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Informações minadas na internet de que a vítima foi encontrada com o pescoço quebrado e a boca cheia de papel, com frases e ameaças homofóbicas, não foram comprovadas [gallery type="slideshow" ids="17582,17583,17580,17581"] A Polícia Civil de Inhumas concluiu o inquérito sobre a morte do jovem homossexual assumido João Antônio Donati, de 18 anos. Segundo o delegado o responsável pelas investigações, Humberto Teófilo, o lavrador Andrie Ferreira da Silva, de 20 anos, é o suspeito de assassinar rapaz no dia 9 de setembro deste ano. Em entrevista ao Jornal Opção Online, o delegado afirmou que Andrie Ferreira participou sozinho da morte de João Donati. “Além do documento do suspeito encontrado ao lado do corpo e da confissão, imagens da câmera de segurança de uma residência comprovam que o crime brutal foi cometido apenas por Andrie”, disse. Ainda de acordo com Humberto Teófilo, as informações minadas na internet de que a vítima foi encontrada com o pescoço quebrado e a boca cheia de papel, com frases e ameaças homofóbicas, não foram comprovadas. “Após relação sexual, os dois entraram em luta corporal. Em seguida, o suspeito preencheu a boca da vítima com sacolas plásticas. Portanto, João morreu por asfixia”, salientou. [relacionadas artigos="15289"] Nesta quinta-feira (10/10), faz um mês que o corpo de João Donati foi encontrado em um terro baldio. Em postagens no perfil do Facebook da vítima seus amigos lamentam o ocorrido. “É horrível passar na porta da sua casa e não te ver”, publicou Mariana Medeiros. O caso ganhou repercussão na mídia nacional e internacional por suspeita de homofobia. Segundo o delegado, Andrie assassinou João Donati porque não queria ser passivo durante a relação sexual. A Polícia Civil já pediu a prisão preventiva do lavrador Andrie Ferreira. “Ele deve responder pelo crime e aguardar o julgamento preso”, finalizou o delegado.

O africano da Guiné Souleymane Bah, de 47 anos, suspeito de infecção por ebola, está fazendo exames iniciais

Cada uma das diretorias dos partidos envolvidos no esquema tinha um operador indicado de dentro do esquema de lavagem
Principais impactos positivos vieram dos setores de minerais não-metálicos (com alta de 1,1%) e de produtos químicos (1%)

Dois dos integrantes do grupo estavam presos na Penitenciária Odenir Guimarães. Um deles é Assad Haidar de Castro, acusado de assassinar a empresária

Ambos lutam contra a opressão e pelo direito de todos à educação. Valor da premiação é de US$ 1,1 milhão

Petistas afirmam que Aécio Neves, caso seja eleito, irá acabar com o Bolsa Família

Universidade lamentou o ocorrido e disse que o estudante foi “vítima da violência urbana” e que ajudará na apuração do caso

Homem estava subfebril e não apresentava hemorragia, vômitos ou quaisquer outros sintomas. Ele veio da da Guiné, com escala em Marrocos

Os institutos Ibope e Datafolha publicaram pesquisas de intenção de voto para presidente na quinta-feira, 9. Se a eleição fosse realizada hoje, o presidente do Brasil seria o tucano Aécio Neves – com 51% dos votos válidos. A presidente Dilma Rousseff teria 49%. Desconsiderando os votos válidos, o senador mineiro tem 46% e a petista aparece com 44% – caracterizando um empate técnico. Os números do Ibope e do Datafolha são idênticos.
Os números são mais positivos para Aécio Neves. Porque o tucano terminou o primeiro turno em segundo lugar e, logo na primeira pesquisa, aparece superando Dilma Rousseff. Os dados divulgados pelo Ibope e pelo Datafolha mostram que Aécio Neves está em ascensão e pode crescer mais nas próximas pesquisas. Os números da presidente, numa eleição polarizada, indicam estagnação. É como se o eleitor pensassem assim: “Dá para derrotar a presidente da República? Então vamos derrotá-la”. No primeiro turno, Aécio Neves obteve 33,55% dos votos. Agora, portanto, subiu 12,45%. Dilma Rousseff recebeu 41,59%. Agora, subiu 2,41%. A diferença é considerável.
Na pesquisa do Ibope, 4% dos entrevistados estão indecisos. Na do Datafolha, são 6%. 4% disseram que vão votar em branco ou anular o voto – nas duas pesquisas.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 205 cidades do país, entre os dias 8 e 9 deste mês. O Datafolha entrevistou 2.879 pessoas, entre os dias 8 e 9 de outubro. As pesquisas estão registadas no TSE
O PSC tem três prefeitos e mais de 80 vereadores. Seu presidente, Joaquim Liminha (foto), é um dos políticos mais ligados ao candidato derrotado do PSB a governador de Goiás, Vanderlan Cardoso. Os dois são carne e unha. A mulher de Vanderlan é uma das principais dirigentes do partido. Mesmo não tendo declarado voto no candidato do PSDB a governador, Marconi Perillo, optando pela neutralidade, Vanderlan liberou seus aliados para apoiar o tucano-chefe. Ele não colocou nenhum obstáculo. Frisou apenas que, como tem projetos políticos para o futuro, seria mais adequado manter-se afastado tanto de Iris Rezende quanto de Marconi. Ele destacou que, na campanha, apresentou-se como “diferente” e como alternativa à polarização Marconi X Iris e que, por isso, não tinha como apoiar nenhum dos dois.
Joaquim Liminha disse ao Jornal Opção que o PSC vai anunciou apoio ao governador Marconi Perillo na sexta-feira, às 16h30, na sede do partido, na Rua 88, esquina com a Rua 119, no Setor Sul, em Goiânia. “Nós vamos apoiar o candidato do PSDB em bloco.” Marconi estará presente no ato de adesão.
“Conheço Marconi há vários anos e o PSC entende que ele faz um governo moderno e republicano”, afirma Liminha. “Marconi está zelando muito bem do Estado. As rodovias que saem de Goiânia estão duplicadas e há obras em todo o Estado.”
Goiás, na opinião de Liminha, “vai muito bem. O candidato de oposição, Iris Rezende, não é moderno e tem mais a ver com o passado do que com o presente e o futuro”.
Ao lado de Liminha estará o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira (PDT), que vai declarar apoio à candidatura de Marconi. O PDT em peso já está na campanha do tucano-chefe. A terceira candidata a deputada federal mais bem votada deste ano, Flávia Morais, é a principal líder do PDT em Goiás. Ela está com Marconi desde o primeiro turno.

Ao assinar termo de compromisso no TRE, o governador também afirmou que pedirá a Vanderlan Cardoso a incorporação de alguns itens do plano de metas do pessebista ao seu programa de governo
Gullar recebeu 36 dos 37 possíveis e foi eleito em primeiro escrutínio. Um voto foi em branco. Votaram 18 acadêmicos presentes e 18 por cartas
Apesar do segundo turno lá e cá, a parte desta eleição que realmente poderia fazer a diferença para o Brasil e para Goiás acabou. E acabou tão melancolicamente como a entrada de um ingênuo palhaço no malicioso picadeiro da política. No Congresso Nacional eleito, em quase nada diferente do atual, o palhaço é o menor problema: ele é no máximo um sintoma do cinismo generalizado em relação à política, tão característico do nosso tempo. (Toma lá, dá cá.) Um problema que se agrava no legislativo federal é a progressiva onda demagógico-conservadora. Em todo o país, os puxadores de votos para a Câmara federal carregam numa verborragia sem charme, insistem no malogrado casamento entre moral e política, e apresentam soluções simples para problemas complexos. (A julgar pelo que se viu no horário eleitoral gratuito, o problema da segurança pública estará resolvido já depois do carnaval.) Um especialista dirá que os puxadores de votos não refletem a média do pensamento do Congresso. Ainda bem... Mas será que eles não refletem a média do pensamento dos eleitores? Os partidos dão guarida aos campeões de votos, para aumentar o quosciente partidário e eleger mais parlamentares. A manobra começou com o nanico e neofascista PRONA (partido da retificação da Ordem Nacional) e seu (“meu nome é”) Enéas, funcionou e foi assimilada até pelas grandes legendas. Em Goiás, o delegado Waldir bateu recorde histórico de votos (274.625). Eleito pelo PSDB, na campanha ele disse coisas que fariam corar os tucanos ortodoxos de plumagem uspiana. A começar pelo slogan que criou para divulgar seu número – 45 do calibre e 00 das algemas --, o deputado federal goiano mais votado do partido cujo cardeal (FHC) defende a legalização do uso da maconha adotou a linha do “eu prendo e arrebento”. Já por aqui, a gana justiceira do delegado não há-de causar espécie entre os tucanos graduados. Aliás, ele terá até um par “neocon” na bancada. Trata-se do deputado federal reeleito João Campos, também delegado. Evangélico e mais discreto que seu novo colega, ele se destacou pela defesa de um projeto de lei que propunha a “cura” dos homossexuais. Ruborizados, os tucanos nacionais o isolaram. Mas seus eleitores, não. A cada quatro anos, sempre surgem artigos e comentários críticos sobre o crescimento da bancada conservadora no Congresso. E ela cresce a cada eleição, com a cumplicidade ou a omissão dos grandes partidos. O mais surpreendente é que essa tendência continue, mesmo depois das ruidosas manifestações de junho de 2013. É com essas bancadas retrô que o Brasil vai fazer reformas para o futuro? Faz não...

O partido presidido por Joaquim Liminha vai fazer campanha para Marconi Perillo (PSDB) na disputa contra Iris Rezende (PMDB)