Bastidores
A Justiça pode barrar reeleição do prefeito. Se não vetar, e as oposições disputarem divididas, o prefeito tem chance de ser reeleito
MDB pode lançar Leandro Vilela para vice de Adriana Accorsi e o PT pode bancar Professora Geli para vice de Márcio Corrêa?
Felipe Cortês, do grupo do Podemos, é cotado para assumir uma assessoria especial do governo do Estado
O suplente de deputado federal do MDB afirma que o prefeito moralizou a política e a administração pública no município do Entorno de Brasília
A ex-senadora está cuidando do inventário da família e relata que está preparando um livro sobre sua história política
Há quem aposte que a disputa se dará entre Vanuza Valadares e Márcio Luis. Mas há nomes novos no jogo, como Thiago Noronha e Ivan Vieira Júnior
Com a saída dos cinco deputados e de Denes Pereira, o PRTB praticamente acaba em Goiás
George Washington tentou conseguiu obter instruções a respeito de como atirar de fuzil de longa distância
O médico Jardel Sebba foi presidente da Assembleia Legislativa e é um dos críticos mais radicais do governo de Ronaldo Caiado
As oposições estão em busca de um nome para enfrentar a prefeita. Márcio Luis da Silva esclarece que o MDB ainda não definiu nenhum nome
Antônio Caldas e Yussef Campos também são cotados para o comando do órgão no Estado
A conexão direta de Neyde com Brasília via Secretaria de Relações Institucionais é considerado um triunfo para o presidente da Casa
Com nomes fortes, definição antecipada pode ajudar no planejamento da campanha e, se o governo Lula estiver bem, a combinação fica perfeita
A direita eleitoralmente forte em Goiânia está associada ao deputado federal Gustavo Gayer, do PL, que obteve 83604 votos (11,18%) na capital (ao todo, teve mais de 200 mil votos, gastando quase nada, o que prova a força do voto ideológico).
Pois a direita que tem voto na capital tomou uma decisão: não vai apoiar Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia por dois motivos. Primeiro, ao votar em Rodrigo Pacheco para presidente do Senado — ignorando que o bolsonarismo havia decidido apoiar, em bloco, Rogério Marinho —, perdeu, de cara, o apoio de Gustavo Gayer. Segundo, ao receber uma crítica dura do parlamentar, reagiu com um processo judicial.
Gustavo Gayer e Vanderlan Cardoso romperam, em caráter definitivo, de acordo com bolsonaristas goianos.
O que fará a direita goianiense? Há dois caminhos. Primeiro, convencer o senador Wilder Morais — que permanece leal ao bolsonarismo e, por isso, afirma que não aceitará cargos para aliados no governo do presidente Lula da Silva, do PT — a disputar a Prefeitura de Goiânia. Pedra no caminho: Wilder Morais e Vanderlan Cardoso teriam estabelecido um pacto. Em 2024, o senador do PL apoiará o senador do PSD para prefeito de Goiânia e em retribuição este apoiará aquele para governador em 2026.
Problema: Vanderlan Cardoso, se for derrotado em 2024, pode disputar o governo em 2026, e não a reeleição. Em 2020, o governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, apoiou Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia, porém, na hora da retribuição, na disputa da reeleição, o senador apoiou outro candidato, Major Vitor Hugo, do PL. O PSD, partido de Vanderlan Cardoso, apoiou, lealmente, Ronaldo Caiado.
O segundo caminho é bancar Gustavo Gayer para prefeito. A direita bolsonarista avalia que, além de forte político-eleitoralmente, o deputado pode esvaziar a candidatura de Vanderlan Cardoso. O senador sabe, desde já, que, se for candidato, estará (já está) sob ataque do bolsonarismo — o que certamente o enfraquecerá.
Deputado e médico será titular da recém-criada Comissão da Saúde
