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Crefa retoma, nesta semana, atendimento em seu novo prédio

O Centro de Reabilitação e Fisioterapia de Anápolis Dr. Syrio Quinan, o Crefa, que não funcionou em grande parte do mês de junho, volta a atender nesta segunda-feira, 30. O motivo da paralisação foi a transferência da unidade da Vila Jussara para o Bairro Jardim Calixto, ao lado do Hospital Dia do Idoso. A mudança foi realizada devido à necessidade de um espaço maior para realização dos atendimentos com maior conforto. Após a reabertura a unidade amplia o horário de atendimento, que será das 7 às 19 horas. Todos os pacientes das unidades já estão sendo informados sobre as mudanças e as consultas que estavam agendadas entre os dias 16 e 20 de junho estão sendo remarcadas. O Crefa é referência nos serviços de fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, e terapia ocupacional da Rede  do SUS em Anápolis.

Siqueira desiste de disputar cadeira do Senado

[caption id="attachment_8498" align="alignleft" width="300"]Ex-governador Siqueira Campos: desistência de candidatura num comunicado não assinado por ele | Foto: Aldemar Ribeiro/Arquivo/ATN Ex-governador Siqueira Campos: desistência de candidatura num comunicado não assinado por ele | Foto: Aldemar Ribeiro/Arquivo/ATN[/caption] O ex-governador Si­queira Campos (PSDB) em nota à imprensa comunica a desistência de disputar uma cadeira no Senado e anuncia que pode pendurar a chuteira. A nota enviada na quarta-feira, 25, pelo presidente do PSDB explica os motivos da desistência. Em se tratando de Siqueira Cam­pos é preciso esperar até a última hora do dia 30 para se ter certeza de que não se trata de jogada política. Veja que a nota foi assinada pelo presidente pelo PSDB e não pelo ex-governador. Quando manifestou o de­sejo de ser candidato o comunicado foi assinado pelo ex-governador de próprio punho. É bom esperar para se concordar com o que a carta anuncia, o fim de um ciclo político e início de um novo ciclo pós-si­queira. Neste ponto não há o que discordar.

Confira a nota: Antes de embarcar para Bra­sília, nesta tarde, sua excelência o sempre governador Siqueira Campos, criador do Estado do Tocantins e fundador de Palmas, a nossa Capital, incumbiu-me de comunicar aos tocantinenses e à opinião pública que não levará o seu nome à convenção estadual do PSDB, marcada para o dia 30, para candidatar-se ao cargo de senador da República pelas razões expostas a seguir: Entende Siqueira Campos que, com a sua renúncia, deu-se o início a um novo tempo, uma nova era de um processo de renovação das lideranças políticas e partidárias no Estado do Tocantins. Considera Siqueira Campos que este amplo processo de abertura e renovação vem sendo conduzido pelo jovem governador Sandoval Cardoso com competência e dinamismo e que sua decisão abre ainda mais o leque de composições e oportunidades para as demais agremiações partidárias e forças políticas, permitindo que o Estado do Tocantins dê continuidade ao seu processo de crescimento, valorização e melhoria de suas condições sócio-econômicas. O governador Siqueira Campos fez questão de expressar o que classificou de a mais profunda gratidão a nota assinada por todos os prefeitos que integram a Ambip (Associação de Municípios do Bico do Papagaio) e igualmente aos demais prefeitos e líderes de todas as regiões do Estado que emprestaram o seu valoroso apoio e solidariedade que, conforme palavras do próprio governador Siqueira Campos, “guardarei como um reconhecimento à contribuição que busquei dar a este Estado que continua sendo a minha razão maior de viver”. Finalmente, com mais este gesto de grandeza e de desapego ao poder o eterno governador Siqueira Campos, o maior homem público da história deste Estado, coloca-se a todos na condição de um conselheiro e colaborador para todas as causas que possam engrandecer o Estado do Tocantins. Jaime Café Presidente Regional do PSDB

O Ministério Público do Trabalho precisa investigar escravidão dos médicos cubanos no país

Sobram provas da exploração escravagista: salário confiscado pela ditadura, familiares retidos na ilha, proibições ditatoriais de movimentação e relacionamento estendidas aqui para o Brasil, retenção de passaportes, vigilância pelos policiais cubanos

Eli Wallach, mafioso de O Poderoso Chefão, “enganou” o sagaz Mike Corleone mas não a Velha Senhora

Don Altobello ilude, num primeiro momento, o hábil filho de Vito Corleone e se aproximou da Igreja que jogava em dois mundos — o legal e o profano

Três livros que Portugal publicou e o Brasil precisa traduzir com urgência

imp6As editoras “brasileiras”, como Record, Objetiva, Companhia das Letras, Leya e Planeta, não são tão ágeis quanto as de Portugal, que já publicaram três livros apresentados como extraordinários por especialistas: “Fortaleza Vermelha — O Coração Secreto da História da Rússia” (Temas e Debates, 664 páginas), de Catherine Merridale, “Continente Selvagem — A Europa no Rescaldo da Segunda Guerra Mundial” (Bertrand Editorial, 528 páginas), de Keith Lowe, e “A Cortina de Ferro — O Fim da Europa do Leste” (Civilização Editorial, 780 páginas), de Anne Applebaum. Em “Fortaleza Vermelha”, Merridale conta a histór ia da Rússia por intermédio do Kremlin, que é o centro do poder no país desde a Idade Média. O palácio foi “construído para intimidar os súditos do monarca e assustar os emissários estrangeiros”, afirma sinopse da editora. O autor do excelente “Stálin — A Corte do Czar Vermelho”, Simon Sebag Mon­tefiore, escreveu sobre o livro: “Esta crônica do Kremlin é na realidade a história fantástica da própria Rússia, desde os primeiros czares passando por Lênin e Stálin até Putin”. A revista “The Economist” cravou: “Merridale é uma historiadora [professora de História Contemporânea no Queen Mary, Universidade de Londres], mas possui um faro de detetive e o talento literário de uma romancista”. “Continente Selvagem” ganha o elogio de um dos maiores estudiosos da Segunda Guerra Mundial e de Hitler, o historiador inglês Ian Kershaw: “Gráfica e horripilante. Esta excelente obra pinta um retrato pouco conhecido e assustador de um continente mergulhado na anarquia e no caos”. Anne Applebaum, conhecida por sua magnífica história do Gulag, agora vasculha, em “A Cortina de Ferro”, a história dos povos do Leste Europeu sob o socialismo e sob a dominação tirânica da União Soviética. O livro mereceu resenhas entusiásticas. “‘A Cortina de Ferro’, de Anne Applebaum, é com certeza a melhor obra de história moderna que alguma vez li”, anotou A. N. Wilson, no “Financial Times”. “A descrição que Applebaum faz deste período notável é tudo o que um bom livro de História deve ser: resultado de uma pesquisa extensa e brilhante, muitíssimo bem escrito, de uma abrangência enciclopédica e meticuloso nos pormenores”, escreveu, no “Sunday Telegraph”, o pesquisador Keith Lowe. “‘A Cortina de Ferro’ é uma obra excepcionalmente importante que põe em causa muitos dos mitos sobre a origem da Guerra Fria. É um livro inteligente, perspicaz, notavelmente objetivo e resultado de uma pesquisa brilhante”, disse Antony Beevor, um dos maiores historiadores ingleses.

Historiador diz que a Primeira Guerra Mundial foi o acontecimento mais importante do século 20

Layout 1A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) faz 100 anos em agosto e o Brasil está publicando bons livros a respeito, como os de Max Hastings e Niall Ferguson. Vale traduzir “La Gran Guerra — Historia Militar de la Primera Guerra Mundial” (Crítica, 563 páginas, tradução de Juan Rabasseda e Teófilo de Lozoya), de Peter Hart. Este escreve e pesquisa tão bem quanto o notável Antony Beevor. Pesquisador do Imperial War Museum de Londres, Peter Hart diz que “a Grande Guerra [assim era chamada até o início da Segunda Guerra Mundial] foi o acontecimento mais importante do século 20”. O historiador frisa que se trata da primeira guerra que efetivamente pode ser chamada de “mundial”. Milhões de homens morreram nas batalhas — muitos por falta de medicamentos, como antibióticos — e pela primeira vez foram usados aviões, tanques, submarinos e gases asfixiantes. Impérios ruíram e novas ideologias surgiram (o fascismo e o nazismo) ou se fortaleceram (o socialismo, com a Revolução Russa de 1917). Peter Hart assinala que a Grande Guerra mudou o mundo e contribuiu, de maneira decisiva, para a Segunda Guerra Mundial.

Em livro cheio de críticas, viúva do jogador Sócrates também fala de amor

Iúri Rincon Godinho

Longe de ser uma bio de Sócrates, esse livro é uma breve história de amor. Kátia Bagnarelli, uma loira belíssima, capturou o coração do doutor. Viveram cerca de dois anos um amor incondicional, que só a paixão explica — ou não rs.

Kátia revela um pouco das explosivas anotações do ex-jogador, que deveriam, essas sim, virar uma biografia. A autora revela a conturbada relação de Sócrates com a família, em especial os filhos. Sua paixão por Cuba e a terrível decadência física de um ex-atleta com cirrose, vomitando litros de sangue pela madrugada. Em duas partes, discretamente, a autora revela que o doutor continuava a beber e a fumar contra todas as recomendações médicas.

Sobram críticas à Confederação Brasileira de Futebol e ao irmão Raí, que teria pedido que Kátia não falasse por Sócrates enquanto ele estivesse hospitalizado. A pequena parte em que narra um telefonema de Lula é emblemática. O ex-jogador preso a um leito hospitalar recebe a visita de José Dirceu, já enrolado com as denúncias do mensalão, e pede para falar com o presidente. Dirceu, denunciado mas poderoso, liga. Lula atende e conversa rapidamente com Sócrates, que cobra do “barba” sua recente aliança com o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Lula enrola, diz que explica pessoalmente em um futuro encontro.

No final da ligação, Sócrates vira-se para a mulher e diz: “É, o barba já não é mais o mesmo”. Para quem era apaixonado pelo socialismo e colocou o nome de Fidel num filho, até que Sócrates nem demorou muito a perceber a mudança.

Iúri Rincon Godinho, publisher da Contato Comunicação, é jornalista.

Serviço:

Título: “Sócrates Brasileiro — Minha Vida ao Lado do Maior Torcedor do Brasil”

Autoras: Regina Echeverria e Kátia Bagnarelli

Editora: PRUMO

Páginas: 240 páginas

Preço: R$ 34,90

Imprensa brasileira valoriza mais Neymar do que Messi

imp7 Neymar é o craque da seleção brasileira. Oscar é bom jogador, mas irregular. Thiago Silva é um grande zagueiro. Mas craque mesmo só Neymar. Há uma tendência na imprensa patropi, na adulação frequente ao ex-jogador do Santos, a supervalorizá-lo para diminuir Messi. Ora, o argentino é um craque consumado e tem decidido os jogos. Neymar é um grande investimento do Barcelona, mas ainda não se firmou no time. Fica-se com a impressão de que o futebol de Messi, mais vistoso e produtivo para o time, encabula e constrange Neymar — que, acostumado a ser a primeira voz, não tem funcionado muito como segunda voz. Na seleção, como único maestro, Neymar tem brilhado, com boas atuações, mas as comparações com Pelé têm sido primárias. A rigor, até agora, não fez nenhuma partida de gênio. Contra o México e o Chile, times melhores do que a Croácia e Camarões, foi inteiramente anulado. Nem os lampejos de gênio apareceram. Messi também não fez nenhuma partida brilhante, mas, como Neymar, ao menos tem decidido os jogos. Por que Neymar e Messi, craques incontestes, não fizeram partidas acima da média, exceto se comparados com os jogadores de seus dois times? O óbvio: são muito bem marcados. Contra o México, Neymar estava sempre sob a vigilância de dois a três jogadores, alguns faltosos. Com Messi ocorre o mesmo. Mas, mesmo bem marcados, eventualmente desequilibram as partidas. Posto isto, resta dizer que a alegria da Copa do Mundo tem sido, até o momento, exatamente Neymar e Messi e dois ou três jogadores da Holanda, da Alemanha e um da França (Benzema). A Copa tem sido dos jogadores leves e habilidosos. Holanda, Alemanha e França têm bons jogadores, mas craques mesmo, da estirpe de Neymar e Messi, não têm nenhum. Cristiano Ronaldo, o craque da Seleção de Portugal, não jogou bem. Por dois motivos. Primeiro, não está bem fisicamente. Segundo, a seleção de seu país é muito pior do que o Real Madri. Fica-se com a impressão de que Cristiano Ronaldo passa a bola e recebe uma pedra. O mesmo ocorre com Neymar na Seleção Brasileira: passa a boa com suavidade, rolando macia, e recebe uma paulada. Parece que alguns de seus companheiros acreditam que se trata não de um jogador, e sim de um velocista (o português é um misto de jogador e velocista).

Repórter Rogério Borges, de O Popular, faz pergunta provinciana ao pianista Arnaldo Cohen

imp5É provável que, se entrevistar Philip Roth, um jornalista goiano faça a seguinte pergunta: “Qual a sua opinião sobre Bernardo Élis, José J. Veiga e Eli Brasiliense?” O escritor americano certamente não saberá responder. Rogério Borges, do “Pop”, entrevistou o pianista Arnaldo Cohen (foto), que atua no Brasil e no exterior, e não hesitou em fazer uma pergunta provinciana. O repórter quis saber se ele conhecia os trabalhos de musicistas goianas. Polidamente, já que estava em Goiânia, Cohen disse: “Como eles [artistas] são muitos, eu teria receio de citar alguns, pois estaria cometendo uma injustiça ao omitir outros, igualmente importantes”. Se fosse no Facebook, ou noutra rede social, o editor poderia ter acrescentado: “Rs.”

A big decepção da temporada

O procurador da República Mário Lúcio Avelar, pré-candidato a governador pelo PPS, caminha para se tornar a grande decepção. Além de não conseguir viabilizar sua candidatura Avelar pouco pôde fazer para evitar que o seu partido aderisse à base governista. Fim melancólico para uma candidatura que prometia ser fenômeno eleitoral.

Brasileiro não gosta de futebol, gosta de ganhar

Aqui, torcedor só enche estádio se seu time vai bem e só grita se sair gol. Cultura bem diferente dos fanáticos ingleses ou mesmo dos “barras-bravas” da Argentina

Quirino lamenta ação do governo

O professor Élvio Quitino, candidato a governador pelo PSol lamenta que o governo trabalhe para eliminar adversários da disputa, o que é incompreensível, segundo ele, para quem tem uma máquina poderosíssima nas mãos. “O adequado seria que se deixasse o eleitor decidir, mas isso a gente também tem que ver que é fruto de um processo de amadurecimento que os sistemas políticos e do sistema de gestão do Legislativo, Judiciário e Executivo que precisam amadurecer”. É uma pena, mas isso pode estar existindo.

“Goiânia não tem identidade”

Carlos Augusto Silva cartas.qxdNos links da Rede Globo antes do jogo Brasil 4 x 1 Camarões, mostrando as capitais, vi como eu tenho razão a respeito de Goiânia: uma cidade cuja identidade é não ter identidade alguma. Essa, inclusive, foi minha resposta ao filósofo Roberto Machado quando passeávamos pelo Rio em 2012 e ele me falava, nordestino que é, de seu amor pelo Rio, cidade que escolheu para viver, ao me perguntar a respeito de Goiânia. Em Salvador, em Recife, em Sampa, no Rio, a tradição aparecia no canal global — as pessoas na rua, os traços característicos. Em Goiânia, um bando de gente insossa em um bar da moda, uma dupla “sertaneja” que de sertaneja nada tem: cabelos com chapinha e camisetas baby look cantando letras que em nada refletem uma realidade rural. A TV Anhanguera, previsível e deslumbrada, com seu time de repórteres despolitizados que sonham em ser atores da novela das oito, optaram pelo óbvio burguês idiota de Goiânia. Diferen­temente do Recife, de Salvador com o Olodum, de Sampa com o Vale do Anhangabaú, do Rio com a alegria imersa em samba no meio da rua. Goiânia não tem identidade, e por isso sempre achei essa cidade tão triste, tão pálida, tão sem — sem isso, sem aquilo, sem nada. Quisera eu ter visto cantos de vitória ao som de passos de catira, traços verdadeiramente caipiras, berrantes tocando, e não uma dupla “sertaneja” acéfala com canções de que ninguém se lembrará daqui a dois meses. Essas coisas rurais que preferiria ter visto nada têm a ver comigo, com meus gostos, mas reconheço-as como coisas legítimas de Goiás. Não estou virando as costas para os traços do meu Estado, apenas desejando uma forma mais legítima de se colocar no mundo dos habitantes dessa terra em que nasci. Triste constatação. Nesse caso, como é horrível ter razão. Carlos Augusto Silva é professor de Literatura, escritor e crítico literário.

“Xingamento à presidente mostra nossa incapacidade de debater”

José Hélio cartas.qxdEm relação ao comentário que o ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, fez sobre o xingamento à presidente Dilma Rousseff (PT) na abertura da Copa, tenho a dizer que infelizmente ações como essa não justificam nem alteram o quadro lamentável da nossa atual conjuntura. Mostram apenas nossa real falta de educação, forma comum de expor nossa incapacidade para debater, para criar novas discussões. É mais fácil falar palavrão ou brigar que tomar outras altitudes. Não da para entender certas altitudes, contraditórias diante dos fatos. Quanto à aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, creio que existe algo muito sério por trás disso. Não há razão para alguém como ele se aposentar tão cedo. Vai sair em seu momento de destaque. E-mail: [email protected]

“Excelente texto de Cezar Santos”

Valério Seccadio Excelente o artigo “Se torcedor vaia até minuto de silêncio, por que não vaiaria Dilma?” (Jornal Opção 2033), de Cezar Santos na coluna “Ponto de Partida”. Fazia tempo que eu não via, na internet, texto tão bem elaborado e preciso. E-mail: [email protected]

“Condenam as pesquisas, mas usam o que vem delas”

cartas.qxd Rogiane Oliveira De fato, existem linhas de radicalidade e de radicalismos para qualquer questão, seja política, religiosa, social... e a ciência, certamente, não seria exceção. Radicalidade aconteceu e acontece todas as vezes que pessoas inquietas, indignadas e inconformadas com certa realidade resolvem ser e fazer diferente. Foi talvez o que pensaram os primeiros cientistas, cansados do empirismo mal fundamentado, ao decidir dar luz às propostas de cura por medicamentos, por exemplo, usando animais. Isso foi radical, em uma era cheias de tabus, conceitos indissolúveis e preconceitos. Agora, radicalismo foi quan­do Hitler, por exemplo, quis provar a “pureza” da raça ariana eliminando todos os que pudessem ofender sua genética perfeita. Talvez se ele tivesse usado ervilhas ou ratos, funcionasse também. Mas, ele aderiu ao “ismo” para sua cau­sa. Assim, são aqueles que con­denam as pesquisas com animais. Usam e abusam de tudo o que advém delas, mas adoram a pose de um suposto respeito à natureza. Ainda não considero que os animais vêm sendo abusados pelos seres humanos nesse sentido. Diferentemente, por exemplo, daqueles que têm um cãozinho em casa, dizendo ser este seu melhor amigo, e o deixam morrer de fome. Ou de alguns mauricinhos que botam fogo em índios ou num cavalo i­nocente no meio da rua. As­sim, quando um ratinho é mor­to num laboratório, por mais que o cientista não sinta um mí­nimo de remorso, o ecossistema não acabou ali. Muito pelo contrário. Foi mais uma tentativa para combater o câncer, a aids ou a ignorância de alguns. E-mail: [email protected]

“Escolher entre a brasa e o espeto”

Edergenio Vieira A democracia representativa nasce dos ideias da Revolução Francesa. Lógico que o modelo de democracia que temos, inclusive esse que existe em quase todo o Ocidente, origina-se da Grécia, mas essa democracia, que alguns dizem ser democracia burguesa, não à toa vem da França pós-revolução burguesa, em 1789. Essa democracia, foi responsável por grandes avanços no mundo ocidental contemporâneo, mas faliu. Isso mesmo, leitor, a democracia representativa faliu. A prova disso é que um dos motes para instituição de regimes democráticos é a alternância de poder. Contudo, ao ver uma cha­pa com Iris Rezende (PMDB), Ronaldo Caiado (DEM) e Armando Vergílio (SDD), isso é prova estrondosa de que é o velho “muda para não mudar nada”. Qual a diferença de um projeto Marconi para um projeto Iris-Caiado-Armando? Nenhum. São todos representantes do projeto das elites goianas e lutam pelo poder não pelo “povo” (termo amplamente genérico), mas por seus próprios umbigos. Pobres de nós, ter de escolher entre a brasa e o espeto. E-mail: [email protected]

O velho líder tem saudade do poder

Pessoas próximas ao ex-governador Siqueira Campos (PSDB) garantem que o velho líder tem manifestado com certa frequência arrependimento pela renúncia. Estaria insatisfeito com o andamento do governo e com o nível de organização da campanha. Para quem o conhece bem, na verdade Siqueira estaria com saudades do poder, só isso.

PR pode liberar bases para apoios

O deputado José Bonifácio revela que o PR está estudando a possibilidade de emitir uma resolução liberando as bases para apoiar o candidato que desejar. O deputado explica que esta medida reflete o equilíbrio entre a maioria que deseja apoiar a oposição e a cúpula, que foi cooptada pelo governo. Ele ainda não decidiu de que lado vai ficar.