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O sucesso de Marina na pesquisa, onde a rejeição dilmista derrotou o apoio à presidente

As promessas de voto que elevaram Marina Silva desde a pesquisa do Ibope estão contaminadas pela comoção face à circunstância com que irrompeu na cabeça da chapa presidencial do PSB/Rede ao substituir Eduardo Campos em sua morte trágica. Agora, a cinco semanas da eleição, a questão é saber se a onda marineira se esvairá ou se consolidará até 5 de outubro. Numa forma correlata, surgiu o impasse com a reeleição da presidente Dilma. Na pesquisa, divulgada na terça-feira, a taxa de rejeição à candidata superou em dois pontos as promessas de voto na petista, com 36% a 34. Se o prestígio de Ma­rina se esvaziar até as urnas, a sobra se somará positivamente a Dilma? Sem outro caso de comoção coletiva, os rumos da psicologia de massa de eleitores tendem a imprevisíveis. Mas a presidente se meteu em brios e foi à luta agressivamente com os recursos do governo, como o simpático anúncio da promessa de elevação do salário-mínimo a partir de janeiro – dois me­ses depois do praticamente inevitável segundo turno da eleição a presidente. Mais fácil é constatar a dedicação extrema de Dilma à campanha eleitoral nos últimos dias, desde que, no fim de semana anterior, generalizou-se nos partidos a constatação de que Marina vinha por aí com força nos braços do povo. O PT, por exemplo, reconheceu publicamente que a rival surgia a atropelar por fora. Antes do Ibope, o PT já mandava Dilma sair mais do Alvorada, a residência oficial que se transformou em comitê da reeleição, onde passou a oferecer entrevistas à imprensa, a gravar propaganda política e a promover reuniões com petistas, que incluem Lula distante do público. Então aceitou e saiu mais de casa em campanha.

“Saúde no País precisa melhorar”

Eleitor goiano tem a oportunidade de mandar para a Câmara dos Deputados um dos maiores gestores do País na área de saúde, o ex-secretário Antônio Faleiros, que tem propostas concretas para o setor

Entre os principais candidatos, apenas a ex-senadora melhorou de vida com a pesquisa

[caption id="attachment_13994" align="alignleft" width="300"]Pastor Everaldo: perda de votos com entrada em cena de Marina Pastor Everaldo: perda de votos com entrada em cena de Marina[/caption] O mais recente levantamento do Ibope causou estragos maiores nas duas pontas do eixo formado pelos quatro presidenciáveis mais votados até então. Em cima, pegou a presidente Dilma com a rejeição de 36%, mais alta do que o apoio de 34% dos eleitores, que já não se entusiasmavam com a reeleição. As duas taxas vinham se aproximando uma da outra na série de pesquisas em relação à reeleição de Dilma. Mas a rejeição passou à frente apenas depois que a ex-senadora Marina Silva entrou em cena como candidata a presidente pelo PSB/Rede. Mais conhecida do que o tucano Aécio Neves, Marina o superou e assumiu a segunda posição. Se Dilma pagou mico na ponta de cima do eixo, na parte de baixo surgiu o drama do quarto candidato mais bem cotado, Pastor E­ve­raldo (PSC), representante dos evangélicos. Seria cômico se não fosse trágico. Com Marina na concorrência, Everaldo perdeu dois terços dos virtuais eleitores que nutriam sua posição privilegiada. Também evangélica, Marina chegou como uma opção mais popular nas urnas e na fé religiosa. Antes, Everaldo tinha 3% da cotação geral de votos medida pelo Ibope e caiu para um ponto na última pesquisa. Não é nada, não é nada, o pastor foi rebaixado. Não tem mais o prestígio de quem estava sozinho em quarto lugar na classificação. Ganhou a companhia de Luciana Genro (PSol), que se manteve com 1% de promessa de voto. A propósito, segundo o Ibope, mais da metade de evangélicos e pentecostais apoiam Marina, 53%, contra 27 de Dilma, candidata vacilante em demonstração de religiosidade. Entre católicos, a religiosa Marina supera a concorrente por pouco, mas supera: 42% a 40. Nas outras religiões, a vitória marineira sobre a reeleição é folgada, com 45% a 27. O impacto mais dramático, porém, está na ponta de cima do eixo. O PT da reeleição de Dilma em 2014 e eleição de Lula 2018 tenta reaproximar os dois líderes a tempo de evitar a quebra da continuidade de poder no segundo turno da atual disputa, daqui a dois meses, no fim de outubro. Se Dilma se reeleger, o PT completa 16 anos no poder e espera Lula para chegar a 20. A pesquisa do Ibope pós-Marina, apurada entre 23 e 26 de agosto, prognosticou a vitória de Dilma no primeiro turno, dentro de cinco semanas, com 34% de apoio, contra 29 da ex-colega de ministério no governo Lula, mais 19 pontos do tucano Aécio Neves. No segundo turno, Marina bateria Dilma por 45% a 36. E a rejeição? Dilma tem 36% contra 10 de Marina e 18 de Aécio. Depois do choque do Ibope-Marina, Lula e Dilma devem deixar de estar juntos apenas nas imagens e falas gravadas separadamente para propaganda na televisão e rádio. Até a pesquisa, persistia o isolamento ao vivo entre ambos porque Dilma desejava se apresentar ao público como autônoma. O comando do partido entende que também precisa ir às ruas e empurrar a militância consigo. A prioridade são as cidades com até 50 mil habitantes, nas quais o Ibope apurou a cotação de 43% para Dilma contra 24 de Marina. Ou seja, o PT vislumbra o interior como a saída do impasse da reeleição.

Os goianos da turma de Marina

Eduardo Machado, da coordenação política da campanha, e Aguimar Jesuíno, fundador da Rede candidato ao Senado pelo PSB, são os nomes locais que se realçam com a subida fenomenal da ex-petista na sucessão presidencial

Onde estavam os votos marineiros que não vieram prestigiar quando Campos estava vivo?

[caption id="attachment_13990" align="alignleft" width="620"]O líder do PSB Eduardo Campos tinha apenas 9% das intenções de voto quando morreu na queda do avião O líder do PSB Eduardo Campos tinha apenas 9% das intenções de voto quando morreu na queda do avião[/caption] Se Marina Silva chegou como presidenciável e atropelou a reeleição com a perspectiva de vitória marineira no segundo turno, como é que ela não transferiu votos para Eduardo Campos, o presidenciável do PSB que morreu no dia 13 na queda do avião, enquanto ele esteve vivo? Ela não era a candidata a vice-presidente da chapa? Cinco dias antes do acidente, a pesquisa do Ibope atribuiu a Campos 9% da preferência dos eleitores – na rodada anterior, eram 8%. A reeleição da presidente Dilma sofria sustos, mas liderava com 38%. A cotação do tucano Aécio Neves subia penosamente e chegava a 23%. Aí, veio o furacão Marina (PSB/Rede) e agora ostenta a preferência de 29%, mais de três vezes o índice final de Campos. Reduz Dilma a 34 pontos e rebaixa Aécio a 19 – igualitariamente, cada um deles perdeu quatro pontos. Não se fale do Pastor Everaldo (PSC), que perdeu dois terços de seus eleitores depois do vendaval. Não bastava a Marina ser candidata a vice de Campos para transferir votos ao companheiro. Era necessária a comoção social depois da queda do avião. Veio o abalo e a figura de Marina ressurgiu na mente popular como a viúva e herdeira de Campos. O povo despertou e recordou-se de Marina, a quem conheceu e tornou a terceira mais votada na sucessão presidencial de 2010. Agora, é esperar o tempo passar apara verificar se Marina é um fenômeno passageiro ou veio para ficar com toda a força que lhe promete a vitória no segundo turno. A favor da consolidação de sua posição, a candidata oferece a perspectiva de poder que atrai eleitores, apoio político em outros partidos e financiadores de campanha. Tudo aquilo que Aécio tende a perder.

Ex-presidente seria a bala de ouro do PT para garantir a manutenção do poder?

[caption id="attachment_13988" align="alignleft" width="620"]Lula da Silva: desepero vai levá-lo a substituir Dilma como candidato? Lula da Silva: desepero vai levá-lo a substituir Dilma como candidato?[/caption] Os resultados negativos para a reeleição da presidente Dilma nas pesquisas de opinião podem renovar nas duas próximas semanas a pressão sempre latente sobre o PT para trocar a candidatura e trazer Lula de volta e garantir a vitória, num prazo para substituição que termina em 15 de setembro, 16 dias antes do primeiro turno. Porém, seria um gasto arriscado de energia do partido e de poder político de Lula. Em primeiro lugar, no embalo com que irrompe a candidatura de Marina Silva com base numa comoção popular, o carisma de Lula pode ser derrotado numa configuração histórica onde o candidato apressado passaria por oportunista, senão golpista. A mesma consciência popular na qual viceja a candidatura de Marina depois de brotar nas circunstâncias da morte do candidato original do PSB, Eduardo Campos, pode sufocar a pretensão lulista. Mesmo a clientela petista do Bolsa Família teria condições de assumir a consciência a respeito do desespero e do casuísmo em causa. Apesar de tudo, é possível que a pressão interna no PT se acentue. A estrutura de mobilização so­cial e política que formou o PT e o levou a dominar o aparelho de Es­tado em nome da instalação de um projeto partidário de poder infinito pode, depois de 12 anos de êxito, recusar-se a apear sem luta. A consciência de que tudo é válido em favor do projeto de poder alimentou o financiamento da construção do aparelho com dinheiro público. Em nome da causa, irrigou-se o mensalão para comprar apoio ao governo. Assim surgiram os escândalos nas estatais, como a Petrobrás. A diferença é que, a certa altura, perdeu-se a noção de limite entre a causa e o bolso pessoal.

Depois de cortejar FHC e Lula, o PSB/Rede busca apoio político para administrar o poder

[caption id="attachment_13985" align="alignleft" width="620"]Fernando Henrique: no mandato de Aécio, Marina é bem-vinda l Foto: Valéria Gonçalves/AE Fernando Henrique: no mandato de Aécio, Marina é bem-vinda l Foto: Valéria Gonçalves/AE[/caption] Antes que se conhecesse a pesquisa do Ibope, o economista Eduardo Gianetti, conselheiro de Marina Silva em seu programa de governo, ofereceu um recado à praça política. Afirmou em entrevista que a presidenciável do PSB/Rede gostaria ter como aliados os ex-presidentes FHC e Lula. A entrevista de Gianetti quis dizer com isso que um futuro governo Marina apreciaria uma composição política com o PSDB e PT estabelecida por entendimentos da nova presidente com os dois líderes, cada um em nome do seu partido. O silêncio da candidata a respeito da proposta expressou a concordância com a fala do porta-voz informal. Conhecida a pesquisa do Ibope, Gianetti renovou o recado. Disse que ele próprio, economista, aceitaria trabalhar na companhia de Fernando Henrique Cardoso num governo tucano. Foi uma maneira de reforçar a mensagem anterior. Se Marina poderia colaborar com um governo Aécio Neves, os tucanos seriam bem aceitos numa presidência marineira. Respondeu FHC, com ironia, que “no mandato do Aécio, eu gostaria muito de ter a aliança da Marina”. Completou com a afirmação de que a “recíproca é verdadeira”. Estava feito o convite para a candidata se integrar a um futuro governo tucano. O próprio Aécio entendeu a troca de recados como um reconhecimento de que o esquema de Marina não dispõe de quadros nem de apoio político suficiente para governar. Gabou-se de uma superioridade tucana. “Ninguém tem propostas em condições melhores do que as nossas”, tripudiou. “Quem vai governar é o PSDB com figuras qualificadas.” O fato prático é que o núcleo dirigente do PSB, a partir dos números do Ibope, já busca alianças em nome da governabilidade numa gestão Marina com a Rede e os socialistas. O presidente do PSB, Roberto Amaral, programa se entender com líderes de outros partidos para a participação de todos num futuro governo. A preocupação faz sentido. Até porque o esquema PSB/Rede iniciou uma aproximação com empresários para vender as suas ideias de governo baseado em alianças políticas e sociais, o que inclui empresas e setores produtivos, como o agronegócio. Além da conquista de confiança da economia privada, trata-se de explorar um canal de financiamento eleitoral – urgente, pois a pouco mais de um mês da eleição.

Reguffe, o homem de Marina Silva no DF

Como a candidata à Presidência, o candidato a senador se quer pairando acima da “sujeira” da política tradicional, o que tem sido um eficiente instrumento de marketing eleitoral

Menos de 16 mil votos definem 1º turno

Com 49,5% das intenções de voto válidos, Marconi estaria a menos de 16 mil votos para vencer no 1º turno, caso as eleições fossem agora. Com nova variação negativa, Iris Rezende registra queda de 4% desde abril. Ronaldo Caiado inverte tendência de queda, volta a variar positivamente e mantém liderança folgada. Instituto ouviu eleitores sobre programas eleitorais: Marconi apresenta mais propostas e Iris é quem mais ataca. Dilma ainda lidera, mas Marina consegue empate técnico. Governo é aprovado por 49% e Marconi tem aprovação de 55% dos eleitores

É possível evitar a vitória de Marconi?

O arsenal usado até aqui contra a reeleição não funcionou. Oposição ainda tem bala na agulha para levar a disputa para o 2º turno? Por que o discurso oposicionista não deu certo?

Aliados de Siqueira fecham com Marcelo Miranda

Quadro sucessório começa a ganhar contornos definitivos e apresenta um cenário vexatório para o governador e candidato à reeleição Sandoval Cardoso

Sandoval quer agradar os servidores, mas sindicato cobra diárias atrasadas

O governador Sandoval Cardoso (SD), candidato à reeleição pela coligação A mudança que gente vê, disse que vai instituir a meritocracia no serviço público e encaminhará para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que instituirá que a presidência do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Igeprev) será ocupada, obrigatoriamente, por um servidor efetivo do Estado. “Vamos valorizar quem quer trabalhar pelo nosso Estado, vamos instituir a meritocracia no serviço público. E é ouvindo, dialogando, respeitando e valorizando que vamos construindo a nossa política de reconhecimento aos nossos servidores”, garantiu e recente evento de campanha eleitoral, em Palmas. Sandoval falou também sobre o retorno da jornada de oito horas para os servidores públicos. “Sei que foi uma decisão que outro gestor não teria coragem de tomar a cinco meses da eleição, mas se não fosse pelo esforço dos servidores nós não estaríamos com mais de 200 obras em andamento em todo o Estado. Todos têm sua parcela de contribuição para fazer o nosso Estado avançar e nossos servidores estão fazendo sua parte”, frisou Sandoval. O candidato do SD disse que vai continuar ouvindo as diversas categorias e que todas as conquistas dos servidores serão mantidas.

Diárias atrasadas

Enquanto o governador fala em valorizar funcionalismo estadual, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO) protocolou um ofício endereçado à Goverandoria no qual a entidade cobra a correção do valor pago nas diárias dos motoristas do quadro geral do Poder Executivo. A correção reivindicada é de 32,83% e corresponde às diárias para as viagens a serviço dentro do Estado. No ofício, o sindicato lembra que as diárias dos motoristas não são reajustadas há seis anos. Por esta razão, as reclamações da categoria referente à defasagem no valor das diárias e devido a não aplicação do INPC. “Cada motorista está recebendo atualmente R$ 112,50 por diária. Além do valor não ser suficiente para cobrir despesas com alimentação e hospedagem destes servidores públicos, o Governo ainda paga atrasado. Temos registro de denúncia comprovada de que o Governo está devendo mais de R$ 5 mil em diárias atrasadas a um servidor”, pontua o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro.

OAB sabatina candidatos ao governo nos dia 9 e 10

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins (OAB-TO), realiza rodada de entrevistas com os seis candidatos a governador, nos dias 9 e 10 de setembro, no auditório da entidade, em Palmas. Serão entrevistados três candidatos por dia, em separado, e cada um terá uma hora para responder aos questionamentos. No dia 9 serão entrevistados Eula Angelim (PSol), Sandoval Cardoso (SD) e Ataídes Oliveira (Pros). No dia seguinte é a vez de Carlos Potengy (PCB), Luís Cláudio (PRTB) e Marcelo Mi­randa (PMDB). A ordem de apresentação dos candidatos foi definida por sorteio.

Critérios

As entrevistas terão tempo limite de no máximo uma hora para cada participante. Os 20 minutos iniciais serão reservados para apresentação do plano de governo. O candidato terá os 40 minutos restantes para responder perguntas sobre saúde, educação, geração de emprego e renda, segurança pública. Também será abordada a reforma política, uma medida que segue orientação da OAB, que considera importante que antes de fazer a escolha de seus candidatos os eleitores saibam o que eles pensam sobre propostas como o financiamento público de campanha, o voto em lista fechada e o fim da reeleição no Executivo. O participante terá no máximo cinco minutos para responder a cada pergunta e três minutos para considerações finais. Para evitar tumultos e confrontos — explica o presidente da OAB-TO, Epitácio Brandão Lopes —, cada partido e coligação política poderão levar no máximo 15 acompanhantes, que serão previamente credenciados e receberão os crachás nos comitês de campanha. “O credenciamento deverá ser feito até as 18 horas do dia 5 de setembro pelo e-mail [email protected]. Candidato e convidados deverão chegar ao local da entrevista com pelo menos meia hora de antecedência”, observa. De acordo com o presidente da entidade, não será permitida a entrada no auditório de pessoas portando armas de qualquer tipo ou objetos que possibilitem a prática de violência ou “qualquer coisa que possa ser usada como arma para cortar, apunhalar ou esfaquear, ou como um projétil, especialmente guarda-chuvas longos, dentre uma série de outros objetos e produtos”. Brandão enfatiza que o convidado que manifestar acusações ou ofensas ao candidato entrevistado será retirado do auditório.

Entrevistas

As entrevistas serão realizadas por um mediador, designado pela diretoria da OAB-TO, que fará as perguntas diretamente ao candidato. Os questionamentos deverão ser elaborados e enviados previamente pelos advogados do Estado do Tocantins à entidade regional pelo e-mail [email protected] até o dia 4 de setembro. “Não serão permitidas intervenções ou perguntas vindas de pessoas na plateia”, pontua o presidente. Todas as entrevistas serão transmitidas ao vivo nas Sub­seções de Araguaína e Gurupi e também pela internet, por meio do portal da entidade: oabto.org.br

“A corrupção no Tocantins virou um câncer”

Candidato do Pros ao governo, senador diz que, se eleito, pretende dar reajuste aos servidores da educação, saúde e segurança pública

Vereador critica remanejamento de orçamento

O vereador Joaquim Maia, em recente visita ao assentamento Entre Rios, criticou o cancelamento da construção de um abatedouro de animais de pequeno porte na região. A medida do prefeito Amastha, aprovada pelo Le­gislativo, foi possível devido a um remanejamento no valor de R$ 430 mil que constava no orçamento anual para o gabinete do prefeito. “Assim como aqueles produtores, fiquei frustrado com a ação dos vereadores que aqui votaram a favor do remanejamento. Na sessão em que foi aprovada a retirada da verba para a construção do abatedouro eu não estava presente, mas, assim como meus colegas de oposição, meu voto seria contrário ao re­ma­neja­mento”, disse Joaquim Maia. O vereador lembrou que ain­da há tempo para que o Exe­cu­tivo volte atrás. “Não é possível que a administração municipal não reconheça a importância da construção deste abatedouro. Os produtores daquela região contavam com o empreendimento e, para isso, estavam se preparando, buscando ampliar seus negócios, por meio de financiamentos”, observou o parlamentar.