretoArquivo/Agência Brasil[/caption] A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, determinou, além das várias obrigações aos gestores públicos, que a própria indústria tome conta dos resíduos que produz. Também regulado por leis anteriores, o setor produtivo de defensivos agrícolas é referência e hoje recolhe 94% das embalagens que produz. Segundo o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que gerencia esse sistema, desde sua criação, em 2002, até junho de 2014 foram encaminhadas mais de 300 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos para o destino ambientalmente correto. Apenas no primeiro semestre deste ano, o Sistema Campo Limpo destinou mais de 22 mil toneladas de material. A quantidade é 7% maior se comparada ao mesmo período de 2013. As maiores cargas saíram do Mato Grosso, do Paraná, do Rio Grande do Sul, da Bahia e de Minas Gerais; juntos correspondem a 70% do total de embalagens de defensivos retirados do campo no Brasil. Para o diretor-presidente do inpEV, João César Rando, isso só foi possível porque se colocou todos os elos da cadeia trabalhando juntos, do fabricante ao produtor rural e às associações, cada um com sua cota-parte de responsabilidade. “As embalagens ficavam no campo e era um problema grave para o produtor e não havia solução ambientalmente adequada. Na época, não se falava em logística reversa. Então, verificamos se as embalagens pós-consumo não poderiam fazer o caminho inverso e, a partir dessa experiência, o sistema começou a se desenvolver”, disse Rando. O inpEV adota o conceito de aproveitamento do frete de retorno para o transporte das embalagens vazias. Isso significa que o mesmo caminhão que leva as embalagens cheias para os distribuidores e cooperativas não retorna vazio após a entrega. Ele transporta também as embalagens vazias até as unidades de recebimento. O conceito é aplicado em mais de 98% das cargas das centrais para o destino final. A Política de Resíduos Sólidos aprovou a construção prioritária de seis cadeias de logística reversa: óleos lubrificantes, agrotóxicos, lâmpadas, eletroeletrônicos, pneus e pilhas, e ainda trata de embalagens em geral. O Comitê Orientador para Implementação de Sistemas de Logística Reversa, formado por cinco ministérios, optou por tratar com os setores industriais de óleos lubrificantes, eletroeletrônicos, lâmpadas, embalagens em geral e medicamentos. Segundo a diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Zilda Veloso, a lei tem uma série de lacunas. “Ela fala que os produtos descartados e reciclados vão ter que ser aproveitados em outras cadeias, mas não fala de incentivos financeiros, só joga isso no colo das empresas. Assim como fala de prazo de quatro anos para as metas dos municípios, não foi sinalética no que diz respeito aos acordos setoriais, não dá prazo, a gente é que vem correndo com isso e essa negociação demora”. Veloso explica que alguns estados, por exemplo, entendem que ponto de recolhimento é um local de armazenamento de resíduo perigoso, sujeito a licenciamento ambiental. “Então na hora que vou descartar meu produto, a loja não quer receber, não tenho ponto de recolhimento. O setor entende que vai ter dificuldade em fazer essa logística, mas é uma responsabilidade desencadeada”, disse a diretora, contando também que alguns setores estão colocando condições para o governo, exigindo incentivos fiscais, de redução de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). “Mas o governo federal não tem autonomia para isso, é coisa dos estados.” O diretor-presidente do inpEV diz que para estruturar a logística reversa, como foi feito com as embalagens de agrotóxicos, dá trabalho e custa bastante. “Assim como cada elo tem seu papel, o consumidor final de cada cadeia tem que ser educado e conscientizado e isso requer muito investimento. Depois que se estrutura e se investe, tenho certeza e convicção que é possível dar um tratamento adequado para produtos de todo e qualquer segmento, considerando suas particularidades”. Desde 2002, o aporte da indústria foi de mais de R$ 700 milhões para a viabilização do Sistema Campo Limpo. “O produtor tem o custo de trazer de volta essa embalagem, em torno de 3% a 4% do total. As cooperativas precisam disponibilizar e gerir os locais de armazenamento, cerca de 15% do custo total do sistema. Os outros 80% são financiados pela indústria porque é quem tem toda a responsabilidade”, disse Rando. Entretanto, é possível agregar valor aos resíduos. No caso das embalagens de agrotóxicos, cerca de 40% do custo são revertidos pelo próprio sistema. “Procuramos agregar o máximo de valor possível, entretanto, haverão setores com um ônus muito grande porque o produto reduzido não tem um alto valor comercial e não há contrapartida”. Rando explica que já exite uma reivindicação para que os governos desonerem a cadeia de logística reversa. “Não faz sentido tributar na reciclagem, um produto que já foi tributado na sua origem”, disse ele, explicando que podem se desonerados tributos federais, como Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), estaduais, como o ICMS, e até municipais, como o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). “São mecanismos para ajudar os setores a implantar os seus sistemas. Uma vez funcionando, a economia que o governo e a sociedade vão ter é certa, com um meio ambiente mais limpo e saudável”, completou Rando.

Em Pernambuco, o quadro do PT não é animador para o ex-governador Eduardo Campos

[caption id="attachment_11672" align="alignnone" width="620"]Aliado do PT, empresário Armando Mon­tei­ro Filho lidera em Pernambuco. Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil Aliado do PT, empresário Armando Mon­tei­ro Filho lidera em Pernambuco. Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil[/caption] O levantamento do Ibope em Pernambuco é duplamente frustrante a Eduardo Campos (PSB), que entregou o governo do Es­tado há exatos quatros meses para entrar na corrida presidencial. Ele está atrás da reeleição da presidente Dilma e seu candidato a governador, Paulo Câmara, também socialista, caminha para a derrota no primeiro turno da eleição. Como se fosse uma praga do pernambucano Lula pela deserção de Campos das antigas alianças com o PT, Dilma lidera a disputa no Estado com 41%. A seguir, o socialista ostenta 37 pontos. Aécio Neves (PSDB) figura na pesquisa com inexpressivos 6% de apoio. Na corrida ao governo estadual, a liderança é de um aliado do PT, o empresário Armando Mon­tei­ro Filho (PTB), com 43% das pre­ferências. Em segundo, Paulo Câ­­mara (PSB) arrebata 11 pontos. Em terceiro, Zé Go­mes (PSol), com 2%.

No Rio, o terceiro colégio, os dois candidatos na liderança apoiam a reeleição federal

[caption id="attachment_11662" align="alignnone" width="620"]Garotinho tem 21% de apoio para voltar a governar o Rio de Janeiro. Foto: Renato Araújo Garotinho tem 21% de apoio para voltar a governar o Rio de Janeiro. Foto: Renato Araújo[/caption] A pesquisa do Ibope no Rio é simpática à reeleição da presidente Dilma no terceiro colégio eleitoral. Teorica­mente, os quatro principais candidatos a governador fe­cham com a reeleição dela. Mas, certos mesmo, são os dois que lideram. Na ponta, Anthony Garotinho (PR) tem 21% de apoio para voltar a governar. Depois, Mar­celo Crivella (PRB), com 16%. A seguir, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ostenta 15% de apoio para se reeleger. Em quarto lugar, Lindbergh Farias (PT) exibe 11% das preferências. Na realidade as bases peemedebistas estão rachadas pelo apoio de um grupo ao presidenciável Aécio Neves (PSDB), enquanto o próprio candidato petista reclama da falta de apoio de Dilma. No Estado, o Ibope atribui a liderança presidencial a Dil­ma com 35%. Aécio recebe 15% das preferências de voto. Eduardo Cam­pos (PSB) conquistou 5 pontos na pesquisa. É certa a realização do segundo turno de votação para governador, mas não é segura a previsão do nome que concorreria contra o favorito Garotinho.

Em Minas, o PSB pode decidir o equilíbrio entre o PT e o PSDB com efeito presidencial

[caption id="attachment_11656" align="alignnone" width="620"]Petista Fernando Pimentel lidera a sucessão no Estado de Minas Gerais. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Petista Fernando Pimentel lidera a sucessão no Estado de Minas Gerais. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr[/caption] No segundo maior colégio eleitoral, Minas, os números da pesquisa do Ibope oferecem ao PSB do presidenciável Eduardo Cam­pos a oportunidade de ser decisivo, com a Rede da vice-presidenciável Marina Silva, no se­gun­do turno para governador. Logo eles, Campos e Marina, que e­ram os menos pretensiosos quanto à eleição ao governo mineiro. A dupla desejava não mais do que ter um palanque mineiro à disposição da chapa presidencial do PSB-Rede para marcar presença no Estado. Ocupar o território com candidato próprio, que poderia ser o ambientalista Apolo Heringer, como desejava Marina para colocar holofote sobre um militante da Rede, o partido que gorou no Tribunal Superior Eleitoral. No fim, ficaram com o ex-deputado Tarcísio Delgado. Agora veio a pesquisa e colocou na liderança Fernando Pimentel (PT), velho amigo da presidente Dil­­ma, com 25% da preferência dos eleitores. A seguir, o tucano Pimenta da Veiga, que representa o presidenciável e ex-governador Aécio Neves, como opção de 21% dos mineiros. Entre os dois favoritos, há um equilíbrio. Aí, surgiu a incógnita Tarcísio Delgado (PSB). Abaixo deles, em terceiro, com 3% de apoio. Ele que entrou na disputa apenas para garantir o palanque, cedeu-se ao apelo de Campos e de seu próprio filho Júlio Delgado, deputado pelo PSB deles. Agora, todos eles podem decidir a eleição mineira em conjunto com a sucessão presidencial. A incógnita está na tendência do PSB-Rede quanto aos dois segundos turnos, o de Minas e o presidencial. Campos fez história com o PT de Lula, de quem foi ministro da Ciência e Tecnologia. Depois se afastou do governo para ter vida própria com o PSB. Aproximou-se de Aécio Neves numa inclinação de ambos a aliança no segundo turno federal. Veio Marina, levou a Rede, aliou-se a Campos e impôs a distância deles a Aécio. A inclinação anterior de Campos era apoiar o PSDB na disputa pelo governo de Minas. Mas Marina insistia na candidatura de Apolo Heringer, sem experiência eleitoral. Então se chegou a Tarcísio Delgado, deputado da antiga ala autêntica do MDB. O movimento das contradições entre Campos e Marina sugere que, na negociação do segundo turno, eles podem assumir qualquer posição. Tanto apoiar Dilma ou Aécio quanto ter apoio do tucano se ele não chegar lá. Na opção entre Pimentel e Pimenta, a decisão deve ser uma cláusula do acordo maior, o presidencial. Segundo o Ibope, Aécio tem 41% dos votos em Mi­nas. Dilma, 31. Campos, 5 pontos.

Apenas duas semanas depois do Datafolha, o Ibope ameniza para o PT em São Paulo

[caption id="attachment_11649" align="alignnone" width="620"]Tucano Geraldo Alckmim: pesquisas dão sua vitória no 1º turno em S. Paulo. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil Tucano Geraldo Alckmim: pesquisas dão sua vitória no 1º turno em S. Paulo. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil[/caption] A mais nova pesquisa do Ibope confirma que a reeleição de Dilma Rousseff ficará mais fácil se a presidente conseguir se colar ao mesmo tempo a dois candidatos ao governo paulista, Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT). Lula ficaria feliz com a possibilidade de levar um os dois governistas ao segundo turno contra a reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin. Há duas semanas, a pesquisa do Datafolha atribuiu a Alckmin a preferência de mais da metade dos eleitores paulistas, 54%. Agora, veio o Ibope e reduziu a opção pelo tucano à metade exata, 50 pontos. A cotação de Skaf também foi desvalorizada: desceu de 16% no Datafolha para 11 no Ibope. Pa­dilha cresceu de 4% no Datafolha para 5 no Ibope. Nas duas pesquisas, Alckmin seria reeleito em primeiro turno, mas o Ibope ofereceu, na hora certa, um estímulo ao PT-PMDB para trazer Skaf à companhia de Dilma. Se o peemedebista rebelde, em linha de queda ibopiana, se juntar ao PT, teria mais chance de um duelo em segundo turno contra o também decadente Alckmin — ou Padilha em ascensão. O momento da recomposição entre candidatos teria de ser este, a dois meses do primeiro turno. Para os petistas, está passando da hora de Dilma conquistar Skaf para, pelo menos, reduzir a rejeição que recebe em São Paulo. A diminuição viria com o apoio de eleitores e empresários que hoje estão com o peemedebista. Os amigos continuariam com Skaf apesar de Dilma ao lado do governadoriável? O Ibope atribuiu 30% dos votos no Es­tado a Dilma, 25 a Aécio e 6 pontos a Eduardo Campos (PSB).

Em socorro a si próprio, Michel Temer ensaia o tudo ou nada contra Skaf em São Paulo

O vice-presidente Michel Te­mer distribuiu a amigos uma ver­são severa sobre uma conversa que manteve, por telefone, no começo da semana, com o candidato do PMDB ao governo paulista, empresário Paulo Skaf, O vice teria exigido que Skaf fi­zesse campanha ao lado de Dil­ma no Estado. Do contrário, não se justificaria o partido ter Temer na chapa presidencial do PT. Na primeira parte, a ordem de Temer seria uma tentativa de obter tudo do empresário, ou seja, a dominação pelo vice. No outro capítulo, o nada: Skaf acata o chefe ou devolve ao PMDB a candidatura a govenador. Seria um ultimato no sentido do dá ou desce, mas como funcionaria isso? Com toda a experiência de empresário bem sucedido em São Paulo, Skaf se renderia na política? O questionamento começa por Temer. Ele possui autoridade para dar ordem sumária ao PMDB, mesmo que seja o de seu Estado, São Paulo? Uma das razões de sua volta à presidência do partido não foram negócios eleitorais que comandantes petistas no Nor­deste começaram a fechar no mercado paralelo com o PT? Além do mais, Skaf, vai sair no grito se tem nas costas dez anos como presidente da poderosa Fiesp – Federação das In­dústrias do Estado de São Paulo? E se Skaf se retirar da disputa, quem o PMDB colocará na vaga em condições de somar seus votos ao do petista Alexandre Padilha e provocar um segundo turno em que um deles concorreria contra a reeleição do tucano Geraldo Alckmin? A importação de Skaf, vin­do das indústrias, por si é uma prova da carência de lideranças do PMDB em São Paulo. Se o partido ainda tivesse poder no Estado, o candidato a governador seria Michel Temer, que no Palácio dos Bandeirantes estaria mais bem servido do que no Palácio do Jaburu, onde dorme em Brasília o vice-presidente da República. A penúria de lideranças no PMDB paulista explica porque o partido não disputa o governo do Estado desde 2002, quando concorreu com o deputado e pastor evangélico Lamartine Posella, a quem restou o quinto lugar. O último peemedebista a governar foi Luiz Antonio Fleury, que se retirou do mandato em janeiro de 1995. O candidato do partido à vaga de Fleury, em 1994, era Barros Munhoz, que ficou em quarto lugar. O governador eleito foi Mário Covas, que inaugurou os 20 anos de domínio do PSDB sobre o Palácio dos Bandeirantes. Em 1998, Orestes Quércia (PMDB) tentou a volta ao governo paulista depois de quatro anos, mas ficou em quinto. Covas foi reeleito. Desde que Fleury saiu, há 20 anos, a melhor chance para o PMDB é agora, com a possibilidade de Paulo Skaf estar no segundo turno. Ele contraria Michel Temer e se recusa a ser o segundo candidato do Planalto, além de Padilha (PT) porque, em seu espírito empresarial, tem noção de que não será governador sem superar o tucano Alckmin e o petista Padilha.

Na falta de pessoa física no Planalto, a resposta ao banco se torna mesmo institucional

Não teria sentido a presidente Dil­ma Rousseff pensar em medidas pes­soais contra o Santander por causa da crítica à deterioração econômica. Até porque, quando se trata de presidente da República, não há como separar a pessoa física da jurídica. Ainda mais a partir de um episódio cercado por tanto simbolismo institucional. Em consequência, a via de resposta teria o mesmo circuito institucional. Há também o fato de que a crítica não se dirigiu ao comportamento pes­soal de Dilma, mas a política de governo que prejudica o desempenho econômico. Como empresa a quem os correntistas confiam depósitos e investimentos, cabe ao banco retribuir com orientações de mercado. A circunstância de campanha eleitoral tende a aguçar e não a suavizar a análise. A crítica à condução econômica veio numa espécie de prestação de contas que o Santander distribuiu a 40 mil correntistas com mais de R$ 10 mil de renda mensal. Trata-se de uma análise do ambiente que envolve variáveis políticas à disposição de investidores e governo na definição de negócios e políticas. Convém que se conheçam também as pessoas que captam investimentos. Os espanhóis que comandam o Santander são atrevidos com propensões dominadoras sobre os clientes. Se com o correntista é assim, imagine-se como será com a engrenagem do pessoal interno, de onde viria aquela crítica econômica. O cliente mal atendido pode ir ao Procon, e o funcionário? A chefia suprema do Santander insinua que demitiu uma analista. Mas será que demitiu mesmo? Naquela estrutura de dominação, a subalterna ousaria criticar o governo brasileiro? Ainda mais que as coisas na Espanha vão mal e renderam apenas 7% do lucro do banco no ano passado, o que aumentou mais a dependência ao Brasil, de onde vieram 27% da renda. Os concorrentes, possivelmente, são os que melhor conhecem o modo de atuação do Santander num mercado agressivo. Eles se assustaram com a reação de Dilma e perguntam a si mesmo se precisam ter mais cautela na divulgação de suas orientações a investidores. A boca miúda, como se dizia antigamente, teme-se que o governo intervenha mais e policie as análises financeiras.

A presidente e o vice assumem o risco de viver perigosamente a campanha da reeleição

Dilma transformou em desafio um recado do Banco Santander a correntistas, enquanto Michel Temer caminha para um impasse com o PMDB de São Paulo

Marconi Perillo e Iris Rezende se perseguem até nas viagens

A disputa entre Marconi Perillo e Iris Rezende está apertada até no que diz respeito a espaços geográficos. Estão no encalço um do outro. Onde o peemedebista vai, o tucano logo chega, às vezes, com poucas horas de diferença. E vice-versa. Foi assim no templo do Edir Macedo, em São Paulo, e em Anápolis na semana passada.

Familiares de Bruna Marquezine estariam fazendo campanha pelo fim do namoro com Neymar

Para a surpresa dos parentes, ela estaria dando razão aos argumentos e o romance pode mesmo estar chegando ao fim

Mulher é presa em Iporá com material apócrifo contra Marconi

Suspeita foi filmada por câmeras de segurança do município. Veículo em que ela estava estaria plotado com imagens de Vanderlan Cardoso (PSB)