Imprensa

Ricardo Molina afirma que o juiz poderia ter mantido o grampo telefônico, mas decidiu interrompê-lo assim que foi anunciado que o ex-presidente seria ministro

O lançamento do primeiro volume das memórias de Fernando Henrique provocou debates, no geral passionais e pouco circunstanciados

Nem tudo de Clarice Lispector é bom, mas muito da autora é excelente

O inglês Keynes e o austríaco Hayek são dois dos mais importantes pensadores econômicos do século 20

Ricardo Molina relata que o empresário, ex-sócio da JBS-Friboi, assinala na gravação que o Friboi havia assinado um contrato de gaveta com o BNDES

Thaïs Gualberto, autora da série “Olga, a Sexóloga”, vai substitui-lo na “Ilustrada”, caderno de entretenimento do jornal

A ex-apresentadora da TV Veja vai além da Operação Java Jato e mostra as ações anteriores do magistrado que atua no Paraná
A jornalista Joice Hasselmann (foto abaixo), ex-apresentadora da TV Veja, lança o livro “Sérgio Moro — A História do Homem Por Trás da Operação Que Mudou o Brasil” (Universo dos Livros, 208 páginas). O livro já pode ser encomendado nas principais livrarias do país. Na Livraria Cultura custa R$ 39,90, na Amazon vale R$ 29,31 e na Livraria Travessa custa R$ 31,52.
Sinopse do livro divulgado pela Editora Universo do Livro:
“Afinal, quem é Sérgio Moro? Teria ele motivações para agir com justiça diante de políticos? Como ele consegue manter a serenidade diante dos ataques sofridos? Ele pensou em desistir? Como será o Brasil depois de sua atuação? Será que ele pretende limpar toda a corrupção do Brasil?
“Sérgio Moro — A História do Homem Por Trás da Operação Que Mudou o Brasil” é um mergulho no caso conhecido como o maior escândalo de corrupção do país. Aqui, a autora imerge no passado e na trajetória do juiz de primeira instância que atuou contra famosos casos de corrupção até liderar a investigação da Operação Lava Jato com o Ministério Público e a Polícia Federal.
“O leitor conhecerá também o caso do Banestado” — que remete “ao final da era Fernando Henrique Cardoso, e do Mensalão, duas investigações de grande importância que contaram com o trabalho de Moro.
“A ideia deste livro é entender o ‘fenômeno Moro’ e, por meio de conexões, será possível conhecer a carreira do magistrado que está mudando o país. Para além do espírito verde-e-amarelo dos protestos, mostraremos quem é o homem por trás do mito. Percorra essas páginas e compreenda a grande personalidade na busca pela verdade sobre a Operação Lava Jato. Descubra o que a República do Paraná fez pelo restante do país.”

A delegada foi assaltada, ao lado da filha Verônica, e pessoas sugeriram que deveria ter sido morta por ser do PT

O doutor em economia Ricardo Paes de Barros, professor do Insper, sugere o congelamento do salário mínimo e o aumento do salário-família

Um livro que parece imperdível será lançado pela Editora Record: “O Brasil na Fita — De Collor a Dilma, do Caso Magri à Lava Jato, O Que Vi e Ouvi em Mais de Vinte Anos” (406 páginas), do perito Ricardo Molina, professor-doutor da Unicamp. Um dos temas quentes é o exame das conversas entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula da Silva. Aliados do petista-chefe queriam saber se o telefone da gestora federal havia sido grampeado. A perícia constatou que não havia sido.
O Caso Magri foi investigado por Ricardo Molina (o capítulo pode ser lido na internet). Antônio Rogério Magri era ministro do Trabalho de Fernando Collor. Numa conversa gravada, admitiu que havia recebido um pixuleco — de fato, era um pixuleco — de 30 mil dólares.

A revista “Piauí” publicou um artigo espantoso de Suzana Herculano-Houzel — “Bye, bye Brasil” —, no qual a neurocientista explica os motivos pelos quais está trocando o Brasil pelos Estados Unidos. O país abençoado por Deus não incentiva a pesquisa e as universidades não valorizam o esforço criativo, diferenciado, optando por igualar todos (talentosos e medíocres ganham a mesma coisa). Não há dinheiro, mesmo o básico, e sequer espaço para laboratórios.
Depois de muito relutar, a notável Suzana Herculano-Houzel aceitou convite para ser professora associada dos departamentos de Psicologia e de Ciências Biológicas da Universidade Vanderbilt, que “abrigarão” seu laboratório. “Terei escritórios amplos em ambos os prédios. Minha carga de aulas não precisa ser mais do que trinta horas por semestre. Com estabilidade e salário mais do que confortável, poderei dedicar todo o resto do tempo à minha pesquisa.”
Em Harvard, Suzana Herculano-Houzel foi recebida com tapete vermelho. Um chefe de departamento disse-lhe: “Harvard só se interessa por pessoas que estão mudando o mundo — como você”. No Brasil, como faz pesquisa a sério, mas não é militante política, especialmente de esquerda, a cientista é tratada praticamente como pária. Pior para o país e melhor para os Estados Unidos.
Livro de historiador examina a trajetória do intelectual rigoroso e militante da esquerda

É louvável que, ao lado ou abaixo de uma reportagem, “O Popular” publique o que chama de “análise”. Percebe-se, porém, que a maioria das ditas análises pode ser tudo, menos análises. São comentários leves, perfunctórios, insossos — não raro repetindo o conteúdo das reportagens. O editor-executivo Fabrício Cardoso, jornalista de inegável talento — suas crônicas são muito bem escritas —, aos poucos, por certo, vai redimensionar o recurso, válido, mas, no momento, mal utilizado. Com uma redação composta por jornalistas competentes, o jornal tem condições de melhorar suas análises. De torná-las, de fato, análises.

A história do soldado Alexander Prokhorenko (foto acima) comoveu a Rússia. O militar russo, de 25 anos, segundo relato do jornal espanhol “La Vanguardia”, “lutou durante várias semanas para liberar a antiga cidade síria de Palmira até que foi cercado por militares do Estado Islâmico”.
Com receio de ser capturado e torturado, Prokhorenko “decidiu morrer com dignidade e chamou um ataque aéreo sobre sua própria posição. O jovem sacrificou sua própria vida para poder recuperar, com isso, um ponto de vital importância que estava nas mãos de jihadistas desde maio” de 2015. “No seu último contato com integrantes do Exército da Rússia, o jovem pediu que dissessem à sua família o quanto a amava e que vingassem sua morte.”
O governo russo revelou a identidade do soldado heroico na semana passada e o homenageou. O presidente Vladimir Putin outorgou-lhe o título de Herói da Federação da Rússia. Prokhorenko está sendo chamado de o “Rambo russo”.
A mulher de Prokhorenko, Ekaterina — estavam casados há 18 meses —, espera o primeiro filho. Ela não sabia que o marido estava numa missão secreta do Exército da Rússia na Síria. A função dele era entrar no território dos jihadistas e informar, passo a passo, as coordenadas dos locais onde estavam os integrantes do Estado Islâmico — para que fossem bombardeados por aviões russos.

Roubava-se no governo de Fernando Collor, com PC Farias na comissão de frente, e o presidente não articulava com o Congresso Nacional e com as elites empresariais