Imprensa
Iúri Rincon Godinho Os regimes totalitários de esquerda ou direita diferem no conteúdo mas se assemelham na forma. Um traço comum é a intolerância com a imprensa, que — numa metamorfose quase sempre mais imaginária que real — se transforma em inimigo a ser combatido. Na vizinha Argentina, a presidente Cristina Kirchner (e antes dela o marido Néstor) trava uma guerra judicial contra o grupo que edita o diário “Clarín”. No Brasil, o neototalitarismo civil do PT volta e meia tenta emplacar leis para calar a imprensa. Quando não dá, parte para a tentativa de comprar a opinião de jornalistas, veículos e blogs. Na medieval Alemanha nazista, o governo simplesmente mandava quebrar as redações e colocava os “do contra” na cadeia ou em um dos vários e famigerados campos de concentração. Mais fácil e rápido. Em Munique, um pequeno jornal socialista, o “Münchener Post”, acompanhava os primeiros passos do partido nazista desde 1920. A história é contada em “A Cozinha Venenosa — A História do Münchener Post, o Principal Inimigo dos Nazistas na Alemanha”, da brasileira radicada naquele país Silvia Bittencourt. Logo o “Münchener” identificou — tarefa fácil — o caráter antissemita nos discursos de Hitler, o que não podia ser considerado lá muito pecado pós-Primeira Guerra na Alemanha. Mas era um jornalzinho menor no caldeirão de dezenas iguais a ele que circulavam só na cidade de Munique nos anos 20 e 30. Em dificuldades constantes, vivia trocando de donos, editores, colaboradores e jornalistas. Sua acanhada sede devia rescender cigarro e suor. A redação vivia sendo atacada de tempos em tempos pelos nazistas. Ferido, o jornal parecia ter 70 vidas. Mas, quando Hitler assumiu a chancelaria do Reich (similar à Presidência da Alemanha), em 1933, em pouco mais de um mês o “Münchener” foi literalmente quebrado. Só trabalhavam na redação 10 jornalistas e a publicação não chegava a 20 mil exemplares. Pouco importava, portanto, o tamanho do jornal, mas a força das palavras e a defesa do socialismo — chamava Hitler de “bacilo venenoso” e usava o humor para destruir as intenções belicistas do chanceler, classificando-o de “arremessador piolhento de lama”. Nas charges, retratava os líderes do partido nazista de forma humilhante — como levando chutes na bunda, por exemplo, ou estatelados no chão. Talvez o jornal não tenha sido, como diz o subtítulo do livro, o “principal inimigo” de Hitler, mesmo porque estava longe de Berlim, centro do poder e do Reichstag, o Parlamento alemão. Talvez nem o mais perseguido. Mas é simbólico por não ter abandonado a denúncia antinazista e circulasse em Munique, de onde o partido e seu líder emergiram para o poder. Se fosse em outro país, outra época, com certeza o “Münchener” também seria perseguido da mesma forma. Mas pagou caríssimo o preço pela audácia e insistência, durante o nazismo, o pior dos laboratórios de maldades do século 20 — ao lado do stalinismo e do maoísmo. Iúri Rincon Godinho é publisher da Contato Comunicação, poeta, jornalista e pesquisador da história de Goiás.
Iúri Rincon Godinho Quando a Segunda Guerra Mundial acabou, em 1945, a Alemanha e o Japão estavam destruídos. A dor japonesa deve ter sido maior, pois o país se vangloriava de, em três mil anos, jamais ter perdido uma batalha. A humilhação do imperador, tratado pelo povo como Deus, ajudou a derrubar os ânimos mais pétreos. Mas no mundo ocidental essa história é pouco conhecida, motivo pelo qual “Showa — A History of Japan: 1939-1944”, do combatente Shigeru Mizuki, se tornou um clássico pela maneira desapaixonada de tratar o conflito e pela coragem de expor o lado dos soldados que foram para a frente de batalha — um assunto por muito tempo tabu no Japão. É apenas o primeiro volume, ainda sem tradução em português, de um relato sem emoção dos abusos que os soldados rasos japoneses enfrentavam por parte dos oficiais. No país, quadrinhos é uma arte no mesmo patamar dos maiores clássicos no tradicional formato de livro. E Shigeru é um mestre do mangá, quase no mesmo nível de Osamu Tezuka — que inclusive tem uma história fantástica de duas pessoas chamadas Adolf, na Alemanha nazista. Em "Showa", Mizuki revela que muitos colegas não queriam se tornar kamikazes e jogar seus aviões com eles mesmos dentro contra alvos inimigos. Todos amavam o imperador, mas o mito dos soldados que corriam de boa-vontade no rumo do inimigo carregados de granadas nunca foi unanimidade. Logicamente, para quem estuda o assunto, o "fantasma" do soldado japonês que só se entregava morto foi criado e fomentado mais pelos ocidentais do que pelo exército imperial do Japão. Shigeru perdeu a mão na guerra. Logo a direita, a do desenho. Sem problema. Aprendeu a desenhar com a esquerda e hoje é um mestre cultuado. Pelo nível de "Showa" merece mesmo. Iúri Rincon Godinho é publisher da Contato Comunicação, poeta, jornalista e pesquisador da história de Goiás.

[caption id="attachment_16473" align="alignleft" width="620"] Reprodução[/caption]
Moderno e, sobretudo, eterno no Brasil só mesmo Carlos Drummond de Andrade e, quem sabe, João Gilberto. Na TV Globo, quase eternos são mesmo o divertido Didi e o vivaz Jô Soares (que, para reduzir custos, não terá o programa mais gravado ao vivo nem terá plateia). Xuxa, que parecia o Didi de biquíni, foi defenestrada e está a caminho da TV Record.
É uma decisão do Grupo Globo: salários acima de 1 milhão de reais, nunca mais. Faustão, com o complemento da publicidade, recebe 4 milhões por mês. William Bonner, apresentador e editor-chefe do “Jornal Nacional”, e Galvão Bueno, estrela-mor do jornalismo esportivo da TV Globo, recebem salários superiores a 1 milhão de reais. Assim como noutras praças mundiais, a TV Globo teria decidido que, mesmo com audiência alta, seus profissionais não mais receberão salários de tempos de crescimento econômico acima de 5%. Renata Vasconcelos, nova apresentadora do “Jornal Nacional”, não recebem nem 30% do que fatura seu colega de bancada, Bonner. Seu salário é menor do que o da ex-apresentadora Patrícia Poeta. Ainda assim, os salários da Globo são os maiores do mercado, com direito a bonificação, em dezembro. A Globo, que antes tinha um política de segurar profissionais, para não permitir que fossem contratados pela concorrência, agora decidiu que vai liberá-los. Xuxa foi afastada e a Globo por certo agradece a Record por contratá-la.
Numa entrevista à revista “Veja”, Bernardinho, o campeoníssimo técnico da seleção de vôlei, fala de corrupção na área esportiva e de um câncer maligno que uma equipe médica extirpou do rim direito. Leia um trecho: “Ainda não sei que desdobramento vai ter, mas faço aqui uma revelação. Cheguei do Mundial na Polônia e num exame de rotina descobri um tumor no rim direito. Nele havia células malignas. Extirpei o tumor e estou aparentemente bem. A cirurgia completou três meses. Fico ruminando essa história, porque há um ano e dez meses não tinha problema de saúde. Mas a irresponsabilidade vai te maltratando e maltratando. O médico do Hospital Sírio-Libanês que me atendeu disse assim: "O que tirei do seu corpo é uma metáfora do que deve ser extraído do país". A sensação que tenho hoje é essa mesmo: tudo o que está acontecendo com o vôlei é uma pequena célula doente de um organismo. Pode haver mais”.
Uma pessoa que se identificou como policial sugere que o Jornal Opção recomende à Polícia Federal e à Interpol uma investigação de grupos religiosos radicais que estariam atuando na cidade de Trindade, a poucos quilômetros de Goiânia. Segundo o suposto policial, religiosos de origem árabe estariam atuando em Goiás, com extrema desenvoltura, e sugerindo que lutar contra Israel e Estados Unidos, além de lícito, é, política e religiosamente, fundamental. Ele afirma que não estranharia se o garoto de 18 anos, K. L. R. G., preso ao tentar cruzar a fronteira da Bulgária com a Turquia, tiver ligações com os religiosos baseados em Goiás. O jovem manteria ligações com o Estado Islâmico e seria terrorista. Ele é de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Os religiosos de Trindade, segundo o "policial", teriam ligações com a Síria e o Líbano. "Mas é óbvio que nem todos defendem o terrorismo", afirma.
Patrícia Drummond, da editoria de Cidades, deixou o jornal "O Popular" nesta semana. Repórter competente, com boas fontes, é mais uma profissional da chamada velha guarda que deixa a redação este ano. Comenta-se que mais cinco jornalistas serão afastados por uma política não declarada de "demissão voluntária" (teoricamente, pretende-se um enxugamento de 20% da redação).
A cúpula do "Pop" não parece preocupada com o fato de que, ao perder seus profissionais mais experimentados, está perdendo qualidade, capacidade crítica. Qualquer exame não muito atento percebe que o volume de erros aumentou nos últimos anos.
Leia o comentário de Patrícia Drummond postado no Facebook:
"... E fecham-se as cortinas! Fim de um ciclo. Um ciclo de 20 anos (puxa, duas décadas! É muita coisa, não é?), que teve início naquele 4 de abril de 1994, quando pisei, como repórter, no Jornal O Popular. Meu primeiro emprego de verdade (e, como o primeiro sutiã — e o primeiro beijo, e a primeira frustração, e a primeira viagem planejada —, a gente nunca esquece!) ... Convivi e compartilhei da experiência de competentes colegas, fiz amigos, irmãos, camaradas (que a gente não se perca nunca!); aprendi, ali, a ser jornalista-gente grande ... Como tudo na vida - até mesmo ela própria! - tem um começo, meio e fim, chegou a minha hora ... É a MINHA vez! Na cabeça, muuuuuuitos planos, querências, expectativas e possibilidades ... Que tudo, enfim, se realize, como tiver que ser (e será!) ... Ao que deixo para trás, meus agradecimentos! Levarei comigo, para sempre ... Quanto ao (bom) jornalismo ... Aaahhh! Esse não me larga nunca! É uma paixão que está na pele, na alma, no sangue, no corpo inteiro ... Penso que chegar aos 4.5, em 2015, será, assim, meio cabalístico ... Pois que venham os novos desafios, as novas conquistas e — claro, e sempre! — os novos sonhos ...".
A cúpula do jornal “Correio Braziliense” fez uma série de demissões, mas não apenas na redação. Nesta foram afastados o subeditor de Opinião, Adriano Lafetá; o correspondente em São Paulo, Felipe Sefrin; o editor de Suplementos, Renato Ferraz (trabalhou 22 anos no jornal); o fotógrafo Gilberto Alves e a diagramadora Suely Carvalho. Comenta-se, na redação, que novas demissões devem ser feitas nos primeiros meses de 2015. Entre cinco e dez profissionais devem ser afastados, pois o jornal planeja trabalhar com uma equipe mais compacta e, ao mesmo tempo, “mais produtiva”. Os setores comercial, administrativo e transporte tiveram o maior número de demitidos. Porém, como nas áreas os salários são apontados como mais baixos, possivelmente não ocorrerão novos afastamentos.
Os dirigentes da empresa sugerem, segundo o Portal dos Jornalistas, que os cortes não foram suficientes. O “programa” de demissões, apelidado na redação de “Mãos de Tesoura”, vai continuar. “O corte total de despesas deve ter chegado a 15%, ajuste que, segundo fonte da empresa, ainda não coloca as despesas do jornal no limite necessário para a operação, devido à queda de faturamento”, diz o portal.
Jornalistas dizem, contrapondo à tese da empresa, que, se as retiradas de alguns dirigentes fossem cortadas em pelo menos 10%, não seria preciso fazer nenhum ajuste mais radical. Alguns dirigentes, segundo profissionais da empresa, “retiram” mais de 100 mil reais por mês.
Darcio Oliveira assume, em janeiro, a direção de redação da revista Época Negócios. A Editora Globo vai demitir 30 funcionários
A revista “CartaCapital” faturou, nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, 44,3 milhões de reais. Os dados são oficiais, quer dizer, do governo federal.
A “CartaCapital” anunciou, nas últimas eleições, apoio aos candidatos do PT a presidente da República. Seu diretor de redação, Mino Carta, é um dos maiores entusiastas dos governos petistas e um crítico sempre contundente dos governos e dos políticos do PSDB. Ele publicou editoriais explicitando o apoio ao petismo. Mino Carta mantém ligação pessoal com o ex-presidente Lula da Silva.
O empresário Maurício Sampaio (foto acima) disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 17, que está negociando a Rádio 730 com o empresário Adair Meira. “Mas o negócio ainda não está fechado. Uma auditoria, com integrantes de minha equipe e da equipe do Adair Meira, está levantando os dados da empresa. Porque há débitos, problemas com o Ecad, impostos atrasados, ações trabalhistas. Feito o levantamento, aí, sim, teremos os dados objetivos para entabular uma negociação. Insisto, então, que estamos na fase das tratativas, não há nada concretizado.”
Maurício Sampaio informa que não chegaram a um valor “x” sobre a Rádio 730 porque primeiro é preciso levantar o passivo da empresa.
Adair Meira
O gaúcho Adair Meira [foto acima] é um empresário bem-sucedido no plano nacional. Ele foi casado com a secretária do Meio Ambiente do governo de Goiás, Jaqueline Vieira, com quem tem oito filhos. Atualmente, mora em Barcelona, mas está sempre no Brasil.
Adair Meira criou a Fundação Pró-Cerrado e tem cerca de 12 fundações em todo o País. O empresário mantém convênios com governos de vários Estados, com a Caixa Econômica Federal, com o Banco do Brasil, entre outros. É proprietário da empresa Sagres Táxi Aéreo, com uma das maiores frotas nacionais, e tem uma empresa de transporte coletivo, também com o nome de Sagres, que atua na região do Entorno de Goiânia. Atua também na área de resseguros. É filiado ao PHS. Um filho, Lucas Meira, é presidente do Pros do Tocantins.
[Paulo H. Amorim e Luís Nassif receberam 8,3 milhões do governo petista]
Dois dos jornalistas mais afinados com os governos do PT e críticos viscerais do PSDB receberam — juntos — 8,3 milhões de reais em publicidade estatal.
Luís Nassif, um dos mais qualificados jornalistas de economia do País, recebeu — no período em que o PT está no poder — 5,7 milhões de reais. Ele é um dos críticos mais consistentes do projeto tucano e um dos defensores mais frequentes do projeto petista no plano nacional.
Paulo Henrique Amorim, que faz uma cruzada visceral em defesa dos governos do PT e uma crítica persistente e agressiva ao tucanato, faturou 2,6 milhões de reais no mesmo período.
Leia mais: Salvar Dilma Rousseff significa matar o Brasil
https://jornalopcao.com.br/editorial/salvar-dilma-rousseff-e-matar-o-brasil-e-o-recado-da-economia-60728/
Leia sobre atração do PT pelos monopólios no link:
https://jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/governo-dilma-rousseff-gastou-r-23-bilhoes-com-publicidade-e-favorece-monopolios-de-comunicacao-23991/
Quando a luta entre Júnior Cigano e Stipe Miocic terminou, pensei imediatamente: ainda bem que a luta não foi com Cain Velasquez. Por quê? Porque, embora seja forte e atlético, Miocic é um pouco mais lento e não é incansável. Com um pouco mais de energia e pegada, teria nocauteado Cigano, provavelmente. O que vimos no octógono foi um Cigano sem ritmo, com a guarda baixa e fugindo do oponente meio desnorteado. Enquanto teve energia, Miocic o caçou e o acertou. O rosto do brasileiro mostra que a pancadaria não foi leve. O guerreiro patropi admitiu sua falha: “O Miocic é um atleta realmente bom. Eu fiz o que podia fazer hoje. Estou um pouco fora de ritmo de luta, mas graças a Deus venci”.
Bem, Cigano venceu, segundo os jurados, e por unanimidade. Mas será que venceu mesmo? Talvez sim, talvez não, porque os homens do júri do UFC têm razões que a própria razão desconhece. A minha impressão, a de quem acompanhou os cinco rounds com atenção, mas não é especialista, é que Miocic derrotou Cigano. Tanto que, anunciado o resultado, Miocic não quis conversa e saiu logo, chateado, do octógono. Cigano, embora feliz, me pareceu um pouco perplexo com a decisão dos três jurados.
Qual o resultado mais justo mesmo? A vitória de Miocic ou então um empate. Cigano diz que está sempre melhorando, mas talvez isto só ocorra nos treinos. Quando derrubou Miocic, os espectadores devem ter pensado: “Agora veremos o famoso e invisível jiu-jitsu de Cigano”. O que vimos? Um lutador que, fora o boxe, não sabia o que fazer com o adversário que estava no chão, sob seu corpo. O jiu-jitsu de Cigano é o Curupira do MMA internacional: todo mundo sabe que “existe”, mas ninguém nunca viu.
Cigano é um grande lutador, não há dúvida. Mas, depois da derrota para Cain Velasquez, parece que perdeu a, digamos assim, coragem. E parece avesso às orientações de seus auxiliares.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse, na semana passada, à ex-ministra dos Direitos Humanos e deputada Maria do Rosário (PT-RS): “Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece”. A frase é dúbia — porque o deputado não diz que pretendia estuprá-la e acrescenta que a petista “não merece” o estupro (pode ser porque não vale a pena e porque uma pessoa não merece ser estuprada) —, mas a violência não é. O uso da palavra “estuprava” é, em si, uma violência. Uma guerra se processou nos sites, blogs e redes sociais. Jair Bolsonaro e Maria do Rosário foram atacados e defendidos com igual volúpia. Não deixa de ser estranho que até liberais tenham feito contorções filosóficas para sugerir que o deputado não está equivocado. É de se pensar que liberais que se tornaram combatentes perderam a cabeça e deixaram de ser liberais de fato. A fala do pepista é indefensável. Outra tese indefensável é do colunista de “O Globo” Ricardo Noblat, que se apresenta como policial dos costumes e propõe a cassação de Jair Bolsonaro, por falta de decoro parlamentar. Ora, o jornalismo normativo do repórter deveria sugerir no máximo uma advertência. A cassação do deputado seria outra violência. Será que Ricardo Noblat quer ser o militar-civil de um Márcio Moreira Alves que apoia o que ocorreu durante o regime civil-militar? Ricardo Noblat, que está jogando para a plateia, sobretudo a feminina e a que defende os direitos humanos, deveria se preocupar um pouco menos com debates pouco civilizados e pedir, por exemplo, a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari, que estaria envolvido, até a raiz dos cabelos, nos escândalos da Petrobrás. Pelo menos é o que assinala a revista “Época”.
Tino Marcos consegue aliar duas coisas na cobertura esportiva: competência e simpatia. Ele é, seguramente, o mais simpático dos repórteres esportivos da TV Globo. Há quem o considere o Galvão Bueno da reportagem, apontando-o como repetitivo. Não penso assim. Tino tem uma fala cadenciada, precisa e repassa as informações de maneira concisa e clara. A coluna do Ancelmo Gois informa em “O Globo”: “O coleguinha Tino Marcos, 52 anos, após 30 anos na cobertura esportiva, vai dar uma pausa no trabalho para estudar e cuidar mais da família. Volta para a Globo em 2016”. Se voltar, é claro.