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Antenor Nogueira diz a repórter do Jornal Opção: “Sabe com quem está falando?”

Abordado por um repórter do Jornal Opção para explicar seu interesse na política do Tocantins, na questão da apreensão de dinheiro em Piracanjuba, o presidente da Agência de Agrodefesa do governo de Goiás, Antenor Nogueira, saiu com o velho chavão coronelista: “Sabe com quem está falando?” Antenor Nogueira, que deve deixar a Agrodefesa no próximo ano, deveria ouvir uma palestra do filósofo Mario Sergio Cortella a respeito do “sabe com quem está falando”. Ele está acima do bem e do mal? Talvez Antenor Nogueira não saiba, mas este tipo de discurso não intimida mais ninguém. O Brasil mudou. É democrático. Com o possível fim do siqueirismo, e da política dos prepostos, a democracia voltará a imperar no Tocantins. Aqui, Antenor Nogueira está aliado a um político moderno, o governador Marconi Perillo, mas, no Tocantins, aliou-se ao que há de mais arcaico, o siqueirismo. Convém lembrar que Siqueira Campos, como deputado, conspirou com o general Sylvio Frota, na década de 1970, para tentar derrubar o governo do presidente Ernesto Geisel e evitar a Abertura política. O fato está contado nos melhores livros de história do Brasil.

“Foram à cadeia oferecer R$ 10 milhões para eu dizer que o dinheiro apreendido era do Marcelo Miranda e eu neguei”

O empresário, que pertence ao grupo político do ex-governador do Tocantins Siqueira Campos, fala tudo sobre os últimos escândalos que atingiram a disputa pelo governo do Estado em uma entrevista exclusiva ao Jornal Opção

O governador Marconi Perillo aposta em Chiquinho Oliveira para comandar Assembleia Legislativa

mp3O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirma que o ex-vereador Francisco Oliveira vai ser eleito deputado estadual e chegará à Assembleia Legislativo como integrante do “alto clero e brigando pela presidência”. É apontado, pelo tucano-chefe, como o mais cotado para assumir o comando, “porque é articulado, competente, habilidoso, leal e amigo”. O governador define Francisco Oliveira como “homem de sua confiança pessoal”. O tucano frisa que “Chiquinho será um dos mais bem votados”. Ele afirma que, na eleição de 1998, o então vereador foi um leão na sua campanha. “Chiquinho levantou a bandeira da oposição na Câmara Municipal de Goiânia, à época presidida por ele. Como vereador, estruturou a trincheira de nossa luta e nos defendeu com unhas e dentes em todas as nossas batalhas em Goiânia e em todo o Estado.” Nas redes sociais, faz sucesso um vídeo no qual o presidente da Agetop, Jayme Rincon, hipoteca apoio à candidatura de Chiquinho. “Eu não tenho dúvida que ele [Chiquinho] será o voto certo para deputado estadual nas eleições de 2014”, frisa o chefe da Agetop e homem forte do governo Marconi Perillo. “Eu vou votar em Francisco Oliveira”, destacou.

“O Ministério Público dorme, o TRE cochila e o povo cai no pesadelo”

Pedro Sérgio dos Santos Se um candidato prometesse em sua propaganda a instalação de uma praia com ondas, água salgada e conchinhas em Goiânia certamente seria tomado por idiota, visto que ninguém seria enganado com tal promessa. Penso que ele só não prometeria tubarão no mar goiano porque seria o mesmo que enchê-lo de políticos “sem vergonha”. Todavia, a fraude está no ar, está na televisão, na propaganda impressa e na internet. Candida­tos prometem apresentar projetos de lei para a implantação da pena de morte, para a pena de prisão perpétua e para a redução da idade de penalização, atingindo menores de idade. Nosso povo, com os péssimos serviços prestados pela educação brasileira, não adquiriu o costume de ler e estudar a Constituição Brasileira, entendendo, equivocadamente, ser esta uma tarefa exclusiva dos profissionais do Direito. A Constituição Federal — em seu artigo 60, parágrafo 4º, inciso IV — prevê que as garantias individuais e fundamentais previstas no artigo 5º são inalteráveis. Assim, arrisco-me a dizer que, numa suposta pesquisa popular, a maioria absoluta dos pesquisados, em qualquer capital brasileira, não saberia dizer o que é “cláusula pétrea”. Diz o artigo mencionado: “Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.” O Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, afirmou que garantias individuais não estão somente no artigo 5º da Cons­tituição. Assim, a idade para a responsabilidade penal prevista no artigo 228 da Carta Magna também se constitui como clausula pétrea. Vejamos: “O próprio Supremo Tribunal Federal reconheceu em julgado que existem cláusulas pétreas fora do rol do artigo 5º da Carta Magna, quando foi declarado por ex.: o artigo 150, III, b na ADIN 939-7/DF. A comprovação da impossibilidade jurídica da redução da maioridade penal, basta a analise do artigo 228 da Consti­tuição da República como cláusula pétrea, insuscetível de alteração. É o entendimento de Araújo (2001, p.32). A interpretação sistemática leva a inclusão da regra do artigo 228 nos direitos e garantias individuais, como forma de proteção. E, como há capitulo próprio da criança e do adolescente, nada mais correto do que a regra estar inserida no seu capítulo especifico, embora se constitua em extensão das regras contidas no artigo quinto, objeto da imutabilidade. Não temos dúvida, portanto, que a regra do artigo 228 é extensão do artigo quinto. Entendemos que os direitos e garantias individuais fora do artigo quinto são petrificados porque são extensões interpretativas das matérias lá garantidas.”( retirado do texto “Inconstitucionalidade na redução da maioridade penal”, site JusBrasil, 2014) Desta forma, políticos que prometem mudar a Constituição naquilo que é impossível mudar, agem de má-fé ou agem por incompetência absoluta, por falta de entendimento sobre o nosso ordenamento jurídico. Seja por um ou por outro motivo, não devem ser eleitos. Nesse mar de estelionatos eleitorais, o que mais me chama a atenção não é o descabimento de tais promessas dos “safados” disfarçados de candidatos, mas a inércia da Justiça Eleitoral e do Ministério Público, que não impedem essa propaganda enganosa, desqualificada e sem fundamento. Busca-se, muitas vezes, punir um muro pintado ou um outdoor fora de lugar, mas o conteúdo mentiroso não é punido. O poder público dorme e o povo afundará em mais um pesadelo após as eleições, pois como dizia o saudoso Ulysses Guimarães, “ se você acha que esse Parlamento é ruim, espere para ver o próximo”. Pedro Sérgio dos Santos é advogado e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

cartas.qxd“Advogados perderam a sensibilidade para combater o arbítrio”

Talmon Pinheiro Lima Adorei o artigo “Lino Tri­gueros, o advogado que enfrentou a ditadura de Anastasio Somoza e dos sandinistas” (coluna “Contra­ponto”, Jornal Opção 2046). Lembrou-me Sobral Pinto, pelo modo simples e despojado e, principalmente, por sua luta contra as ditaduras. O advogado tem esse papel preponderante, que vai além do simples exercício da profissão. Deve ser porta-voz dos injustiçados, lutar por causas sociais e rebelar-se contra o sistema vigente, quando este demonstra ser iníquo. Infelizmente, a grande maioria dos nossos advogados perdeu ou nunca teve essa sensibilidade tão necessária para combater o arbítrio e os desmandos que são recorrentes no País. Aqui em Goiás, por exemplo, advogado gaba-se de ser correligionário do “rei”. De toda forma, parabéns a Irapuan Costa Junior, articulista de pena brilhante — meu pai era amigo pessoal de Irapuan, do qual foi líder na Câmara de Vereadores de A­nápolis, quando ele foi prefeito da cidade. Talmon Pinheiro Lima é advogado.

“A necessidade do verdadeiro advogado”

João Bosco C. Freire Irapuan Costa Junior realmente foi uma das maiores culturas que já passaram pelo Palácio das Esmeraldas. Tem uma percepção incomum dos fatos e das pessoas. Realmente viu um advogado em ação, e isso é raro nos dois sentidos: de se “ver” e de se encontrar e saber que encontrou. Quem não conhece um diamante poderá pisar nele e ir embora. Ele encontrou um verdadeiro homem de justiça, que estudou direito e fez mais que isso: transpassou o Direito, saiu do outro lado, estabeleceu primeiro o Direito dentro de si mesmo e em seguida foi à prática — raridade nos dias atuais um que chegue até este grau. Sem esse estabelecimento, essa vocação, não se consagra um ofício, apenas segue o que lê, incapaz de “torcer os olhos” e encarar o aspecto trino de um fato, onde esteja envolvido o Indivíduo, o Estado e a Sociedade, e é preciso não ferir a nenhum. Estabelece-se o “seu” Direito em perfeita harmonia com a justiça, ou se, sem ela, luta por ela. Foi o que aconteceu no caso: desafiou a tudo e a todos em busca da Verdade e da prevalência do homem. O Direito foi feito para o homem e não o homem para o Direito. Em face de uma base insólita, o Direito não é uma ciência, como muitos pensam, mas uma construção constante, em cada caso, em cada país, em cada tempo. Hoje e aqui, uma coisa; amanhã e lá, outra. É a evolução constante do homem que transforma o Direito e a sociedade. Daí a necessidade do verdadeiro advogado, que, antes do magistrado, é o que penetra o recesso dos lares, sonda as almas e as vontades, tenta ver além das aparências ou das meras e simples ilações a respeito de alguém ou algum fato. Se não tem coragem, não deve advogar, como também, se é impulsivo e de arroubos, escolha outra profissão, pois esta é a única onde o colega é sempre um adversário e se deve respeitá-lo para poder vencê-lo. Estivemos falando um pouco de direitos humanos e do advogado. João Bosco C. Freire é advogado.

“Quem vota apoia o quadro sujo da política que aí está”

Zamian Zartan cartas.qxdSó o perfeito imbecil analfabeto político acredita nessas pesquisas manipuladas e centralizadas, que descartam a maioria dos demais candidatos à Presidência da republiqueta que já não mais nos pertence economicamente. Vivemos sob a ótica de uma subserviência em detrimento ao povo brasileiro e favorável aos interesses internacionais, praticada por todos os gerentes do “brazil” desde 1985. Os resultados das eleições digitais brasileira não serão decididos pelos votos dos desinformados que irão patrioticamente serem passados para trás mais uma vez, mas, sim, pela manipulação fraudulenta praticada por meio dos programadores das fraudáveis urnas eletrônicas. Neste jogo sujo de cartas marcadas o que menos interessa são os anseios do povo brasileiro por suas obrigatórias melhorias sociais lógicas, há décadas, e que só pioram a cada ano que passa, haja vista as desigualdades crescentes praticadas por todos os nossos gerentes viciados em politicagem desde 1985 e vivenciadas por todos nós até a presente data e mais ainda no futuro negro que está reservado para nossos bisnetos. Só quem sai perdendo devido ao alto índice de falta de informação sobre política e economia em todas as esferas (e que o joga na total e displicente conivência por meio das artimanhas eleitoreiras através do seu subconsciente manipulado com o apoio da podre mídia que também detesta os interesses do povo) é quem vota apoiando diretamente — pela urna — ou indiretamente, com quem tem cruéis e destrutivas opiniões no estilo “o Brasil é assim mesmo e ninguém dá jeito” ou “a corrupção é uma coisa normal na política brasileira”. Assim, vão apoiando o quadro político sujo que aí está, se negando a protestar como os demais cidadãos que exercem seu patriotismo ao não apoiar há décadas toda a sujeira, podridão, traição e antipatriotismo praticados por nossos gerentes, submissos a inescrupulosos interesses externos e internos praticados nestes últimos 28 anos. E-mail: [email protected]

“Excelente editorial”

Jadson Barros Nenes Duas palavras sobre o texto “O que Roosevelt e Churchill têm a dizer ao ressentido Iris Rezende” (Jornal Opção 2046): excelente editorial. E-mail: [email protected]

cartas.qxd“Iris deveria contratar Stephen King”

Arthur de Lucca O dr. Iris Rezende Machado deve contratar urgentemente Stephen King para escrever “À Espera de um Milagre 2” e Frank Darabont para o roteiro e direção do filme. E depois passa-lo no horário político gratuito na TV, evitando, com isso, a “morte anunciada”. Iris poderia ter ficado de fora de mais esse vexame, mas... os 16 lustros não foram suficientes para trazê-lo para a realidade. Arthur de Lucca é representante comercial. E-mail: [email protected]

“O Paili é um programa sério e responsável”

Deusdet Martins Em relação ao artigo “Pro­grama goiano que cuida de loucos criminosos sofre de transtorno bipolar” (Jornal Opção 2045), tenho a dizer que o Paili [Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator] é um programa sério, responsável, junto com seus parceiros, por livrar de prisão perpétua pessoas com sofrimento mental que cometem um crime e são consideradas inimputável, como ocorre com os manicômios judiciários. Com o firme propósito de manter os interesses daqueles que se beneficiam da tradição manicomial ou por conta das resistências no campo dos saberes e interesses econômicos e corporativos, querem por tudo mostrar que as novas tecnologias em saúde mental não funcionam. Precisam se informar melhor a respeito da atenção psicossocial. A propósito, o dr. Haroldo Caetano [promotor de Justiça que criou o Paili em Goiás] é um ser humano sensível, excelente promotor, competente e comprometido com a justiça. E-mail: [email protected] [caption id="attachment_16392" align="alignleft" width="300"]cartas.qxd Silas Malafaia / Foto:Pedro Santana[/caption]

“Silas Malafaia é um ex-pastor”

Floriano Veira da Silva O sr. Malafaia de pastor de ovelhas não tem nada. O que estamos vendo é o falso pastor tentando contribuir para que um Estado análogo ao Estado islâmico seja implantado no Brasil. Guerra de religiões radicais o Brasil não aceita, sr. ex-pastor. “Ex” porque está mais interessado em destruir pessoas que pensam e vivem de forma diferente e, com esse comportamento do sr., pode ser reiniciada uma nova matança de pessoas ligadas ao LGBT, pessoas homoafetivas inocentes. Pastor de ovelhas, conforme é bíblico, acolhe a todos e prega a paz. Daí se dizer “ex-pastor”, que já fez isso e não faz mais como verdadeiro pastor. É com essa linha que Malafaia está assessorando Marina Silva. E-mail: [email protected]

“Devemos o sucesso do agronegócio a Caiado” 

José Rubens de Carvalho Ronaldo Caiado (DEM) é um político com cinco mandatos de deputado, sem ter ne­nhum envolvimento com corrupção . Ao contrário, só se envolveu em projetos que trouxeram dividendos para Goiás, para os produtores rurais e médicos de todo o Brasil. Se o País é esta potência no agronegócio , devemos a ele. E-mail: [email protected]

Tibúrcio deve deixar OAB em janeiro, se Marconi for reeleito. Crosara é cotado para dirigir a Ordem

mp2Se o governador Marconi Perillo for reeleito, o presidente da OAB, Henrique Tibúrcio (PSDB), será convocado para uma secretaria, a da Segurança Pública, a da Casa Civil ou a da Justiça. Tibúrcio deve renunciar ao mandato em janeiro e a OAB fará eleição indireta, via conselho, neste mês ou em fevereiro. Diogo Crosara, Murilo Lobo e Sebastião Macalé são cotados para substitui-lo. Tibúrcio é uma das principais apostas de Marconi para a renovação de sua equipe técnica e política. Além disso, o que agrada o tucano-chefe, é ficha limpíssima.

Folclore político: ao passar pela GO-020, Iris Rezende teria dito que tem vontade de votar em Marconi

Conta-se que, numa visita à cidade de Bela Vista, o candidato do PMDB a governador de Goiás, Iris Rezende, acompanhado do ex-senador Mauro Miranda, ao passar pela GO-020, percebendo a rodovia recuperada, com coqueiros às margens, teria comentado: “Mau­ro, que rodovia bonita e bem cuidada, até parece as estradas europeias e americanas. Não conta para ninguém, mas fico com uma vontade danada de votar nesse Marconi Perillo”. Ao passar pelo Autódromo Internacional de Goiânia, Iris teria repetido: “Que maravilha! O Autódromo foi inteiramente reformado. Ah, que vontade de votar nesse Marconi!”. Mauro teria cutucado o aliado: “Para!, Iris, senão você vai acabar votando em Marconi Perillo”.

Semana da Inovação propõe novos caminhos para os empreendedores goianos

Evento compõe Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que incentiva difusão e valorização do conhecimento acadêmico

PPS aposta que pode eleger Marcos Abrão para deputado federal e Darlan Braz para deputado estadual

O PPS de Goiás era uma ficção de García Márquez. Não existia. Com a filiação de Marcos Abrão, o partido cresceu. Inicialmente, apostava-se apenas na vitória de Abrão, patrocinado pela senadora Lúcia Vânia (PSDB). Seus aliados apostam que terá votos em praticamente todos os municípios goianos. “Sua votação será ampla e vai surpreender muitas figuras carimbadas da política”, afirma Darlan Braz. Com o fortalecimento do partido, além de eleger Abrão para deputado federal, é bem possível que Darlan Braz seja eleito deputado estadual. Ele obteve apoio dos contabilistas e, de repente, sua campanha cresceu. “Sou realista, mas conquistei apoios qualitativos e tenho chance de ser eleito”, afirma o jovem.

Políticos avaliam que Alsueres Mariano será eleito para representar Senador Canedo na AL

ALSUERES MARIANO Políticos de Senador Canedo apostam que o município, desta vez, fará um deputado estadual: o médico Alsueres Mariano (PSB). Articulado e agregador, o vice-prefeito conta com o apoio do vanderlanismo-misaelenismo e é visto, até pelos adversários, como um nome consistente.

Frederico Jayme diz que Goiás quer saber se patrimônio de Iris vale 185 milhões ou 1 bilhão de reais

O ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Frederico Jayme diz que leu a reportagem da revista “IstoÉ” que revela que o patrimônio do candidato a governador de Goiás pelo PMDB, Iris Rezende, vale R$ 185 milhões. “Há quem diga que seu patrimônio supera R$ 1 bilhão. Goiás exige que apresente uma explicação: seu patrimônio é de 185 milhões ou de 1 bilhão? Como, a partir de 1983, quando assumiu o governo do Estado, amealhou tal patrimônio?” Frederico diz que, diante do que se diz, não será surpresa se, em breve, “Iris aparecer na lista da revista Forbes como bilionário”.

O delegado que veio do Paraná para tentar surpreender nas eleições de Goiás

Waldir Soares é polêmico e tem demonstrado isso nos últimos anos devido a sua atuação na Polícia Civil. Agora ele quer levar sua experiência para a política e, segundo analistas, pode surpreender e conseguir uma das vagas à Câmara Federal nas eleições deste ano

Olavo Noleto, se eleito, vai integrar a bancada da presidente Dilma Rousseff

Em Brasília é dada como certa a vitória de Olavo Noleto, do PT, para deputado federal. O jovem político, se eleito, vai integrar a “Bancada da Dilma”. Olavo faz uma campanha planejada, com uma equipe do primeiro time, e as elites políticas de Goiás apostam que será eleito, e até com uma votação surpreendente, possivelmente com mais de 80 mil votos. O sucesso de Olavo advém do fato de ter costurado o apoio de uma base ampla e, mesmo, suprapartidária.

Edward Madureira diz que vai surpreender e vai ser eleito deputado federal

edward_madureira O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira, do PT, afirma que vai surpreender as elites políticas de Goiás. “Devo ser eleito deputado federal, e com uma grande votação.” Edward conta que trabalha dia e noite e que sua campanha é ramificada em todo o Estado. “Minha campanha ‘anda’ praticamente sozinha. Há pelo menos 5 mil pessoas pedindo voto para mim, e espontaneamente, sem nenhuma remuneração. São ex-alunos, professores e pessoas do povo que estão entusiasmados com minha candidatura. Em Porangatu e Acreúna, meu nome virou ‘febre’.” Devido aos parcos recursos financeiros, a campanha de Edward é “silenciosa”. “Não faço alarde, mas percebo que estou ‘chegando’ nas pessoas. A não que esteja muito enganado, sinto que as ruas ‘me querem’. Recentemente, fiz uma carreata em Goiânia e foi um sucesso. Não demos gasolina para ninguém e mesmo assim as pessoas compareceram em massa.” O fato de não pertencer a uma tendência “x” do PT não preocupa Edward. “O importante mesmo é pertencer ao PT e respeitar o ideário do partido. Na campanha, percebo que recebo apoio do eleitorado petista, mas também de eleitores que não são do PT”, assegura Edward. Considerado um administrador eficiente, com um trabalho respeitado na UFG, além de ser visto como um político ético, é mesmo possível que Edward surpreenda. Porque, afinal, ele é o tipo de político, decente e competente, que as ruas “pediram” nos protestos que aconteceram há pouco tempo.

Obras do governo e erros no programa eleitoral de Iris faz Marconi crescer em Goiânia

Tucano aumentou diferença em relação ao peemedebista na região metropolitana da capital. Erro de estratégia de campanha centrada na retórica do ódio é apontado como um dos fatores que resultaram na derrocada do projeto político oposicionista em seu principal colégio eleitoral

O pacto faustiano do PT com negócios pouco santos

[caption id="attachment_16358" align="alignleft" width="300"]Dilma Rousseff: o tinhoso parece rondar as mais altas esferas do governo da presidente petista / Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13 Dilma Rousseff: o tinhoso parece rondar as mais altas esferas do governo da presidente petista / Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13[/caption] A semana que passou deixou algumas recordações. 1 – Não se pode dizer que Dilma Rousseff não seja mulher de palavra. A presidente vem cumprindo com afinco a promessa feita em março do ano passado de “fazer o diabo” nas eleições. Não sabemos o que vem urdindo o tinhoso às escondidas, mas o que aparece na campanha de Dilma à reeleição já é bem obra em parceria com ele. Os Correios distribuíram milhões de impressos da campanha da presidente à reeleição sem a devida chancela, descobriu-se. E receberam uma remuneração por isso? Não se sabe. Algo deveras endiabrado. Ataques rasteiros e forjados à candidata Marina Silva não faltam. Nessas horas o capeta parece estar trabalhando lado a lado com o marqueteiro oficial, João Santana. Outras vezes o pé-de-bode exagera, como quando, publicada mais uma corrupção, sopra no ouvido esquerdo de Dilma, e ela dá declarações contra a imprensa, como aquela (que tentou consertar depois): “Não cabe à imprensa o papel de investigar!”. Cabe sim, presidente Dilma. A sra. está confundindo Brasil com Cuba, como já fez outras vezes em que ouviu o capiroto, como quando levou para lá nosso dinheiro, em vez de tomar bem conta dele e o aplicar por aqui, onde há tanto por fazer. Aliás, uma das melhores coisas que a imprensa faz é justamente is­so: investigar. E o IBGE, hein? Er­rou mesmo na questão da distribuição de renda, ou está “aparelhado”, com a ajuda do bode-pre­to, como quase tudo no governo? Qualquer das duas opções é horrível. E a ordem do coisa-ruim é minimizar, esconder, ignorar a questão Petrobrás até passarem as eleições. “Diga que não sabe de nada”, sopra o cão no ouvido (sempre o esquerdo) de Dilma, quando Graça Foster transfere seus bens para escapar de uma indisponibilidade ou quando se descobre que o inacreditável Cerveró mora num milionário apartamento cujo dono é um fantasma, pois foi comprado por uma empresa uruguaia que não se sabe de quem é, e que representa algum brasileiro também incerto e não sabido, tanto quanto o é ainda quem recebe os aluguéis. “Diga que ignora”, sopra o canhoto quando escapa mais um detalhe horroroso da delação premiada de Paulo Roberto da Costa sobre a roubalheira petista em nossa petroleira. Com o demo aprontando tantas, precisamos urgentemente de um padre exorcista, mas que não seja da Teologia da Libertação. 2 – O bem informado blog brasiliense de Cláudio Humberto, “Diário do Poder”, publicou o espanto: há uma longa fila de embaixadores estrangeiros aguardando que a presidente os receba para entrega de credenciais. Seriam vinte e dois. Displicência, descaso, ignorância? Instruções do tosco assessor Marco Aurélio Garcia? Vontade de se dar uma importância internacional que não se tem? Qualquer que seja o motivo da demora em agendar esses encontros, a imagem do Brasil sofre danos. Não creio que haja comportamento parecido em lugar nenhum do mundo. 3 – Carlos Lacerda, que não suportava Juscelino Kubitschek, dizia, antes das eleições de 1955, que fizeram o ilustre mineiro presidente: “Juscelino não pode ser eleito. Se for eleito, não pode tomar posse. Se tomar posse, deve ser deposto”. Declaração muito pouco democrática, e imerecida. Em nosso caso atual, pode-se dizer, merecida e democraticamente: Dilma não pode ser eleita (para o bem do Brasil), mas, se o for, deve tomar posse (democraticamente), embora seja certo que dificilmente terminará bem o governo (ou o não terminará). 4 – Dilma não sabe, mas pensa que sabe (tudo). Daí a corrupção e os desastres na energia, na economia. Eleita, será uma repetição. Já mostrou não aprender nada de bom e não esquecer nada de ruim. Já Aécio, acha que ser neto de Tancredo Neves é o suficiente para governar um país. Não é, e um país não se governa em cima do muro. A esperança é de que Marina Silva saiba que não sabe (muita coisa) e se assessore bem, se eleita. Ou estaremos perdidos por mais quatro anos (no mínimo). Olhemos a Argentina. 5 – A Escócia optou, no plebiscito do último dia 19, por permanecer integrando o Reino Unido. Uma separação seria uma incógnita para os escoceses, mas sem dúvida um dano ainda difícil de dimensionar para a Co­munidade Britânica. Prevaleceu o bom senso. 6 – Só posso considerar fraude uma comissão criada para emitir relatório histórico sobre uma situação de combate entre dois lados, mas que tem todos os membros de um lado só. Quer se intitular Comissão da Verdade, mas quando muito será Comissão da Meia Verdade. Nessa semana correm em socorro da Comissão, no atacar as Forças Armadas, um neoradical, Paulo Abrão, o das indenizações fartas, que compram a honra com dinheiro público. E José Gregori, o ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique, já um tanto mumificado, mas sempre incompetente. 7 – E o governo, mais uma vez está fechando no martelo suas contas. A credibilidade do país está correndo pelo ralo.

Operação Peter Pan: o êxodo de crianças cubanas para os EUA

Estou certo que pouquíssimos, entre os leitores, terão ouvido menção à Operação Peter Pan. Contudo, esse é o nome de batismo de um dos fatos mais dramáticos e sofridos de toda a Guerra Fria. Vamos resumi-lo (resumamo-lo, diria Euclides da Cunha, e mais tarde Jânio Quadros): quando Fidel Castro assumiu o poder em Cuba, em 1959, com apoio popular generalizado, dizia-se não comunista. Quem tinha melhor percepção, logo viu que não era verdade. Medidas socializantes e antirreligiosas surgiram sem demora, e o estado policial instalou-se com todo o rigor totalitário. O fechamento das escolas particulares, a pregação marxista para os jovens e o envio de contingentes de alunos para visitas doutrinárias na União Soviética (o próprio filho de Fidel Castro foi um dos primeiros a seguir esse roteiro) deixaram os pais conservadores em polvorosa. Insinuações do governo cubano de que o pátrio poder era uma criação burguesa e de que cabia não à família, mas ao Estado a educação e a orientação da juventude, vieram completar o receio e instalar o pânico. Um movimento subterrâneo para livrar os jovens do caminho ateu e comunista, enviando-os para os EUA, teve franco apoio da Igreja, principalmente do prelado de Miami, monsenhor Bryan O. Walsh (1930-2001), então um jovem padre irlandês de 30 anos. O governo americano também colaborou na empreitada. O plano era enviar esses jovens para lares cubanos nos EUA, ou para lares americanos que se dispusessem a recebê-los, até que Fidel caísse (o que – quanto engano – pensava-se, ocorreria em um ou dois anos), e eles pudessem ser repatriados. Não se esperava a adesão no nível em que ocorreu: mais de 14 mil crianças e adolescentes, de até 16 anos, entre dezembro de 1960 e outubro de 1962, separaram-se de seus pais, desenraizaram-se de sua terra e se trasladaram para uma terra estranha, onde tiveram que aprender outra língua, viver em lares que não eram seus, mas moradas de favor, às vezes simples abrigos ou creches, espalhados por 36 Estados americanos. Duro e doloroso câmbio, regado com muitas lágrimas de lado a lado: trocava-se o carinho sem liberdade em Cuba pela liberdade sem promessas de carinho nos EUA. Dezenas de milhares de pais e mães tiveram que fazer sua escolha de Sofia. E, como tudo que é ruim ainda pode piorar, agravou-se o desastre: Fidel aferrou-se ao poder e as crianças e jovens cresceram e se tornaram adultos longe dos pais, em terra estranha. Fechadas as fronteiras cubanas aos seus cidadãos, os pais sequer podiam visitar os filhos nos EUA. Dorido êxodo, sem precedentes no Ocidente, que só recentemente pôde ser avaliado, graças a alguns pesquisadores, eles próprios “Peters Pans”, que conseguiram localizar parte desses colegas, agora adultos (cerca de 2 mil foram encontrados) e promover encontros com parentes ainda vivos em Cuba. Essa gigantesca operação é quase desconhecida, pois a ninguém interessava divulgá-la: nem aos pais, nem aos governos cubano e americano.